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13/03/2025
 

Educação

Formatura do curso de Medicina revela sonhos e conquistas coletivas

Redação

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Formatura do curso de Medicina revela sonhos e conquistas coletivas

Quantas histórias cabem em seis anos? Para um estudante de Medicina, muitas. Histórias, estas, que ganham um novo capítulo com a tão aguardada formatura.

A cerimônia, realizada na sexta-feira, 10, no Teatro Fiergs, encerrou uma importante etapa da jornada acadêmica da turma que concluiu os estudos do curso de Medicina do campus Canoas da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) no último mês de dezembro.

No palco, não eram apenas os 54 estudantes que aguardavam pelo tão sonhado diploma de médico. Mais do que isso, 54 famílias ansiavam viver esse momento tão esperado em conjunto – afinal, um sonho que se sonha junto é realidade. Principalmente porque, muitas vezes, esta conquista envolve estar distante de quem mais se ama.

É o caso de Alana Copetti, de 24 anos, que deixou a família em Santo Ângelo, na Região das Missões, para trilhar seu futuro em Canoas. Mas apesar de ter estado longe dos familiares e amigos, nunca esteve sozinha.

“Quem mora longe da família tem esse peso a mais. Você vê priminhos nascerem, por exemplo, e tantas coisas que não está acompanhando. Mas chegar hoje e ver todo mundo contigo, vibrando a tua conquista… Se algum dia a gente achou que de repente era abrir mão de muita coisa para estar aqui, conquistando nosso sonho, eu acho que o dia de hoje fez tudo valer a pena, sem dúvida nenhuma”, reflete a agora médica.

A presença das companhias espelha o poder agregador que uma conquista coletiva tem. Juliana Dal Forno e Alana se conheceram há mais de 10 anos em um grupo de jogadores amadores de vôlei. Acompanhada do marido, Fabrício Dal Forno, e dos amigos, vieram de longe para prestigiar este momento de glória.

“Para nós, é gratificante saber que ela está se formando em uma faculdade que é difícil. Sabemos tudo pelo que ela passou e se privou para estar aqui. Ficamos muito felizes por ela e não podia perder esse momento”, conta ela.

Pandemia e enchente marcaram período

A formatura da 48ª turma do curso de Medicina da Ulbra Canoas tem um sabor um pouco diferente. Além dos inúmeros desafios da graduação, uma pandemia global e a maior enchente da história do Rio Grande do Sul atravessaram a trajetória dos alunos e impuseram novas dificuldades.

“Aconteceu tanta coisa nesses seis anos que a gente não é capaz de dimensionar. É muito emocionante olhar para os colegas e ver que todo mundo entrou um gurizinho, uma guriazinha, e está saindo assim, transformados”, diz Alana.

Para a formanda Liara Copetti, de 26 anos, os acontecimentos a fizeram ter uma real percepção da importância da carreira escolhida.

“Eu acho que durante esses anos e tudo o que passamos, a nossa responsabilidade evidencia o quão necessário o médico é para todos. Acho que a gente não tem noção do quanto isso representa e é importante para a população”, comenta.

Essa percepção é fruto da qualidade do ensino da Ulbra, que há cerca de 30 anos forma médicos com excelência e empatia, de acordo com o professor Rogério Fett Schneider. Escolhido como homenageado da turma, ele fala com orgulho dos colegas formados pela Instituição.

“Nós temos uma gama de excelentes professores, e ser escolhido entre um deles para ser homenageado é fantástico. Eu tenho a tranquilidade de dizer que já fui paciente dos meus alunos. Eles são muito bem preparados, estão num mercado de trabalho que é extremamente competitivo e estão se saindo muito bem”, expõe Schneider.

Tradição, esta, que é reconhecida pela comunidade. Eloi Copetti, pai da formanda Liara, levou este quesito em consideração no momento de ajudar a filha a escolher onde cursar.

“A gente já sabia da qualidade da Ulbra, além das pessoas da nossa região que também estudaram aqui”, reflete.

O pró-reitor acadêmico da Ulbra no Rio Grande do Sul, Mauro Luiz Cervi, mantém a convicção nos diferenciais dos profissionais formados pela Ulbra.

“Eles saem médicos formados com uma bagagem teórico-prática muito grande, porque o estudante de Medicina recebe uma carga prática desde o primeiro momento em que entra na Universidade. Nosso aluno sai realmente preparado para exercer a profissão. Nós temos absoluta confiança nos profissionais que nós estamos entregando para o mercado e temos certeza de que saem daqui como embaixadores do cuidado, da ciência e da ética, honrando a história da nossa Instituição e contribuindo para um mundo melhor”, afirma.

 

Educação

Carreta Digital oferece cursos de tecnologia e inovação para alunos de baixa renda de Canoas

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Carreta Digital oferece cursos de tecnologia e inovação para alunos de baixa renda de Canoas

As aulas dos cursos gratuitos do projeto Carreta Digital no município tiveram início na segunda-feira, 10. As qualificações voltadas para alunos de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social acontecerão nas instalações do veículo itinerante estacionado na EMEF David Canabarro, no bairro Mathias Velho. A previsão é que a unidade móvel também visite ainda outras EMEFs da rede municipal de ensino.

O projeto utiliza um ambiente físico real e imersivo, conhecido como Espaço Maker, equipado com materiais de alta tecnologia que os alunos podem explorar de maneira prática. Toda a estrutura fica dentro da carreta que percorre diferentes regiões do país, sempre proporcionando que aulas presenciais aconteçam, periodicamente, em locais que muitas vezes têm pouco ou nenhum acesso a esse tipo de recurso educacional.

“O primeiro dia de aulas foi bem legal. Eu fiquei muito feliz por que dava para ver o brilho nos olhos das crianças. Os cursos são bem atuais e já garantem um certificado para os participantes”, descreve o instrutor e professor de desenvolvimento de jogos, Émerson Rodrigues.

Em Canoas, o projeto está com turmas nos cursos de manutenção de celular, montagem e configuração de PC Gamer (computador de alto desempenho) e robótica. Cada um deles possui carga horária de dez horas de aulas práticas presenciais e 20 horas de aulas online. Os participantes possuem idade a partir de 13 anos e estão matriculados do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

A Carreta Digital é um inovador projeto de capacitação itinerante executado pela Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP), uma organização dedicada a promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação educacional no Brasil.

Com o apoio do Ministério da Comunicação, a Carreta Digital leva educação tecnológica de ponta diretamente às comunidades e escolas públicas, oferecendo cursos em robótica, computação e outras disciplinas essenciais para o futuro. Em Canoas, a proposta ainda possui a cooperação da Fundação Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação de Canoas (CanoasTec).

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Educação

Projeto Viva Perifa leva grafite e arte às escolas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul

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Projeto Viva Perifa leva grafite e arte às escolas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul

Com o propósito de contribuir para a ressignificação de escolas no Rio Grande do Sul após as enchentes que assolaram o estado em 2024, o projeto Viva Perifa leva arte e cultura para instituições de ensino estaduais públicas que foram impactadas pelas enchentes.

A ideia do projeto é criar galerias de artes a céu aberto, levando a arte urbana para as comunidades através da grafitagem dos muros escolares. A primeira etapa do Viva Perifa já contemplou três escolas de São Leopoldo – Cândido Xavier, Castro Alves e Rui Barbosa – com mais de 600 m² de muros grafitados. As escolas escolheram previamente os temas que seriam retratados nas pinturas e todo o trabalho foi realizado por um coletivo de mulheres muralistas gaúchas.

A entrega das artes gerou muita emoção às crianças e toda comunidade escolar. Isso porque o Viva Perifa une arte urbana e sensibilidade, levando emoção e escuta ativa às comunidades atingidas pelas águas. A lembrança da destruição e do barro, agora são ressignificadas por cores vibrantes em lindos grafites retratados nos muros escolares.

O Viva Perifa tem como objetivo valorizar artistas locais, gerando trabalho e renda para comerciantes e equipes envolvidas na execução do projeto, e tem conexão direta com sustentabilidade, promovendo impacto social e cultural.

Além da arte urbana, o projeto vai realizar oficinas temáticas nas escolas. A expectativa é que a iniciativa possa envolver diretamente mais de 10 mil pessoas ao longo do ano letivo.

“É uma iniciativa sensível que registra as memórias da comunidade antes da tragédia e estimula sonhos e desejos para o futuro da comunidade. A arte urbana como expressão cultural foi escolhida para ser a base de conexão do projeto com as escolas públicas que, junto com artistas locais – que também foram impactados pelas chuvas, criam o desenho integrando a comunidade no processo de restauração”, explica Andrea Moreira, CEO da Yabá Consultoria e idealizadora do Projeto Viva Perifa.

Viva Perifa é incentivado pela Leroy Merlin, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, produzido pela Yabá Consultoria e coproduzido pela Aflora Cultural.

Em breve, o Projeto Viva Perifa chegará às escolas da cidade de Porto Alegre. Acompanhe nas redes sociais @vivaperifa . 

As escolas já beneficiadas

Na periferia, a Escola Cândido Xavier, que foi inundada pelas águas, escolheu como tema para a grafitagem ancestralidade, diversidade e superação. Liderada pela muralista Marília Drago, a equipe retratou o Baobá, símbolo da ancestralidade e da árvore da vida, destacando a resistência ao fogo e capacidade de armazenar água.

“A arte no muro da escola ressignifica a simbologia da água, transformando-a em pássaro como símbolo de força e esperança. No centro, um aluno, que perdeu a vida ao brincar no rio, está representado sentado nas raízes de um Baobá, com um arco-íris saindo de seu livro, simbolizando diversidade e trazendo cor e vida aos outros alunos”, explica Marília.  Ela ainda destaca que as cores inspiram a comunidade escolar, trazendo energia e renovação.

Já o muro gigante da Escola Castro Alves recebeu artes de três muralistas: Lisiane Fangueiros, Marilia Drago e Mariana Tauchen, que contaram uma história de superação, inclusão social e respeito à diversidade e Meio Ambiente.

“O mural inicia com a representação de uma mulher negra, simbolizando as raízes ancestrais da comunidade e a conexão com a natureza. O livro representa a educação como meio de transmitir esse conhecimento, enquanto as PANCS (plantas alimentícias não convencionais) destacam a biodiversidade e a resistência aos padrões de consumo hegemônicos”, explica a artista Lisiane Fangueiro.

No mural da escola, o João-de-Barro e o Araçá simbolizam a fauna e flora do Rio Grande do Sul, trazendo à tona a questão da moradia após a perda de casas na comunidade. A ave representa a memória desse evento doloroso, ressignificando a tragédia sem apagá-la. Já a parte final do mural retrata a noite e o sonho de novas possibilidades, com a mariposa simbolizando transformação e esperança.

Na Escola Rui Barbosa, o tema escolhido foi Educação Ambiental. A arte produzida representa o pássaro Quero-Quero, símbolo de resistência, e folhagens que representam a fauna e flora e destacam a importância do respeito ao meio ambiente. Já a menina com elementos escolares traz a importância da educação para formação de consciência cidadã e desenvolvimento da sociedade.

Outras escolas de São Leopoldo serão beneficiadas com oficinas de grafitagem, desenho e outras linguagens artísticas. Além disso, escolas de Porto Alegre serão grafitadas ao longo de 2025.

O projeto Viva Perifa nasce com o objetivo de impactar as comunidades periféricas, fortalecendo a sensibilidade da comunidade com a arte e os artistas, contribuindo inclusive para a formação de novos profissionais nesta área. “Ao integrar o plano de apoio ao Rio Grande do Sul, o Viva Perifa mantém um olhar atencioso para a população oferecendo trabalhos que, de fato, estão impactando a vida das pessoas”, finaliza Andrea Moreira. 

Escolas beneficiadas em São Leopoldo

  • Escola Cândido Xavier – R. Dos Hibiscos, 2-150 – Santos Dumont, São Leopoldo – RS, 93113-070
  • Escola Castro Alves- Rua Soldado – R. Henrique Lopes, 196 – Vicentina, São Leopoldo – RS, 93025-200
  • Escola Rui Barbosa – Av. João Alberto, 135 – Vicentina, São Leopoldo – RS, 93025-490
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Educação

Reajustes do piso do Magistério serão pagos na quarta-feira, 5, retroativos a janeiro

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Reajustes do piso do Magistério serão pagos na quarta-feira, 5, retroativos a janeiro

Na quarta-feira, 5, estarão depositados em folha suplementar os reajustes do piso do Magistério estadual retroativos a 1º de janeiro. Segundo o governo do Estado isto só foi possível porque, tão logo aprovado o projeto de reajuste de 6,27%, a Assembleia Legislativa encaminhou o texto ao Palácio Piratini. No mesmo dia, o governador Eduardo Leite sancionou o texto para que a Secretaria da Fazenda (Sefaz) pudesse iniciar a execução da folha suplementar.

“Num esforço conjunto, foi possível garantir o pagamento logo no fim do feriado de Carnaval, com agilidade na implantação dos novos valores reajustados”, avaliou o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, lembrando que o projeto tramitou em regime de urgência na Assembleia.

Segundo o Tesouro do Estado, tão logo finalizada a folha de fevereiro (que será paga em 28 de fevereiro), as equipes deram início à folha suplementar do piso, no valor bruto de R$ 67,6 milhões.

O índice incide com paridade sobre todos os níveis de carreira dos professores ativos e inativos e pensionistas com direito à paridade, resultando em impacto financeiro estimado de R$ 437 milhões ao ano.

Piso nacional

Com o reajuste, todos os professores da Rede Estadual receberão, no mínimo, o novo piso nacional, de R$ 4.867,79 para 40 horas semanais de trabalho, sendo esse o subsídio de entrada para professores com licenciatura. O valor de entrada na carreira, que hoje exige Ensino Superior, vai para R$ 5.111,05.

Conforme o governo federal, o aumento está acima da inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 4,77% em 2024. O reajuste também está acima da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 4,83%.

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