Educação
VOLTA ÀS AULAS: Pesquisas e orçamentos online fazem a diferença na hora de comprar o material escolar

Com o retorno das aulas nas instituições privadas de ensino, a preocupação dos pais e responsáveis gira em torno da compra da lista dos materiais escolares, tanto no fator tempo, quanto no valor.
Na rede municipal, que iniciam no dia 14 de fevereiro, os kits, que são doados pela Secretaria de Educação, foram antecipados em Canoas, e, de acordo com a gestão municipal, já se encontram nas escolas e devem ser entregues aos estudantes no primeiro dia de aula.
Pesquisa de preço dos materiais escolares
As aulas dos colégios particulares em Canoas estão previstas para iniciarem entre os dias 12 e 17 de fevereiro, e O Timoneiro realizou uma pesquisa em três lojas de material escolar para comparar o preço dos itens básicos com valor mais baixo, e encontrou uma variação de da loja 1 para a loja 3 de quase 96%, que reforça a dica de que vale a pena pesquisar.
Loja 1
- Tesoura sem ponta R$ 1,59
- Caixa de lápis de cor R$ 3,98
- Conjunto de caneta hidrocor (12 cores) R$ 5,39
- Lápis de escrever R$ 0,45
- Borracha R$ 0,30
- Apontador com lixeira R$ 1,19
- Cola escolar líquida R$ 2,49
- Cola bastão (grossa) R$ 4,79
- Caneta marca texto R$ 1,79
- Régua de 30cm R$ 0,79
- Caderno grande 96 folhas (capa dura) R$ 6,79
- Caderno pequeno (capa dura) R$ 6,98
- Caderno de desenho espiral A4 R$ 12,98
- Estojo R$ 9,98
- Pasta plástica com elástico R$ 2,29
TOTAL R$ 61,78
Loja 2
- Tesoura sem ponta R$ 5,50
- Caixa de lápis de cor R$ 12,90
- Conjunto de caneta hidrocor (12 cores) R$ 11,90
- Lápis de escrever R$ 0,80
- Borracha R$ 1,00
- Apontador com lixeira R$ 4,00
- Cola escolar líquida R$ 8,50
- Cola bastão (grossa) R$ 7,00
- Caneta marca texto R$ 2,00
- Régua de 30cm R$ 1,90
- Caderno grande 96 folhas (capa dura) R$ 6,90
- Caderno pequeno (capa dura) R$ 9,90
- Caderno de desenho espiral A4 R$ 23,50
- Estojo R$ 13,90
- Pasta plástica com elástico R$ 3,50
TOTAL R$ 113,20
Loja 3
- Tesoura sem ponta R$ 5,60
- Caixa de lápis de cor R$ 18,90
- Conjunto de caneta hidrocor (12 cores) R$ 12,70
- Lápis de escrever R$ 0,50
- Borracha R$ 1,20
- Apontador com lixeira R$ 3,90
- Cola escolar líquida R$ 2,70
- Cola bastão (grossa) R$ 9,70
- Caneta marca texto R$ 4,00
- Régua de 30cm R$ 6,00
- Caderno grande 96 folhas (capa dura) R$ 13,70
- Caderno pequeno (capa dura) R$ 17,00
- Caderno de desenho espiral A4 R$ 10,50
- Estojo R$ 9,90
- Pasta plástica com elástico R$ 4,70
TOTAL R$ 121,00
Compras online
Atualmente, algumas lojas especializadas em materiais escolares e papelarias apostam nos orçamentos online, através mesmo do Whatzapp. A reportagem conversou canoense Lydia Goes, mãe do Theo, que preferiu fazer a compra pela internet para economizar tempo e contou que os itens chegaram em quatro dias.
“Foi muito mais prático, achei ótimo. O valor ficou dentro do que eu esperava, mas senti que os valores aumentaram um pouco, mas nada absurdo”.
Educação
Governo reverte liminar que suspendia início do ano letivo e aulas na Rede Estadual começam na quinta-feira, 13

As aulas na Rede Estadual de ensino do Rio Grande do Sul começarão na quinta-feira, 13. A decisão foi tomada após o governo do Estado reverter, junto ao Tribunal de Justiça (TJRS), a liminar que havia suspendido o início do ano letivo para 700 mil estudantes, em 2.320 escolas.
A Procuradoria-Geral do Estado demonstrou que o Poder Executivo já havia tomado medidas em virtude das altas temperaturas, orientando os coordenadores regionais sobre o retorno seguro da Educação.
A nota do Governo do Estado destaca que, em preparação para as aulas de 2025, foram destinados R$ 180 milhões para as instituições de ensino da Rede Estadual por meio do Agiliza Educação.
O programa acelera a resolução de problemas pontuais que não exigem grandes obras de infraestrutura, uma vez que os recursos podem ser utilizados em despesas de custeio, como compra de materiais didáticos e de limpeza; aquisição de ar-condicionado e ventiladores; contratação de serviços de pintura; e reparos básicos em redes hidráulicas e elétricas, incluindo compra de lâmpadas. As verbas também podem ser usadas para aquisição de materiais permanentes, que abrangem equipamentos menores para laboratórios de ciência ou de informática, para cozinha e para áreas infantis, como brinquedos, entre outros.
Medidas tomadas frente à onda de calor
A respeito das altas temperatuas, a nota diz que “Atenta à onda de calor, a Seduc acompanhou todos os alertas e orientações da Defesa Civil e, por meio das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), monitora as condições de atendimento nas escolas, tendo como prioridade a segurança dos alunos e profissionais da educação. Casos pontuais de infraestrutura nas escolas são de conhecimento da pasta e tratados um a um, com a devida importância que o tema impõe”.
Ainda que, na sexta-feira, 7, a Seduc repassou às CREs orientação para adoção de medidas preventivas e avaliação das condições de fornecimento de energia elétrica e água potável nas escolas. “A secretaria orientou, também, para ampliação da hidratação, fornecimento de alimentação leve na merenda escolar e suspensão de aulas de educação física”.
Educação
Governo do Estado recorre da decisão liminar que suspendeu o início das aulas da Rede Estadual

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS) recorreu da decisão liminar que suspendeu o início do ano letivo na Rede Estadual de ensino e aguarda a decisão da Justiça. Ao longo da segunda-feira, 10, será informada a nova data.
As aulas estavam previstas para começar nesta segunda, e o evento ocorreria no Instituto Estadual de Educação Paulo Freire, em São Sebastião do Caí, gravemente impactado pelas enchentes de 2023 e 2024. O governo investiu R$ 1 milhão para que os prédios da escola estivessem prontos para o ato, em uma parceria das secretarias de Educação e de Obras Públicas. O instituto, que tem 360 alunos, foi equipado com toda a infraestrutura necessária para receber a comunidade escolar e as autoridades.
O Estado conta hoje com 2.320 escolas na Rede Estadual, que compreendem 700 mil alunos, em todos os municípios gaúchos. Ainda, 42% dos estudantes encontram-se em situação de vulnerabilidade social, sendo a escola um espaço de acolhimento e segurança, onde os pais confiam no aprendizado de seus filhos enquanto trabalham.
“As situações de infraestrutura das escolas, e até mesmo do calor, são diferentes em cada região do Rio Grande do Sul, por isso a importância do monitoramento por parte das coordenadorias regionais, que fazem uma avaliação individual da situação”, destaca a secretária de Estado da Educação, Raquel Teixeira.
Ela acrescenta que o governo está construindo um modelo de escola resiliente, adaptável às mudanças climáticas, com adequações na infraestrutura escolar, no currículo e reforço em ações de apoio socioemocionais. É importante que a sociedade esteja cada vez mais preparada para enfrentar eventos meteorológicos extremos, que se apresentam com mais frequência a casa ano.
Medidas tomadas frente à onda de calor
Atenta à onda de calor, a Secretaria da Educação (Seduc) acompanhou todos os alertas e orientações da Defesa Civil e, por meio das coordenadorias regionais de educação, monitora as condições de atendimento nas escolas, tendo como prioridade a segurança dos alunos e profissionais da educação. Casos pontuais de infraestrutura nas escolas são de conhecimento da pasta e tratados um a um, com a devida importância que o tema impõe.
Nesse sentido, na sexta-feira, 7, Seduc repassou às coordenadorias regionais orientação para adoção de medidas preventivas e avaliação das condições de fornecimento de energia elétrica e água potável nas escolas. A secretaria orientou, também, para ampliação da hidratação, fornecimento de alimentação leve na merenda escolar e suspensão de aulas de educação física.
A organização do calendário ocorreu em acordo com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-RS) e com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do RS (Sinepe-RS).
Educação
Canoas adia volta às aulas dos alunos da rede municipal para o dia 17 por conta do calor

Em virtude das projeções meteorológicas de dias de calor intenso no começo desta semana, a Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), está prorrogando a volta às aulas dos alunos na rede municipal de ensino.
Previsto para esta quarta-feira, 12, dentro do calendário escolar, o retorno está sendo adiado para a segunda-feira da próxima semana, dia 17. Com a decisão, Canoas é a primeira cidade da Região Metropolitana a adotar medida na esfera da rede municipal de ensino.
O retorno dos professores para as unidades de ensino, agendado para esta segunda-feira, 10, está mantido em virtude das diferentes atividades de boas-vindas já previstas anteriormente por parte de cada escola. Na terça-feira, 11, os educadores ainda permanecem para a readaptação da programação. Enquanto nos dias 12, 13 e 14, devido à ausência de estudantes ocasionada pela prorrogação, os professores estarão dispensados.
“A Secretaria Municipal de Educação de Canoas atende a orientação do prefeito Airton Sousa, que preocupado com o bem-estar dos nossos estudantes e professores, solicitou o adiamento do retorno às aulas por parte dos alunos, indo ao encontro de medida já adotada no calendário da rede estadual”, disse a secretaria da SME, Beth Colombo.
Os dias de aulas perdidos dentro calendário oficial devido a prorrogação do começo das aulas, assim como os dias não trabalhados pelos professores nesta semana, serão recuperados durante o ano letivo.
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