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Governo Federal autoriza fundo de R$ 6,5 bilhões para obras contra cheias no RS
Publicada nesta quinta-feira, 12, no Diário Oficial da União, a Medida Provisória número 1.278 autoriza criar um fundo de R$ 6,5 bilhões para as obras de proteção contra cheias no Rio Grande do Sul. Com regras de aplicação estabelecidas pela MP, o próximo passo é a criação do fundo pela Caixa Econômica Federal.
O banco será responsável pela administração enquanto as obras serão geridas pela União e pelo governo estadual.
“A criação do fundo de reconstrução é a mais importante resposta do governo do presidente Lula a tudo aquilo que aconteceu no Rio Grande do Sul. Afinal de contas, boa parte do que fizemos até agora foi recuperar o que foi perdido. O fundo é falar do futuro, na prevenção. Este é o legado da reconstrução para as obras que vão proteger a região metropolitana de outra tragédia”, afirmou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e ex-ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta.
Segundo o ministro Pimenta, ainda está prevista uma medida provisória abrindo crédito extraordinário até o fim do ano. As obras de modernização e construção dos sistemas de contenção contra cheias terão gestão conjunta do governo do Estado e da União.
Ainda de acordo com Pimenta, o fundo tornará realidade o sistema de proteção da região metropolitana. As obras no rio Jacuí já estão com Termo de Referência para contratação de projetos e obras elaborados e investimento de R$ 531 milhões. O termo de referência para contratação de projetos e obras no Arroio Feijó estão em elaboração e contam com investimento de R 2,5 bilhões.
Os sistemas para os rios Sinos e Gravataí estão em fase de análise de estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental e devem ter os termos para projeto e obras concluídos ao longo de 2025. No sistema Taquari-Antas, a fase de projetos e estudos já está concluída e o plano de trabalho está para ser aprovado pelo Governo Federal.
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Governador atualiza avanços em sistemas de proteção de cheias e do Plano Rio Grande em encontro com ministros
O governador Eduardo Leite esteve reunido na manhã desta terça-feira, 28, com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e uma comitiva do governo federal para a primeira reunião do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do Rio Grande do Sul, que trata especialmente dos projetos para sistemas de contenção de cheias.
Acompanhado de secretários, Leite também apresentou uma atualização das ações de resiliência climática desenvolvidas pelo Plano Rio Grande, que já contabiliza mais de R$ 6,7 bilhões em investimentos em todas as áreas.
“A reunião que tivemos pela manhã e as demais que teremos ao longo de todo o dia representam nosso empenho nesse esforço de coordenação federativa, que não é simples. As instâncias municipal, do Estado, e da União precisam dialogar permanentemente e construir conjuntamente as soluções. Por isso, saúdo a vinda dos ministros para este dia de interação e compatibilização de projetos e programas para reconstrução”, afirmou Leite.
O encontro, realizado na sede da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, consolidou a governança e o funcionamento do Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos (Firece).
Com recursos de R$ 6,5 bilhões da União, o fundo irá financiar a construção de sistemas de proteção de cheias, cujas obras serão geridas pelo governo do Estado, em parceria com os municípios envolvidos. Na reunião, o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, também atualizou o andamento dos trabalhos.
A revisão dos anteprojetos será contratada pelo Estado, o que dará condições seguras para avançar com a licitação integrada de projetos e obras. As contratações mais adiantadas são as dos projetos do Arroio Feijó e para Eldorado do Sul, com publicação de editais previstas para o primeiro semestre de 2025.
Novo lotes de casas temporárias e edital para batimetria de rios
Na atualização de projetos do Plano Rio Grande, entre as principais novidades está a publicação, nesta terça-feira, 27, do edital para credenciamento de empresa interessadas em disputar a contratação para o serviço de batimetria e topografia dos principais rios do Estado.
O investimento será de R$ 45,9 milhões do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Esse levantamento é essencial para orientar políticas públicas de prevenção, além de fornecer dados precisos para o desenvolvimento de medidas corretivas nas áreas mais vulneráveis.
O Funrigs concentra os recursos do Estado que deixam, temporariamente, de ser repassados para pagamento da dívida com a União, suspensa pelo período de três anos desde a calamidade.
Na área de habitação, o governo estadual anunciou um novo lote de casas temporárias para Eldorado do Sul, com investimento de R$ 16,6 milhões. A política pública já entregou 332 casas das 500 previstas no primeiro lote, com investimento de R$ 66,7 milhões.
O governador e secretários também destacaram os avanços na contratação de ações para prevenção e gerenciamento de riscos de desastres como a modelagem hidrodinâmica, que prevê o comportamento de rios em situações de grandes chuvas, além da implantação de novas estações hidrometeorológicas e radares de monitoramento.
Ainda foi destacado o investimento de R$ 1,2 bilhão do Furings para reconstrução de três pontes e 11 rodovias, dividida em 15 lotes, em diversas regiões do Estado.
Avanço com BNDES para Projeto RioS e centro integrado de desastres
O encontro também alinhou os próximos passos para evolução do acordo de cooperação técnica com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para execução pelo governo gaúcho do Projeto RIOs e do Centro Estadual de Gestão Integrada de Riscos e Desastres (Cegird).
O governador ressaltou ao ministro Rui Costa e ao diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, a importância estratégica das duas ações para tornar mais robusta a resposta do Estado a eventos climáticos extremos.
O Projeto RioS – Resiliência, inovação e obras para o futuro do Rio Grande do Sul – é uma das iniciativas de longo prazo do Plano Rio Grande que visa à recuperação resiliente do Estado. Ele consiste na contratação de serviços para a realização de estudos relativos à estratégia estadual de resiliência climática, considerando eventos de origem natural extremos, sendo priorizadas intervenções nas áreas com maior vulnerabilidade.
O RioS resultará em um portfólio de programas, planos e projetos viáveis e sustentáveis para o redesenho territorial e paisagístico em áreas vulneráreis a serem identificadas no decorrer do projeto, de forma que não voltem a ser ocupados por moradias e empreendimentos, promovendo uma convivência mais harmônica entre a população e o ambiente que habitam.
Sob coordenação da Defesa Civil estadual, o Cegird terá uma estrutura organizacional projetada para gerenciar operações de resposta a emergências e desastres, com tecnologia avançada para monitoramento em tempo real dos acontecimentos e incidentes acarretados por situações de emergência decorrentes dos eventos extremos, permitindo uma resposta rápida e eficaz.
Ao final, o governo federal fez um balanço de investimentos realizados na reconstrução do RS. À tarde, no Palácio Piratini, além de um almoço, governador e ministros terão novas reuniões de trabalho, com foco em atualização de projetos do Novo PAC.
Participam das agendas os secretários estaduais Artur Lemos (Casa Civil), Danielle Calazans (Planejamento, Governança e Gestão) e Carlos Mallman (Desenvolvimento Urbano e Metropolitano). Pelo governo federal, também acompanham a programação a ministra Nísia Trindade (Saúde) e o ministro em exercício da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro.
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Governador anuncia investimento de R$ 1,2 bilhão para reconstrução de estradas e pontes
O governador Eduardo Leite anunciou, na segunda-feira, 20, o investimento de R$ 1,2 bilhão em obras de resiliência climática em estradas e pontes do Rio Grande do Sul afetadas pelas enchentes de 2024. Em solenidade no Palácio Piratini, Leite e o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, assinaram contratos para três pontes e 15 lotes que incluem 11 rodovias em diversas regiões do Estado.
O governador explicou que os investimentos anunciados contemplam obras em locais que apresentavam risco, elencados a partir de um levantamento técnico.
“É um conjunto de obras que inequivocamente merecia um tratamento diferenciado para uma contratação emergencial, mantendo todo o rigor técnico. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem e toda a estrutura do governo vão acompanhar intensamente o processo para que os prazos sejam cumpridos. Assim, poderemos restabelecer a normalidade e também dar resiliência para as estradas. Não é só sobre retomar a rodovia ou a ponte, é sobre garantir que essas estruturas sejam capazes de suportar novos eventos climáticos”, afirmou.
A iniciativa integra o Plano Rio Grande, o programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado lançado em 2024, que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica.
Do total aportado, R$ 1,18 bilhão será investido em rodovias e R$ 65,6 milhões em pontes. A categorização das estradas e pontes afetadas foi baseada em sete critérios: situação da rodovia, tempo gasto a mais em deslocamentos, quantidade de afetados, impactos na economia local, na saúde e na mobilidade urbana e volume de circulação de veículos.
Todas as obras contemplam estudos do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), considerando projeções de mudanças climáticas e riscos associados a eventos extremos como o ocorrido em 2024.
O secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, destacou o anúncio como um marco para a reconstrução do Estado. “Este é um momento em que conseguimos devolver ao povo gaúcho aquilo que lhe pertence, que é o direito de recomeçar a partir da reconstrução de estradas, de pontes e de um Rio Grande ainda mais forte e resiliente”, enfatizou.
PONTES E RODOVIAS QUE RECEBERÃO INVESTIMENTO
Lotes de rodovias
1. ERS-332 – Encantado a Anta Gorda
2. ERS-332 – Anta Gorda a Soledade
3. ERS-431 – Bento Gonçalves a Santa Bárbara (São Valentim do Sul)
4. ERS-444 – Bento Gonçalves/Monte Belo do Sul a Santa Tereza
5. ERS-448 – Nova Roma do Sul ao Rio das Antas
6. ERS-448 – Rio das Antas a Farroupilha
7. ERS-452 – Bom Princípio (Entr. ERS-122) a Caxias do Sul (Entr. BR-116)
8. VRS-826 – Feliz – Alto Feliz – Farroupilha (Entr. ERS-122)
9. ERS-129 – Estrela a Roca Sales
10. ERS-149 – Entr. RSC-287 (p/ Santa Maria) a Nova Palma
11. ERS-348 – Dona Francisca a Agudo
12. ERS-348 – Entr. ERS-149 (São João do Polêsine) a Dona Francisca
13. ERS-437 – Vila Flores ao km 9+200
14. ERS-437 – Vila Flores a Antônio Prado
15. ERS-640 – São Vicente do Sul a Rosário do Sul
Pontes
1. Ponte de Vista Alegre do Prata – ERS-441
2. Ponte de Faxinal do Soturno – km 35 ERS-348
3. Ponte do Arroio Capivari (Alegrete) – ERS-507
4. Ponte de Feliz -VRS-843 (já anunciada, em fase de elaboração de projeto)
5. Ponte de Itati – ERS-417 (já anunciada, em fase de elaboração de projeto)
6. Ponte de Sinimbu – RSC-471 (já anunciada, em fase de elaboração de projeto)
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Prefeito anuncia o cancelamento do Carnaval de 2025 em Nova Santa Rita
Em anúncio feito na sexta-feira, 10, o prefeito Rodrigo Battistella informou que, devido a uma série de medidas necessárias para a recuperação financeira do município, o Carnaval de 2025 não será realizado em Nova Santa Rita.
A decisão, tomada após uma análise cuidadosa das finanças públicas, visa priorizar o equilíbrio fiscal e garantir a execução de ações essenciais para a cidade.
“É uma medida necessária, devido ao cenário que enfrentamos. No entanto, o momento econômico exige ajustes que impactaram também a programação de eventos municipais”, salientou Battistella. Ano passado o evento ocorreu no bairro Morretes e levou uma multidão até a localidade. De acordo com o gestor, o objetivo de reduzir despesas e promover uma gestão responsável dos recursos públicos.
Battistella reforçou que a suspensão do carnaval não significa um afastamento do compromisso com a cultura local, mas sim uma medida necessária para garantir que outras áreas, como saúde, educação e infraestrutura, recebam a atenção que demandam neste momento de desafios financeiros.
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