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15/05/2024
 

Destaques

Encontro regional do sul pede saída do PMDB do governo federal

Nomes fortes como Pedro Simon, Germano Rigotto, Ibsen Pinheiro, José Ivo Sartori e Roberto Requião pediram em seus discursos que o partido deve ter candidato próprio em 2018.

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Foto: Galileu Oldenbug-PMDB

Foto: Galileu Oldenbug-PMDB

 

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) se reuniu no sábado, 5, em Porto Alegre, para decidir o futuro da sigla a nível federal. O resultado foi o já esperado. Lideranças do partido no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, com discursos inflamados, pediram a saída da sigla do governo, mesmo que o vice-presidente da república seja o filiado Michel Temer.

O partido lançou a “Carta do Sul”, o que chamou de “um grito de alerta ao partido nacional e ao povo”. As lideranças políticas pediram, inclusive que a legenda “deixe imediatamente o governo federal, retome o projeto pela candidatura própria à presidência da República, aprofunde a discussão de sua proposta para o País”, pedindo a “recondução de Michel Temer ao comando nacional na Convenção do próximo dia 12, em Brasília”.

 

Cenário atual motivou decisão

A justificativa dos membros são os últimos acontecimentos do cenário, muito influenciados pelo mandato de condução coercitiva (quando se é obrigado a ir prestar depoimento) do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrido na sexta-feira, 4. “Partido sem candidato acaba por ser escravo”. Dizia a JPMDB-RS em referência ao hino do estado do Rio Grande do Sul.

Ibsen Pinheiro se destacou pelo discurso inflamado chamando a militância. “Cumprida a tarefa histórica de sepultar o regime militar, neste momento de incerteza temos o papel condutor da superação da crise econômica e moral”, discursou.

Roberto Requião, Senador pelo Paraná e presidente da sigla no estado, disse que é preciso que hoje um renascimento do “velho MDB de Guerra”. “O Brasil precisa retomar o caminho do desenvolvimento e de enfrentamento do domínio do capital financeiro”, defendeu em mais um discurso voltado para a economia.

 

Pedido de mais ação em SC

Representando o estado de Santa Catarina, o deputado Mauro Mariani, comandante do PMDB-SC, defendeu que o partido esteja conectado com o novo momento do País. “É preciso prestar atenção e entender a mensagem da população brasileira. Velhos discursos não irão construir novos caminhos”, pedindo serenidade.

 

Ex-governador quer saída de Dilma

“Chega de ser vagão quando temos que ser locomotiva. A hora é agora!”. O discurso provocativo é do ex-governador do RS, Germano Rigotto. Embora tenha alertado que, neste momento, a legenda precisa ter responsabilidade para não colocar “mais combustível na crise”, foi explícito ao exigir à saída do Governo Dilma Rousseff (PT) e candidatura própria à presidência da República. Ainda sustentou que o partido do Sul leve à convenção nacional a decisão de reconduzir o presidente Michel Temer à presidência do partido.

Os deputados federais Darcísio Perondi e Osmar Terra também deixaram o seu recado. “O partido deve se afastar dessa desastrosa condução do país”, reivindicou Terra. E Perondi convocou a militância para ir às ruas na manifestação marcada para o dia 13 de março, quando estão marcadas manifestações contrárias ao governo de Rousseff. O Partido dos Trabalhadores, por sua vez, também está convocando a militância para ir as ruas no dia 13 de março.

 

Simon comparou atualidade com a redemocratização

Um dos ícones do PMDB na luta das Diretas-já, Pedro Simon comparou a atual situação do país com a do passado. Para ele, “o partido que berrou pelas Diretas-Já tem uma nova responsabilidade e a hora é agora”, declarou. Otimista, o ex-senador afirmou que “o Brasil começa a mudar”.

Como é de praxe em seus discursos, relembrou o histórico encontro do MDB na capital gaúcha que levantou as bandeiras que resultaram na redemocratização. “Lula conclamou forças em sua defesa. E nós, precisamos ir às ruas, para pedir Justiça e deixar que Supremo Tribunal Federal decida”, conclamou.

 

Porto Alegre na briga

O representante da Capital no encontro foi o vice-prefeito, Sebastião Melo. Para ele, o partido “não aceita a palavra “golpe” para aqueles que foram fiadores deste direito”, afirma relembrando que o partido foi um dos que ajudou no período de redemocratização. “Quando o PT governa, os pobres pensam que governam e os ricos têm certeza” e frisou que “o governo mais benevolente com os banqueiros foi o do ex-presidente Lula”.

 

Sartori quer preservar a democracia

O contestado governador dos gaúchos, José Ivo Sartori,falou em responsabilidade do PMDB com a nação. “Estamos ressuscitando uma época como aquela em que o MDB fez o resgate democrático e é preciso respeito às instituições. Democracia é um bem tão grande que precisa ser preservado a qualquer custo”, disse pedindo serenidade e tranqüilidade.

 

Simon e Padilha na executiva nacional

A indicação dos estados do sul para compor a executiva nacional do partido foi conservadora e apostou em grandes nomes do passado como Pedro Simon e Eliseu Padilha, isso em função de dos gaúchos reivindicarem duas vagas na discussão nacional. “Não vamos a Brasília para receber um pacote pronto. Vamos buscar uma composição que contemple o Brasil”, disse o vice-prefeito de Porto Alegre.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

Redação

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

Um boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo, 5, confirmou 66 mortes no Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas que assolam o Estado desde o último sábado, 27.

Outros seis óbitos já confirmados estão sendo investigados
, para verificar se têm relação com a tragédia; o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, disse em entrevista a uma rádio gaúcha neste manhã que o município registrou duas mortes.

Em breve mais informações.

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Tragédia em Canoas deixa milhares de desabrigados e cena é de guerra

Redação

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Tragédia em Canoas deixa milhares desamparados e cena é de guerra

As chuvas começaram no sábado, 27, e praticamente não pararam mais no Rio Grande do Sul. Inicialmente, os pontos críticos vieram da região do Vales, da serra gaúcha e cidades do interior do Estado.

Ao todo, foram confirmadas 56 mortes e mais de 60 pessoas desaparecidas (dado subestimado de acordo com inúmeros relatos de parentes, amigos e vizinhos de vítimas de alagamentos, deslizamentos, desabamentos de casas…

Em Canoas o drama começou após a água transbordar do Rio Gravataí, na noite quinta-feira, e invadir a Av. Guilherme Schell em direção ao bairro Rio Branco. Nesta sexta-feira, 4, o temido fato do dique localizado no bairro Mathias Velho não suportar a pressão das águas aconteceu.

Desde então, mais de sete bairros tiveram que ser evacuados por pedido da Prefeitura de Canoas, mas nem todos conseguiram sair de suas casas tamanha altura das águas. Agora, o cenário é dramático, principalmente nas regiões dos bairros Rio Branco, Mato Grande, Mathias Velho, Niterói.

Há relatos de centenas de pessoas ilhadas e/ou em cima do telhado, e o resgate tem sido dividido entre forças municipais e de voluntários, inclusive de outras cidades. A dificuldade se concentra na necessidade de obter lanchas, barcos e jet-skis.

Acolhidos

Até o momento, mais de 7,5 mil pessoas nos abrigos da Prefeitura. Principais necessidades de doações são de produtos de higiene, limpeza e colchões.

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