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14/05/2024
 

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Opinião: Informação vazada é informação publicável!

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Vazamento de informações

Por Émerson Vasconcelos 

O papel do jornalismo não é jogar em cima do público qualquer informação que chega a uma redação. Pelo contrário, cabe aos jornalistas a checagem das informações e só depois, se elas forem condizentes com a realidade e representarem o interesse público, vem a publicação. Em alguns casos, no entanto, a checagem da veracidade pode se dá já na chegada da informação. Se alguém de dentro da Polícia Federal vaza informações de uma delação premiada, com provas de que o depoimento de fato foi dado, se trata de uma informação publicável. No entanto, nem tudo que é vazado merece ser publicado.

Para não deixar dúvidas sobre minha posição, esclareço e concordo com a estratégia da revista Isto É, que decidiu publicar o vazamento do conteúdo da delação premiada do senador Delcídio do Amaral. O que não significa que eu concorde com a publicação de qualquer vazamento. O ponto mais importante antes de se publicar qualquer informação já verificada, seja oficial ou vazada, é o interesse público. Não adianta de nada a informação ser real, se ela não interessa a ninguém.

Só que é irresponsável o veículo que tem em mãos um conteúdo do calibre da delação de Delcídio e opta por “sentar em cima” da informação. Obviamente existe um dilema ético, já que a publicação da delação pode prejudicar o andamento das investigações. Só que aí não é problema do jornalista ou do veículo, a culpa deste prejuízo é de quem, dentro da Polícia Federal, vazou ou deixou vazar o conteúdo da delação.

Vejo muitas pessoas reclamando da mídia, chamando quem noticiou o vazamento da delação de Delcídio, ou mesmo quem cobre com ênfase a Operação Lava-Jato, de “golpista”.

Não há nenhum golpe em entregar ao público informações que são de interesse do povo. Errado estará se uma delação vazar, seu conteúdo implicar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e a mesma mídia que expôs o que Delcídio fala de Lula e Dilma não noticiar. Isso pode já ter acontecido? Claro que pode. Mas daí o problema é outro.

Deve-se reclamar daquilo que é verdade e que a mídia não publica, não daquilo que ela publica e que não agrada uma parcela de quem lê, assiste ou ouve.

 

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

Redação

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

Um boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo, 5, confirmou 66 mortes no Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas que assolam o Estado desde o último sábado, 27.

Outros seis óbitos já confirmados estão sendo investigados
, para verificar se têm relação com a tragédia; o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, disse em entrevista a uma rádio gaúcha neste manhã que o município registrou duas mortes.

Em breve mais informações.

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Tragédia em Canoas deixa milhares de desabrigados e cena é de guerra

Redação

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Tragédia em Canoas deixa milhares desamparados e cena é de guerra

As chuvas começaram no sábado, 27, e praticamente não pararam mais no Rio Grande do Sul. Inicialmente, os pontos críticos vieram da região do Vales, da serra gaúcha e cidades do interior do Estado.

Ao todo, foram confirmadas 56 mortes e mais de 60 pessoas desaparecidas (dado subestimado de acordo com inúmeros relatos de parentes, amigos e vizinhos de vítimas de alagamentos, deslizamentos, desabamentos de casas…

Em Canoas o drama começou após a água transbordar do Rio Gravataí, na noite quinta-feira, e invadir a Av. Guilherme Schell em direção ao bairro Rio Branco. Nesta sexta-feira, 4, o temido fato do dique localizado no bairro Mathias Velho não suportar a pressão das águas aconteceu.

Desde então, mais de sete bairros tiveram que ser evacuados por pedido da Prefeitura de Canoas, mas nem todos conseguiram sair de suas casas tamanha altura das águas. Agora, o cenário é dramático, principalmente nas regiões dos bairros Rio Branco, Mato Grande, Mathias Velho, Niterói.

Há relatos de centenas de pessoas ilhadas e/ou em cima do telhado, e o resgate tem sido dividido entre forças municipais e de voluntários, inclusive de outras cidades. A dificuldade se concentra na necessidade de obter lanchas, barcos e jet-skis.

Acolhidos

Até o momento, mais de 7,5 mil pessoas nos abrigos da Prefeitura. Principais necessidades de doações são de produtos de higiene, limpeza e colchões.

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