Meio Ambiente
Oscilações climáticas devem provocar queda na colheita do arroz em Nova Santa Rita

Nova Santa Rita é conhecida pelas grandes áreas de plantação de arroz. De acordo com dados da Emater, o município conta com uma área de 4,5 mil hectares plantados, sendo de 3,7 mil hectares de arroz tradicional e 800 hectares de orgânico.
Devido ao excesso de chuva e os longo períodos de seca fizeram com que os números da produção fossem impactados. O cálculo de quanto será a perda das lavouras ainda é levantado junto aos produtores.
Consequências
Até agora, cerca de 30% da área semeada já foi colhida. O término dos trabalhos é estimado para o final de maio. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Igor de Bearzi, o atraso dos trabalhos se deve ao plantio tardio, em decorrência dos fatores climáticos.
“Normalmente, a colheita ocorria entre os meses de março e abril. Se compararmos com ano passado, tivemos uma diminuição nas lavouras. São cerca de 200 hectares a menos”.
Ele explica que a média histórica de produtividade é 100 sacas para o orgânico e 160 para o convencional, o que foi colhido na última:
“Neste ano, as perdas acentuadas na produtividade são em decorrência de fenômenos climáticos”.
De Bearzi mostra os números.
“As chuvas de novembro atrasaram a semeadura e mais de 300 hectares, dos 4.500 hectares geralmente utilizados na cultura no município, não foram utilizados, pois a janela de plantio foi perdida”.
Segundo o engenheiro, temperaturas acima de 35º afetam a formação dos grãos, quando registradas no momento de florescimento do arroz, o que aconteceu durante o último período.
“Tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 70 anos. A colheita será muito impactada”.
Produtores falam das perdas
Entre os meses de março e abril, o clima comprometeu diretamente as plantações de arroz no Rio Grande do Sul. Como apontado pela Emater, o período utilizado para o plantio da cultura, teve um excesso de chuvas e vento, o que causará perdas na produtividade pela não realização no melhor período.
O agricultor Marcos Kraeski diz que, com plantação de arroz convencional, foi registrada uma perda de 10% a 15%.
“Os números são comparados com a safra do último ano. Hoje, estou retirando de 150 a 170 sacas do grão, por hectare”.
As lavouras de arroz, embora necessitem de água, quando chove em excesso na semeadura, o produtor não consegue preparar o solo, não consegue realizar o plantio e, consequentemente, no momento da colheita, o que foi plantado tem perdas na produtividade e na produção.
“Nós tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 50 anos, a colheita está muito diluída. O cenário é atípico em todo Estado”, frisa o conselheiro do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Silvio Lopes, que também é representante dos arrozeiros no município de Nova Santa Rita.
Meio Ambiente
Reunião mensal do Consórcio Público de Saneamento Pró-Sinos é realizada em Canoas

Na quinta-feira, 21, Canoas foi sede do encontro mensal dos interlocutores do Consórcio Público de Saneamento Pró-Sinos. A reunião, que acontece rotativamente em cada um dos 26 municípios integrantes, teve como objetivo a apresentação de projetos locais e a troca de conhecimentos em torno do saneamento básico e da educação ambiental.
Estiveram presentes a secretária da Educação, Beth Colombo, a secretária-adjunta da Educação, Gisele Bervig, a coordenadora de projetos Luana Vieira, Silvia Coan (Meio Ambiente), Renata Goutier (Mini Zoo) e Fernanda Corrêa Gewehr (Apoema).
O encontro também contou com momentos de aprendizado coletivo, ressaltando a importância da integração entre os municípios. Para encerrar as atividades, os participantes visitaram a cooperativa de reciclados Canoas de Mãos Dadas, conhecendo de perto o trabalho desenvolvido no município.
O Consórcio Público de Saneamento Pró-Sinos é uma associação pública de natureza autárquica, que segue os princípios da administração pública previstos no artigo 37 da Constituição Federal. Formado por servidores de carreira dos entes consorciados e pessoal contratado, o Pró-Sinos atua para fortalecer a capacidade administrativa, técnica e financeira dos serviços públicos de saneamento básico.
Além disso, o consórcio desenvolve estudos técnicos e sociais nas áreas de meio ambiente e saneamento, mantendo um programa permanente de educação ambiental que beneficia todos os municípios consorciados: Araricá, Cachoeirinha, Campo Bom, Canela, Canoas, Capela de Santana, Caraá, Dois Irmãos, Esteio, Gramado, Glorinha, Igrejinha, Ivoti, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Parobé, Portão, Riozinho, Rolante, Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul e Três Coroas.
Eventos
Projeto que vai transformar a reciclagem de Canoas e Esteio divulga programação de eventos até o fim do ano

O Instituto Caminhos Sustentáveis (ICS), em parceria com a Petrobras, já definiu o calendário do Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem, que vai movimentar Canoas e Esteio de agosto a novembro de 2025.
Ocorrendo desde o início de julho, o evento já foi recebido em duas praças de Canoas, transformando as tardes de sábado em verdadeiras festas pela sustentabilidade e reunindo, de forma gratuita, educação ambiental, cultura e diversão para toda a família.
E tem mais: em 2026 está prevista mais uma série de edições do evento, em diferentes bairros dos dois municípios, sempre das 13h às 17h30min. Para saber datas e novidades, acompanhe o Instagram @ics.br.
O próximo evento está marcado para o dia 23 de agosto, em Canoas, na Praça Afonso Pena, localizada no bairro Mato Grande. A cidade também recebe o Conexões no dia 27 de novembro, na Praça Rio Grande, no bairro Mathias Velho, e no dia 4 de outubro, em local a ser definido. O Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem vai estrear em Esteio no dia 22 de novembro e volta a Canoas no dia 29 do mesmo mês, encerrando a temporada de 2025.
Na edição do dia 23 de agosto, um show de pagode ao vivo está programado para animar o público. As crianças, convidadas especiais do evento, poderão se divertir na área de lazer, com brinquedos e uma equipe de recreadores que vai comandar atividades que envolvem a reciclagem. Quem for à Praça Afonso Pena será recebido com pipoca e algodão-doce de graça, que também são parte da diversão.
O público da cidade também está convidado a levar resíduos recicláveis e resíduos eletrônicos, que serão entregues à equipe de catadoras e catadores presentes na ação. Quem levar seus resíduos recicláveis poderá trocá-los por brindes, como bonés e erva-mate. Com a distribuição gratuita de água quente, o evento convida as pessoas a tomarem um chimarrão para aproveitarem o sábado no local, que também vai contar com feira de produtores locais e de artesanato.
Além das atividades culturais e recreativas, o Conexões Sustentáveis propõe a conscientização socioambiental. O público poderá acompanhar o plantio coletivo de mudas de árvores nativas, que será realizado por uma equipe formada pelas cooperativas de catadores CMGC e Coopermag.
Além do evento popular, o Projeto Conexões Sustentáveis atua na reestruturação e fortalecimento das atividades produtivas dos catadores de materiais recicláveis. São nove organizações de catadores envolvidas — oito em Canoas e uma em Esteio.
O projeto compreende ainda ações de educação ambiental nas escolas, abordando a importância da separação e destinação correta dos resíduos, sempre com participação ativa das catadoras e catadores, os protagonistas da coleta, separação e recuperação de resíduos recicláveis.
“Esse projeto é uma conquista dos catadores de Canoas e Esteio. Isso é resultado da mobilização e de muito trabalho dessa categoria profissional tão importante. O evento Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem é parte dessa iniciativa, que convida, por meio da diversão e da cultura, a população de Canoas e Esteio a participar e se aproximar da reciclagem e da proteção ao meio ambiente”, explica Dione Manetti, presidente do Instituto Caminhos Sustentáveis.
“Compreender melhor como trabalham os catadores e também a responsabilidade do cidadão sobre o resíduo que cada um gera é fundamental para melhorar a qualidade de vida nesses municípios e para evitar o impacto negativo dos resíduos durante tragédias climáticas, como a que ocorreu no ano passado no Rio Grande do Sul”, complementa.
O Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem, nas duas edições já realizadas, mobilizou centenas de pessoas, garantiu o plantio de 250 mudas de árvores e já acumula cerca de 300 kg de resíduos recicláveis recebidos da comunidade durante os eventos.
Serviço
Conexões Sustentáveis: Mutirão da Reciclagem
Canoas (RS) e Esteio (RS), das 13h às 17h30min
Calendário de ações:
23/08 (sáb) – Canoas | Praça Afonso Pena – Mato Grande
27/09 (sáb) – Canoas | Praça Rio Grande – Mathias Velho
04/10 (sáb) – Canoas
22/11 (sáb) – Esteio
29/11 (sáb) – Canoas
Instagram: @ics.br
Sobre o Instituto Caminhos Sustentáveis
O Instituto Caminhos Sustentáveis (ICS) é uma associação civil sem fins lucrativos que desenvolve projetos voltados para a gestão de resíduos, reciclagem e inclusão social. A organização atua na promoção de políticas públicas mais eficazes para a gestão de resíduos sólidos, no desenvolvimento de iniciativas de economia circular e no fortalecimento da participação de catadores na cadeia da reciclagem.
Criador do Anuário da Reciclagem, o maior banco de dados sobre a atuação dos catadores em todo o Brasil, o ICS também trabalha na mobilização de setores públicos e privados para fomentar soluções sustentáveis e gerar impactos ambientais positivos, na construção de um futuro sustentável.
Meio Ambiente
Seminário na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul debate desassoreamento dos rios

Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, ocorreu um seminário promovido pela Comissão Externa da Câmara dos Deputados, com o apoio da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Desburocratização, para discutir o desassoreamento dos rios e a dragagem da malha hidroviária, uma das principais demandas do estado.
O evento, organizado pelos deputados Marcel van Hattem e Felipe Camozzato (ambos do NOVO), contou com a participação de representantes dos três níveis de governo, setor privado e entidades civis.
Durante o seminário, foram levantadas críticas sobre a “lentidão nas ações para solucionar os problemas causados pelas enchentes”. O deputado Marcel van Hattem destacou a preocupação da sociedade com a falta de resultados após um ano e meio dos primeiros eventos climáticos.
Felipe Camozzato enfatizou a necessidade urgente de dados concretos, como o zoneamento e a batimetria, para dar andamento às obras de desassoreamento. O vereador Rodrigo D’Avila (Novo), de Canoas, reforçou a cobrança por ações rápidas e integradas entre os entes federados, alertando para o custo humano e econômico das enchentes e ressaltando a urgência de transformar as discussões em resultados concretos.
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