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21/11/2024
 

Meio Ambiente

Oscilações climáticas devem provocar queda na colheita do arroz em Nova Santa Rita

Redação

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Oscilações climáticas devem provocar queda na colheita do arroz em Nova Santa Rita - Divulgação NSR

Nova Santa Rita é conhecida pelas grandes áreas de plantação de arroz. De acordo com dados da Emater, o município conta com uma área de 4,5 mil hectares plantados, sendo de 3,7 mil hectares de arroz tradicional e 800 hectares de orgânico.

Devido ao excesso de chuva e os longo períodos de seca fizeram com que os números da produção fossem impactados. O cálculo de quanto será a perda das lavouras ainda é levantado junto aos produtores.

Consequências

Até agora, cerca de 30% da área semeada já foi colhida. O término dos trabalhos é estimado para o final de maio. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Igor de Bearzi, o atraso dos trabalhos se deve ao plantio tardio, em decorrência dos fatores climáticos.

“Normalmente, a colheita ocorria entre os meses de março e abril. Se compararmos com ano passado, tivemos uma diminuição nas lavouras. São cerca de 200 hectares a menos”.

Ele explica que a média histórica de produtividade é 100 sacas para o orgânico e 160 para o convencional, o que foi colhido na última:

“Neste ano, as perdas acentuadas na produtividade são em decorrência de fenômenos climáticos”.

De Bearzi mostra os números.

“As chuvas de novembro atrasaram a semeadura e mais de 300 hectares, dos 4.500 hectares geralmente utilizados na cultura no município, não foram utilizados, pois a janela de plantio foi perdida”.

Segundo o engenheiro, temperaturas acima de 35º afetam a formação dos grãos, quando registradas no momento de florescimento do arroz, o que aconteceu durante o último período.

“Tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 70 anos. A colheita será muito impactada”.

Produtores falam das perdas

Entre os meses de março e abril, o clima comprometeu diretamente as plantações de arroz no Rio Grande do Sul. Como apontado pela Emater, o período utilizado para o plantio da cultura, teve um excesso de chuvas e vento, o que causará perdas na produtividade pela não realização no melhor período.

O agricultor Marcos Kraeski diz que, com plantação de arroz convencional, foi registrada uma perda de 10% a 15%.

“Os números são comparados com a safra do último ano. Hoje, estou retirando de 150 a 170 sacas do grão, por hectare”.

As lavouras de arroz, embora necessitem de água, quando chove em excesso na semeadura, o produtor não consegue preparar o solo, não consegue realizar o plantio e, consequentemente, no momento da colheita, o que foi plantado tem perdas na produtividade e na produção.

“Nós tivemos uma das maiores enchentes dos últimos 50 anos, a colheita está muito diluída. O cenário é atípico em todo Estado”, frisa o conselheiro do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Silvio Lopes, que também é representante dos arrozeiros no município de Nova Santa Rita.

 

Meio Ambiente

Governo Federal confirma que horário de verão não será adotado em 2024

Redação

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Governo Federal confirma que horário de verão não será adotado em 2024

O Governo Federal descartou a necessidade de adoção do horário de verão neste ano. O anúncio foi realizado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista coletiva no início da tarde desta quarta-feira, 16, após se reunir com representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

“Temos a segurança energética assegurada. É o início de um processo de restabelecimento da nossa condição hídrica ainda muito modesto, mas temos condições de chegar, depois do verão, em condição de avaliar a volta desta política [para o ano que vem]”, afirmou o ministro.

“Chegamos à conclusão de que não há necessidade de decretação do horário de verão para este verão”, acrescentou Silveira.

“O pico do custo-benefício do horário de verão é nos meses de outubro e novembro, até meados de dezembro. Se nossa posição fosse decretar o horário de verão agora, usufruiríamos muito pouco deste pico. Porque teríamos que fazer um planejamento mínimo para os setores poderem se adaptar. Conseguiríamos entrar com isso só em meados de novembro e o custo-benefício seria muito pequeno”, explicou o ministro.

O horário de verão brasileiro foi instituído em 1931

Seguiu sendo adotado de forma irregular até 1985, quando passou a ser implementado sistematicamente, com a justificativa de contribuir para a redução do consumo de energia elétrica e beneficiar setores de lazer e consumo como o turismo, comércio, bares e restaurantes a partir do melhor aproveitamento da luz natural.

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Meio Ambiente

XIV Seminário Água Para a Vida debateu mudanças climáticas, sustentabilidade e muito mais em Esteio

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XIV Seminário Água Para a Vida debateu mudanças climáticas, sustentabilidade e muito mais em Esteio

O município de Esteio sediou o XIV Seminário Água Para a Vida, na quinta-feira, 10, no Salão Nobre da Prefeitura Municipal de Esteio. Os participantes tiveram a oportunidade, durante os dois turnos, de se aprofundarem em assuntos que estão presentes cada vez mais no nosso cotidiano.

Tendo como tema principal Mudanças Climáticas-Degradação Socioambiental, o seminário contou com especialistas na área ambiental que debateram, em dois painéis, assuntos como: áreas degradadas; racismo ambiental; impactos climáticos; resíduos sólidos e uso de materiais recicláveis; cidades sustentáveis; doenças transmitidas pela água; EcoAnsiedade; traumas, saúde e bem-estar; entre outros.

O XIV Seminário Água Para a Vida é realizado pelo Fórum Regional da Sub-bacia do Arroio Sapucaia, com a organização da Prefeitura Municipal de Esteio e do Centro de Formação Teresa Verzeri-Esteio, com apoio de entidades parceiras das cidades de Canoas, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

O evento foi gratuito e entregou certificado aos participantes.

Participação do Projeto Criança Cidadã

O Projeto Criança Cidadã, executado pelo Centro de Formação Teresa Verzeri-Esteio, Unidade Social da Rede Verzeri, teve uma participação especial durante todo o seminário. Além da apresentação do grupo SomNaLata, o CFTV-Esteio teve, ainda, as oficinas de Educação Ambiental e Cidadania e Direitos Humanos, como também os seus três núcleos representados, que estiveram presentes através de exposições temáticas. São eles: EMEB Alberto Pasqualini e EMEB Dulce Moraes, ambos de Esteio, e Redipasc/Guajuviras, de Canoas.

O Projeto Criança Cidadã, que tem a parceria da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, desenvolve oficinas socioeducativas no contraturno escolar para 240 crianças e adolescentes, de 6 a 15 anos em situação de vulnerabilidade social, moradores na cidade de Esteio e no bairro Guajuviras, em Canoas. O Projeto também conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Esteio e da comunidade.

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Meio Ambiente

Canoas Recicla com a Gente contribuiu para o recolhimento de mais de 7 mil toneladas de resíduos

Redação

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Canoas Recicla com a Gente contribuiu para o recolhimento de mais de 7 mil toneladas de resíduos

O projeto Canoas Recicla com a Gente, criado em 2022 pelas oito cooperativas da cidade, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), com a empresa Apoena Socioambiental e a Unilasalle, tem o intuito de sensibilizar a população canoense para o descarte correto dos resíduos.

Dois anos depois, a iniciativa já apresenta indicadores importantes que foram divulgados durante seminário nesta quarta-feira, 4, na Universidade La Salle de Canoas (Avenida Victor Barreto, 2288).

Entre os dados a serem destacados estão as 235 horas contabilizadas de formação em Educação Ambiental, o impacto direto em mais de 55 mil pessoas e as mais de 7 mil toneladas de resíduos recolhidos na cidade.

Além disso, também houve uma economia estimada de 139 milhões de litro de água, 54,4 mil árvores não cortadas, mais de 13 mil metros cúbicos de espaço em aterros economizados e mais de 33 milhões de kilowatts de energia elétrica economizada.

Sobre o Canoas Recicla com a Gente

O projeto visa sensibilizar a população sobre a separação e o descarte correto dos resíduos sólidos urbanos. Cada cooperativa designou educadores ambientais para participar.

Eles recebem formação socioambiental e realizam palestras, eventos, visitas em escolas, condomínios e empresas, além de pesquisas.

As cooperativas participantes são: Renascer, Cooarlas, Mãos Dadas, Mato Grande Canoense, Coopcamate, Coopermag, Coopertec e Coopersol.

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