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13/09/2025
 

Geral

Transporte Público: Em meio à pandemia, lotação em trens e ônibus preocupam usuários

Redação

Publicado

em

Por Sinara Dutra

Canoas foi o primeiro município do RS a implementar regras como o uso obrigatório de máscaras nas ruas e demais cuidados de higiene para aqueles que dependem dos  ônibus e utilizam o metrô, no começo da pandemia. Seguindo o que diziam os especialistas e alertava a Secretaria de Saúde do Município, a situação piorou. Ao longo de vários meses a classificação da bandeira do distanciamento controlado mudou de cor. E a situação melhorou, com leitos sobrando nas UTIs da cidade, dando certo alívio para todos e, especialmente, para quem tem que trabalhar presencialmente e depende do transporte público para se locomover.

Bandeira vermelha

Após meses em uma recuperação que exigiu grandes esforços por parte dos governos e da própria população, voltamos à bandeira vermelha.

A redação do jornal Timoneiro recebeu diversas reclamações de usuários do transporte público canoense, que se manifestaram aflitos e preocupados com as aglomerações em alguns horários, principalmente neste momento, com a volta da bandeira vermelha e a segunda onda do coronavírus.

A dona de casa Angela Mara, de 52 anos, precisa pegar o metrô todos os dias para trabalhar e se disse assustada com a quantidade de gente dentro dos vagões do trem, sem distanciamento algum. A comerciante Rosane Rosa, de 39 anos, nos relatou que pega o ônibus todos os dias e nos horários de mais movimento estão sempre superlotados. Caso semelhante ao da vendedora Regiane Lopes, 45 anos, que necessita dos dois meios de locomoção diariamente:  Tem aglomeração sim, com muita gente em pé. Não respeitam os protocolos  e não há álcool em gel”, conta.

O que diz o Decreto do Estado

Não conseguimos contato via telefone com a Secom do Estado. De acordo com informações retiradas do site do Governo, o Decreto  55.609, de 30 de novembro de 2020, publicado no Diário Oficial do Estado, consta que cada veículo deve ter:
• 50% da capacidade total do veículo;
• Protocolos gerais, em especial: máscara, álcool gel e distanciamento lateral e frontal entre grupos de coabitantes, ventilação cruzada (janelas e/ou alçapão abertos) ou sistema de renovação de ar.

Nossa equipe de reportagem foi aos locais citados pelos entrevistados e registrou o movimento dos passageiros em horários de pico, e também entrou em contato com as empresas de transporte da cidade para ou ouvi-las.

 Resposta da Trensurb

“A Trensurb avalia que, com a demanda reduzida (que tem se mantido próxima a 50% da demanda normal), a oferta atual de trens nos horários de pico (até 25 rodando simultaneamente, muito próxima da oferta normal pré-pandemia, com até 26 trens simultâneos) atende à determinação do Governo do Estado que limita a ocupação dos veículos em 50% de sua capacidade – o que corresponde a três passageiros por metro quadrado. A empresa informa ainda que realiza monitoramento constante da situação do sistema, posicionando trens reservas ao longo da via para que entrem em operação nos horários de pico em caso de necessidade.

A fim de evitar eventuais aglomerações, é importante que os usuários fiquem atentos ao uso de toda a área de parada dos trens nas plataformas enquanto aguardam o embarque, especialmente no caso de composições acopladas (com oito carros ao invés dos quatro usuais). Do contrário, pode haver concentração de passageiros no interior de alguns carros dos trens. Avisos sonoros nas estações reforçam essa orientação – além de divulgarem uma campanha de conscientização desenvolvida pela empresa desde março em relação às medidas de prevenção à Covid-19.

Por fim, com a flexibilização das restrições e o aumento na demanda do metrô, é importante que os usuários busquem evitar os horários de pico quando possível. É importante também que os empregadores cumpram a orientação presente nos protocolos de distanciamento do Governo do Estado referente à flexibilização dos horários de entrada e saída do trabalho. O cumprimento dessas orientações evita que haja grande concentração de passageiros no transporte público em apenas alguns horários, possibilitando, dessa forma, que continue havendo condições de se ter uma taxa de ocupação adequada nos veículos.

Máscaras

Essa verificação é feita na linha de bloqueios (catracas), pelos agentes de estação e/ou os seguranças e também nas rondas da segurança pelas estações e trens. Também há casos de denúncia de usuários do sistema, atendidas pela nossa segurança. Eventuais usuários sem máscara são orientados para que façam o uso dela, porém a Trensurb não tem máscaras para fornecer a usuários do sistema. Vale destacar que temos uma campanha de comunicação junto aos usuários, veiculada por meio de redes sociais, material gráfico, monitores e avisos sonoros nos trens e estações. Uma das principais orientações da campanha é justamente sobre o uso de máscaras de proteção.

Álcool em gel

A Trensurb está trabalhando para disponibilizar álcool em gel nas estações. No momento, o álcool em gel está disponível em dispensadores instalados nas estações Mercado, Anchieta, Mathias Velho, São Luís, Petrobras, Esteio, Santo Afonso e Industrial. Além disso, a empresa disponibilizou lavatórios com torneiras e dispensador de sabão por sensor de presença em áreas de embarque ou saguões das estações Mercado, Rodoviária, Canoas, Mathias Velho, Esteio, Sapucaia, São Leopoldo e Novo Hamburgo”.

Resposta da Sogal

Em resposta à nossa equipe, a Sogal enviou: “Conforme decreto 55.612 de 1 de Dezembro 2020, a capacidade total dos coletivos metropolitanos comuns é de 70% da capacidade total do veículo.

Protocolos gerais: tripulações c/ máscara, álcool em gel, distanciamento e coletivos trafegando com janelas abertas.

Nos horários de pico é ampliada a oferta de veículos de acordo com a demanda para evitar aglomerações.

Em relação ao número de usuários e distanciamento temos a fiscalização da empresa e também a tripulação, além de relatórios estatísticos diários com a quantidade de usuários por viagem/ coletivo.

No caso de usuário sem máscara este é abordado pelo fiscal e/ou tripulação e orientado quanto a importância do uso da mesma e da necessidade de colocá-la  conforme prevê o decreto.

Todos os coletivos dispõem de suporte e álcool em gel fixados no balaustre próximo ao cobrador e que é de uso de usuários e tripulação.”

Posicionamento da Prefeitura

“A Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade informa que realiza periodicamente o controle da lotação dos ônibus da empresa responsável pelo transporte coletivo na cidade. São executados diariamente dois tipos de monitoramento. Um deles é a fiscalização visual e o outro é o controle da média registrada de pessoas à bordo dos ônibus. Sempre que verificados casos de lotação acima do previsto em determinados horários e linhas a secretaria notifica a empresa para que seja ampliado o número de veículos. Esta fiscalização já resultou na ampliação de linhas como Mathias Velho, Meu Rincão e Linha 3.”

Distanciamento

É importante ressaltar que neste momento da pandemia, onde os casos aumentaram e se prevê uma segunda onda violenta de transmissão do coronavírus, o distanciamento se torna muito importante, além de vários outros cuidados.

Para muitas pessoas, a realidade do home office não é uma possibilidade e estas têm de se arriscar todos os dias, enfrentando o contato com outras pessoas e tendo de retornar para casa com o medo de estar contaminado e de contaminar algum familiar. Importante, também, relembrarmos que existem famílias com mais de quatro ou seis pessoas que moram numa mesma casa, em espaços pequenos, e que assim torna o contágio ainda maior.

É preciso que as empresas e os governos municipal e estadual estejam não somente criando decretos para proteger a população, mas também fiscalizando-os.

Nesta época de final de ano, muitas pessoas irão sair às compras e esta maioria depende do transporte público.

Se existirem aglomerações nos coletivos canoenses, tudo tende a piorar e teremos festas de final de ano com hospitais mais cheios e muitos mortos.

Esta é uma responsabilidade das empresas envolvidas e dos governos, mas que não isenta as pessoas, que se podem devem ficar em casa, de fazer a sua parte, protegendo-se e aos seus familiares.

Como se prevenir usando o transporte público

Uma das maiores prevenções é manter distância entre as pessoas. Por isso, o ideal é que os passageiros não fiquem muito próximos, evitando especialmente os que apresentem sintomas de gripe como espirro ou tosse. Além disso, o Ministério da Saúde recomenda e a Fiocruz reitera a recomendação do uso de máscaras (compradas ou caseiras) em larga escala como base a proteção coletiva, uma vez que muitas pessoas estão infectadas e ainda não apresentaram sintomas da doença. Durante o transporte e até que as mãos sejam higienizadas, é importante não tocar o rosto, boca, nem nariz e evitar tocar os cabelos. Se tiver álcool em gel, passe nas mãos ao longo da viagem (se for longa) e assim que sair do veículo. Ao chegar ao local de destino, lave as mãos e o antebraço com água e sabão.

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz

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23% das crianças e adolescentes dizem ter sofrido violência sexual na internet

Redação

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23% das crianças e adolescentes dizem ter sofrido violência sexual na internet

O Governo do Brasil apresentou o resumo executivo da etapa de pesquisa do projeto Diagnóstico da Violência Sexual Online – Crianças e Adolescentes. Produzido em parceria do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania com a Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o estudo revela que 23% das crianças e adolescentes entrevistados sofreram algum tipo de violência sexual online, entre 2022 e 2023.

O Diagnóstico registra ainda que 76% das crianças e adolescentes que são vitimizadas com esse tipo de violência são meninas. A ampla maioria dos predadores, 87%, ainda segundo o estudo, é composta por homens.

A proporção de crianças e adolescentes que afirmam ter sofrido algum tipo de ataque sexual na internet pode ser menor que o que de fato ocorre. Essa hipótese é reforçada por outro dado trazido pelo diagnóstico: 65% dos participantes de pesquisa internacional afirmam que, quando eram menores de idade e conversaram com adultos desconhecidos, experimentaram solicitação sexual por parte desses últimos.

Isso faz supor que falar de tal experiência é mais fácil quando a vítima atingiu a idade adulta, daí a maior percentagem de casos relatados.

Outro sinal de que crianças e adolescentes podem ocultar eventos de agressão sexual na internet é que a maior parte das denúncias desse tipo de violação são realizadas por terceiros (93,9%).

Novas e melhores leis

O estudo não pretende apenas revelar o quadro das violências sexuais praticadas na internet, mas também propor ferramentas para o enfrentamento e um guia de boas práticas.

Uma das conclusões do estudo aponta o óbvio: é preciso construir e aprovar legalmente legislação que regulamente as plataformas digitais e o uso delas.

O relatório preconiza a necessidade de “visibilizar, no sistema jurídico brasileiro, a responsabilização para provedores de serviços de internet, plataformas e afins, incluindo sobre a obrigatoriedade de denúncias, detecção e exclusão de conteúdos”.

Outro dado do relatório aponta um conjunto de 16 iniciativas nacionais de âmbito federal correlacionadas à violência sexual online contra crianças e adolescentes. Por outro lado, segundo o documento, “nos 26 estados e DF, não foram identificadas iniciativas estruturadas e visibilizadas sobre o tema”.

Ainda segundo o Diagnóstico produzido pelo MDHC e a PNUD, “as principais dificuldades para o enfrentamento à problemática seriam a falta de regulação e monitoramento efetivo das plataformas digitais e conteúdos hospedados, as condições socioeconômicas da população, apontadas como fatores de risco à produção e compartilhamento de imagens abusivas e o déficit de letramento digital das famílias para acompanhamento de crianças e adolescentes e delas próprias para a sua autoproteção”.

A base de dados da pesquisa inclui, entre as fontes, relatório do Disque 100, coordenado pelo MDHC. Entre  2022 e 2023,o Disque 100 registrou 6.364 denúncias relacionadas a violência sexual online contra crianças e adolescentes.

A iniciativa do MDHC tem o objetivo de avaliar a atuação do Brasil no enfrentamento da violência sexual em ambientes digitais, envolvendo sociedade civil, União, estados, municípios e Distrito Federal. Outra prioridade é promover ações de engajamento e capacitação de organizações governamentais e não-governamentais nessa pauta.

O estudo busca contribuir para o fortalecimento de políticas públicas e iniciativas privadas voltadas à proteção integral de crianças e adolescentes na internet. O diagnóstico mostra que, apesar dos avanços no marco legal e nas ações de prevenção, o Brasil ainda enfrenta graves desafios para proteger esse público no ambiente digital. Segundo o documento, a violência sexual online apresenta características próprias que exigem novos marcos regulatórios, respostas tecnológicas e estratégias de acolhimento específicas.

Entre os avanços mapeados, o levantamento destaca o papel da sociedade civil na prevenção e mobilização social. Ressalta, ainda, que em todos os setores é necessária atuação mais colaborativa.

A análise identificou lacunas a partir de seis domínios:

  • Políticas públicas e governança : com foco em proteção, reparação e/ou intervenção frente à violência sexual online.
  • Justiça criminal : reúne experiências voltadas ao sistema de justiça, incluindo acolhimento de denúncias, investigações, responsabilização de autores e apoio às vítimas e suas famílias.
  • Priorização da vítima : com foco em ações centradas no cuidado e proteção de crianças e adolescentes vítimas, bem como de seus familiares.
  • Responsabilidade da sociedade : inclui experiências promovidas por organizações da sociedade civil que contribuem para o enfrentamento da violência sexual online.
  • Responsabilidade do mundo corporativo : práticas desenvolvidas por empresas e instituições do setor privado no âmbito da responsabilidade social empresarial.
  • Atuação da mídia e comunicação : estratégias midiáticas e comunicacionais comprometidas com a ética e os direitos da infância e adolescência.

Parcerias

O projeto é coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e execução da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC).

A iniciativa integra o Projeto PNUD BRA/18/024 – “Fortalecimento da garantia do direito à vida e da redução da violência contra crianças e adolescentes no Brasil” e foi conduzido pelo Observatório da População Infantojuvenil em Contextos de Violência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (OBIJUV/UFRN).

A coordenadora-geral de Enfrentamento às Violências da SNDCA, Célia Nahas, explicou que o estudo não se limita a mapear a violência sexual, mas ajuda a ampliar o olhar para outras violações no ambiente digital. “É preciso compreender que a internet, além de espaço de oportunidades, também pode ser um território de riscos. Crianças e adolescentes enfrentam situações de exploração, aliciamento, trabalho infantil e até incentivo à automutilação”, avaliou.

Banco de Boas Práticas

Também foi apresentado o Banco de Boas Práticas, plataforma que reúne experiências bem-sucedidas no enfrentamento à violência sexual online, selecionadas com base em critérios como efetividade, impacto, inovação e alinhamento com tratados internacionais de direitos humanos. O objetivo é compartilhar conhecimentos e fortalecer ações para proteger crianças e adolescentes nesse contexto.

Iniciativa conjunta da SNDCA, do PNUD e do OBIJUV/UFRN, a agenda foi promovida em conjunto pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), pela Comissão Intersetorial de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes (CIEVSCA) e pelo Comitê Interministerial de Proteção às Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital.

Fonte: Agência Brasil

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Policial

Caso da ex-secretária do Bem-Estar Animal de Canoas tem novas denúncias

Redação

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Caso da ex-secretária do Bem-Estar Animal de Canoas tem novas denúncias

A ex-secretária do Bem-Estar Animal de Canoas, Paula Lopes, é investigada pela Polícia Civil sob suspeita de ordenar eutanásias em massa de animais durante sua gestão entre janeiro e agosto de 2025. A investigação, revelada por Zero Hora, aponta que tutores deixavam seus pets aos cuidados da então secretária e, dias depois, eram informados de que os animais haviam morrido, muitas vezes sem qualquer aviso prévio ou justificativa plausível.

Um dos casos que geraram denúncia foi o da cadela Preta, de Sílvia Kennel, auxiliar de veterinária. Após um acidente, a tutora deixou o animal sob os cuidados de uma clínica indicada por Paula. Desde então, não teve mais notícias. Sílvia relata que tentou contato por semanas, mas a clínica só repassava informações mediante autorização da secretária. Após 28 dias, foi informada de que Preta havia morrido devido a complicações de uma cirurgia. O animal estava registrado em nome de Paula, o que impediu a tutora de resgatar o corpo.

Outro caso citado na reportagem é o da protetora Francieli Lopes, que confiou um cão chamado Simba aos cuidados da secretária. Assim como no caso anterior, a comunicação foi cortada, e a morte do animal foi informada por áudio apenas dois dias depois.

Depoimentos de ex-funcionários indicam que eutanásias passaram a ser realizadas em excesso e sem controle adequado. Segundo um servidor, fichas de identificação dos animais armazenados em freezers foram retiradas por ordem de Paula. “Já não tínhamos mais controle de qual animal estava dentro do saco”, afirmou. A motivação das mortes, segundo relatos, era a falta de estrutura do abrigo, como ausência de isolamento para animais com doenças infecciosas.

A Operação Carrasco, deflagrada pela Polícia Civil em 4 de setembro, cumpriu mandados de busca e apreensão em locais ligados à ex-secretária. Foram encontrados 14 corpos de animais em um freezer e R$ 100 mil em espécie na residência de Paula Lopes. No período investigado, teriam sido registradas 239 eutanásias. A polícia também apura o vínculo entre Paula e uma clínica da zona sul de Porto Alegre.

Além de Paula, outros três investigados foram ouvidos, incluindo uma veterinária da prefeitura e familiares da ex-secretária. A Prefeitura de Canoas criou uma comissão para apurar a situação do abrigo municipal. Paula Lopes nega todas as acusações e alega ser alvo de perseguição política.

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Bazar Amigos da Casa abre vagas de voluntariado intergeracional

Redação

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Bazar Amigos da Casa abre vagas de voluntariado intergeracional

A Casa de Saúde Menino Jesus de Praga está com vagas abertas para voluntários no Bazar Amigos da Casa, uma de suas principais iniciativas de sustentabilidade.

O espaço, que vende exclusivamente roupas e acessórios novos doados por marcas parceiras, é mantido por um time de voluntárias cuja força está na diversidade geracional: mulheres com mais de 60 anos e jovens com vontade de contribuir compartilham tarefas, saberes e afeto em uma experiência que vai além do voluntariado.

Essa convivência intergeracional é um dos diferenciais mais marcantes da ação. Atualmente, o time fixo do Bazar é formado por sete voluntárias, com idades entre 58 e 79 anos, que recebem e treinam novas pessoas interessadas em colaborar. As atividades incluem atendimento ao público, operação de caixa, organização da loja e apoio no estoque, sempre respeitando as possibilidades e preferências de cada participante. Mais do que uma loja solidária, o Bazar se tornou um espaço de troca de experiências e construção de vínculos entre gerações e com a comunidade.

O sucesso da iniciativa já ultrapassou os muros da instituição. Em 2024, o Bazar Amigos da Casa foi reconhecido com dois troféus no Top de Marketing ADVB/RS, nas categorias Trade Marketing e Iniciativas Empreendedoras. O case destacou a estratégia bem-sucedida de transformar um bazar beneficente em uma ação de impacto social, aliando sustentabilidade financeira, protagonismo feminino e inovação comunitária.

Todo o valor arrecadado com as vendas é revertido para o cuidado de 58 pessoas com lesões neurológicas e motoras severas acolhidas pela Casa. A instituição funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, conta com equipe hospitalar completa e é reconhecida como referência nacional em desospitalização e reabilitação de alta complexidade.

Interessados em participar como voluntários podem entrar em contato pelo e-mail queroservoluntario@casadomenino.org.br ou pelo WhatsApp (51) 99572-8124. Após a inscrição, é agendada uma visita para apresentar a missão da Casa e oferecer o treinamento necessário.

Sobre a Casa de Saúde Menino Jesus de Praga

Fundada há 41 anos, a Casa de Saúde Menino Jesus de Praga é uma instituição filantrópica que oferece acolhimento de longa permanência em saúde, com habilitação e reabilitação multidisciplinar para pessoas com lesões neurológicas e motoras de alta e média complexidade.

Localizada em uma área de 4,7 mil m², a Casa funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, e conta com uma equipe de 150 profissionais. Reconhecida como modelo de atendimento multidisciplinar, oferece serviços que vão desde enfermagem 24 horas, fisioterapia e fonoaudiologia até tratamentos especializados como hidroterapia e odontologia. Atualmente, abriga 58 acolhidos, mas possui capacidade física para atender até 100 pessoas.

Contato para voluntariado

  • E-mail: voluntariado@casadomenino.org.br
  • WhatsApp: (51) 99572-8124
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