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08/10/2025
 

Saúde

Estado abre seleção para municípios aderirem a programa que oferece atendimento em saúde mental

Redação

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Estado abre seleção para municípios aderirem a programa que oferece atendimento em saúde mental

Estão abertas até o dia 31 de julho as inscrições para adesão dos municípios gaúchos ao Programa AcompanhaRAPS, a Rede de Atenção Psicossocial, instalada no Rio Grande do Sul para atendimento em saúde mental pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O investimento do Governo do Estado para a implantação do AcompanhaRAPS, em 2025, está previsto em R$ 1,2 milhão. O valor de custeio para manutenção da prestação de serviços, por equipe habilitada, será de R$ 20 mil por mês.

Instituído no âmbito da Política Estadual de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, da Secretaria Estadual da Saúde (SES),o programa tem por objetivo ampliar a oferta de atendimento em saúde mental por meio da implementação de serviços municipais, formados por equipes multiprofissionais.

Caberá a essas equipes realizar o cuidado e acompanhamento dos usuários desde a atenção primária até outros pontos da rede, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), as Unidades de Acolhimento (UA) e demais unidades do SUS.

O processo de seleção será realizado mediante manifestação de interesse e envio de documentação, conforme o Edital de Adesão RAPPS , publicado no Diário Oficial do Estado, nesta segunda-feira (30/06). Será admitida uma equipe AcompanhaRAPS por município. Em 2025 serão habilitados até dez municípios e em 2026, serão 20 municípios.

Para adesão acesse Processos Seletivos

Mais informações em Secretaria da Saúde / Saúde Mental

Critérios técnicos para habilitação

Para habilitação ao Programa AcompanhaRAPS serão priorizados municípios que não possuam serviços especializados de saúde mental, acrescido dos dados epidemiológicos identificados no território, além de critérios técnicos estabelecidos na Portaria SES nº 504/2025

A equipe multiprofissional do Programa AcompanhaRAPS poderá ser vinculada à unidade básica de saúde, policlínica ou ambulatório de especialidades municipal existente ou a ser inserido no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES.

Porém a equipe não poderá ser instalada junto à rede hospitalar, seja em hospital clínico ou psiquiátrico. Será composta por, no mínimo, três profissionais de nível superior nas seguintes categorias: psicólogo, médico, terapeuta ocupacional, assistente social, enfermeiro ou outro profissional de saúde com formação ou experiência em saúde mental.

Para a seleção das propostas serão considerados os seguintes pontos:

– população inferior a 15 mil habitantes;

– vazio assistencial;

– taxa de internação hospitalar em saúde mental, conforme dados disponíveis no BI;

– taxa de suicídio, conforme banco de dados do Boletim Epidemiológico do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs);

– situação do município com relação à afetação das enchentes, conforme análise qualitativa da área técnica do nível central e regional;

– situação do município com relação a judicialização de casos de saúde mental.

Atribuições das Equipes

Entre as atribuições das equipes do Programa AcompanhaRAPS nos municípios destaca-se : Levantamento das necessidades relacionadas a saúde mental, com o objetivo de mapear as demandas e planejar a estruturação do trabalho, além de fortalecer as experiências existentes de ações comunitárias com potencial de promoção de saúde mental na comunidade.

Realizar, a partir das discussões de casos, ações de educação permanente, construção de Plano Terapêutico Singular (PTS), interconsultas, visita domiciliar, visita ao usuário durante internação hospitalar e também fazer a busca ativa para continuidade do atendimento.

Observar a navegação do usuário na linha de cuidado em saúde mental, realizando o acompanhamento do cuidado ao longo da trajetória nos diferentes pontos de atenção da rede de saúde. Também é necessário promover iniciativas voltadas à integração entre diferentes serviços e setores, pertinentes a cada caso, para um acompanhamento mais efetivo aos usuários e apoiar, por meio de educação permanente, os profissionais da Atenção Primária de Saúde (APS).

Fortalecer o protagonismo de usuários e seus familiares e também atender a todos os ciclos de vida, incluindo crianças e adolescentes.

Saúde

Rio Grande do Sul confirma primeiro caso de intoxicação por metanol em bebida consumida fora do Estado

Redação

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Rio Grande do Sul confirma primeiro caso de intoxicação por metanol em bebida consumida fora do Estado

A Secretaria da Saúde (SES) confirmou nesta quarta-feira, 8, o primeiro caso de intoxicação por metanol no Estado após consumo de bebida alcoólica. O paciente é um homem de 42 anos, residente em Porto Alegre, que relatou ter consumido o destilado em São Paulo (SP) no dia 26 de setembro. Após atendimento médico inicial, ele já foi liberado.

O homem apresentou sintomas como febre, dor abdominal e dor de cabeça entre 12 e 24 horas após o consumo de caipirinhas de vodca. Posteriormente, também relatou visão turva e alteração na percepção de cores. De volta ao Rio Grande do Sul, ele foi atendido na emergência do Hospital São Lucas da PUCRS no dia 30 de setembro, onde recebeu tratamento e foi liberado. Atualmente, está sendo acompanhado pela equipe de vigilância em saúde da capital.

A confirmação da intoxicação ocorreu após análise laboratorial de amostra de sangue realizada por um laboratório privado que presta serviços ao hospital. O resultado foi liberado na madrugada desta quarta-feira.

Nota Informativa

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) publicou nesta quarta-feira uma Nota Informativa com orientações aos serviços de saúde sobre o fluxo de atendimento e notificação imediata de casos suspeitos de intoxicação por metanol. A SES reforça a importância da atenção dos profissionais de saúde para sintomas compatíveis com intoxicação por metanol e destaca que a notificação rápida é essencial para a adoção de medidas de controle e prevenção.

O primeiro passo recomendado é o contato com o Centro de Informação Toxicológica (CIT) do Rio Grande do Sul, disponível pelo telefone 0800-721-3000, com atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana. O serviço poderá alinhar se o caso se enquadra como suspeito e oferecer orientação especializada ao profissional de saúde, além de apoio para o atendimento clínico imediato.

Definição de caso suspeito

A definição de caso suspeito de intoxicação por metanol considera pacientes com histórico de ingestão de bebidas alcoólicas que apresentem, entre seis e 72 horas após o consumo, persistência ou piora de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas:

  • Sintomas compatíveis com embriaguez acompanhados de desconforto gástrico ou quadro de gastrite;
  • Manifestações visuais, como visão turva, borrada, escotomas (pontos cegos) ou redução da acuidade visual.

Esses sintomas podem evoluir para rebaixamento de consciência (perda da capacidade de interagir com o ambiente, variando de sonolência a entorpecimento), convulsões, coma, e alterações visuais persistentes, como cegueira, escotoma central (perda de visão que afeta o centro do campo visual) e atrofia óptica (dano ao nervo óptico).

Ações das vigilâncias municipais

Após o contato inicial com o CIT e a devida notificação, o serviço de saúde onde o caso suspeito foi atendido deve informar a vigilância municipal de saúde, que será responsável pela investigação. Assim que tomar conhecimento do caso, a vigilância deve acionar a Brigada Militar para comparecimento à unidade de saúde.

A localização, apreensão e arrecadação do produto suspeito, especialmente em casos que envolvam estabelecimentos comerciais ou locais de produção clandestina, serão conduzidas pelas forças de segurança. A investigação será realizada em conjunto com a vigilância sanitária local e secretaria da agricultura, conforme suas competências.

Ações do governo do Estado

Na semana passada, foi criado um Comitê Intersecretarial para acompanhar as ações de monitoramento e investigação de possíveis casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas. O grupo é formado por representantes das secretarias da Saúde (SES), da Segurança Pública (SSP) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O objetivo do comitê é garantir agilidade e efetividade na resposta a casos suspeitos, por meio da articulação entre diferentes áreas do governo estadual.

Tratamento

A SES está realizando um levantamento junto à rede hospitalar sobre os estoques de etanol farmacêutico, utilizado no tratamento de intoxicações por metanol. O Estado também aguarda o envio do antídoto específico fomepizol, que está sendo adquirido pelo Ministério da Saúde junto a fornecedores internacionais.

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Saúde

Médicos das UPAs de Canoas decidem manter as restrições nos atendimentos

Redação

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Médicos das UPAs de Canoas decidem manter, em Assembleia Geral Extraordinária, a restrição dos atendimentos apenas para casos de urgência, encaminhando fichas azul e verde às UBSs. A medida será válida 72 horas após notificação ao Cremers. A decisão foi motivada por atrasos nos pagamentos: parte dos profissionais não recebeu integralmente os honorários de julho e nenhum recebeu os de agosto.

As UPAs são administradas pelo IBSaúde, que subcontrata a Dotmed para gerenciar escalas. Médicos relatam dificuldades financeiras, pressão para cumprir escalas sem contrato formal e falta de resposta da Dotmed. O Simers está orientando os profissionais, cobrando soluções da Prefeitura e da Assembleia Legislativa e pedindo que futuras licitações proíbam subcontratações.

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Saúde

Hospital Banco de Olhos São Pietro conquista certificação ONA em qualidade e segurança do paciente

Redação

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Hospital Banco de Olhos São Pietro conquista certificação ONA em qualidade e segurança do paciente

O Hospital Banco de Olhos São Pietro (HBO) conquistou a certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), tornando-se o único hospital especializado em oftalmologia no Rio Grande do Sul a alcançar esse reconhecimento. O selo atesta a segurança dos processos assistenciais, a qualificação da equipe e a eficiência da gestão em todas as áreas da instituição, refletindo diretamente na experiência dos pacientes.

Desta maneira, o Grupo São Pietro, responsável pela gestão da instituição, se qualifica não apenas pelo cumprimento das normas de acreditação, mas principalmente por consolidar uma cultura organizacional voltada para a excelência do atendimento e a credibilidade junto a pacientes, familiares, colaboradores e parceiros.

Entre as melhorias implementadas estão: modernização das recepções com totens e sistemas de chamadas, controle rigoroso de acesso de pacientes e visitantes, revisão de protocolos assistenciais, criação de time de resposta rápida para urgências, além de reformas em áreas de apoio como rouparias e armazenamento de resíduos adequados às legislações vigentes.

Também foi construída a matriz de processos e o mapa de riscos em todas as áreas do hospital, fortalecendo a gestão de riscos. Além disso, as equipes foram treinadas para proporcionar uma experiência pautada na cordialidade, na agilidade e na atenção às necessidades individuais de cada paciente.

“Aprimorar os recursos tecnológicos e ampliar os processos de melhoria contínua são pilares que colocam o Grupo São Pietro na vanguarda das boas práticas em saúde. O investimento em sistemas que qualificam a gestão reflete no aprimoramento da segurança e no suporte ao nosso time, destacando sempre o foco em oferecer ao paciente um cuidado mais eficiente, seguro e humanizado”, afirma Jonas Moreira, Diretor Administrativo do Grupo São Pietro Hospitais e Clinicas.

Com a acreditação, o Grupo São Pietro reafirma sua posição como referência em saúde no Rio Grande do Sul, destacando-se pelo pioneirismo e pela busca constante da melhoria contínua em benefício de pacientes, familiares, colaboradores e parceiros.

“Conquistar a certificação ONA representa muito mais do que cumprir requisitos. Significa elevar o patamar da instituição, comprovar que a excelência, que é o padrão da instituição, se destaca entre os principais hospitais em âmbito nacional. Esse reconhecimento mostra que estamos alinhados às mais importantes diretrizes de qualidade e de segurança, colocando o Grupo São Pietro em destaque, o que beneficia diretamente pacientes, colaboradores e toda a comunidade”, destaca Moreira.

A Acreditação é um método de avaliação e certificação que busca, por meio de padrões e requisitos, promover a qualidade e a segurança da assistência no setor de saúde. Diferente de uma fiscalização, trata-se de um programa de educação continuada, revisto periodicamente, que estimula a melhoria constante das instituições. No Brasil, a ONA é a única certificadora que avalia em diferentes níveis de maturidade, contemplando desde a segurança dos processos até a gestão integrada e a consolidação institucional.

Sobre o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas

Com cuidado e transformação em seu DNA, o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas destaca-se com atuação em hospitais especializados, em rede de clínicas de Oftalmologia e Urologia e no segmento de sênior living com a gestão do Magno Sênior Três Figueiras São Pietro já em operação. Possui em sua rede o Hospital Banco de olhos, o maior centro de ensino e cuidado de oftalmologia do sul do país, e o Prime Day Hospital especializado em urologia.

O Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas conta com unidades em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Taquara e Xangri-lá, oferecendo à população serviços norteados pela sustentabilidade, qualidade e segurança, inovação e tecnologia, ética e respeito. Mais informações em: www.saopietro.com.br.

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