Policial
Primeiro trimestre de 2025 tem o menor número de homicídios dos últimos quatro anos

Os números de homicídios, principal crime contra a vida, apresentaram uma significativa redução neste primeiro trimestre de 2025. De acordo com o Observatório de Segurança Pública de Canoas (OSPC), com nove mortes violentas nos primeiros três meses deste ano, a marca é a menor registrada no município em igual período desde 2021.
Na ocasião, Canoas teve cinco mortes violentas naquele primeiro trimestre, de um ano em que a sociedade atravessava momentos críticos com a pandemia da Covid-19. Posteriormente, aumentos expressivos se sucederam. Ainda segundo o observatório, de janeiro a março de 2022, foram 19 mortes – número quase quatro vezes maior que o mesmo recorte de 21; seguido de disparadas, em 2023, com 36 homicídios no mesmo trimestre; e em 2024, com 34 mortes, no mesmo período.
“Os indicadores de criminalidade deste primeiro trimestre de 2025, realmente, apresentaram uma queda importante nos números. O trabalho das polícias Militar e Civil, com a coadjuvância da Guarda Municipal (GM) fazendo policiamento comunitário, estão conseguindo debelar e reduzir cada vez mais os índices no município. As operações conjuntas ou individuais, de cada instituição, principalmente da Polícia Civil e da Brigada Militar, têm ajudado bastante no controle e redução dos números. Nós, aqui da Secretaria Municipal de Segurança Pública (SMSP), estamos empenhados em qualificar cada vez mais o sistema de videomonitoramento e ampliar o alcance do cercamento eletrônico”, destaca o secretário de Segurança Pública de Canoas, Major Alberto Rocha.
Das nove mortes classificadas como homicídios no primeiro trimestre de 2025, em 50% dos casos teve uso de arma de fogo e 43,75% das situações ocorreram em via pública. A faixa etária dos 15 aos 19 anos se destaca compreendendo a 25% das vítimas. O sexo masculino corresponde a 93,75% e a cor branca predomina com 87,5% dos vitimados no município.
Ainda segundo a SMSP de Canoas, outros dois casos com óbito entre janeiro e março foram investigados pelas autoridades – a morte de um motociclista reclassificada como homicídio doloso de trânsito e o encontro de um cadáver em março que, segundo os policiais, seria vítima de um feminicidio.
Policial
Caso da ex-secretária do Bem-Estar Animal de Canoas tem novas denúncias

A ex-secretária do Bem-Estar Animal de Canoas, Paula Lopes, é investigada pela Polícia Civil sob suspeita de ordenar eutanásias em massa de animais durante sua gestão entre janeiro e agosto de 2025. A investigação, revelada por Zero Hora, aponta que tutores deixavam seus pets aos cuidados da então secretária e, dias depois, eram informados de que os animais haviam morrido, muitas vezes sem qualquer aviso prévio ou justificativa plausível.
Um dos casos que geraram denúncia foi o da cadela Preta, de Sílvia Kennel, auxiliar de veterinária. Após um acidente, a tutora deixou o animal sob os cuidados de uma clínica indicada por Paula. Desde então, não teve mais notícias. Sílvia relata que tentou contato por semanas, mas a clínica só repassava informações mediante autorização da secretária. Após 28 dias, foi informada de que Preta havia morrido devido a complicações de uma cirurgia. O animal estava registrado em nome de Paula, o que impediu a tutora de resgatar o corpo.
Outro caso citado na reportagem é o da protetora Francieli Lopes, que confiou um cão chamado Simba aos cuidados da secretária. Assim como no caso anterior, a comunicação foi cortada, e a morte do animal foi informada por áudio apenas dois dias depois.
Depoimentos de ex-funcionários indicam que eutanásias passaram a ser realizadas em excesso e sem controle adequado. Segundo um servidor, fichas de identificação dos animais armazenados em freezers foram retiradas por ordem de Paula. “Já não tínhamos mais controle de qual animal estava dentro do saco”, afirmou. A motivação das mortes, segundo relatos, era a falta de estrutura do abrigo, como ausência de isolamento para animais com doenças infecciosas.
A Operação Carrasco, deflagrada pela Polícia Civil em 4 de setembro, cumpriu mandados de busca e apreensão em locais ligados à ex-secretária. Foram encontrados 14 corpos de animais em um freezer e R$ 100 mil em espécie na residência de Paula Lopes. No período investigado, teriam sido registradas 239 eutanásias. A polícia também apura o vínculo entre Paula e uma clínica da zona sul de Porto Alegre.
Além de Paula, outros três investigados foram ouvidos, incluindo uma veterinária da prefeitura e familiares da ex-secretária. A Prefeitura de Canoas criou uma comissão para apurar a situação do abrigo municipal. Paula Lopes nega todas as acusações e alega ser alvo de perseguição política.
Policial
Ex-secretária da causa animal de Canoas é investigada por mortes e maus-tratos de animais

A Polícia Civil deflagrou operação na manhã de quinta-feira, 4, uma investigação que tem como alvo a ex-secretária da causa animal de Canoas, que teria atuado entre janeiro e agosto deste ano, suspeita de usar a estrutura do município para matar dezenas de animais doentes por meio de eutanásias irregulares. A operação, batizada de Carrasco, cumpriu mandados de busca e apreensão em Canoas, Porto Alegre e Arroio dos Ratos.
Segundo a delegada Luciane Bertoleti, da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas, denúncias apontam que ela teria realizado uma “matança indiscriminada” de cães e gatos, chegando a eliminar de 15 a 30 animais por semana. Durante as buscas, agentes encontraram cerca de 14 bichos mortos em um freezer e dezenas de gatos mantidos em condições precárias em um contêiner sem ventilação.
As investigações também indicam suspeita de estelionato que, segundo reportagem de GZH divulgou, se trata de Paula Lopes, que mantém uma ONG de resgate animal e usaria a chave Pix da entidade para receber doações destinadas ao cuidado dos bichos, mas há indícios de desvio. Na casa dela, a polícia apreendeu cerca de R$ 100 mil em espécie.
Conhecida por atuar há mais de 20 anos na causa animal, a ex-secretária agora pode responder por maus-tratos, estelionato e abuso de autoridade. A reportagem de O Timoneiro ainda não conseguiu contato com a investigada.
Procurada pela reportagem de O Timoneiro, a Prefeitura de Canoas informou por nota que: “A Prefeitura de Canoas recebe com indignação as denúncias relacionadas à operação realizada na manhã desta quinta-feira, 4. A administração municipal sempre se comprometeu a tratar o cuidado com os animais como prioridade. A Prefeitura reitera que colabora com as investigações e abriu um expediente interno para apurar os fatos com todo o rigor.”
Câmara de Canoas cria comissão especial para acompanhar caso
A Câmara Municipal de Canoas aprovou por unanimidade, na sessão de quinta-feira, 4, a criação de uma Comissão Especial de Acompanhamento Externo para acompanhar a Operação Carrasco, da Polícia Civil, que apura possíveis crimes cometidos na Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal. O grupo será presidido pelo vereador Cris Moraes (PV), eleito pelos demais parlamentares após a instalação da comissão.
A proposta de criação da comissão partiu de um requerimento assinado por todos os vereadores o que, segundo Cris, demonstra que o Legislativo canoense está unido em busca de justiça e transparência diante das denúncias que chocaram a população. “Essa comissão foi assinada por todos os vereadores. Isso significa que a Casa Legislativa quer buscar solução, quer colaborar para que esses animais recebam justiça. E que a justiça seja feita nesse sentido”, declarou o presidente da comissão durante a sessão.
Cris também ressaltou a importância da atuação da Polícia Civil e afirmou que irá propor, junto ao vereador Emílio Neto, uma moção de apoio aos agentes envolvidos na operação. “Mostra que os tempos hoje são outros. No passado, tínhamos cidades que aceitavam a eutanásia como medida de controle populacional. Hoje, há uma vontade de fazer mais pelos animais”, completou.
A comissão instalada na Câmara terá como objetivo acompanhar o andamento das investigações, dialogar com os órgãos competentes e garantir que as responsabilidades, se comprovadas, sejam devidamente apuradas. A atuação do grupo será externa, sem prejuízo das ações internas já em curso pela Prefeitura de Canoas, que abriu procedimento administrativo para apuração dos fatos.
Além da vigilância institucional, a comissão também pretende propor medidas que garantam maior transparência e controle nas ações da Secretaria de Bem-Estar Animal, além de reforçar políticas públicas de proteção e cuidado com cães e gatos no município. A primeira reunião da comissão está prevista para os próximos dias, com o objetivo de definir o plano de trabalho e as diligências iniciais.
O que diz Paula Lopes
Em uma rede social, a investigada se manifestou, na tarde da quinta-feira, 4, dizendo estar tranquila e afirmando que as notícias são infundadas e que têm cunho político.
Policial
Deflagrada mais uma operação contra crimes de abuso sexual infantojuvenil na Região Metropolitana

Às 5 horas da manhã de sexta-feira, 15, as forças de segurança do Rio Grande do Sul deflagraram mais uma operação contra crimes de abuso sexual infantojuvenil. A ação, conduzida pela Polícia Civil em conjunto com o Instituto-Geral de Perícias (IGP), ocorreu em um município da Região Metropolitana e resultou na apreensão de dispositivos eletrônicos, que serão submetidos a análises periciais.
Somente na última semana, outras quatro operações semelhantes foram realizadas em diferentes cidades gaúchas, demonstrando o empenho do Estado em coibir esse tipo de prática criminosa e proteger as crianças e os adolescentes. A segurança é uma da áreas prioritárias do governador Eduardo Leite.
“Realizamos mais uma operação em conjunto com a Polícia Civil, numa parceria consolidada há anos no enfrentamento à pedofilia e ao abuso infantojuvenil. Esse combate é prioridade para as forças de segurança e para o governo do Estado como um todo”, destacou o coordenador do Núcleo de Combate à Pedofilia e ao Abuso Infantojuvenil (Nucope) do IGP, Marcelo Nadler.
“Cumprimos mandado de busca e apreensão na residência de um suspeito de produzir e compartilhar material que caracteriza abuso sexual infantojuvenil. Os dispositivos apreendidos serão submetidos à perícia pelo IGP”, afirmou o diretor da Divisão Especial da Criança e do Adolescente da Polícia Civil (Deca), delegado Raul Vier.
Núcleo pioneiro no Brasil
Criado em 2025, o Nucope, vinculado ao IGP, é pioneiro no país por reunir especialistas em três áreas distintas: informática forense, genética forense e perícias psíquicas. “A integração dessas áreas possibilita respostas mais rápidas e eficazes. O Nucope é um avanço estratégico, pois fortalece a capacidade técnica do Estado nesse tipo de investigação e amplia a proteção às crianças e adolescentes”, ressaltou Nadler.
A concretização do núcleo é resultado dos investimentos expressivos realizados pelo governo do Estado na perícia criminal. Nos últimos dois anos, foram aplicados R$ 12 milhões em novas tecnologias para o IGP. Entre os equipamentos adquiridos, destaca-se um aparelho de última geração capaz de desbloquear até os celulares mais modernos e extrair informações essenciais para as apurações.
As frentes de atuação do Nucope vão desde o levantamento de provas digitais, como mensagens e arquivos, até exames genéticos que podem identificar agressores. Já a perícia psíquica atua tanto no acolhimento das vítimas quanto na produção de elementos técnicos para reforçar os inquéritos.
“Recebemos equipamentos modernos e estamos preparados para rastrear as informações e contribuir para inquéritos robustos. Não há mais como o criminoso se esconder das forças de segurança do Estado”, frisou Nadler.
Ambiente digital
Na esfera da Polícia Civil, a Deca criou recentemente o Núcleo de Operações Cibernéticas (Noc), especializado na apuração desse tipo de crime no ambiente digital. A unidade conta com policiais qualificados e ferramentas modernas para identificar criminosos que atuam virtualmente.
“Tudo o que é praticado na internet deixa rastros, e o nosso papel é seguir esse caminho para que os autores desses delitos sejam responsabilizados”, comentou Vier.
As investigações podem ser iniciadas a partir de registros de ocorrência, denúncias anônimas ou monitoramento contínuo do ambiente digital. O número para denúncias é o 181, também conhecido como Disque-Denúncia, um canal seguro disponibilizado à população. Em todas as ligações, são garantidos o sigilo e o anonimato do informante.
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