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14/03/2025
 

Enchente 2024 Canoas

Prefeitura de Canoas anuncia início das obras do Muro da Cassol

Redação

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Prefeitura de Canoas anuncia início das obras do Muro da Cassol

Na próxima segunda-feira, 17, às 14 horas, a Prefeitura de Canoas, através da Secretaria Municipal de Obras e Reconstrução, inicia a construção do muro de proteção contra cheias junto à distribuidora Cassol, na avenida Guilherme Schell, próximo ao número 130.

Durante a catástrofe climática de maio de 2024, o antigo muro que existia no local, e que não era próprio para contenção de enchentes, se rompeu e foi o primeiro ponto por onde as águas começaram a entrar na cidade.

Na ocasião, estarão presentes o secretário Municipal de Obras e Reconstrução, engenheiro Victor Hampel, o prefeito Airton Souza, e o vice-prefeito Rodrigo Busato.

 

Enchente 2024 Canoas

Comitê Científico discute soluções para obstáculos enfrentados pelos moradores de Canoas durante e após a enchente de 2024

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Comitê Científico discute soluções para obstáculos enfrentados pelos moradores de Canoas durante e após a enchente de 2024

A comunidade do bairro Rio Branco, em Canoas, recebeu, na quinta-feira, 13, uma ação social do South Summit Brazil, conduzida pelo Comitê Científico de Adaptação e Resiliência Climática (CCARC).

Intitulada Supporting Communities Affected by Floods (Apoiando Comunidades Afetadas por Inundações), a atividade consistiu em ouvir a população e debater soluções para os obstáculos enfrentados durante e após a enchente de 2024.

“Este trabalho de escuta de quem foi mais afetado pelas cheias é fundamental para que a gente construa planos de ação adequados às realidades de cada comunidade”, explicou o professor Joel Goldenfum, secretário-executivo do Comitê Científico.

A ação também acontecerá nesta sexta-feira, 14, em Alvorada (14/03), e na próxima segunda (17/3), em Eldorado do Sul. Os resultados desses encontros serão apresentados durante o South Summit, que acontece de 9 a 11 de abril, no Cais Mauá, em Porto Alegre. O evento é correalizado pelo governo do Estado.

Depoimentos

Durante a reunião, a comunidade relatou os desafios vividos durante a enchente, desde as adversidades enfrentadas no auge das cheias até o momento de reconstrução e pós-enchente. A dinâmica foi dividida em três momentos: Memórias do Desastre, Um Olhar para o Futuro e Síntese e Priorização.

“Fiquei três meses fora de casa”, contou Rafaela Cavalheiro, moradora do bairro Fátima. “Vim até aqui hoje para ser ouvida e contribuir para as soluções. É bom ouvir as diferentes visões de quem foi atingido. Assim se constrói uma estratégia para situações futuras”, complementou.

Mara Madril, que reside no bairro Rio Branco, compartilha da mesma opinião: “É muito importante o que está acontecendo aqui hoje para estarmos preparados caso aconteça de novo. Na enchente de maio ninguém estava. Não sabíamos o que fazer”.

A ação Apoiando Comunidades Afetadas por Inundações é promovida pelo Comitê, em parceria com a Central Única das Favelas Rio Grande do Sul (Cufa-RS) e o fundo filantrópico Regenera RS.

Ações Sociais do SSB

Previstas para acontecer antes, durante e depois do evento, tanto na capital quanto no interior, as ações sociais do South Summit Brazil 2025 são focadas em diferentes grupos da comunidade gaúcha e incluem palestrantes, economia circular, dinâmicas artísticas, iniciação empreendedora, capacitação em inovação e tecnologia, entre outras ações.

As iniciativas têm à frente a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) e a Secretaria Extraordinária de Inclusão Digital e Apoio às Políticas de Equidade (Seidape). Todas elas estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas e buscam promover acesso mais amplo ao ecossistema de inovação e empreendedorismo.

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Enchente 2024 Canoas

Visitadoras do Programa Infância Melhor recebem qualificação para atenderem bebês vítimas das enchentes

Redação

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Visitadoras do Programa Infância Melhor recebem qualificação para atenderem bebês vítimas das enchentes

Uma ação conjunta das secretarias municipais de Saúde, Educação, Assistência Social, Esporte e Lazer e Cultura e Turismo e da Secretaria Estadual da Saúde, em parceria com a Organização Mundial para a Educação Pré-escolar (Omep) – Novo Hamburgo e a Zelo Consultoria, realizou na sexta-feira, 7, o 1.º Encontro Formativo “Atuação para a Garantia dos Direitos dos Bebês e suas Famílias Atingidas pelas Enchentes de Maio de 2024”.

A atividade, voltada nesta edição para visitadoras do Programa Infância Melhor (PIM) de Canoas, foi organizada para qualificar a atuação destas profissionais e outros trabalhadores que atuam em articulação com o PIM, para promover o desenvolvimento integral de bebês diretamente afetados pelas enchentes por meio do fortalecimento das relações entre cuidadores e bebês e da qualificação da experiência de brincar.

As visitadoras do PIM participantes da qualificação receberam informações sobre o cuidado especializado para bebês e suas famílias vítimas das enchentes, em especial aquelas que ainda não conseguiram voltar para as suas casas, e obtiveram orientações sobre a organização de espaços para brincadeiras e atividades e aspectos importantes do desenvolvimento da criança nesta fase da vida.

“Criança é prioridade absoluta. Se a gente pode mudar o começo da vida de uma criança, a gente pode mudar a vida inteira”, defendeu a professora e psicomotricista Rosane Romanini, representante da Omep no encontro.

O secretário adjunto da Atenção Primária e Especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Favio Telis, destacou a importância do olhar humanizado para as crianças e suas famílias face os acontecimentos traumáticos dos últimos anos.

“Hoje, cada vez mais, a gente sabe o quanto é necessário esse olhar diferenciado, principalmente para as crianças, por causa de tudo o que a gente está vivendo, não só a enchente, mas também a pandemia, coisas que desestruturaram famílias inteiras”

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ENTREVISTA EXCLUSIVA: Como estão os projetos e obras dos diques em Canoas nove meses após a enchente

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ENTREVISTA EXCLUSIVA Como estão os projetos e obras dos diques em Canoas nove meses após a enchente

Em entrevista exclusiva ao jornalista Vanderlei Dutra na manhã de quinta-feira, 6, o Secretário de Obras e Reconstrução de Canoas, Victor Hampel, falou sobre a situação das obras nos diques e casas de bombas passados nove meses da enchente histórica na cidade, além de abordar a intenção da construção de um dique no bairro São Luiz, a microdrenagem da cidade e sobre os recursos necessários.

De acordo com o secretário, o conjunto de obras deve levar pelo menos 1 ano e meio para ser concluído e o valor do investimento passa dos R$ 500 milhões, que deve ser liberado pela União e o Estado, o que ainda não aconteceu.

A seguir, um resumo dos principais pontos. Assista a entrevista completa em www.jornaltimoneiro.com.br.

Dique Niterói

Segundo Hampel, no Dique Niterói há uma elevação ocorrendo na Rua Gravataí (em cima do dique), e até abril ou maio estará concluída. “Tem mais um trecho do dique que estamos falando em aproximadamente 2 Km de uma nova contratação para poder elevar esta via até a divisa com Cachoeirinha, o que vai ajudar a proteger ainda mais a área da Base Aérea, além de criar um novo fluxo de mobilidade urbana, o que ainda está em estudo para poder licitar”.

Dique do Rio branco

Segundo o secretário, tem um primeiro trecho que já foi licitado para contrato, mas primeiramente está sendo feito uma limpeza no dique e estudos e sondagem para chegar ao projeto básico e depois o projeto executivo. “Importante lembrar que estas contratações que foram feitas dos diques, elas foram integráveis, aonde a Prefeitura fez um anteprojeto, pois não havia, contratou no regime integrado, onde a empresa contratada tem que fazer todos os estudos para depois ser aprovado e então a obra ser realizada”.

Muro da Cassol

“Quando assumimos havia uma licitação de contratação para fazer o muro que estava parada, pois há um problema no projeto, que são os dutos de petróleo e gás que passam no local. Não é simplesmente chegar e fazer o muro, é muito mais complexo. Hoje o muro é o mais rápido para se fazer ali, desde que atendamos estas estruturações”. Segundo ele, não há um prazo para conclusão, mas acredita que possa levar cerca de seis meses.

Dique do Mathias Velho

Conforme Victor, trata-se da mesma situação do dique do Rio Branco, se encontra em fase de estudos e sondagens e até o momento só foi feita a limpeza do local. “Estamos tentando acelerar os projetos para que comece por ali, pois é a cota mais sensível. Nas próximas semanas, dentro de cerca de quinze dias, devem ser realizadas as obras de fechamento definitivo do ponto que rompeu no dique do Mathias Velho, como já foi feito no Rio Branco.

Dique do Mato Grande

“Aquelas obras estão em andamento, a empresa está fazendo toda a base e logo vai colocar argila e logo será elevado o dique. É uma obra que leva um ano e meio para ficar pronta, se tudo estiver indo bem”, explicou detalhadamente no vídeo.

Dique do São Luiz

Em relação à construção do dique no bairro São Luiz, Hampel destaca que será um projeto completamente novo, e, portanto, estão feitos estudos e discussões em nível de bacia hidrográfica. “Estamos falando de forma honesta. Se eu fizer um dique ali, eu alago os demais municípios. Ou seja, Canoas não decide sozinha sobre a construção dele. Mas vamos brigar para que seja feito”.

Casas de bombas

Sobre as casas de bombas, o secretário de Obras disse que cinco das oito existentes no município não estão energizadas pela RGE e ainda funcionam com gerador. “Os problemas de alagamentos da cidade não se dão por conta da drenagem das casas de bombas e sim pelos dutos entupidos, inclusive com lixo que entra na boca de lobo e entope”. Ainda “que está em fase final de licitação uma reforma de todas as casas de bombas, com motores que vão tanto mais fundo para poder acionar mais facilmente como atuar submerso, podendo drenar e agir rápido tanto em uma situação como o que aconteceu (na enchente) quanto nas chuvas. Esta obra levará cerca de um ano e meio também para ficar pronta.

Investimento de pelo menos R$ 500 milhões

Por fim, Victor relatou que o Prefeito está em contato com a União e o Estado para que se garanta os valores necessários prometidos, que são geridos por um comitê responsável pelo fundo com valores que foram enviados para o Rio Grande do Sul pelo Governo Federal. “Nós temos a parte de engenharia muito bem feita e temos todas as condições de receber estes recursos”.

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