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25/06/2024
 

Saúde

Canoas registra mais de 5,3 mil casos de dengue em 2024

Redação

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Desde o dia 1º de janeiro, o município de Canoas já registrou 5.379 casos de dengue. Um em cada 64 moradores já contraiu a doença em 2024.

Os dados são de um novo boletim do setor de epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, emitido na manhã desta sexta-feira, 31. Foram 369 novas ocorrências de dengue em 10 dias.

De todos os casos registrados, continuam sendo apenas 10 os importados – ou seja, aqueles contraídos fora da cidade. Os outros 5.369 ocorreram dentro de Canoas, sendo considerados autóctones.

O bairro Estância Velha continua tendo o maior número de casos, com 1.395 (25,93% do total, mais de um quatro das ocorrências). O Guajuviras ultrapassou os quatro dígitos, chegando a 1.009 casos (18,76%). Niterói agora tem mais pessoas infectadas do que o Mathias Velho, com 501 (9,31%) contra 490 (9,11%) do Mathias.

Casos por bairro

  • Estância Velha: 1395 casos
  • Guajuviras: 1007 casos autóctones e 2 importados
  • Niteroi: 499 casos autóctones e 2 importados
  • Mathias Velho: 490 casos
  • Harmonia: 435 casos
  • Nossa Senhora das Graças: 354 casos autóctones e 2 casos importados
  • Rio Branco: 277 casos
  • Olaria: 232 casos
  • Igara: 212 casos
  • Marechal Rondon: 121 casos autóctones e 2 importados
  • Fátima: 88 casos
  • Mato Grande: 87 casos
  • São José: 78 casos autóctones e 1 caso importado
  • Centro: 63 casos autóctones e 1 caso importado
  • São Luís: 26 casos
  • Brigadeira: 5 casos

Fonte: SinanWeb Dengue e setor de epidemiologia de Canoas (Dados atualizados dia 31/05 as 10:00h, sujeito a alterações)

Saúde

Estados podem repassar vacinas da dengue para municípios antes que imunizantes passem da validade

Redação

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O Ministério da Saúde voltou a ampliar o público-alvo da vacinação contra a dengue para evitar perdas de estoques de vacinas que estão próximas do vencimento.

Doses com validade até 30 de junho e 31 de julho poderão ser aplicadas, preferencialmente, em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos e não apenas de 10 a 14 anos.

Mesmo assim, cidades como Canoas ainda não foram incluídas nos calendários de vacinação por conta dos critérios de seleção do governo federal priorizaram municípios com históricos de mais casos nos últimos dez anos. O município tem o maior número de casos no Estado, com mais de 5 mil ocorrências.

Em nota técnica, a pasta orienta que estados com municípios que ainda não foram contemplados com a vacina da dengue realizem, preferencialmente, o remanejamento das doses com vencimento próximo para essas localidades.

Já nos estados onde todos os municípios foram contemplados, as doses poderão ser aplicadas na faixa etária de 6 a 16 anos.

No documento, o ministério destaca ainda que, em casos onde os dois procedimentos forem comprovadamente insuficientes para esgotar as doses próximas do vencimento, a critério dos gestores municipais, a vacinação contra a dengue poderá ser estendida a pessoas de 4 a 59 anos, limite etário especificado na bula do imunizante Qdenga.

Para garantir a segunda dose, aplicada com intervalo de 90 dias, às pessoas que forem vacinadas com vacinas remanejadas dentro das recomendações feitas pela pasta, estados e municípios devem oficializar a estratégia escolhida por meio dos e-mails : dengue.cgici@saude.gov.br; pni@saude.gov.br; cgici@saude.gov.br.

O Ministério da Saúde reforçou que esta é uma estratégia temporária e excepcional, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de junho e 31 de julho de 2024.

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Saúde

Simers realiza reunião com representantes de hospitais e secretário da Saúde de Canoas para tratar de demandas dos médicos 

Redação

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Simers realiza reunião com representantes de hospitais e secretário da Saúde de Canoas para tratar de demandas dos médicos 

Representantes da direção do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) estiveram reunidos na terça-feira, 18, com dirigentes dos três hospitais de Canoas, além do secretário da Saúde do município, Mauro Sparta.

Na pauta do encontro estavam as reivindicações dos médicos das instituições, que sofrem com problemas históricos como falta de condições de trabalho e ausência de pagamentos, cenário nesse momento agudizado pela tragédia das enchentes que assolou de forma expressiva Canoas e seu sistema de saúde.

O Hospital de Pronto Socorro (HPSC) foi destruído pela enchente, e suas atividades transferidas para a estrutura do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG).

Marcos Rovinski, presidente do Simers, explica que os problemas, anteriores às enchentes na cidade e agora intensificados, precisam de resolução, pois prejudicam o trabalho dos médicos e geram preocupante desassistência à população.

“Os problemas não são de hoje, não iniciaram em maio, vem de muito antes. Nós temos dialogado com frequência com as autoridades locais para resolver a situação com agilidade, mas precisamos de prazos para as devidas resoluções”, enfatiza.

Para o vice-presidente da entidade, Fernando Uberti, as reivindicações dos médicos da cidade são recorrentes, legítimas e acendem um sinal vermelho na questão dos prazos para resolução das demandas.

“Entra gestor, sai gestor e as coisas continuam caminhando em passos lentos em Canoas. Agora, com as enchentes, a situação é mais dramática. Precisamos estipular prazos e que estes prazos sejam cumpridos pela gestão do município. Não é apenas o trabalho dos médicos que está em jogo, mas toda uma rede de saúde pública que é referência para centenas de cidades gaúchas. Precisamos conciliar respeito ao médico, condições de trabalho e assistência em saúde de qualidade”, detalha.

Luiz Alberto Grossi, diretor de Interior do Simers, explica que algumas das demandas recentes dos profissionais já foram atendidas, como por exemplo um espaço de repouso adequado para os médicos do HPSC atuando no HNSG, porém é necessário que seja elaborado um documento onde constem demandas atendidas e em aberto, para comprometimento público da Secretaria Municipal de Saúde e avaliação periódica.

“Nós somos o Sindicato dos médicos e estamos aqui para garantir uma estrutura mínima para que eles possam atender os pacientes com qualidade”, afirma.

Presente na reunião, o diretor da região Metropolitana, Daniel Wolf, explica que estão sendo enviados pedidos de providências para o Ministério da Saúde e Governo do Estado no sentido de agilizar a reabertura do HPSC.

“Estamos enviando ofícios para o Governo Federal e Secretaria Estadual de Saúde, no sentido de mostrar a necessidade da população para a reabertura do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, melhorando o atendimento que neste momento está sendo provisório aqui no Gracinha”, detalha.

Grande preocupação dos médicos do HPSC, é o tempo necessário para que o hospital seja reconstruído e a situação dos atendimentos seja normalizada.

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Saúde

Programa TEAcolhe celebra Dia do Orgulho Autista e reforça importância da inclusão

Redação

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Dia do Orgulho Autista

Celebrado em 18 de junho, o Dia do Orgulho Autista destaca a importância de respeitar a neurodiversidade e os espaços de acolhimento na sociedade. No Rio Grande do Sul, a Política de Atendimento Integrado à Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo, da Secretaria da Saúde (SES), foi instituída pela Lei Estadual 15.322/2019 e deu origem ao Programa TEAcolhe em 2021.

Resultados do TEAcolhe

Em três anos de funcionamento, completados em abril de 2024, o Programa TEAcolhe realizou 11.253 atendimentos, 1.871 acolhimentos às famílias e 2.107 atividades de educação permanente, com 83.624 pessoas capacitadas no Rio Grande do Sul.

Objetivos do Programa

O TEAcolhe é pioneiro no Brasil e surgiu para atender as necessidades específicas das pessoas com autismo e fortalecer as redes nas esferas da saúde, assistência social e educação. O programa compreende a interdisciplinaridade necessária para lidar com o Transtorno do Espectro Autista.

Construção e Metodologia

O programa foi desenvolvido por equipes técnicas das secretarias da Saúde, da Educação e da então Secretaria de Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social, além da sociedade civil, instituições de ensino e profissionais. A iniciativa busca garantir o desenvolvimento pessoal, inclusão social e cidadania de forma ampla no Estado.

A metodologia utilizada é o matriciamento, que inclui práticas baseadas em evidências, discussão de casos e alinhamento entre os serviços para um atendimento integrado. As diretrizes incluem a qualificação técnica profissional, a horizontalidade do atendimento multiprofissional e a sensibilização da sociedade quanto à inclusão da pessoa com autismo e sua família.

Integralidade e Acesso

A política estadual preconiza a integralidade, englobando contextos da vida social, familiar, econômica, sociodemográfica, cultural, educacional, religiosa e de saúde da pessoa com autismo. O acesso ao programa ocorre por meio das secretarias municipais de saúde, que encaminham para atendimento e avaliação de casos de autismo em todos os ciclos de vida.

Expansão da Rede

O TEAcolhe dispõe de 28 Centros Regionais, cinco Centros Macrorregionais e 23 Centros de Atendimento em Saúde (CAS) em funcionamento em todo o Rio Grande do Sul. Neste ano, foi anunciada a ampliação da rede, com dois novos centros regionais em processo de contratação e 25 CAS em tramitação para abertura.

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