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25/06/2024
 

Enchente 2024 Canoas

Doenças infecciosas podem acometer o RS com mais força após a enchente

Redação

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O acúmulo de água na maior parte dos municípios gaúchos por conta das enchentes acende o alerta para surtos de doenças infecciosas. O ato de entrar em água contaminada, ação necessária por parte de muitas pessoas ao salvarem seus pertences, atuarem em resgates e até para os posteriores reparos e limpeza das ruas e estruturas pode trazer consequências para a saúde.

Essa pode ser o principal reflexo das inundações do mês de maio no RS para os sistemas de saúde públicos. De acordo com o tempo de incubação de diferentes vírus, bactérias e outros patógenos, essas enfermidades podem vir em diferentes ondas.

“Como podemos imaginar, essa água está nitidamente contaminada. Ela é escura e deve estar cheia de matéria orgânica, com excretas de humanos e outros animais”, disse o médico Alessandro Pasqualotto, presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia, ao portal BBC Brasil.

Nos primeiros dias após o evento climático, as doenças que mais aparecem são infecções de pele, pneumonites ou pneumonias, infecções respiratórias virais e gastroenterites (diarreia).

As infecções respiratórias costumam ser consequência da aglomerações de milhares de pessoas em abrigos, muito próximas umas das outras. Essa condição facilita a transmissão de vírus causadores de resfriados, gripe e covid-19. Por isso a preocupação de autoridades de saúde estaduais na vacinação contra a gripe em abrigos, por exemplo.

Moradias improvisadas também reúnem as condições para a dispersão de parasitas como os que provocam a escabiose (sarna) e a pediculose (piolhos).

O Ministério da Saúde elaborou uma cartilha que detalha os cuidados com água e alimentos após enchentes e outros desastres dessa natureza.

Leptospirose, tétano e hepatite

Em Canoas, uma das doenças que podem ser provocadas pelas condições da enchente que mais preocupam a Secretaria Municipal da Saúde é a leptospirose. A enfermidade pode ocorrer por contato direto ou indireto com a urina de animais na pele. Isso é facilitado em caso de arranhões ou ferimentos, que podem já ter sido causado pelas condições adversas em salvamentos e na saída dos moradores de suas casas.

Nesta terça-feira, 28, a prefeitura publicou um alerta sobre o assunto em seu portal. É recomendado que qualquer suspeita de um caso da doença seja reportada às unidades de saúde, às UPAs abertas, ao Hospital Nossa Senhora das Graças ou a um dos hospitais de campanha instalados no município.

Os principais sintomas da leptospirose são:

  • Febre
  • dor de cabeça
  • fraqueza
  • dores no corpo (em especial, na panturrilha)
  • calafrios.

A doença pode apresentar letalidade de até 40% nos casos graves.

Para as famílias que forem liberadas a retornar para casa, é necessário cuidado. Recomenda-se o uso de equipamentos de proteção, como botas e luvas, para limpar a lama e a água acumuladas, de forma a limitar o contato com urina contaminada.

Além da leptospirose, os médicos também se preocupam com o caso de tétano e hepatite A. Para ambas, existem vacinas disponíveis, que podem precisar de reforço.

Dengue

Grandes inundações trazem o problema da água parada, em especial em regiões onde há maior demora para que o nível abaixe. Espécies como o mosquito Aedes aegypti podem se proliferar mais facilmente do que de costume, potencializando a emidemia de dengue que já atinge o Estado, e Canoas em especial.

O município já teve mais de 5 mil casos de dengue apenas em 2024. Um em cada 69 canoenses já tiveram a doença desde o dia 1º de janeiro.

Mesmo após a retirada das águas de bairros como o Mathias Velho, há o potencial para muitos lugares terem vários pequenos focos onde o mosquito pode procriar. Tudo depende das temperaturas em junho, quando há previsão de tempo seco, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Educação

Aulas de seis escolas canoenses de Ensino Fundamental voltam na terça-feira, 25

Redação

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Aulas de seis escolas canoenses de Ensino Fundamental voltam na terça-feira, 23

Mais seis escolas municipais de Ensino Fundamental voltam às aulas nesta terça-feira, 25. São cinco escolas do lado Leste que retomam as atividades — as EMEFs Erna Würth, Duque de Caxias, Ildo Meneghetti, Walter Peracchi e Rondônia — e uma do lado Oeste — a EMEF Max Oderich.

Com isso, Canoas terá 14 EMEFs abertas, recebendo 8.270 alunos.

Lado Leste

De acordo com a gestão municipal, as demais escolas do lado Leste, que não foram afetadas, ainda são utilizadas como pontos de abrigamento.

Já as outras EMEFs dos bairros atingidos ainda precisam passar por vistoria, limpeza, avaliação estrutural e quantificação dos prejuízos.

A expectativa da Secretaria Municipal de Educação é que as aulas sejam retomadas em todas as escolas até o final do mês de julho.

Confira as EMEFs que reabrem na terça-feira, 25:

– EMEF Erna Wurth
– EMEF Duque de Caxias
– EMEF Ildo Meneghetti
– EMEF Walter Peracchi
– EMEF Max Adolfo Oderich
– EMEF Rondônia

EMEFs reabertas em 18 de junho:

– EMEF 7 de Setembro
– EMEF General Neto
– EMEF Tancredo Neves
– EMEF Leonel Brizola
– EMEF Theodoro Bogen
– EMEF Santos Dumont
– EMEF Ícaro
– EMEF Rio Grande do Sul

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Economia

Canoas é a cidade do RS com mais beneficiados no Auxílio Reconstrução; cadastre-se

Redação

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Canoas é a cidade do RS com mais beneficiados no Auxílio Reconstrução; cadastre-se

Canoas conta com 78.887 contemplados pelo Auxílio Reconstrução do Governo Federal, sendo  o município do Rio Grande do Sul com o maior número de beneficiados pelo programa.

O programa beneficia com R$ 5.100 as famílias afetadas pelas enchentes em maio, no Estado.

Ainda dá tempo

A Prefeitura de Canoas segue recebendo cadastros de forma virtual, por meio de sistema disponível no site, ou na Central de Atendimento do Auxílio Reconstrução, que atende das 8h às 18h, na Rua Domingos Martins, 274, no Centro, de segunda-feira a sábado.

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Enchente 2024 Canoas

Senador Hamilton Mourão destina R$ 3,5 milhões para saúde em Canoas

Redação

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Senador Hamilton Mourão destina R$ 3,5 milhões para saúde em Canoas

O senador Hamilton Mourão anunciou a destinação de R$ 3,5 milhões para a saúde do município de Canoas. A verba, resultado de mediações junto às comissões permanentes do Senado Federal, será integrada ao orçamento municipal para enfrentar as consequências da calamidade pública que assolou a cidade.

A iniciativa do senador gaúcho visa reforçar o orçamento municipal e proporcionar melhores condições para enfrentar as consequências climáticas que continuam a afetar os canoenses.

Mourão destacou a importância desse recurso, reforçando seu compromisso com o Rio Grande do Sul.

“Essa indicação reflete meu compromisso com a sociedade gaúcha e representa o esforço para garantir que os canoenses tenham acesso a serviços de saúde de qualidade, especialmente em momentos de adversidade. Nosso objetivo é minimizar o sofrimento e proporcionar um suporte eficaz para os munícipes,” afirmou o senador Hamilton Mourão.

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