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06/09/2025
 

Saúde

Especialistas explicam porque a dengue pode matar

Redação

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A atual epidemia de dengue no Brasil preocupa gestores e médicos não somente pela transmissão da doença, mas pelo seu potencial de levar infectados à morte. As pessoas em áreas de risco não somente se preocupam com a prevenção e combate à doença e ao mosquito Aedes aegypti, mas também em como o óbito pode ocorrer em pacientes graves.

A dengue grave (como antes era chamada a dengue hemorrágica) pode causar hipovolemia. Esse estado é caracterizado pela queda brusca da pressão arterial ou hemorragia, decorrente da queda do número de plaquetas no sangue dos infectados. Essas duas complicações podem levar o paciente à morte em pouco tempo. Por isso que serviços de saúde insistem na importância de  procurar uma UBS ou hospital assim que começarem os sintomas.

“A dengue é uma doença que mata principalmente pessoas que não tem o diagnóstico precoce. O que a gente vê são pacientes que demoram para procurar atendimento médico e já chegam em estado grave ou pacientes que tiveram manejo clínico inadequado”, pontua Alexandre Naime, infectologista da Unesp.

O infectologista Julio Croda, da Fiocruz, informa que é fundamental a equipe de saúde saber identificar os sinais de alarme da doença, que são:

  • dor abdominal;
  • vômito persistente
  • acúmulo de líquido na barriga, no pulmão e na membrana que envolve o coração;
  • sangramento em mucosa;
  • confusão mental;
  • tontura;
  • irritabilidade.

Saúde

Setembro Amarelo: Sistema FIERGS promove ações de cuidado com a saúde mental e valorização da vida

Redação

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Setembro Amarelo Sistema FIERGS promove ações de cuidado com a saúde mental e valorização da vida
O Sistema FIERGS, por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi-RS), lança a campanha Setembro Amarelo de 2025, em adesão à mobilização nacional que reforça a importância da prevenção ao suicídio e da valorização da vida. Neste ano, a ação utiliza a nuvem como metáfora de transformação e esperança, lembrando que momentos difíceis podem se dissipar e abrir espaço para o recomeço.
As iniciativas incluem a distribuição de cartazes para micro e pequenas empresas, alinhados à campanha de gratuidade da área de saúde e segurança no trabalho; o envio de materiais digitais por e-mail marketing e a entrega de ecobags da campanha a contatos estratégicos nas indústrias parceiras. Além disso, o Sesi oferecerá um portfólio de palestras sobre o tema e ações vinculadas ao CongregaRH, evento que ocorrerá de 17 a 19 de setembro, em Porto Alegre.
Estatísticas reforçam a necessidade de mobilizações desse tipo. Relatório mais recente sobre saúde mental da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2022, estima que um em cada cinco brasileiros enfrentará algum transtorno mental ao longo da vida, sendo a ansiedade e a depressão os mais frequentes.
Para a psicóloga da entidade, Graziela Alberici, é preciso falar sobre sofrimento psíquico com clareza, favorecendo a escuta e reduzindo o estigma. Ela lembra que a falta de acesso a atendimentos especializados agrava a situação. “O SUS oferece apoio gratuito nos centros de Atenção Psicossocial (Caps) e nas unidades Básicas de Saúde. Procurar ajuda é um ato de coragem”, reforça.
Especialistas chamam atenção para sinais de alerta, como mudanças bruscas de comportamento e isolamento repentino. Para a psicóloga Sayonara Giacomin, do Sesi-RS, a chave é oferecer apoio de forma respeitosa.
“Uma fala aberta e tranquila, como ‘Percebi que talvez algo esteja acontecendo e estou aqui para ajudar’, costuma ser eficaz”, afirma. Quando os sinais persistem, o encaminhamento à liderança, ao RH ou a programas de apoio torna-se essencial. Essa rede de acolhimento, somada às iniciativas institucionais, fortalece o compromisso em promover ambientes mais saudáveis.

Apoio do Centro de Valorização da Vida

Se estiver precisando de ajuda imediata, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), serviço gratuito de apoio emocional que disponibiliza atendimento 24 horas por dia. O contato pode ser feito por e-mail (https://www.cvv.org.br/e-mail/), pelo chat no site (https://www.cvv.org.br/chat/) ou pelo telefone 188.
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Saúde

Semana Farroupilha: tradição do churrasco exige atenção à saúde

Redação

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Semana Farroupilha tradição do churrasco exige atenção à saúde

A Semana Farroupilha é, sem dúvidas, a celebração cultural mais importante do Rio Grande do Sul. Marcada por festas tradicionalistas, acampamentos farroupilhas, desfiles, bailes e, principalmente, pelo churrasco acompanhado do tradicional “trago”, a data é um momento de orgulho e confraternização.

No entanto, é fundamental ter atenção à moderação no consumo de carnes e bebidas alcoólicas, para aproveitar com responsabilidade e prevenir problemas de saúde a longo prazo. Celebrar a tradição gaúcha com equilíbrio é a melhor forma de honrar a cultura sem comprometer o bem-estar.

Em anos anteriores, em eventos como o “Acampamento Farroupilha”, foram assados aproximadamente 57,5 mil quilos de carne durante o primeiro fim de semana das festividades, de acordo com a Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.

“Priorizar carnes mais magras e beber mais água são alguns cuidados que ajudam a evitar exageros”, informa a Nutricionista do Hospital Humaniza da Hapvida, Camila Aguiar. “Comer devagar e respeitar a saciedade também é importante, para controlar a quantidade e aproveitar melhor a refeição”.

Riscos ao consumo de carne exagerado e seu preparo

Entender os principais riscos para a saúde associados ao consumo excessivo de carnes vermelhas e embutidos, comuns nas comemorações farroupilhas, é essencial. O consumo sem equilíbrio está atrelado ao colesterol, à pressão arterial e ao risco de problemas cardiovasculares.

“Esses alimentos contêm muita gordura saturada, sal, e conservantes como nitrito e nitrato, que em excesso estão relacionados ao maior risco de câncer, de estômago e intestino. Por isso, é importante a moderação”, salienta a nutricionista.

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o consumo semanal de carne vermelha (carne de boi, suína e carne de ovelha), não deve ultrapassar 500g (já cozida). Essa quantidade equivale a aproximadamente um bife pequeno por dia, do tamanho da palma da mão da pessoa.

E atentar-se ao preparo, é fundamental para evitar que a carne fique queimada e com aquela crosta preta, pois se formam substâncias que não fazem bem para a saúde e que podem aumentar o risco de câncer. Por isso, a dica é deixar a carne bem assada, mas sem exagerar no “tostado”.

Riscos da bebida alcoólica sem moderação

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não existe uma quantidade segura de álcool. “Um consumo considerado leve a moderado de álcool semanal equivale a menos de 350ml de cerveja por semana, 1,5L de vinho e menos de 45 ml de bebidas destiladas”, informa Camila.

O álcool pode causar desidratação, sonolência e até mal-estar no dia seguinte. Já no longo prazo, o consumo excessivo aumenta o risco de doenças no fígado, problemas no coração, pressão alta e até alguns tipos de câncer. O álcool também prejudica o controle do peso, por conter muitas calorias.

Cuidados redobrados para quem tem doenças crônicas

Para pessoas que têm doenças crônicas a atenção precisa ser redobrada nesta época. Segundo a Nutricionista da Hapvida Camila Aguiar, aqui vão algumas dicas:

Hipertensos: Evitar embutidos, carnes muito salgadas, pois o excesso de sódio pode aumentar rapidamente a pressão arterial. Preferir os cortes mais magros e com temperos naturais. Cuidado com molhos prontos e farofas muito salgadas.

Diabetes: Dar preferência a acompanhamentos como carboidratos integrais (arroz integral, batata-doce), controlar a quantidade de pão e sobremesas que elevam a glicose sanguínea. Preferir bebidas sem álcool.

Colesterol alto: Consumir o mínimo de carnes gordurosas como cordeiro, picanha, costela e dar preferência a cortes de carnes com menos gordura. Evitar frituras.

No caso do álcool, a recomendação mais segura é limitar ao máximo o consumo ou até mesmo evitá-lo.

Sobre a Hapvida

Com cerca de 80 anos de experiência, a Hapvida é hoje a maior empresa de saúde integrada da América Latina. A companhia, que possui mais de 73 mil colaboradores, atende quase 16 milhões de beneficiários de saúde e odontologia espalhados pelas cinco regiões do Brasil.

Todo o aparato foi construído a partir de uma visão voltada ao cuidado de ponta a ponta, a partir de 86 hospitais, 80 prontos atendimentos, 365 clínicas médicas e 301 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Dessa combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.

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Saúde

Hospital Conceição confirma segunda morte por Covid-19 durante surto em Porto Alegre

Redação

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Hospital Conceição confirma segunda morte por Covid-19 durante surto em Porto Alegre

O Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, confirmou nesta quarta-feira, 3, a segunda morte em decorrência de Covid-19, relacionada ao surto da doença identificado na instituição desde agosto. A vítima faleceu na segunda-feira, 1º. Até o momento, o hospital não divulgou detalhes sobre a identidade ou o histórico clínico do paciente.

O primeiro óbito foi registrado na quinta-feira passada, 28. Segundo o hospital, a vítima não havia sido vacinada contra o coronavírus, mas outras informações também não foram divulgadas.

O surto foi oficialmente reconhecido pela instituição na última segunda-feira, 2. Desde o início do monitoramento, em 16 de agosto, 62 pacientes e cinco funcionários testaram positivo para o vírus. Atualmente, 19 pacientes seguem internados com diagnóstico confirmado da doença. Os profissionais infectados foram afastados para tratamento, enquanto os pacientes permanecem em isolamento.

De acordo com a direção do hospital, a cepa identificada é considerada de baixo risco em termos de gravidade, mas apresenta alta transmissibilidade. O vírus foi detectado após pacientes que procuraram atendimento por outras causas começarem a manifestar sintomas respiratórios. Exames confirmaram a presença do coronavírus.

Em resposta à situação, o hospital implementou medidas de segurança para conter a disseminação da doença. As visitas foram restritas, sendo permitido apenas um acompanhante por paciente. Além disso, o uso de máscaras passou a ser obrigatório para todos os visitantes, com o fornecimento do equipamento feito pelo próprio hospital.

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