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08/07/2024
 

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Canoas instala gabinete de crise para enfrentar eventuais danos causados por temporais

Redação

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Canoas instala gabinete de crise para enfrentar eventuais danos causados por temporais - Foto: Amanda Furtado/PMC

Um gabinete de crise foi instaurado nesta terça-feira, 16, pela Prefeitura de Canoas, na sede da Secretaria Municipal de Segurança Pública (SMSP), para minimizar possíveis danos ocasionados pelos eventos climáticos extremos previstos.

O Município está em alerta para a possibilidade de chuvas fortes, vendavais e até chance de granizo, entre a tarde e início da noite desta terça até a quinta-feira, 18.

Capitaneada pelo secretário da SMSP, Marcelo Pitta, a mobilização reuniu secretários, subprefeitos e diretores para traçar estratégias diante do cenário de instabilidade.  O prefeito em exercício Nedy de Vargas Marques destaca a importância desse planejamento.

“Por todos os alertas que recebemos da Defesa Civil estamos cientes de que este evento pode ser muito sério. Esperamos que não, em favor dos canoenses, mas estamos prontos e preparados para agir em caso de necessidade, visando minimizar os danos e atender à população durante mais este evento climático extremo”, disse.

Com o objetivo de descentralizar os atendimentos à população, além do apoio da Defesa Civil, os moradores afetados podem buscar apoio na subprefeitura de sua região. Todas as sedes já receberam quantidade de lona para destinação emergencial para moradores atingidos eventualmente.

De acordo com o secretário do Eclima, Santiago Buavas, todas as ações estão pautadas no plano de contingência do Município.

“As subprefeituras já iniciaram alguns processos de limpeza nos pontos críticos que sofreram com alagamentos. Ainda vamos ter atenção com as Casas de Bombas, que receberam geradores para garantir o funcionamento em caso de falta de energia elétrica, e solicitamos para a Assistência e com a Educação locais para receber eventuais pessoas atingidas”, disse.

Serviço

Casos de emergência relacionados a chuva, alagamentos, ventos ou granizo podem ser comunicados à Defesa Civil pelos telefones (51) 3476-3400 e (51) 99322-5764, assim como ao Corpo de Bombeiros pelo 193. A Guarda Municipal (GM) de Canoas também está de prontidão nos telefones 153, (51) 32363888 ou pelo (51) 32363839.

No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), o contato é pelo WhatsApp: (51) 51 9301 4751. A necessidade de sinalização devido à queda de árvores ou alagamentos deve ser comunicada à Diretoria de Trânsito, no número 156.

Pontos de apoio

Os ginásios da EMEF Paulo VI (av. Irineu Carvalho Braga, 2781, Fátima), Thiago Würth (av. Rio Grande Do Sul, 4240, Mathias Velho), da EMEF Santos Dumont (rua Arthur Bernardes, 654, Niterói), na EMEF Erna Würth no CAIC (av. Dezessete de Abril, 430, Guajuviras) e no Centro Esportivo São Luís (rua Eng. Rebouças, 844, São Luís) estão à disposição para eventuais famílias desabrigadas ou desalojadas.

 

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

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Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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