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05/09/2025
 

Geral

O que muda para a população do Rio Grande do Sul com o novo Minha Casa, Minha Vida 

Redação

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Nova Santa Rita - Minha casa minha vida

Na primeira semana de julho, entraram em vigor as novas regras do programa habitacional do Governo Federal, o Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Com essas mudanças, 90% da população brasileira passa a ser elegível ao programa e a MRV, que participa do projeto desde sua criação, passa a ter 92% de seus empreendimentos enquadrados no MCMV, com cerca de 35 mil unidades disponíveis em todo país. Só no Rio Grande do Sul são mais de 3,5 mil, em 7 cidades.

O atual programa, que substitui o antigo Casa Verde e Amarela, passou por transformações significativas. Entre as mudanças se destaca a atualização das três faixas de renda contempladas no programa.

“Na faixa 1 do programa se enquadram as famílias com renda até R$ 2.640 mensais. A faixa 2 contempla pessoas com renda de R$ 2.640,01 a R$ R$ 4.400 mensais. Já a faixa 3 vai de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 mensais. Essa mudança é importante, pois possibilita que mais pessoas sejam elegíveis aos benefícios do programa, realizando o sonho da casa própria”, explica Ítalo Pita, diretor comercial da MRV na região sul.

Aumento do subsídio 

Outra modificação é o aumento do subsídio (parte do financiamento pago pela União) no valor de entrada do imóvel para as famílias nas faixas 1 e 2, que passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil.

“Isso amplia a oferta disponível, com taxas de juros mais competitivas frente a outras do mercado”, destaca o executivo.

Ainda há o aumento do valor máximo do imóvel para a faixa 3 (renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil), que passou para R$ 350 mil, válido para todo o país.

O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2, por sua vez, ficou entre R$ 190 mil e R$ 264 mil — de acordo com a localização do imóvel.

Além dessas mudanças, a população do Sul, com renda até R$ 2 mil, ainda conta com a redução da taxa de juros de 4,5% para 4,25% ao ano.

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Trensurb integra campanha de conscientização sobre a violência contra a mulher

Redação

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Trensurb integra campanha de conscientização sobre a violência contra a mulher

Na tarde de quarta-feira, 3, a campanha “Fim da linha para a violência contra a mulher” foi lançada pelo Comitê Gaúcho em Apoio ao HeForShe, que conta com a participação da Trensurb. O Comitê presta apoio local ao HeForShe, projeto da ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas Especializada em Igualdade de Gênero e Empoderamento de Todas Mulheres e Meninas – que tem como finalidade a conscientização e a integração de homens na luta pela equidade de gênero, mobilizando lideranças, universidades, empresas e governos de mais de 190 países. O início da campanha marca a retomada das atividades do Comitê Gaúcho do HeForShe.

As atividades de quarta-feira iniciaram com um encontro entre representantes de diversas entidades integrantes do Comitê, na Estação Mercado, em Porto Alegre, que já conta com peças da nova campanha. De lá, partiram de trem até a Estação Canoas, onde participaram da inauguração do Banco Vermelho, na plataforma de embarque do metrô.

A iniciativa, que já tem peças instaladas nas estações São Leopoldo e Mathias Velho, é um esforço global de luta contra o feminicídio, servindo como símbolo de reflexão e conscientização, além de trazer informações sobre meios de denúncia e acolhimento.

Em seguida, o grupo conheceu um grafite feito pelos artistas Sabrina Brito e Charles Rafael Brito, sob a passarela da estação, com os dizeres “Fim da linha para a violência contra a mulher”, alusivo à campanha.

Por fim, o auditório do Centro Universitário La Salle, também em Canoas, recebeu o ato solene de lançamento da campanha, selando a reativação do Comitê Gaúcho em Apoio ao HeForShe e o compromisso conjunto das entidades participantes no enfrentamento à violência contra a mulher.

A mesa de honra foi composta por: Edegar Pretto, articulador nacional do HeForShe no Brasil; Thedy Corrêa, coordenador do Comitê Gaúcho em Apoio ao HeForShe; Silvia Pinheiro de Brum, subdefensora Pública-Geral; Nazur Garcia, diretor-presidente da Trensurb; Renaldo Vieira de Souza, representante de reitoria do Centro Universitário La Salle; Rafael Diogo dos Santos, representante do Museu de Cultura Hip Hop; Adão Pretto Filho, representante da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Cada componente apresentou reflexões sobre a pauta da igualdade de gênero em seus campos de atuação e destacou as práticas empregadas pelas entidades que representam no combate à violência de gênero, reforçando seu compromisso com a dignidade e as reivindicações das mulheres. Na ocasião, Thedy Corrêa também foi empossado como coordenador do Comitê Gaúcho de Apoio ao HeForShe.

Ao apresentar a campanha, Ricardo Bottega, diretor de criação da agência Moove, relatou que, conforme um alerta da ONU, o lar é um dos lugares mais perigosos para as mulheres. Ele destacou também que o conceito da iniciativa prova-se adequado à dinâmica da Trensurb:

“A conexão com a Trensurb foi muito imediata. A casa da gente também é a saída, a partida e o destino, é de onde saímos para trabalhar e, ao mesmo tempo, voltamos. É o fim da linha e o início da linha também, então se estabelece essa conexão”, refletiu. “E isso nos inspirou muito para criar a nossa campanha. O trem representa o ir e vir de casa para o trabalho, do trabalho para casa e, como eu disse, o lugar perfeito para promovermos essa reflexão em relação à violência doméstica e, principalmente, para chamar para essa ação”, completou.

O diretor-presidente da Trensurb, Nazur Garcia, ressaltou a dedicação da estatal em tratar do tema com seriedade, assim como outras questões sociais que requerem atenção: “Há uma política de Estado na luta contra o feminicídio e a Trensurb está engajada nessa luta. Nós desenvolvemos até agora uma série de ações nesse tema, como um protocolo de ações internas de combate ao racismo, ao assédio moral, ao assédio sexual. Nós nos demos conta que temos que agir com muita força e responsabilidade”, assegurou.

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Canoas participa do Programa Desenvolve Município

Redação

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Canoas participa do Programa Desenvolve Município

Canoas participa do Programa Desenvolve Município, que tem o objetivo de oferecer uma capacitação estratégica para apoiar secretários e gestores no fortalecimento do desenvolvimento econômico local e na atração de investimentos.

Em Canoas, a iniciativa será liderada pela secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Patrícia Augsten, que destaca: “estamos sempre em busca de boas iniciativas para Canoas e esta, do Governo do Estado, é crucial para montarmos o Plano Municipal de Atração de Investimentos, tendo como diretriz estratégica a vocação econômica de Canoas”.

O Programa é do Invest RS, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) e a Famurs, e foi lançado oficialmente na tarde de quinta-feira, 4, na Expointer, reunindo gestores e lideranças de diversos municípios do Estado.

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RS lança selo para reconhecer ações de diversidade sexual e de gênero no ambiente de trabalho

Redação

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RS lança selo para reconhecer ações de diversidade sexual e de gênero no ambiente de trabalho

O Selo Empresa Parceira da Diversidade Sexual e de Gênero, iniciativa do governo do Estado, por meio das Secretarias de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP) e Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH),  foi lançado nesta quinta-feira, 4. A solenidade foi realizada no Auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre.

Instituído pelo decreto 57.089/2023, o selo busca reconhecer e valorizar empresas e órgãos públicos que promovem a diversidade sexual e de gênero no ambiente de trabalho. Critérios como empregabilidade, assistência médica, psicológica e social, combate à discriminação e incentivo à capacitação serão avaliados para a concessão.

“Com essa iniciativa, reafirmamos o compromisso de abrir portas e criar oportunidades. Valorizar a comunidade LGBTI+ no mercado de trabalho significa reconhecer talentos, estimular a inovação e fortalecer o progresso do Rio Grande do Sul”, destacou o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella.

“Todas as pessoas devem ter condições dignas de trabalho. E não basta que elas entrem no mercado formal. É preciso garantir condições para que elas permaneçam e possam progredir na carreira”, completou o subsecretário de Direitos Humanos da SJCDH, Miguel Medina.

Durante a cerimônia, os presentes também acompanharam uma palestra sobre a comunidade LGBTI+ e o mundo do trabalho, ministrada pela professora doutora Cátia Gemelli. A apresentação destacou dados de empregabilidade deste público.

Pesquisas apontam que a taxa de desemprego da comunidade é superior à da população geral, 20% frente a 12%. O cenário é ainda mais preocupante em relação às pessoas trans: 90% delas estão em subemprego ou na prostituição. Além disso, a necessidade de instituir políticas e práticas de diversidade organizacional foi abordada.

O diretor de Trabalho, Emprego e Renda da STDP, Luis Fernando Rosa, destacou outras iniciativas em desenvolvimento para fomentar a empregabilidade deste público. “Nós queremos criar um banco de cadastro com currículos de quem está em busca de um emprego para fazer essa interlocução com as empresas detentoras do selo para que as pessoas LGBTI+ consigam de fato uma vaga no mercado de trabalho”, afirmou.

”O Selo Empresa Parceira da Diversidade é um incentivo para a inserção da comunidade LGBT+ no mercado de trabalho, que proporcionará oportunidades maiores de crescimento dentro das empresa que estiver vinculada ao selo. Ganha a empresa e ganha o colaborador, frisou a diretora-adjunta do Departamento de Diversidade e Inclusão, Glória Crystal.

De acordo com a procuradora do Trabalho, Larissa Alfaro, o projeto é resultado da atuação conjunta de órgãos para construir políticas públicas de promoção à inclusão, para que haja uma efetiva vivência da cidadania. “O trabalho é o mínimo para propiciar dignidade e autonomia financeira. Na verdade, é uma garantia de direitos e oportunidades”, ressaltou.

Inscrições

Empresas privadas, empresas públicas, sociedades de economia mista e órgãos públicos do Rio Grande do Sul poderão requerer o selo, mediante inscrição e envio de documentos comprobatórios das práticas voltadas à promoção da diversidade sexual e de gênero, além de combate à LGBTI+ fobia no ambiente de trabalho.

As inscrições estarão abertas no período de 11 de setembro a 12 de outubro, por meio do site da STDP. A Comissão de Avaliação e Monitoramento, composta por representantes da STDP, da SJCDH e do Conselho Estadual de Promoção dos Direitos LGBTI+, será a responsável pela seleção dos contemplados. O selo terá a validade de um ano.

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