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Patrícia Nogueira Hübler, diretora do Campus Canoas do IFRS, conta novidades para 2023

O Campus Canoas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) foi criado pela Lei nº 11.534, de 25 de outubro de 2007, como Escola Técnica Federal de Canoas (ETFC).
Com a reorganização da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, definida pela Lei nº 11.892 de 2008, a ETFC passou a compor o IFRS. No dia 27 de agosto de 2010 iniciaram, oficialmente, as atividades letivas no Campus Canoas.
O IFRS é a única instituição pública de Canoas a ofertar gratuitamente cursos de nível superior, especializações e mestrado, além dos técnicos profissionalizantes integrados ao Ensino Médio. O campus ainda oferece vagas do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).
Com 13 anos de atuação, o campus possui atualmente cerca de 1 mil estudantes. O ingresso ocorre por meio de processo seletivo (vestibular) para os cursos com Ensino Médio. Para os cursos superiores, além do vestibular, 20% das vagas são preenchidas com candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Ministério da Educação (MEC).
Já os cursos de especialização e mestrado possuem ingresso mediante processos de seleção próprios definidos por editais específicos.
Ao ingressar, o estudante pode receber apoio financeiro para suprir necessidades possibilitando sua permanência na instituição e conclusão do curso. Os benefícios da Assistência Estudantil envolvem bolsas alimentação, transporte, saúde, creche, entre outras. Para tanto, uma equipe faz entrevistas e analisa as condições de cada estudante para definir valores.
O IFRS prioriza e incentiva a qualificação dos seus professores. Cerca de 75% do quadro docente é formado de doutores e pós doutores, e 25% de mestres, alguns deles com doutorado em andamento. A maioria é composta de servidores concursados, sendo que alguns possuem contratos temporários como professores substitutos àqueles que estão afastados para qualificação. Atualmente 70 professores e 45 técnicos administrativos trabalham no Campus Canoas.
A qualidade dos cursos reflete na empregabilidade dos egressos. Alguns começam a trabalhar na área que escolheram antes mesmo de terminar os estudos. Além disso, os estudantes também comprovam a excelência na educação por meio de prêmios.
Eles conquistaram, por exemplo, medalhas de ouro na Olimpíada Internacional Sem Fronteiras, na Olimpíada Brasileira de Informática, Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, entre outros prêmios.
Além das atividades de ensino, o Campus Canoas do IFRS também dá retorno à comunidade por meio de projetos de Pesquisa e de ações de Extensão. Outra ação desenvolvida no campus, por exemplo, é a Incubadora Social e Tecnológica de Canoas, a SocialTec, uma incubadora mista, sem fins lucrativos, que se destina a apoiar organizações e empreendedores propiciando-lhes ambiente e condições apropriadas para consolidação de seus empreendimentos.
O futuro do Campus Canoas
Planejamento dos próximos cinco anos, por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), envolvendo as próximas ações em relação à melhoria da infraestrutura e à oferta de cursos e vagas, incluindo a ampliação das vagas dos cursos técnicos integrados ao ensino médio no turno da manhã a partir de 2024.
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) dos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) está sendo refeito e precisa da ajuda da comunidade para sua execução.
O PDI é um importante documento que é desenvolvido a cada cinco anos e define praticamente todas as ações da instituição. Qualquer pessoa pode sugerir, por exemplo a abertura de um novo curso ou melhorias na infraestrutura do campus.
Para tanto, um formulário eletrônico está sendo preparado e entrará online a partir de 15 de maio. Ele estará à disposição para preenchimento até o dia 4 de julho. As propostas serão avaliadas por comissões específicas e o PDI para os anos entre 2024 e 2028 será publicado no final deste ano.
No formulário estará explicado os eixos norteadores do planejamento como a visão, a missão, os valores e os objetivos estratégicos do IFRS. Muitos desses objetivos estão sendo revisados também por questões que atrasaram as ações de desenvolvimento como os anos de pandemia Covid-19 e a diminuição do investimento em educação do Governo Federal nos últimos anos.
As comissões analisaram, usando uma ferramenta de planejamento chamada Balance Scorecard (BSC), o PDI em vigor (2019-2023) para avaliar o desempenho do desenvolvimento do campus observando o mapa estratégico, os indicadores, as metas e as iniciativas definidas à época.
A importância da participação da comunidade é fundamental para que o PDI seja o mais próximo possível dos anseios e necessidades da sociedade local. Cursos novos podem ser abertos, a orientação de que o campus se aproxime dos percentuais legais definidos na Lei de Criação dos Institutos Federais, que prevê: mínimo de 50% das vagas para cursos de técnicos de nível médio, mínimo de 20% das vagas para cursos de licenciatura/formação de professores e mínimo de 10% das vagas para cursos técnicos voltados à educação de jovens e adultos.
Para tanto, questões importantes como a verticalização das ofertas, ou seja, é mais provável a ampliação de cursos nas áreas em que se tenham professores e laboratórios para comportar a demanda. No caso do Campus Canoas, os cursos são principalmente nas áreas e eixos de atuação de Informática, Gestão e Eletrônica.
As ofertas podem ocorrer desde cursos rápidos, de 200 horas, por exemplo, até mestrado e doutorado. Também serão analisadas questões como os turnos de aulas para os próximos alunos.
Atualmente o Campus Canoas têm 13 cursos somando os técnicos, superiores e as especializações e o mestrado.
Além de ofertas de novas vagas de estudo, é importante que obras estejam planejadas para que quando os recursos financeiros forem liberados, haja um estudo de demanda e de execução.
Um dos exemplos é a contemplação do Campus Canoas com placas de captação solar para geração de energia elétrica.
No PDI em vigor, a instituição tinha esse item planejado e hoje os prédios têm maior eficiência energética.
Para saber mais sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional, acesse o site pdi.ifrs.edu.br.
Assista ao episódio completo:
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Amazona canoense Martina Zoé fala sobre paixão pelo hipismo no Canoas Podcast

Os comunicadores Simone Dutra e Dion Cosetin bateram um papo com Martina Zoé, de 12 anos (acompanhada de sua mãe Simone), atleta Pré-Mirim de Hipismo de Alto Rendimento vinculada a Federação Gaúcha de Esportes Equestres.
Ela estuda no Colégio Maria Auxiliadora, em Canoas, onde cursa a 7ª série do ensino fundamental. Destaque nas principais competições do calendário oficial, sendo campeã e vice-campeã em diferentes torneios de hipismo em 2021, 2022 e 2023.
A jovem canoense se prepara para o campeonato Sul-Americano da modalidade, que ocorre em outubro de 2025, no Paraguai. Para isso, a família pede o apoio de qualquer empresa gaúcha que recolha ICMS pode contribuir destinando até 100% do ICMS para o projeto “Saltando para futuro”, que reúne recursos para que Martina represente o Rio Grande do Sul em competições nacionais e internacionais.
Contatos: Cindy Amaral Pacheco (51) 98448-4758
Martín Sánchez (51) 98215-1174
Jerson Cunha (51) 99555-1144
Instagram: @mzhorse
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ENTREVISTA EXCLUSIVA: Como estão os projetos e obras dos diques em Canoas nove meses após a enchente

Em entrevista exclusiva ao jornalista Vanderlei Dutra na manhã de quinta-feira, 6, o Secretário de Obras e Reconstrução de Canoas, Victor Hampel, falou sobre a situação das obras nos diques e casas de bombas passados nove meses da enchente histórica na cidade, além de abordar a intenção da construção de um dique no bairro São Luiz, a microdrenagem da cidade e sobre os recursos necessários.
De acordo com o secretário, o conjunto de obras deve levar pelo menos 1 ano e meio para ser concluído e o valor do investimento passa dos R$ 500 milhões, que deve ser liberado pela União e o Estado, o que ainda não aconteceu.
A seguir, um resumo dos principais pontos. Assista a entrevista completa em www.jornaltimoneiro.com.br.
Dique Niterói
Segundo Hampel, no Dique Niterói há uma elevação ocorrendo na Rua Gravataí (em cima do dique), e até abril ou maio estará concluída. “Tem mais um trecho do dique que estamos falando em aproximadamente 2 Km de uma nova contratação para poder elevar esta via até a divisa com Cachoeirinha, o que vai ajudar a proteger ainda mais a área da Base Aérea, além de criar um novo fluxo de mobilidade urbana, o que ainda está em estudo para poder licitar”.
Dique do Rio branco
Segundo o secretário, tem um primeiro trecho que já foi licitado para contrato, mas primeiramente está sendo feito uma limpeza no dique e estudos e sondagem para chegar ao projeto básico e depois o projeto executivo. “Importante lembrar que estas contratações que foram feitas dos diques, elas foram integráveis, aonde a Prefeitura fez um anteprojeto, pois não havia, contratou no regime integrado, onde a empresa contratada tem que fazer todos os estudos para depois ser aprovado e então a obra ser realizada”.
Muro da Cassol
“Quando assumimos havia uma licitação de contratação para fazer o muro que estava parada, pois há um problema no projeto, que são os dutos de petróleo e gás que passam no local. Não é simplesmente chegar e fazer o muro, é muito mais complexo. Hoje o muro é o mais rápido para se fazer ali, desde que atendamos estas estruturações”. Segundo ele, não há um prazo para conclusão, mas acredita que possa levar cerca de seis meses.
Dique do Mathias Velho
Conforme Victor, trata-se da mesma situação do dique do Rio Branco, se encontra em fase de estudos e sondagens e até o momento só foi feita a limpeza do local. “Estamos tentando acelerar os projetos para que comece por ali, pois é a cota mais sensível. Nas próximas semanas, dentro de cerca de quinze dias, devem ser realizadas as obras de fechamento definitivo do ponto que rompeu no dique do Mathias Velho, como já foi feito no Rio Branco.
Dique do Mato Grande
“Aquelas obras estão em andamento, a empresa está fazendo toda a base e logo vai colocar argila e logo será elevado o dique. É uma obra que leva um ano e meio para ficar pronta, se tudo estiver indo bem”, explicou detalhadamente no vídeo.
Dique do São Luiz
Em relação à construção do dique no bairro São Luiz, Hampel destaca que será um projeto completamente novo, e, portanto, estão feitos estudos e discussões em nível de bacia hidrográfica. “Estamos falando de forma honesta. Se eu fizer um dique ali, eu alago os demais municípios. Ou seja, Canoas não decide sozinha sobre a construção dele. Mas vamos brigar para que seja feito”.
Casas de bombas
Sobre as casas de bombas, o secretário de Obras disse que cinco das oito existentes no município não estão energizadas pela RGE e ainda funcionam com gerador. “Os problemas de alagamentos da cidade não se dão por conta da drenagem das casas de bombas e sim pelos dutos entupidos, inclusive com lixo que entra na boca de lobo e entope”. Ainda “que está em fase final de licitação uma reforma de todas as casas de bombas, com motores que vão tanto mais fundo para poder acionar mais facilmente como atuar submerso, podendo drenar e agir rápido tanto em uma situação como o que aconteceu (na enchente) quanto nas chuvas. Esta obra levará cerca de um ano e meio também para ficar pronta.
Investimento de pelo menos R$ 500 milhões
Por fim, Victor relatou que o Prefeito está em contato com a União e o Estado para que se garanta os valores necessários prometidos, que são geridos por um comitê responsável pelo fundo com valores que foram enviados para o Rio Grande do Sul pelo Governo Federal. “Nós temos a parte de engenharia muito bem feita e temos todas as condições de receber estes recursos”.
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Presidente do Simers fala sobre paralisação parcial dos médicos em Canoas

Em visita ao jornal O Timoneiro nesta segunda-feira , o presidente do SIMERS, o médico Marcelo Matias, falou sobre seu início de segunda gestão à frente da entidade e da paralisação parcial de atendimento nos hospitais Universitário e Nossa Senhora das Graças em Canoas.
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