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19/04/2024
 

Geral

Zoológico Municipal reabre após dois anos fechados

Redação

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Após dois anos de portas fechadas, o Zoológico Municipal de Canoas, reabriu no último sábado, 26, seguindo as orientações de prevenção do coronavírus. O público que visita o local deve respeitar o distanciamento e o uso obrigatório de máscara, além do acesso limitado de 50 pessoas.

De acordo com a administração, ainda que fechado, o Zoo seguiu com os cuidados dos cerca de 250 animais residentes. Também foram recebidos bichinhos de várias espécies para tratamento e, posteriormente, devolução à natureza. Apenas em 2019, foram cerca de 700 animais tratados, segundo a equipe.

“Nós aguardamos ansiosamente a reabertura, pois sabemos a grande importância que o espaço possui, não só pelo serviço que prestamos de resgate e reabilitação de fauna silvestre, como também por oportunizar um ambiente de aprendizagem para os visitantes”, disse a bióloga e educadora ambiental do Zoo, Renata Gautier.

 

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Geral

Feira de Adoção para 100 cães e gatos ocorre neste sábado em Canoas

Redação

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Feira de Adoção para 100 cães e gatos ocorre neste sábado em Canoas - Foto: Guilherme Pereira

Com o objetivo de proporcionar um novo lar para os mais de 100 animais, entre cachorros e gatos, que estão na Secretaria de Bem-Estar Animal (SMBEA), neste sábado, 20, ocorre mais uma edição da Feira de Adoção. O evento acontece das 10h às 15h, na sede da SMBEA, localizada na avenida Boqueirão, 1986, no bairro Igara.

Conforme a secretária adjunta da SMBEA, Telma Moraes, a feira é um momento dedicado para a adoção, além de tirar dúvidas sobre os procedimentos e cuidados com os pets.

“Nós temos muitos animais em situação de rua e que são vítimas de maus-tratos. Diariamente recebemos denúncias e resgatamos esses bichinhos, com o objetivo de que tenham uma segunda chance e encontrem um lar repleto de amor e cuidado”, salientou.

Atualmente, a Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal conta diversos animais, entre cães e gatos, que foram retirados de situações de vulnerabilidade, abandono e maus-tratos. Esses animais estão agora disponíveis para adoção responsável.

Como adotar

Para a adoção, é preciso apresentar documento com foto, comprovante de residência e responder um formulário de entrevista. O questionário destaca o interesse e perfil do adotante, se a pessoa tem outros animais e se mora em casa ou apartamento.

A adoção deve ser responsável: o interessado deve levar um animal apenas se tiver real condição e interesse de mantê-lo.

Não vai poder ir na feira?

A sede da SMBEA abriga cães, gatos e cavalos disponíveis para adoção e está aberta para visitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. O local fica na avenida Boqueirão, 1986, no bairro Igara.

Quem não tem disponibilidade para ir neste período pode entrar em contato pelo WhatsApp (51) 9138-5613 e marcar uma visita fora do horário comercial.

 

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Geral

Casas de bombas recebem geradores para funcionamento 24h em Canoas

Redação

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As estruturas de todas as oito casas de bombas de Canoas estão recebendo geradores de energia elétrica fixos. O objetivo da medida é evitar falta de água em caso de falta de luz.

O trabalho de instalação começou no sábado, 13, e deve ir até a próxima sexta-feira, 19.

A Casa de Bombas 7, no bairro Mathias Velho, foi a primeira a receber os geradores. São dois equipamentos que ficarão à disposição caso haja queda no fornecimento de energia elétrica.

Na segunda-feira, 15, foi a vez da Casa de Bombas 6, no mesmo bairro.

O secretário municipal de Obras, Guido Bamberg, ressalta a importância desse recurso material. “Os geradores, que são de 500 ou 750KVA cada, possibilitam que as bombas operem, em média, com mais de 60% de capacidade operacional em caso de queda total de energia elétrica, sendo nossa segurança para operação em caso de temporal”, explica.

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Comunidade

GUAJUVIRAS 37 ANOS: Moradores lembram da luta pela moradia no surgimento do segundo maior bairro de Canoas

Redação

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Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

Nesta quarta-feira, 17, um dos maiores bairros de Canoas comemora 37 anos de existência. Em 17 de abril de 1987, começava a ocupação do que viria a se tornar o Guajuviras. Com 42.749 habitantes, é o segundo em termos de população na cidade. Mas para quem mora lá, vem em primeiro lugar.

Trajetória

A história do bairro é também uma história de lutas. Originalmente, o espaço do Guajuviras era chamado de Conjunto Habitacional Ildo Meneghetti. No local, construído pela Companhia de Habitação do Estado do Rio Grande do Sul (Cohab) haviam 5.974 unidades habitacionais, muitas delas abandonadas, e que foram ocupadas para formar o que inicialmente foi considerado uma invasão. A obra, que deveria ter 6.400 unidades, nunca foi finalizada pelo órgão estadual e, por isso, não havia sido entregue aos inscritos no programa de habitação popular. A Cohab chegou a tentar repassar as obras à Prefeitura de Canoas em 1984, sem sucesso.

Isso ocorria por conta da conjuntura econômica do país no período. Em 1987, o Brasil estava no período da hiperinflação, com mais de 250% ao ano após o fim do Plano Cruzado. Havia desabastecimento, e o preço dos alugueis se tornava demais para que muitos pudessem pagar.

Foto: Marcelo Grisa/OT

Espera e invasão

Herminio Farinha Vargas chegou no primeiro dia. Aquele 17 de abril era um domingo de Páscoa, e Farinha recebeu o aviso de que muitos estavam indo para lá. Ele e sua esposa, Otacília, foram até o local. “A gente nunca quis o direito de ganhar uma casa, mas o direito de pagar o preço justo por uma. Muitos, como nós, estávamos inscritos na Cohab”, diz.

Otacília explica que a situação se arrastava há anos. “Já tinha um tempo que o pessoal dizia que seria o ideal invadir. Eu passei um dia todo no sol, grávida, em frente à Praça do Avião, para me inscrever na Cohab, em 1982. Cinco anos depois e nada. Pior: algumas moradias já começavam a ser invadias por gente até de municípios vizinhos, que não estavam inscritas”, lamenta.

Maria Aparecida Flores estava no Guajuviras desde os primeiros dias da ocupação. Chegou com dois filhos. A filha mais velha e o marido não quiseram vir de Arambaré, onde morava. A nova vida começava com desafios extras. “O terreno onde hoje fica a igreja de Nossa Senhora Aparecida estava com uma cerca. Eu e mais umas 20 mulheres derrubamos. Precisávamos também de um espaço para a comunidade. Fizemos oficinas, forno coletivo para fazer pão, e conversávamos sobre as nossas vidas e nossos direitos”, recorda.

Ela lembra que, naquele momento de transição democrática do Brasil, ainda haviam resquícios da repressão dos anos da ditadura militar, que terminou oficialmente em 1985. “Antes de vir a Brigada Militar, mandaram o Exército para cercar o bairro. Ninguém entrava, ninguém saía. Fiquei dez dias sem comer por conta disso. Quando a ajuda chegou, eu tentei me alimentar e vomitei”, relata.

Foto: Marcelo Grisa/OT

Organização

Cida, como é conhecida no bairro, também fez parte da Comissão dos Setenta, o grupo que atuava nas negociações junto à Cohab. Ela aponta que a organização entre os moradores foi fundamental para garantir o direito à moradia. “Nós nunca fizemos nada debaixo dos panos. Tínhamos os líderes de cada quadra, que precisavam saber tudo que discutíamos em conjunto. Depois cada um precisava ir na sua quadra, chamar todo mundo e repassar”, explica.

Farinha, que também integrou o grupo, diz que o esforço precisava ser constante, com reuniões diárias. “Era difícil. Não tínhamos água, luz, nada. E a maioria de nós trabalhava. O encontro começava às 20 horas e terminava entre uma e duas da manhã. Mas valeu a pena”, observa.

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