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16/05/2024
 

Destaques

Risco de greve ameaça todos os hospitais da cidade

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A crise pela qual passa o sistema de saúde de Canoas se agrava semana após semana. Como informado na última edição do jornal Timoneiro, foram implementadas uma série de medidas de gerenciamento que impactam o atendimento prestado à população. Entre elas, a restrição aos atendimentos no Hospital de Pronto Socorro de Canoas, passando a receber apenas pacientes de urgência e emergência, e o cancelamento de procedimentos eletivos no Hospital Universitário de Canoas. Diante do contexto, entidades de representação sindical convocaram assembleia extraordinária entre funcionários do HU, HPSC e Graças para a quinta-feira, 29. Na ocasião, pode ser definido o indicativo de greve. Tanto a Prefeitura como o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp) defendem que a situação ocorre por atraso de repasses do governo estadual.

Assembleia

Convocada pelo Sindisaúde, Sergs, Sindifars e Sinttargs, a assembleia será realizada na entrada principal do Hospital Universitário, às 20h30. Na pauta estão debates e análises de atrasos de salário, férias, pagamentos de rescisões contratuais, além da possibilidade de atraso no pagamento de 13º salário. Também serão discutidos os movimentos adotados pelos funcionários, com possibilidade de paralisação caso a situação persista.

Simers

“A situação é insustentável, os médicos não aguentam mais. Nós já vimos essa situação se repetir inúmeras vezes, de maneira cíclica. Quantas vezes mais vamos ter que denunciar esse cenário caótico para que se tomem atitudes definitivas?”, questiona a diretora do Simers Gisele Lobato. De acordo com o sindicato, é preciso dar uma basta no que chama de jogo de empurra: “tanto o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp) quanto Prefeitura Municipal de Canoas precisam assumir suas responsabilidades e demonstrar comprometimento em solucionar o quadro. O mesmo vale para o governo do Estado que, ao não honrar com os repasses, colabora para que as soluções fiquem mais distantes.”

Dívida

Segundo o ofício nº 532/2018, enviado pelo Gamp à Secretaria de Saúde de Canoas, no dia 14 de novembro, a Prefeitura não cumpriu, ou cumpriu parcialmente, a execução do cronograma físico financeiro previsto, onde foi consolidado um termo de haveres, atualizado desde dezembro de 2016 até setembro de 2018, somando o valor de R$ 128.203.410,87.

Questionadas, as instituições não esclarecem qual é a proporção dessa dívida com relação aos R$ 37 milhões devidos pelo governo do Estado. O Gamp apenas informou que a execução do cronograma físico financeiro previsto é tema de debate permanente com a prefeitura de Canoas.

Estado

O governo do Estado, após o anúncio de suspensão de atendimentos em Canoas, emitiu nota oficial reprovando a medida e considerando a decisão como “unilateral”: “Durante o corrente ano, o Estado já repassou R$ 100 milhões para Canoas; Até esta data (19/11), encontra-se em aberto R$ 17 milhões (que correspondem aos incentivos estaduais dos meses de agosto e setembro de 2018 e deverão ser repassados tão logo o fluxo financeiro permita) e R$ 7 milhões referentes a seis meses de programas municipais; O município de Canoas vem apresentando diversos problemas de gestão que estão impactando os compromissos assumidos junto ao SUS. Entende a SES que, em tal situação, os gestores deveriam, através do diálogo, buscar alternativas para evitar prejuízos maiores à população.

Prefeitura

O governo municipal rebateu a nota emitida pelo governo do Estado: “Causa espanto ao Município de Canoas que a Secretaria Estadual da Saúde fale em suspensão de atendimentos de forma unilateral, quando o melhor seria assumir sua omissão e incapacidade de resolver problemas. Pouco importa o montante repassado no decorrer do ano se há atrasos consideráveis. O que está em aberto com o município de Canoas são R$ R$ 37.106.000,00 até a data de 19/11, sendo R$ 30 milhões para os hospitais de Canoas e R$ 7 milhões para a atenção básica. Portanto, os valores são maiores que os apresentados pelo Estado. Diante do caos sanitário e assistencial, lastimamos a falta de gestão Estadual e informamos que não restou outra alternativa à Canoas que não fosse a suspensão dos atendimentos eletivos”.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas

Um boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo, 5, confirmou 66 mortes no Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas que assolam o Estado desde o último sábado, 27.

Outros seis óbitos já confirmados estão sendo investigados
, para verificar se têm relação com a tragédia; o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, disse em entrevista a uma rádio gaúcha neste manhã que o município registrou duas mortes.

Em breve mais informações.

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Tragédia em Canoas deixa milhares de desabrigados e cena é de guerra

Redação

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Tragédia em Canoas deixa milhares desamparados e cena é de guerra

As chuvas começaram no sábado, 27, e praticamente não pararam mais no Rio Grande do Sul. Inicialmente, os pontos críticos vieram da região do Vales, da serra gaúcha e cidades do interior do Estado.

Ao todo, foram confirmadas 56 mortes e mais de 60 pessoas desaparecidas (dado subestimado de acordo com inúmeros relatos de parentes, amigos e vizinhos de vítimas de alagamentos, deslizamentos, desabamentos de casas…

Em Canoas o drama começou após a água transbordar do Rio Gravataí, na noite quinta-feira, e invadir a Av. Guilherme Schell em direção ao bairro Rio Branco. Nesta sexta-feira, 4, o temido fato do dique localizado no bairro Mathias Velho não suportar a pressão das águas aconteceu.

Desde então, mais de sete bairros tiveram que ser evacuados por pedido da Prefeitura de Canoas, mas nem todos conseguiram sair de suas casas tamanha altura das águas. Agora, o cenário é dramático, principalmente nas regiões dos bairros Rio Branco, Mato Grande, Mathias Velho, Niterói.

Há relatos de centenas de pessoas ilhadas e/ou em cima do telhado, e o resgate tem sido dividido entre forças municipais e de voluntários, inclusive de outras cidades. A dificuldade se concentra na necessidade de obter lanchas, barcos e jet-skis.

Acolhidos

Até o momento, mais de 7,5 mil pessoas nos abrigos da Prefeitura. Principais necessidades de doações são de produtos de higiene, limpeza e colchões.

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