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14/07/2025
 

Destaques

Em crise, HPSC passa por mudança de gestão 

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Desde que assumiu a gestão municipal, em janeiro de 2016, o governo de Luiz Carlos Busato (PTB) tem enfrentado uma contínua crise com relação ao contrato firmado com o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp). O jornal Timoneiro acompanhou todo o processo dessa relação e os problemas do compromisso firmado pela gestão deJairo Jorge (PDT). Em outubro de 2017, a atual administração já havia anunciado que o Gamp não seria mais gestor do HPSC e duas Upas. Mesmo assim, as partes entraram em acordo e a situação foi mantida. Quase um ano depois, na terça-feira, 25 de setembro, a Prefeitura anunciou que está retomando a administração do Hospital, que atualmente opera com superlotação.

Motivações

De acordo com a atual administração municipal, a ação se deve às dificuldades impostas por “um processo licitatório inadequado, feito às pressas, no segundo semestre de 2016, e que não respeitou o ritmo de transição adequado”. A nota divulgada ainda cita que o contrato não considerou as reais necessidades de Canoas e dos mais de 150 municípios para os quais a cidade é referência.

A Prefeitura garante que técnicos estão elaborando formas para que não haja descontinuidade do serviço nem prejuízos financeiros à Administração Municipal. O Conselho Municipal de Saúde, governo do Estado do Rio Grande do Sul, Câmara Municipal e os sindicatos acompanharão esse processo. A decisão é de comum acordo com o Gamp. Com relação aos atuais funcionários, a Prefeitura afirma que irá buscar todas as alternativas necessárias para garantir a permanência do quadro.

O que diz o Gamp
Confira o que o grupo diz, na íntegra:
“Grupo GAMP revela que há cerca de um ano tenta entregar gestão do HPSC e duas UPAS ao governo municipal, em função de insustentabilidade financeira
 
Transição se dará de forma amistosa e transparente, com a participação do Ministério Público, Ministério Público do Trabalho, SIMERS e Sindisaúde.
 
O Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP) esclarece os motivos da entrega do Lote 1, que compreende o Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) e as Unidades de Pronto Atendimento Caçapava e Rio Branco, à prefeitura de Canoas. Desde março de 2017, logo nas primeiras reuniões da Comissão de Gestão, foi relatado pelo Grupo GAMP o descompasso financeiro entre orçamento e o valor da execução. Tanto, que em junho de 2017, a Comissão de Gestão demonstrou – com registro em ata – que o valor do projeto era superior ao que era repassado. 
 
Em 06 de outubro de 2017, o Grupo GAMP formalizou, junto à Procuradoria Geral do Município, ofício no qual manifestava o seu interesse na rescisão do Lote 1, uma vez que não havia sustentabilidade financeira – dos R$ 7,2 milhões previstos para a manutenção das unidades, somente a folha de pagamento consome R$ 6,4 milhões. No dia 06 de novembro do mesmo ano, em resposta à notificação 015/2017, no item 7, o Grupo GAMP reafirmou que concordava com a rescisão consensual do Termo de Fomento nº 01/2016, referente ao Lote 1, uma vez os recursos públicos repassados pelo município eram insuficientes, ainda que utilizados de acordo com o plano de trabalho, sendo que todas as prestações de contas foram aprovadas pelo órgão responsável. Desde então, o Grupo GAMP vem reiterando sobre a situação junto à prefeitura, com registro em atas, sobre o valor inexequível do referido lote. 
 
A Organização informa que já criou um grupo de trabalho para que a transição ocorra de forma transparente e amistosa, além de Plano de Ação para que a prefeitura consiga realizar a sucessão. O Grupo GAMP apoia a iniciativa da prefeitura de solicitar que este processo tenha o acompanhamento do Conselho Municipal de Saúde, Câmara de Vereadores, sindicatos e governo estadual, e inclui ainda Ministério Público, Ministério Público do Trabalho e a mídia local, que terão o papel de fiscalizar e informar a população envolvida sobre os desdobramentos da transição.
 
Está registrado em termos de haveres (documentos formais em que a prefeitura reconhece os valores devidos acumulados durante a gestão do Grupo GAMP), um passivo a ser pago, que será calculado após divisão proporcional da dívida referente ao Lote 1. Além disso, há ainda a dívida deixada pela antiga gestora do projeto (Mãe de Deus), absorvida em Termo de Assunção pelo Grupo GAMP. Portanto, o Grupo GAMP destaca que o problema não está na gestão, mas sim no montante financeiro a ser liquidado.
 
O Grupo GAMP continuará à frente da gestão do Hospital Universitário (HU) e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) Amanhecer, Novos Tempos, Arco-Íris e Recanto dos Girassóis, trabalhando para poder oferecer aos canoenses e moradores de municípios vizinhos um serviço de excelência. E até que a transição seja finalizada, continuará também à frente do HPSC e das UPAS Caçapava e Rio Branco. 
 
HISTÓRICO DE DÍVIDAS DA GESTÃO ANTERIOR
 
Em dezembro de 2016, ao assumir a gestão de unidades de saúde em Canoas, o GAMP assinou um Termo de Assunção, que repassava à Organização as dívidas deixadas pela gestora anterior do contrato (Mãe de Deus), relativas a débitos com terceiros e prestadores de serviços.
 
No entanto, ao assumir o Executivo, a atual gestão do município não reconheceu a homologação do termo e contratou uma auditoria para verificar os referidos débitos. A medida prejudicou a gestão do Grupo GAMP, o que resultou em dificuldades no processo da gestão. Cabe ressaltar que o contrato de gestão das unidades se dá por medição, ou seja, apesar de se basear em um valor mensal fixo, se os gastos extrapolarem o montante estipulado, a prefeitura deve ressarcir.”
O que diz o Sindisaúde

O Sindisaúde, em nota, apoiou a decisão da atual gestão municipal. “O sindicato saúda a tomada de decisão do Executivo canoense, pois defendemos que saúde é direito de todos e dever do Estado, conforme conta na nossa Constituição. Infelizmente, no entanto, não é como os gestores públicos têm lidado com o setor, muitas vezes transferindo, como no caso canoense, a responsabilidade de prover saúde a empresas terceirizadas”, comentou o presidente Arlindo Ritter.

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CHUVAS: Mais de 7 mil pessoas desalojadas, quatro mortos e 146 municípios afetados no RS

Redação

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CHUVAS: Mais de 7 mil pessoas desalojadas, quatro mortos e 146 municípios afetados no RS

Devido às fortes chuvas que causam estragos em diversas cidades do Rio Grande do Sul, o governo do Estado passou a divulgar boletins com informações para a população.

Confira abaixo o relatório mais recente

  • Municípios afetados: 146
  • Pessoas em abrigos
  • Pessoas desalojadas: 7098
  • Pessoas desaparecidas: 1
  • Óbitos confirmados: 4
  • Feridos: 2
  • Pessoas resgatadas*: 733
  • Animais resgatados*: 139
  • Município com decreto de estado de calamidade pública: 1
    Jaguari
  • Municípios com decreto de situação de emergência: 26
    Dona Francisca
    Cerro Branco
    Agudo
    Nova Palma
    Cruzeiro do Sul
    Passa Sete
    São Sebastião do Caí
    Cacequi
    Rosário do Sul
    Tupanciretã
    Nova Santa Rita
    São Francisco de Assis
    Liberato Salzano
    Amaral Ferrador
    Toropi
    Montenegro
    Silveira Martins
    São Vicente do Sul
    Júlio de Castilhos
    Paraíso do Sul
    Dilermando de Aguiar
    Canoas
    General Câmara
    São Gerônimo
    Capão do Cipó

*Apenas as pessoas e os animais resgatados pelas forças de segurança do Estado.

Nível dos rios e lagos

A chuva deixou rios e lagos do Estado em situação de atenção, alguns inclusive atingindo cota de inundação. Confira:

  • Rios retornando à normalidade:
    Taquari (Santa Tereza a Bom Retiro do Sul) – Declínio dos níveis até o retorno para normalidade, com pequenas elevações em função das chuvas das últimas 24h.
    Quaraí – Tendência de declínio.
    Dona Francisca – Já declinou até retornar aos níveis normais.
  • Rios em cota de atenção:
    Taquari (Encantado) – tendência de declínio.
    Caí (Nova Palmira e Costa do Rio Cadeia) – Tendência de declínio em Nova Palmira e estabilidade em Costa do Rio Cadeia.
  • Rios em cota de alerta:
    Taquari à montante de Encantado (entre Santa Tereza a Muçum) – Tendência de lento declínio dos níveis.
    Taquari à jusante de Encantado (de Estrela/Lajeado a Porto Mariante) – Tendência de lento declínio em Estrela/Lajeado, devendo entrar em estabilidade entre Bom Retiro e Porto Mariante.
    Caí (São Sebastião do Caí) – Tendência de lento declínio.
    Guaíba – Tendência segue em estabilidade, devendo manter os níveis elevados durante os próximos dias, não tendo previsão de que os níveis atinjam as cotas de inundação do Cais Mauá (3 metros) ou da Usina do Gasômetro (3,6 metros).
    Gravataí (Gravataí e Alvorada) – Tendência de estabilidade, mantendo os níveis elevados.
    Paranhana (Taquara) – Tendência de lento declínio.
  • Rios em cota de inundação:
    Uruguai (São Borja a Uruguaiana) – Tendência de estabilidade entre São Borja e Itaqui e lenta elevação em Uruguaiana.
    Ibirapuitã (Alegrete) – Tendência de declínio, com níveis ainda em inundação ao longo do dia.
    Ibicuí (Manoel Viana) – Tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação ao longo do dia.
    Caí (Montenegro) – Tendência de estabilidade.
    Taquari (Taquari) – Tendência de lenta elevação, devendo entrar em estabilidade ao longo do dia.
    Jacuí (Cachoeira do Sul até São Jerônimo) – Constante declínio em Cachoeira do Sul e Rio Pardo, e variando entre estabilidade e lenta elevação em São Jerônimo.
    Jacuí (Ilhas da RMPOA) – Tendência entre estabilidade e lenta elevação, mantendo os níveis elevados nos próximos dias.
    Sinos (Campo Bom e São Leopoldo) – Tendência de lento declínio, já retornando para cota de alerta em Campo Bom.
  • Nível de rios e lagos

Mais informações

Informações sobre os pontos com bloqueios parciais e totais nas estradas do RS e situação das barragens, além dos avisos e alertas da Defesa Civil e imagens do radar meteorológico podem ser conferidas nos links abaixo.

Alertas

Para aumentar o nível de prevenção, as pessoas podem se cadastrar para receberem os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que elas forem divulgadas.

Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou clicando aqui. Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”.

Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pela Defesa Civil estadual.

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CHUVAS: Sobe para quatro o número de mortos e mais de 130 municípios afetados no Rio Grande do Sul

Redação

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CHUVAS Sobe para quatro o número de mortos e mais de 130 municípios afetados no Rio Grande do Sul

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul na última semana já causaram quatro mortes, segundo confirmou a Defesa Civil estadual no domingo, 22. A vítima mais recente é um homem de 59 anos, encontrado sem vida dentro de um carro no Rio Dourado, no município de Aratiba, no norte do estado.

A principal suspeita é de que o veículo tenha sido arrastado pela correnteza na última quinta-feira, 19, enquanto o homem tentava atravessar uma ponte. O desaparecimento foi registrado pela família no sábado, 21, à noite.

Além das vítimas fatais, um homem de 65 anos continua desaparecido em Candelária, na Região dos Vales. Ele estava em um carro com a esposa quando o veículo foi levado pela água na terça-feira, 17. O corpo da mulher já foi localizado.

De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil, divulgado na manhã desta segunda-feira, 23, 132 municípios relataram prejuízos em decorrência das chuvas. Ao todo, 6.258 pessoas estão desalojadas, e 1.071 estão abrigadas em 41 locais de acolhimento.

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Sobe para três o número de mortos em decorrência das chuvas no RS; mais de 6 mil deixaram suas casas

Redação

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Sobe para três o número de mortos em decorrência das chuvas no RS; mais de 6 mil deixaram suas casas

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta sexta-feira, 20, uma terceira vítima fatal em decorrência das fortes chuvas que afetam o estado desde a segunda-feira, 16. Trata-se de um idoso,de 72 anos, que foi atingido por uma árvore que caiu sobre o carro da família, em Sapucaia do Sul.

De acordo com informações da Prefeitura de Sapucaia do Sul, ele foi identificado como Mauro Perfeito da Silva, que estava com a filha no banco do carona, que ficou apenas ferida.

Na terça-feira, 17 a Defesa Civil confirmou a morte de Geneci da Rosa, de 54 anos,  na cidade de Candelária. O carro em que ela estava foi arrastado pela correnteza. O marido, de 65 anos, que estava com ela no momento do acidente, segue desaparecido.

A outra morte também teve encolvimento com um carro, na quarta-feira, 18, após o veículo cair de um ponte que cedeu em um arroio entre as cidades de Caxias do Sul e Nova Petrópolis. A vítima foi identificada como Mario César Trielweiler Gonçalves, de 21 anos.

Confira abaixo o relatório mais recente

  • Municípios afetados: 98
  • Pessoas em abrigos: 2005
  • Pessoas desalojadas: 4011
  • Pessoas desaparecidas: 1
  • Óbitos confirmados: 3
  • Pessoas resgatadas*: 552
  • Animais resgatados*: 125
  • Município com decreto de estado de calamidade pública: 1Jaguari
  • Municípios com decreto de situação de emergência: 8Dona Francisca
    Cerro Branco
    Agudo
    Nova Palma
    Cruzeiro do Sul
    Passa Sete
    São Sebastião do Caí
    Cacequi

Lista de municípios que reportaram danos ou intercorrências à Defesa Civil estadual

*Apenas as pessoas e os animais resgatados pelas forças de segurança do Estado.

Hospitais

O Hospital Paraíso, no município de Paraíso do Sul, a energia elétrica e o abastecimento de água já foram restabelecidos. Localizado na Vila Paraíso, os moradores da cidade seguem sem acesso ao hospital.

Em Rolante, por causa do risco de alagamento, 11 pacientes foram transferidos da Fundação Hospitalar e seguem internados no Hospital de Santo Antônio da Patrulha.

Educação

As escolas estaduais estão com feriado-ponte na quinta, 19, e esta sexta-feira, 20, situação já prevista no calendário escolar.

Mais informações

Informações sobre o nível de rios e lagos, os pontos com bloqueios parciais e totais nas estradas do RS, além dos avisos e alertas da Defesa Civil e imagens do radar meteorológico podem ser conferidas nos links abaixo.

Alertas

Para aumentar o nível de prevenção, as pessoas podem se cadastrar para receberem os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que elas forem divulgadas.

Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou clicando aqui. Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pela Defesa Civil estadual.

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