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07/09/2024
 

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Direção do HNSG luta contra dívida de R$ 110 milhões

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Gerir uma instituição com o porte do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) é um grande desafio. Essa missão fica ainda maior quanto existe uma dívida, adquirida durante os 55 anos de existência da entidade, que soma aproximadamente R$ 110 milhões. Com essa perspectiva, Airton Tonietto, novo presidente da Associação Beneficente de Canoas (ABC), mantenedora do HNSG, tenta recuperar o equilíbrio financeiro do hospital.

Airton Tonietto

“Assumi a presidência nesse mês, então ainda estou na fase de conhecimento. Pra mim foi uma surpresa esta posição. É uma missão que estamos assumindo e damos o melhor pra dar continuidade”, afirma Tonietto. Ele avalia o atual momento da instituição como confortável e estável. Questionado sobre sua atuação dentro da ABC, que já desempenha há dez anos, Airton ressalta o caráter filantrópico da instituição: “Eu acho que a gente tem sempre que olhar o próximo. A gente se dedica a ajudar os mais carentes. Quando me convidaram para participar da associação, na área do conselho fiscal, fui me envolvendo”.

Diretor financeiro

A mesma postura é mantida pelo diretor administrativo financeiro da instituição, Francisco Valmor Marques de Avila. Para ele, a situação do HNSG é “controlável”. Francisco afirma que o hospital tem um déficit mensal de R$ 1 milhão e que isso demanda habilidade e criatividade da gestão. “Estamos diminuindo esse déficit e tentando aumentar a produção de convênios privados. A situação está difícil para todos. A prefeitura tem feito o que pode para ajudar”, conta o diretor. Ele ainda relata que a gestão está reduzindo custos e renegociando contratos: “A nossa expectativa é de que o balanço de 2017 apresente um dos menores prejuízos dos últimos tempos da instituição. Em média, todos os anos o hospital fecha com um prejuízo de 8 a 10 R$ milhões”.

Déficit

A dívida total do hospital, de acordo com os gestores, é de aproximadamente R$ 110 milhões. Mesmo assim, tanto Airton como Francisco garantem que esses valores são administráveis e que estão sendo abatidos. “Existem diversos programas para que esse passivo seja remanejado e renegociado. Parece uma coisa impagável, mas no longo prazo podemos sim reduzir o passivo. Mesmo assim, é um peso que a gente carrega”, diz o diretor financeiro da instituição.

Solução

“Nós temos um projeto de ampliação do pronto socorro dos convênios. É uma área de mais de 400 m², que deve sair edital para construção. Isso vai nos gerar a possibilidade de ampliar os convênios, que é onde vamos buscar os recursos para melhorar o equilíbrio financeiro do hospital”, relata o presidente da ABC, Airton Tonietto.

Ajuda

Diante da situação financeiro do hospital, canoenses se prontificaram a ajudar o setor de nutrição HNSG, que precisa de uma estufa Pastru. O grupo que realiza as comendas de aniversário do Graças está organizando um jantar beneficente. A organização do evento é liderada por Gercino dos Santos, Zulma, Ilane e Andrea Cadore. O 1° jantar baile Havaí será realizado no dia 9 de março, no clube fênix, a partir das 20h30min. Para reservas, entrar em contato com Gercino pelo número 992 388 083.

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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