Geral
Postes da RGE têm fios soltos no bairro Harmonia
Marcelo Grisa
A CPFL Energia, dona da marca RGE, assumiu a AES Sul em novembro de 2016. A partir daí, a empresa, agora parte do maior grupo privado do setor elétrico no Brasil, passou a se chamar RGE Sul. Há vantagens óbvias no negócio para a população: a troca de postes antigos, de madeira, ocorre agora de forma ativa, com mutirões mais frequentes. Entretanto, a altura dos fios de operadoras de telefonia e TV a cabo continua a incomodar muitos canoenses.
Na Rua Saldanha da Gama, uma das principais do bairro Harmonia, vários moradores queixam-se. Com razão: a passagem de caminhões em muitas esquinas causa o rompimento de cabos, com interrupção dos serviços de Internet e potencial dano ao comércio da região.
Problemas interligados
“A gente pode ficar uma tarde inteira sem poder passar um cartão”, aponta o farmacêutico Jackson Moura. Apesar de algumas operadoras já terem retirado um pouco do entulho junto aos fios na esquina onde fica sua farmácia, ainda há material suficiente para causar problemas. “A gente agradece a troca mais rápida dos postes, mas esses fios não se muda nada… E a Prefeitura não é respeitada. Fazem como querem.”
Um fio especialmente baixo que passa sobre a via quase causou um acidente com um motociclista. “Quase cortou o pescoço do guri. Se ele não desviasse…”, conta Noemi Galski. A idosa conta a O Timoneiro que um jovem em uma motocicleta fez a curva mais fechada na esquina da Rua Fernão de Magalhães com a Saldanha da Gama sem conseguir ver o fio. No último momento, desviou bruscamente para não ficar com o capacete preso. O filho de Noemi providenciou uma solução temporária, amarrando um fio com o resto de um outro já retirado.
O vizinho dela, o contador Robles Torres, afirma que precisou acionar a empresa de telefonia para que ele parasse de ter problemas para retirar o carro da garagem. “Quase quebrou a minha antena. Aí cada vez que passa um caminhão, arranca tudo”, reclama.
A demora e o perigo
Muitos moradores e comerciantes reclamam da falta de ação da RGE Sul com a eventual comunicação às telefônicas e das próprias empresas donas desses cabos, que continuam nas mesmas alturas que estavam nos antigos postes de madeira. “Falaram para eu falar com a operadora e em cinco dias úteis iriam resolver. Ninguém apareceu aqui tem duas semanas e já me mandaram uma mensagem perguntando se eu fui bem atendido”, relata o cabelereiro Homero Santos.
Mas o caso mais grave, segundo o aposentado Ênio Sapuda, ocorreu no cruzamento da Saldanha da Gama com a Rua Coronel Vicente e a Rua Brasil, no caminho para o Centro da cidade. De acordo com ele, na tarde da última terça-feira, 13 de junho, os fios acima do posto de gasolina situado naquele entroncamento quase foram forçados para puxar o poste por um grande caminhão. “Prendeu no caminhão. Quase aconteceu. Se passar aqui o caminhão da companhia Bianchini com aquela madeira toda em cima, isso aí vai tudo abaixo. Vai ser feia a coisa”, afirma.
Prefeitura
Consultada, a Prefeitura informou: “O município atualmente mantém relação com troca de informações com a concessionária RGE-Sul, onde ambas atuam em parceria, visando a otimização do uso e a extensão da rede de energia elétrica. Com relação a problemas de energização de portões e garagens, o cidadão deve entrar em contato diretamente com a RGE-SUL, sendo desta a responsabilidade”. A administração municipal informou ainda que não se envolve no relacionamento entre a RGE e companhias telefônicas.
RGE Sul
Nossa equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da RGE Sul, que não enviou resposta até o fechamento desta edição.
Geral
3º Colóquio Sesc de Arte Educação recebe inscrições até o dia 22 de setembro

Ainda dá tempo de garantir presença no 3º Colóquio Sesc de Arte Educação, que acontece de 22 a 24 de setembro, em formato online e gratuito. Com o tema “Mulheres nas Artes Cênicas: legado, memória e contribuições”, o encontro reunirá pesquisadoras, artistas e profissionais da arte e educação em três dias de diálogos, reflexões e trocas de experiências sobre o protagonismo feminino no teatro brasileiro.
As inscrições estão abertas até 22 de setembro e podem ser feitas pelo site even3.com.br/
O Colóquio dá continuidade às discussões iniciadas em 2023, que trataram de territorialidade e oralidades. Nesta edição, a ênfase está nas mulheres trabalhadoras das artes cênicas, valorizando experiências para além da sala preta e do palco italiano, e reforçando estratégias de mediação por meio da Arte Educação.
Ao valorizar esses legados, o evento também reivindica a presença de histórias ainda ausentes na narrativa oficial do teatro brasileiro, ampliando perspectivas e reafirmando o teatro como espaço vivo, crítico, conectado à vida e aberto a novas formas de existir.
A programação é totalmente gratuita e os três dias de atividades são subdivididos por três eixos: Arte Educação: Mulheres nas Artes Cênicas e os Territórios dos Saberes; Arte Inter(ação): Jogos, Teatralidade e Educação; e Territórios Criativos: Produção das Artes.
A programação completa pode ser conferida abaixo. O evento é uma realização conjunta dos Departamentos Regionais do Sesc Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina com apoio do Departamento Nacional do Sesc.
Programação:
22/09 (Segunda-feira)
Eixo: Mulheres: Arte, Educação e os Territórios do Saberes – Sesc/SC
- 14h – Abertura – As mulheres na cena – Poética e leitura dramática
- 14h30 às 17h – Diálogos com os convidados Vicente Concilio, Vera Regina Martins Collaço e Fátima Costa Lima
23/09 (Terça-feira)
Eixo: Arte Inter(ação): Jogo, Teatralidade e Educação – Sesc/RS
- 14h – No tear da História: Maria Helena Lopes com Juliana Wolkmer
- 15 h – Olga Reverbel e o ensino de Teatro no Brasil com Cristiano Goldschmidt
- 16h – Coisas pra dizer em voz alta, práticas e escutas de uma atriz com Mirna Spritzer
- 16h20 às 16h40 – Rodada de conversa com os convidados
- 16h40 às 17h – Perguntas e interações com o público
24/09 (Quarta-feira)
Eixo: Territórios Criativos: Produção das artes – Sesc/PR
- 14h – Abertura com Juliana Baum
- Convidadas Yara Rossatto e Ana Tezza
- 16h às 17h – Apresentação de materiais educativos e Revistas Sesc
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MTE alerta: é falsa a informação sobre processos seletivos para vagas nos Correios

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) esclarece que é falsa a mensagem que circula em redes sociais e aplicativos de mensagens sobre supostos processos seletivos para vagas de emprego nos Correios. As publicações fraudulentas chegam a solicitar pagamento de taxas para participação, o que configura tentativa de golpe.
O MTE não possui qualquer parceria com os Correios para esse tipo de contratação. Trata-se de informação enganosa que utiliza indevidamente o nome do Ministério.
Para coibir essa prática criminosa, o MTE já acionou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República e a Advocacia-Geral da União, que estão adotando as medidas cabíveis.
Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato pelo telefone 158 ou pelo canal oficial Fale Conosco: https://contatos.trabalho.gov.br/.
Fonte: Agência Gov
Geral
Ulbra recupera ambulância histórica para práticas do curso de Medicina

Na segunda-feira, 15, a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) destinou oficialmente uma ambulância para aulas práticas do curso de Medicina, no campus Canoas. O veículo, que já fazia parte do patrimônio da instituição, foi totalmente reformado e adaptado para simular atendimentos do SAMU.
O curso de Medicina da Ulbra já conta com um centro de simulação integrado, que reproduz o circuito completo de atendimento hospitalar. Com a chegada da ambulância, esse espaço passa a ser ainda mais aprimorado, permitindo que os estudantes vivenciem todo o processo de atendimento: desde o socorro do paciente com o veículo, a simulação da regulação médica, até o cuidado prestado na emergência hospitalar.
Ambulância de cinema
O veículo, modelo 1991 Ford F150 XL S, foi importado dos Estados Unidos e é um exemplar raro no Brasil. Na cor branca e com capacidade para cinco pessoas, a ambulância possui suspensão ajustável conforme o terreno e um baú projetado como UTI móvel, características que até hoje não são comuns nas ambulâncias brasileiras. É um modelo frequentemente visto em produções cinematográficas, o que a torna ainda mais singular.
Adquirida em 1996 para o plano Ulbra Saúde, a ambulância já foi utilizada em atendimentos domiciliares, no Hospital Álvaro Alvim (Porto Alegre) para transporte de pacientes e no hospital que a instituição mantinha em Tramandaí. Também teve papel importante em treinamentos práticos das disciplinas de Trauma e Emergência.
A restauração do veículo foi conduzida por Renan Carvalho da Cruz, profissional responsável pela reforma, que durou 40 dias.
“Pegamos essa ambulância que estava há praticamente 15 anos parada e restauramos quase todas as peças, praticamente 100% de restauração. As peças estavam boas, porém velhas, mas é um veículo com material americano, diferenciado, e isso facilitou a restauração”, explica.
Inovação na formação médica
Para o professor Rogério Fett Schneider, docente do curso de Medicina da Ulbra e coordenador do Centro de Simulação, a chegada do veículo representa um avanço significativo na qualificação acadêmica.
“Hoje, com o advento do SAMU, temos muitas ocorrências, tanto emergências clínicas quanto traumáticas, e o atendimento pré-hospitalar é fundamental. Muitos alunos estão atuando em serviços de regulação do SAMU, e o cenário prático vai contemplar também esse contexto, a regulação, o atendimento na rua, o resgate, com todas as formas de urgência e emergência”, conta.
Ele acrescenta que a ambulância fortalece ainda mais a experiência acadêmica dos estudantes. “O veículo vai trazer uma veracidade muito interessante para a capacitação dos alunos. Hoje somos a única universidade com esse cenário de simulação de atendimento pré-hospitalar na íntegra, inclusive com a regulação médica, seguindo protocolos do Ministério da Saúde”, destaca.
Segundo Marcelo Guerra, coordenador do curso de Medicina da Ulbra, a integração da ambulância à simulação reforça a segurança do paciente e a formação prática dos estudantes.
“Estamos cada vez mais integrando a simulação, que é toda a atividade que o aluno faz antes de chegar ao paciente verdadeiro. Então, a simulação tem muito a ver com a segurança dos nossos pacientes. O aluno primeiro treina em ambiente simulado, controlado, e se capacita para quando realmente tiver um caso, saber atuar nessa circunstância”, explica.
Mais informações sobre o curso de Medicina da Ulbra estão disponíveis em: ulbra.br/canoas/graduacao/presencial/medicina/bacharelado
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