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Ao expressar indignação, Marco Maia chama ação da PF de pirotecnia
Com um vídeo publicado em sua página no Facebook, o deputado federal canoense Marco Maia (PT) responde à operação realizada pela Polícia Federal (PF), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Receita Federal em sua casa, em Canoas. “Nós não podemos permitir que este tipo de procedimento continue acontecendo no nosso pais”, diz o deputado.
Marco Maia foi denunciado por Delcídio do Amaral de ter cobrado propina de executivos na CPI mista da Petrobrás, onde era relator, para não indiciá-los. “Quero expressar a minha indignação com essa medida, da forma como ela foi feita, e da minha discordância profunda com este método de buscar informações ou de atuação do MPF junto com a PF e autorizado pelo STF. Nós não podemos permitir que este tipo de procedimento continue acontecendo no nosso pais, onde se fazem ações pirotécnicas que não estão previstas dentro do devido processo legal e que acabam criando constrangimentos para familiares, amigos e parlamentares, como eu, que vivem de sua imagem”, disse.
Segundo ele, sempre esteve a disposição. “Nunca me coloquei, de forma alguma, contra ou indisponível para prestar qualquer esclarecimento que assim me fosse pedido”, afirmou ao comentar que não foi chamado ou ouvido. “Não tive a oportunidade de contestar as denúncias feitas por delatores”.
Maia alega que Delcídio mentiu em seu depoimento. “No seu depoimento ele mente descaradamente. Por exemplo, dizendo que esteve comigo em um determinado dia, aqui em Brasília, em uma casa no lado sul, de propriedade de uma irmã minha. Isto, por si só, já é um absurdo. Primeiro porque não tenho propriedade no lado sul e segundo porque não tenho nem irmã. Eu sou filho de um vigia, de um guarda noturno, com uma dona de casa e possuo apenas dois irmãos”, aponta.
A operação recolheu documentos e computadores na casa do parlamentar e não deu maiores detalhes sobre a investida que foi aprovada pelo STF.
VEJA O VÍDEO NA ÍNTEGRA:
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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos
Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.
De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850 mil pessoas.
Risco de inundação extrema
O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.
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DESASTRE NO RS: Número de mortes chega a 66; Jairo Jorge afirma que dois óbitos ocorreram em Canoas
Um boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo, 5, confirmou 66 mortes no Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas que assolam o Estado desde o último sábado, 27.
Outros seis óbitos já confirmados estão sendo investigados, para verificar se têm relação com a tragédia; o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, disse em entrevista a uma rádio gaúcha neste manhã que o município registrou duas mortes.
Em breve mais informações.
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Tragédia em Canoas deixa milhares de desabrigados e cena é de guerra
As chuvas começaram no sábado, 27, e praticamente não pararam mais no Rio Grande do Sul. Inicialmente, os pontos críticos vieram da região do Vales, da serra gaúcha e cidades do interior do Estado.
Ao todo, foram confirmadas 56 mortes e mais de 60 pessoas desaparecidas (dado subestimado de acordo com inúmeros relatos de parentes, amigos e vizinhos de vítimas de alagamentos, deslizamentos, desabamentos de casas…
Em Canoas o drama começou após a água transbordar do Rio Gravataí, na noite quinta-feira, e invadir a Av. Guilherme Schell em direção ao bairro Rio Branco. Nesta sexta-feira, 4, o temido fato do dique localizado no bairro Mathias Velho não suportar a pressão das águas aconteceu.
Desde então, mais de sete bairros tiveram que ser evacuados por pedido da Prefeitura de Canoas, mas nem todos conseguiram sair de suas casas tamanha altura das águas. Agora, o cenário é dramático, principalmente nas regiões dos bairros Rio Branco, Mato Grande, Mathias Velho, Niterói.
Há relatos de centenas de pessoas ilhadas e/ou em cima do telhado, e o resgate tem sido dividido entre forças municipais e de voluntários, inclusive de outras cidades. A dificuldade se concentra na necessidade de obter lanchas, barcos e jet-skis.
Acolhidos
Até o momento, mais de 7,5 mil pessoas nos abrigos da Prefeitura. Principais necessidades de doações são de produtos de higiene, limpeza e colchões.
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