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13/01/2025
 

Comunidade

Pior quadrimestre em 35 anos, avalia Sindicato dos Comerciários

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Centro da cidade continua com os tão indesejados fios. Foto: Bruno Lara/OT

Calçadão de Canoas concentra boa parte do comércio da cidade. Foto: Bruno Lara/arquivo-OT

O Sindicato dos Comerciários de Canoas e Nova Santa Rita (Sindec) apontou, na última semana, que ao menos mil demissões foram registradas no setor apenas nos quatro primeiros meses. Porém, o número pode ser ainda maior, pois apenas aqueles com mais de um ano de contrato passam pelo sindicato para o desligamento.

A situação, segundo o presidente do Sindec, Antônio Felini, alterou a dinâmica do sindicato a partir da necessidade de um grande número de desligamentos. “Nós tínhamos, a cada meia hora, uma rescisão. Tivemos de mudar a nossa agenda e fazer a cada cinco minutos, ou nossa agenda acabaria em julho”, aponta. “Em todos esses 35 anos que eu estou no sindicato, eu nunca vi uma recessão igual a essa. Estão cortando e não estão repondo. Os salários maiores estão sofrendo maior retaliação”, afirma.

O motivo dessa crise, acredita ele, é a falta de dinheiro das pessoas devido a falta de empregos. “A estabilidade do governo. Nós temos dois governos. Um interino e outro paralelo que não sabe se vai sair. Se voltar muda toda a política econômica do país. As pessoas não estão mais comprando 10, 15, 20 vezes, estão comprando três vezes por não saber como estará a situação daqui há três meses”, pontua.

Empreendedor na crise

Já Itamar Tadeu, presidente do Sindilojas Canoas, acredita que o fechamento de algumas empresas é o maior motivo para o grande número de demissões. Embora deposite a esperança de dias melhores no novo shopping, que está sendo construído no bairro Marechal Rondon, próximo ao Capão do Corvo, ele ressalta que há preocupação no setor.

“Existe uma preocupação muito grande e agente estava esperando um impacto imediato com a saída da Dilma, mas nós não estamos sentindo essa segurança, essa mudança. Nesse primeiro momento é difícil tu retomar a tua economia, a tua loja, o teu estabelecimento. Por isso está ainda ocorrendo algumas demissões, principalmente das que estão há mais de um ano e que tem que ir ao sindicato fazer a homologação”, pontua.

A procupação de ambos os sindicatos é que o número pode ser muito maior do que os registros mostram em função dos colaboradores que tem menos de um ano. “A Lei diz que pode fazer o pagamento na sua própria empresa. Com certeza tem mais algumas pessoas que estão sendo demitidas e que não se confere pelo sindicato a saída delas”, acredita Tadeu.

Indústria parcela

Seguindo a lógica do Governo do Estado, a indústria canoense, segundo Tadeu, também tem parcelado o salário de seus funcionários. “Estão fazendo o pagamento de seus salários em duas ou três vez, pois não estão conseguindo fazer o pagamento até o quinto dia útil. Mas indústria, comércio não é tanto porque são pequenas as quantidades de colaboradores”, pondera.

Segurança

Para o presidente do Sindilojas, a segurança é um dos fatores que resulta no fechamento de algumas lojas. “O que também preocupa agente é o fechamento de algumas lojas. A gente deve lembrar que hoje a gente tem um problema grave em nosso município, que já melhorou muito, que é a falta de segurança. Isso nos deixa muito preocupados. O pequeno comércio, que tem dificuldade para se manter, ainda enfrenta isso”, opina. “O primeiro a sofrer é o nosso funcionário”, conclui.

Mas o sindicato patronal acredita que com a saída da presidente da república, Dilma Rousseff (PT), a situação deve melhorar. “Nós estamos otimistas. Queremos que dentro de dois meses, fazendo essas mudanças que o presidente está fazendo, algumas coisas bem interessantes e outras nem tão interessantes. Não nos agrada, mas alguém tem que ser peitudo, alguém tem que fazer a mudança. E nós temos que apostar que alguém vai fazer a mudança”, acredita afirmando que tudo se resolve a partir da credibilidade do Governo Federal, embora garanta que a luta será contra a criação de novos impostos. “Não podemos aceitar qualquer tipo de imposto novo. A CPMF não vai retornar, pelo menos pela nossa briga. Para que ela continue enterrada”, pontua.

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Municípios ainda podem se inscrever no programa Mãe Gaúcha

Redação

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Municípios ainda podem se inscrever no programa Mãe Gaúcha

Todos os municípios gaúchos interessados ainda podem realizar a adesão ao programa Mãe Gaúcha em 2025. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e promove a distribuição de kits com itens essenciais para recém-nascidos a gestantes em situação de vulnerabilidade social de cidades que se habilitem no edital do programa.

Inscrição

Para se inscreverem, os municípios devem enviar um Termo de Adesão, assinado pelo prefeito, juntamente dos demais documentos indicados no edital, para o e-mail maegaucha@social.rs.gov.br. Até o momento, 180 municípios já aderiram ao programa (veja a lista).

Lançado no início de 2024, o Mãe Gaúcha beneficia gestantes a partir da 28ª semana de gravidez, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e que recebam o benefício do Bolsa Família (ou que estejam aguardando o deferimento da inscrição no programa). Além disso, as gestantes precisam estar com o pré-natal em dia.

Cada kit é composto por peças essenciais para os primeiros meses do bebê – como cobertor, toalha de banho com capuz, casaquinho de moletom, macacões longos e curtos, bodies, culotes e meias, além de uma bolsa maternidade. O Mãe Gaúcha já soma mais de 28 mil kits entregues desde seu lançamento.

A distribuição dos kits às prefeituras é baseada no número de gestantes no CadÚnico que residem no município e que atendem aos requisitos do programa. Compete às prefeituras a entrega dos kits diretamente às beneficiárias.

Próximas entregas

Estão previstas para janeiro e fevereiro as primeiras entregas de 2025 dos kits do Mãe Gaúcha às prefeituras. As ações ocorrem de forma regionalizada e devem beneficiar 150 municípios. No total, serão distribuídas 4.442 unidades.

Confira abaixo o calendário de entregas de janeiro e fevereiro

Janeiro

  • 21/1 – Polo Lajeado (234 kits/14 municípios beneficiados)
  • 22/1 – Polo Caxias do Sul (765 kits/13 municípios beneficiados)
  • 28/1 – Polo Passo Fundo (86 kits/16 municípios beneficiados)
  • 29/1 – Polo Frederico Westphalen (296 kits/34 municípios beneficiados)
  • 30/1 – Polo Santo Ângelo (339 kits/21 municípios beneficiados)

    Fevereiro

  • 18/2 – Polo Uruguaiana (1.123 kits/11 municípios beneficiados)
  • (a definir) – Polo Santa Maria (912 kits/29 municípios beneficiados)
  • (a definir) – Polo Pelotas (687 kits/12 municípios beneficiados)

Link do edital

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Comunidade

Jovens aprendizes do Partiu Futuro Reconstrução de Canoas iniciam atividades práticas no serviço público

Redação

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O programa Partiu Futuro Reconstrução oferece formação profissional para 250 estudantes atingidos pela enchente em Canoas, no Rio Grande do Sul. É uma iniciativa do governo do estado, em parceria com a Demà Jovem by Renapsi, e visa proporcionar oportunidades de emprego e desenvolvimento para jovens em situação de vulnerabilidade.

Os estudantes selecionados têm entre 14 e 22 anos e foram afetados pela enchente de maio passado. Eles participarão de atividades práticas em secretarias municipais, escolas, bibliotecas e coordenadorias, além de receberem uma bolsa-auxílio de R$ 786,95 e vale-alimentação de R$ 550.

O programa também oferece acompanhamento psicológico, orientação jurídica, reforço escolar, serviço de telemedicina e seguro. Os jovens aprenderam noções básicas sobre empresas, órgãos públicos, hierarquia, postura no mercado de trabalho e conceitos básicos para escrever um e-mail.

Essa iniciativa é parte de um esforço maior para apoiar os jovens afetados pela enchente, e já conta com 500 jovens aprendizes em Porto Alegre. A Demà Jovem é uma tecnologia social que busca promover a inclusão social, educação e desenvolvimento profissional de jovens e adolescentes.

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Comunidade

Restaurante Popular de Canoas serve marmita especial de Natal

Redação

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Restaurante Popular de Canoas serve marmita especial de Natal
Canoenses em situação de vulnerabilidade social tiveram um almoço diferenciado nesta segunda-feira, 23, em comemoração ao Natal. Foram servidas 240 marmitas com um cardápio especial para as famílias que procuraram o Restaurante Popular, que estará fechado nesta terça e quarta-feira (24 e 25).
O atendimento será retomado na quinta-feira, 26, das 11h30 às 13h, na unidade que fica na Avenida Boqueirão, 2781, bairro Estância Velha. Além do almoço, foram distribuídos chocotones.
Segundo o secretário municipal de Assistência Social, Saulo Gil, o Restaurante Popular serve mais de 200 marmitas, de segunda a sexta-feira, gratuitamente, desde que está em vigor o decreto de calamidade pública. A partir do ano que vem, deverá voltar a ser cobrado o valor de R$ 1 por refeição. Para a Prefeitura, o custo é de R$ 15,20 por prato.

“É um investimento destinado a famílias em vulnerabilidade social e situação de rua. Durante a enchente, o Restaurante Popular chegou a funcionar até as 18h, entregando mais de 55 mil refeições, uma vez que os moradores do lado Oeste de Canoas tiveram de migrar para a região Leste”, relembra.
O investimento mensal para fornecer a alimentação é de R$ 70 mil. Saulo e as secretárias adjuntas Maria Vargas e Rosângela da Silva visitaram o restaurante para desejar um Feliz Natal aos frequentadores.

O cardápio de Natal incluiu arroz colorido com cenoura e bacon, sobrecoxa de frango à milanesa, macarrão ao molho alho e óleo, feijão, batata inglesa corada, repolho com uva passa, pêssego e suco. Normalmente é servida água. A dona de casa Cristina Pereira, 42 anos, levou os três filhos para almoçarem no Restaurante Popular.

“Daqui, eles vão direto para a escola. Essa ajuda que a Prefeitura dá com a alimentação é muito importante”, conta a moradora do bairro Mathias Velho.

Segundo a nutricionista da SMAS, Anelise Ribeiro, para ter acesso ao Restaurante Popular, é preciso ter Cadastro Único e apresentar documento de identidade.

“Quem chegar sem esses requisitos, entretanto, não vai ficar com fome. Será servido e orientado a fazer seu cadastro nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)”, explica.

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