Comunidade
Pior quadrimestre em 35 anos, avalia Sindicato dos Comerciários
O Sindicato dos Comerciários de Canoas e Nova Santa Rita (Sindec) apontou, na última semana, que ao menos mil demissões foram registradas no setor apenas nos quatro primeiros meses. Porém, o número pode ser ainda maior, pois apenas aqueles com mais de um ano de contrato passam pelo sindicato para o desligamento.
A situação, segundo o presidente do Sindec, Antônio Felini, alterou a dinâmica do sindicato a partir da necessidade de um grande número de desligamentos. “Nós tínhamos, a cada meia hora, uma rescisão. Tivemos de mudar a nossa agenda e fazer a cada cinco minutos, ou nossa agenda acabaria em julho”, aponta. “Em todos esses 35 anos que eu estou no sindicato, eu nunca vi uma recessão igual a essa. Estão cortando e não estão repondo. Os salários maiores estão sofrendo maior retaliação”, afirma.
O motivo dessa crise, acredita ele, é a falta de dinheiro das pessoas devido a falta de empregos. “A estabilidade do governo. Nós temos dois governos. Um interino e outro paralelo que não sabe se vai sair. Se voltar muda toda a política econômica do país. As pessoas não estão mais comprando 10, 15, 20 vezes, estão comprando três vezes por não saber como estará a situação daqui há três meses”, pontua.
Empreendedor na crise
Já Itamar Tadeu, presidente do Sindilojas Canoas, acredita que o fechamento de algumas empresas é o maior motivo para o grande número de demissões. Embora deposite a esperança de dias melhores no novo shopping, que está sendo construído no bairro Marechal Rondon, próximo ao Capão do Corvo, ele ressalta que há preocupação no setor.
“Existe uma preocupação muito grande e agente estava esperando um impacto imediato com a saída da Dilma, mas nós não estamos sentindo essa segurança, essa mudança. Nesse primeiro momento é difícil tu retomar a tua economia, a tua loja, o teu estabelecimento. Por isso está ainda ocorrendo algumas demissões, principalmente das que estão há mais de um ano e que tem que ir ao sindicato fazer a homologação”, pontua.
A procupação de ambos os sindicatos é que o número pode ser muito maior do que os registros mostram em função dos colaboradores que tem menos de um ano. “A Lei diz que pode fazer o pagamento na sua própria empresa. Com certeza tem mais algumas pessoas que estão sendo demitidas e que não se confere pelo sindicato a saída delas”, acredita Tadeu.
Indústria parcela
Seguindo a lógica do Governo do Estado, a indústria canoense, segundo Tadeu, também tem parcelado o salário de seus funcionários. “Estão fazendo o pagamento de seus salários em duas ou três vez, pois não estão conseguindo fazer o pagamento até o quinto dia útil. Mas indústria, comércio não é tanto porque são pequenas as quantidades de colaboradores”, pondera.
Segurança
Para o presidente do Sindilojas, a segurança é um dos fatores que resulta no fechamento de algumas lojas. “O que também preocupa agente é o fechamento de algumas lojas. A gente deve lembrar que hoje a gente tem um problema grave em nosso município, que já melhorou muito, que é a falta de segurança. Isso nos deixa muito preocupados. O pequeno comércio, que tem dificuldade para se manter, ainda enfrenta isso”, opina. “O primeiro a sofrer é o nosso funcionário”, conclui.
Mas o sindicato patronal acredita que com a saída da presidente da república, Dilma Rousseff (PT), a situação deve melhorar. “Nós estamos otimistas. Queremos que dentro de dois meses, fazendo essas mudanças que o presidente está fazendo, algumas coisas bem interessantes e outras nem tão interessantes. Não nos agrada, mas alguém tem que ser peitudo, alguém tem que fazer a mudança. E nós temos que apostar que alguém vai fazer a mudança”, acredita afirmando que tudo se resolve a partir da credibilidade do Governo Federal, embora garanta que a luta será contra a criação de novos impostos. “Não podemos aceitar qualquer tipo de imposto novo. A CPMF não vai retornar, pelo menos pela nossa briga. Para que ela continue enterrada”, pontua.
Comunidade
Programa de benefício de R$ 2 mil a famílias afetadas pelas chuvas de junho retoma cadastramento

O cadastramento para o programa Volta por Cima já está aberto em Canoas. A medida é voltada a famílias atingidas pelas chuvas e enchentes ocorridas entre 14 e 20 de junho de 2025 e segue até o dia 5 de setembro, nos CRAS Harmonia, Mathias Velho e Rio Branco, conforme o endereço de residência.
O benefício, no valor de R$ 2 mil em parcela única, é destinado a famílias em situação de vulnerabilidade social que atendam aos requisitos estabelecidos pelo Decreto Estadual 58.235/2025. O objetivo é garantir apoio financeiro emergencial às pessoas que não foram identificadas automaticamente pelo mapeamento do governo estadual.
Podem solicitar o benefício as famílias que:
- Tenham sido desabrigadas ou desalojadas em razão das chuvas intensas e enchentes de junho de 2025;
- Não tenham sido identificadas automaticamente pelo mapeamento do governo estadual;
- Residam em município com decreto de situação de emergência ou calamidade pública homologado pelo Estado;
- Estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) como pobres ou extremamente pobres, com atualização nos últimos 12 meses.
Segundo o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, o cadastramento representa uma oportunidade de reparação para as famílias que ainda não tinham sido contempladas,
“O programa busca assegurar que todas as pessoas em situação de maior vulnerabilidade, impactadas pelas chuvas de junho, recebam o benefício e possam enfrentar este momento com mais dignidade”, destacou.
Comunidade
Governo do Estado paga mais de R$ 1,3 milhão do Programa Volta por Cima a famílias atingidas pelas chuvas de junho

O governo do Rio Grande do Sul realizou, nesta quarta-feira, 20, o pagamento de R$ 1,3 milhão em benefícios do Programa Volta por Cima para famílias afetadas pelas chuvas e enchentes registradas entre 14 e 20 de junho de 2025. Os valores foram creditados no Cartão Cidadão de 686 famílias de nove municípios, concluindo o sexto lote da iniciativa.
Com esse repasse, o programa já soma mais de R$ 5,3 milhões destinados a famílias em situação de vulnerabilidade. Cada núcleo familiar desalojado ou desabrigado recebeu R$ 2 mil, conforme critérios definidos em decreto estadual, que incluem comprovação de residência em áreas atingidas, cadastro atualizado no CadÚnico e reconhecimento da situação de emergência ou calamidade no município.
O benefício é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com apoio da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e do Banrisul. Inicialmente, o governo havia destinado R$ 4 milhões ao programa, ampliados com um novo aporte de R$ 1,3 milhão.
As famílias contempladas foram identificadas por meio de mapeamento das áreas afetadas, realizado com imagens de satélite e cruzamento de dados oficiais, em parceria com prefeituras. Em casos excepcionais, municípios poderão cadastrar beneficiários não incluídos automaticamente.
O pagamento é feito pelo Cartão Cidadão. Quem já possui o documento pode acessar o recurso imediatamente. Para os novos beneficiários, o cartão estará disponível para retirada em agências do Banrisul a partir de 4 de setembro, com prazo até 30 de novembro. Valores não resgatados até essa data retornarão aos cofres públicos.
Todas as informações sobre os repasses estão disponíveis no Portal da Transparência do Estado. Denúncias podem ser encaminhadas pela Central do Cidadão.
Nesta etapa, foram contemplados moradores de Eldorado do Sul, Esteio, Mata, Nova Santa Rita, Restinga Sêca, Rio Pardo, São Vicente do Sul e Sapucaia do Sul e Triunfo.
Comunidade
XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.
O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.
Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.
Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.
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