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05/07/2024
 

Destaques

Presidente do Conselho Escolar da EMEF Arthur Pereira de Vargas critica governo na tribuna da Câmara

Fazendo uso do Tribuna Popular representante do Conselho Escolar falou sobre a obra da quadra, a disposição dos banheiros e na demora para completar o quadro de professores

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Fábio Pinto, da EMEF Arthur Pereira de Vargas, cobrou ações do Legislativo. Foto: Câmara.

Fábio Pinto, da EMEF Arthur Pereira de Vargas, cobrou ações do Legislativo. Foto: Câmara.

Fazendo uso da Tribuna Popular, projeto dos vereadores Aloísio Bamber (PPL) e Ivo Fiorotti (PT),na sessão desta quinta-feira, 25, o representante do Conselho Escolar da Escola Municipal de Ensino Fundamental (E.M.E.F) Arthur Pereira de Vargas,  Fábio Pinto, relatou aos vereadores problemas enfrentados pela instituição, localizada no bairro Cinco Colônias, que já haviam sido apresentadas pelo jornal O Timoneiro.

 

 

Escola tem problemas que vão da fiação elétrica ao encanamento

 

 

A defasagem no número de professores e problemas na execução na obra da quadra da escola foram algumas das situações apresentadas por Fábio. Segundo ele, a escola já chegou a esperar oito meses pela designação de um professor. “Depois de toda a espera, quando ele chegou era de outra disciplina”, argumentou. Sobre a obra da quadra, construída com recursos do Orçamento Participativo, a entidade aponta falhas na construção e alagamentos, também já apontados anteriormente por OT. Também há reclamações quanto às condições do refeitório, situado ao lado de um banheiro.

 

Presidente pediu respostas

O presidente da Câmara, vereador Paulo Ritter (PT), afirmou que encaminhará pedido de informações à administração municipal com os questionamentos apresentados. Líder do governo na Câmara, o vereador Ivo Fiorotti (PT) usou o espaço dedicado às Comunicações de Liderança para responder às declarações feitas durante a Tribuna Popular. O parlamentar salientou que o Executivo abriu novos concursos públicos – embora não se tenha notícias de concurso público especificamente para o ensino fundamental, apenas para o ensino infantil – para suprir a carência de professores e citou a aprovação do plano de carreira para beneficiar a categoria.

Sobre o refeitório ao lado dos banheiros, lembrou que a construção tem mais de 20 anos e que um novo projeto está em execução. O parlamentar informou ainda que a administração pública está aberta ao diálogo. Conforme disse Fiorotti, o assunto será encaminhado também à Comissão de Educação do poder Legislativo.

 

Projeto Tribuna Popular foi aprovado em 2013

 

 

“Estou satisfeito”

Para o empresário Fábio, de 54 anos, que se manifestou na tribuna da Câmara, o resultado foi satisfatório. “Estou muito satisfeito como cidadão. Tem coisas que tu, como pai, como estrutura de família, tem que lutar. Como, por exemplo, a educação do teu filho. A sociedade, nos dias de hoje, é muito alienada e não valoriza, como um todo, a ação da família. Mas é fundamental essa participação no contexto de sua formação, ou seja, na qualidade do ensino dos meus filhos. O que eu fiz foi um grito de alerta por não encontrarem isso”, afirma em entrevista.

Conforme ele, a próxima ação poderá ser uma manifestação de rua. “Fiquei satisfeito em romper certos paradigmas de um sistema que se julga acima do bem e do mal. No dia 16 de março tem uma reunião de pais na escola, onde vou convocar a presença dessa comissão para que a gente possa levar ao conhecimento dos pais o que aconteceu e decida o próximo ato que é a manifestação na rua. Segundo o empresário, a próxima ação será Quero estar participando das ações da comissão, acompanhando diretamente o trabalho da comissão. Quando forem na escola queremos estar presente”, conclui.

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro

Redação

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Prestes a completar 85 anos, Canoas olha para o passado para projetar o futuro - Enchente 67
por Marcelo Grisa
marcelogrisa@gmail.com

A cidade de Canoas completa 85 anos de emancipação política no dia 27 de junho, enquanto ainda se recupera da maior tragédia de sua história.

As chuvas que atingiram o RS entre o final de abril e o começo de maio de 2024 entraram para a história em todo o Estado. Em Canoas, entretanto, mais de 60% da área urbana da cidade ficou debaixo d’água.

O Grupo O Timoneiro, no objetivo de discutir os rumos do município e para que a importância desse assunto não seja esquecida, foi atrás de histórias anteriores a que os canoenses vivem hoje.

Fala-se muito nas enchentes de 1941, que definiram políticas para as décadas seguintes em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Entretanto, os mais antigos lembram-se também de 1967, quando muitos dos bairros que alagaram no mês passado.

Falamos com algumas dessas pessoas que já sabem, a 57 anos, o que é passar por uma enchente.

Primeiras memórias

Zenona Muzykant, de 85 anos, havia chegado a Canoas, vinda de Dom Feliciano, a menos de dois anos quando as águas atingiram a cidade.

Então moradora do Mathias Velho, ela se recorda de ficar confusa ao receber informações, já que pouco conhecia Canoas à época. “A gente ficava sabendo das coisas por quem passava na rua”, relata.

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

Na época, Zenoma Muzykant estava em Canoas a apenas dois anos

A água chegou até a metade das janelas da sua casa, na Rua Maceió. “O pessoal levantou tudo, não perdemos muita coisa. Mas muitos parentes meus perderam tudo que tinha em casa”, aponta Zenona.

A sensação que ela tem com a enchente de 2024 é bem diferente. “Parece que muito mais gente foi atingida dessa vez”, diz.

Entretanto, para a moradora do bairro Igara, o mais importante é a manutenção da vida. “O resto se batalha e consegue com garra, vontade e fé.”

Socorrista e resgatado

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert resgatava pessoas de barco na enchente de 1967

Samuel Eilert nasceu no bairro Rio Branco e, como ele mesmo diz, cresceu na beira do Rio Gravataí. Os diques estavam em construção, e a estrutura que foi afetada em 2024 não estava pronta em 1967.

Então com 23 anos, o professor aposentado saiu pelas ruas junto com seu pai, Douglas, fazendo o que muitos canoenses fizeram em 2024: o resgate dos vizinhos e amigos que não tinham como fazê-lo.

“Naquele momento, os lugares seguros eram dois: a Praça da Igreja ou os trilhos do trem. As pessoas acampavam por lá”, relembra.

Com menos informações a respeito dos rios do que hoje em dia, Samuel diz que não era possível prever o que aconteceria em seguida. “Auxiliávamos e esperávamos. Eu conhecia o terreno, mas nunca tinha visto algo assim”, explica.

Em 2024, o professor Samuca, como muitos ex-alunos o chamam, esteve do outro lado da mesma situação. No mês passado, ele foi resgatado em sua casa por um grupo de jovens em um barco.

“Me senti da mesma forma quando eu resgatava, lá em 67. A juventude salva”, afirma.

Samuel acredita que, assim como no passado, os fatos recentes farão com que os rios não se comportem mais da mesma forma. “A gente precisa que o poder público se prepare de outras formas agora”, diz.

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Prefeitura de Canoas disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Redação

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Prefeitura disponibiliza formulário para população se cadastrar no Auxílio Reconstrução do Governo Federal

Todos os canoenses que residem em regiões atingidas pela enchente já podem se cadastrar no formulário disponível pela Prefeitura, para terem acesso ao Auxílio Reconstrução do Governo Federal.

A iniciativa vai garantir R$ 5,1 mil diretamente à população, com pagamento realizado pela Caixa Econômica Federal, via PIX. O município cadastrou todos os CEPs das áreas afetadas. O programa não possui nenhum corte ou limitação de renda, nem a necessidade de inscrição no CadÚnico.

Os canoenses devem realizar o cadastro neste link.

Após o cadastro, a pessoa indicada como responsável deve acessar um sistema do Governo Federal, que será aberto na próxima segunda-feira (27/05), para confirmar o pedido. É necessário ter uma conta GovBr. Quem já possui conta na Caixa receberá o dinheiro diretamente nela. Para quem não tem, será aberta automaticamente uma poupança, onde será depositado o benefício.

No momento do cadastro, os canoenses devem preencher as seguintes informações:

– Nome completo e CPF do responsável da família;
– Nome completo e CPF de todos os outros membros da família;
– Endereço completo e CEP.
– Telefone de contato

*Após a inscrição, o morador deve assinar uma autodeclaração se responsabilizando pelas informações prestadas.

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Redação

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DESASTRE NO RS: Total de mortos sobe para 83; 111 estão desaparecidos

Na manhã desta segunda-feira, 6, um boletim divulgado pela Defesa Civil apontou que o número de mortos em decorrências das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul subiu para 83. Ainda estão sendo investigadas outras 4 mortes, e há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

De acordo os dados da Defesa Civil, 141,3 mil pessoas estão fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (na casa de amigos ou familiares). Ao todo, 345dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850  mil pessoas.

Risco de inundação extrema

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15min desta segunda-feira, 6, o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

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