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15/08/2025
 

Comunidade

Mercado imobiliário espera alta em 2016

“O ano de 2015 foi abaixo do esperado, 2014 foi bem melhor”, é o que acredita a corretora de imóveis Cátia Tolotti Ferreira, 47 anos.

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Sócias trabalham no mercado há décadas. Foto: Bruno Lara/OT

Sócias trabalham no mercado há décadas. Foto: Bruno Lara/OT

“O ano de 2015 foi abaixo do esperado, 2014 foi bem melhor”, é o que acredita a corretora de imóveis Cátia Tolotti Ferreira, 47 anos. Para ela, a expectativa de crescimento era grande para 2015, mas não foi. “Principalmente em relação ao setor de vendas. Locação se mantém dependendo do mês”, analisa.
 A situação se dá, segundo ela, em função da crise financeira que o Brasil enfrenta. “Locação e vendas estão muito paradas em função da crise do ano passado. A gente acredita que ainda será muito forte neste ano. Mas 2016 é só
crescimento, ao menos é isto que a gente espera do escritório, de todas as empresas, tanto no setor de locação como no de vendas”, estipula. A expectativa é crescer mais no setor de vendas, através da liberação de financiamentos.
Niterói se destaca
Vários bairros se destacam na cidade, mas o Niterói é o que mais cresce. “A expectativa é de 10% de crescimento no geral”, analisa a corretora. “Ele está crescendo bem mais em vendas e locação. O Rio Branco é um bairro mais
dormitório. Ele é mais de residências, não tem tanto comércio. Niterói é mais comercial, por isso cresce mais. O centro de Canoas também se desenvolve bastante, mas é uma região que a gente trabalha menos”, analisa.
Alugar é mais caro
O financiamento, tanto público como privado de imóveis, está cada vez mais difícil. “Eu vejo que há um aumento nas locações. As pessoas estão saindo do financiamento, deixando de pagar aquilo que eles não conseguem, que é a taxa do financiamento, o condomínio, e estão passando a locar imóveis. Eu acredito que vá existir um aumento no número de locações a partir deste ano”, aposta a corretora Rita Hanna Fraga, 38 anos. Para ela, o aluguel é uma opção rentável para a imobiliária, mas não para o consumidor final. “Vejo por dois parâmetros. Pelo da Imobiliária, que para o setor vale a pena alugar por causa da comissão. Agora, para quem sai da venda para a locação, acho que não vale. Vai estar pagando por uma coisa que não é tua, tu vai passar anos pagando aluguel por um imóvel que não é teu e vai deixar de pagar ou, pelo menos, tentar pagar aquilo que futuramente vai ser teu”, dá a dica.
Medo do longo prazo
“As pessoas não querem se comprometer. Hoje, como a economia está muito ruim, a economia está baixa, automaticamente, eles não querem gastar o pouco que tem”, acredita Rita. O problema, muitas vezes, é o reforço.
“Quem começou agora um financiamento não pode esquecer que tem a situação do reforço que, após um ano, quando tu for receber o imóvel, tu tem o reforço. E aí é que as pessoas acabam perdendo. O reforço não é baixo. Ele
varia de R$ 21 mil a R$ 40 mil, dependendo do tipo do imóvel”, alerta.
Mais 20% de inadimplência 
Para Cátia, a inadimplência é um problema ainda maior. “Cresceu bastante. Tanto no setor de que quem comprou o
imóvel como de quem locou. Uma diferença de 15% a 20% de aumento e ele já era elevado, mas se agravou mais ainda. Antes se pagava, mas não tudo. Agora não estão nem pagando, nem fazendo acordo. Antigamente era possível
conseguir algum acordo, hoje literalmente não querem pagar”, acrescenta. Uma solução possível é encaminhar tudo para a Justiça, “mas ela leva um bom tempo para resolver”, critica. “Pode levar de 1 a 2 anos até levar o imóvel, até fazer a cobrança e, neste meio tempo, o proprietário fica recebendo e a imobiliária tem que abraçar”, exemplifica Tolotti.
A situação é ainda pior com a chegada de um sinistro. “O que a gente viu é que o último temporal judiou bastante. Destelhou as casas e as pessoas atrasaram as contas para poder adquirir as coisas dentro de casa, concertar o telhado para poder dormir dentro das casas e acabou fazendo com que as pessoas perdessem aquela garantia de ter o salário certinho para pagar as contas. Hoje se tem uma conta alta com madeireira, com cartões de crédito, em função de um fato atípico”, lembra Rita. Com isto, as contas consideradas mais supérfluas são deixadas de lado e cada vez
menos os canoenses adquirem terrenos na cidade.
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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

Redação

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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

A Campanha do Agasalho deste ano em Canoas atingiu os quantitativos de 28.340 peças recebidas e 15.774 itens distribuídos. Nesta quarta-feira, 6, a ação ocorreu com parceria entre agentes da Defesa Civil do município e voluntários para estender solidariedade aos moradores do bairro Rio Branco.

Em uma busca cuidadosa, pilha após pilha, sem desdobrar nem desarrumar os itens separados sobre uma grande mesa, propiciou que a dona de casa Tânia de Jesus, 46 anos, encontrasse roupas para proteger seus quatro filhos, de 13, 11, 8 e dois anos de idade.

Conforme o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, Vanderlei Marcos, a ação é estratégica para fazer com que os bens doados pela comunidade cheguem efetivamente para quem precisa. “A parceria com lideranças e pessoas que são referências nas localidades é fundamental para ampliar o acesso daqueles que precisam dos agasalhos”, descreve o gestor.

Ao lado da parceira de voluntariado Celi Oliveira, Vera confirma que o elo se fortalece e a corrente de solidariedade estende sua proteção.

“Fazemos isso há dez anos. Abro minha casa para receber quem precisa da ajuda. Cada pessoa que sai daqui com uma roupinha para sua família faz valer o trabalho da gente”, define Vera.

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Novo lote do Programa Volta por Cima é pago a famílias atingidas pelas chuvas de junho

Redação

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Novo lote do Programa Volta por Cima é pago a famílias atingidas pelas chuvas de junho

O governo do Estado informou que pagou, na sexta-feira, 1, o sexto lote dos recursos previstos pelo Programa Volta por Cima para famílias vítimas das chuvas intensas e enchentes no Rio Grande do Sul no período de 14 a 20 de junho de 2025. O benefício foi creditado no Cartão Cidadão de 498 famílias de oito municípios.

O valor do lote soma R$ 996 mil em apoio financeiro por parte do Executivo, totalizando RS 4 milhões em repasses nesta edição do programa. Foram destinados R$ 2 mil para famílias desabrigadas ou desalojadas, de acordo com os seguintes critérios:

  • ter sido desabrigada ou desalojada em razão das chuvas intensas e enchentes ocorridas entre 14 e 20 de junho de 2025, conforme Decreto 58.235;
  • residir em município com Decreto de Situação de Emergência ou Calamidade Pública homologado pelo governo do Estado;
  • ter sido identificada como moradora de área atingida a partir de mapeamento realizado pelo governo estadual;
  • constar no Cadastro Único (CadÚnico) na condição de pobre ou extremamente pobre, com atualização nos últimos 12 meses.

Para saber se foram contemplados com o benefício nos lotes já pagos, os cidadãos podem fazer a consulta pelo número do CPF no site do Volta por Cima.

O mapeamento de áreas atingidas está em constante atualização. Assim, famílias que atendam aos requisitos do programa e residam na mesma cidade podem receber o benefício em lotes diferentes.

Programa integra o Plano Rio Grande

A ação integra o Plano Rio Grande, programa liderado pelo governador Eduardo Leite para reconstruir o Estado e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

A gestão do recurso do Volta por Cima compete à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com apoio da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e da Secretaria da Fazenda (Sefaz), além do Banrisul.

Identificação das famílias beneficiárias

Famílias desalojadas ou desabrigadas serão automaticamente identificadas com base no cruzamento de dados oficiais de domicílio com o mapeamento das áreas atingidas.

Estão sendo usados satélites com tecnologia SAR, que permite a observação mesmo em condições de pouca ou nenhuma luz e através de nuvens e chuva. O levantamento é conduzido pelo Departamento de Economia e Estatística da SPGG, com apoio das prefeituras.

Em casos excepcionais, em que não ocorra a inclusão automática dos beneficiários, a Sedes orientará os municípios para o cadastramento das famílias.

O pagamento

O valor do benefício é creditado no Cartão Cidadão da pessoa de referência de cada núcleo familiar. Podem utilizar o recurso, a partir de 1º de agosto, os beneficiários do sexto lote que já têm o Cartão Cidadão em mãos em função de outro programa do governo.

Aqueles beneficiários que não possuem o cartão terão o documento emitido automaticamente, podendo retirá-lo na agência do Banrisul designada na sua cidade a partir de 18 de agosto.

O prazo para retirada dos cartões com o valor do auxílio vai até 30 de novembro de 2025. Após essa data, os valores não resgatados retornarão aos cofres públicos.

Quem perdeu o cartão deve ligar para 0800-5412323 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 14h) e solicitar a emissão da segunda via.

Transparência e controle 

Todas as informações sobre os repasses estão disponíveis no Portal da Transparência do Estado, e denúncias podem ser encaminhadas pela Central do Cidadão.

O programa

O Volta por Cima é fundamentado na Lei 15.977/2023, que autoriza a concessão de auxílios em situações de emergência ou calamidade pública. Desde sua criação, o programa tem desempenhado papel fundamental na assistência às vítimas dos eventos meteorológicos extremos.

Em 2023, o Volta por Cima beneficiou 23.533 famílias, com mais de R$ 37 milhões em repasses. Após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, a iniciativa atendeu mais de 100 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, desalojadas ou desabrigadas, totalizando mais de R$ 250 milhões em recursos estaduais.

Municípios com beneficiários no 6º lote

  • Eldorado do Sul
  • Mata
  • Nova Santa Rita
  • Rio Pardo
  • São Pedro do Sul
  • São Vicente do Sul
  • Sapucaia do Sul
  • Triunfo
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Devolve ICMS paga R$ 76,4 milhões a 584 mil famílias na quinta-feira, 31

Redação

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Devolve ICMS paga R$ 76,4 milhões a 584 mil famílias nesta quinta-feira, 31

Famílias incluídas no programa Devolve ICMS recebem, na quinta-feira, 31, o pagamento referente ao segundo trimestre do ano. Serão repassados R$ 76,4 milhões para 584.138 grupos familiares inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.

O valor é depositado no Cartão Cidadão dos titulares, que funciona como um cartão de débito e pode ser utilizado para compras em supermercados, farmácias e outros estabelecimentos comerciais. Ele é aceito em mais de 140 mil locais conveniados à Rede Vero, sem cobrança de taxa de manutenção.

Os cartões para os novos beneficiários que ingressaram nesta rodada poderão ser retirados a partir do dia 10 de setembro, já com a nova recarga.

O pagamento muda de família para família, pois é composto por duas parcelas depositadas na mesma data:

  • Parcela fixa: valor de R$ 100 pago para todos os beneficiários.
  • Parcela variável: valor que se altera conforme a renda declarada do CadÚnico e o volume de notas fiscais com CPF solicitadas pelo titular no trimestre de referência (neste caso, abril, maio e junho). Nesta rodada, são 265.317 famílias beneficiadas, somando R$ 18,1 milhões. O valor médio é de R$ 68,26.

Neste trimestre, 2.159 grupos familiares passaram a fazer parte do programa, e outros 1.884 reingressaram – estes poderão seguir usando os cartões antigos. Além disso, 4.330 deixaram de participar. Essas mudanças ocorrem conforme a entrada ou saída do CadÚnico – a apuração considerou o mês de abril de 2025.

A atualização do cadastro é essencial para que os cidadãos tenham acesso a políticas públicas construídas para sua faixa de renda.

O Devolve ICMS

Coordenado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual, o Devolve ICMS é uma iniciativa de cashback que devolve parte do ICMS arrecadado pelo Estado a pessoas em situação de vulnerabilidade.

O programa de justiça social e tributária busca fazer com que o principal imposto estadualimpacte esse grupo de forma menos significativa, pois parte dele é devolvido. A maior parte do valor costuma ser usada para compra de alimentos e itens de primeira necessidade, além de medicamentos.

Quem tem direito

Têm direito ao benefício famílias inscritas no CadÚnico que recebam o benefício do Bolsa Família ou nas quais o titular familiar tenha algum dependente matriculado na rede estadual de Ensino Médio.

Todas as famílias possuem renda mensal de até três salários mínimos nacionais ou renda per capita por mês inferior a meio salário mínimo nacional, conforme dados do CadÚnico. Além disso, é necessário que o responsável familiar tenha domicílio no RS e mantenha o CPF ativo.

No  site do Devolve ICMS, é possível informar CPF e data de nascimento para saber se está incluído(a) no programa.

Dúvidas podem ser esclarecidas pela central do Devolve ICMS, que atende no telefone 0800 541 2323. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 14h.

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