Comunidade
Após dois anos sem Carnaval, Rosa Dourada já divulgou Samba-Enredo e Canoas deve ter evento em 2016
Representante do bairro Vila Cerne falará sobre Olorum, a criação do mundo e a força dos Orixás
Neste ano, a campeã do carnaval canoense em 2013, Rosa Dourada, falará sobre Olorum, a criação do mundo e a força dos orixás em um samba de autoria do vereador e integrante antigo da escola, Sidiclei Mancy. A canção foi divulgada em texto e vídeo pelo próprio autor via Facebook na noite da terça-feira, 5.
A letra fala sobre Olorum, grande figura das religiões de matriz africana. “Foi um desejo de alguns componentes da diretoria que são de religiões de matriz africana. Um tema que falasse um pouco dos orixás, em especial, Oxalá”, explica Mancy. Mesmo com o samba-enredo em mãos, o carnaval de Canoas ainda não está oficialmente confirmado. No entanto, fontes garantem que o mesmo ocorrerá no Parque Eduardo Gomes nos dias 19 e 20 de fevereiro.
O samba busca explicar um pouco da cultura destas religiões. “Olorum o Deus, o criador, que beleza a natureza que meu pai criou e confiou a cada orixá um elemento para se manifestar, abre as portas e os caminhos óh Bara, com sua licença a minha Rosa vai passar”, pede a campeã de 2013, que representa a Vila Cerne, e que não concorreu em 2014, pois a festa foi cancelada.
O criador do tema e compositor do samba, acredita que a medida de dois anos sem o carnaval foi necessária. “Acredito que no ano passado, a gente acompanhou a crise. As escolas se prepararam ainda mais para disputar esse ano. A importância de voltar para o Parcão é uma estrutura que os carnavalescos melhoraram”, lembra.
Sidiclei acredita que a festividade serve também para mostrar como funcionam as outras culturas. “Os orixás são as forças da natureza. O Olorum as concedeu. A partir daí, uma saudação aos orixás, uma exaltação e uma coroação ao oxirá Oxalá, que é o mais velhos dos orixás, que foi o primeiro. A comando de Olorum, foi o responsável para ficar comandando os outros orixás”, explica.
10 mil em 2013
O último desfile em passarela do município ocorreu em 2013, no Parque Eduardo Gomes. Somente na primeira noite de desfiles, seis escolas e dois blocos passaram pela avenida levando ao Parque, segundo informações das equipes de segurança, 10 mil pessoas. A festa também contou com uma polêmica sobre os investimentos. Conforme apurou O Timoneiro durante a semana das festividades, contratações foram feitas sem a disputa por licitações para a infraestrutura e os gastos não foram divulgados. Na oportunidade, a Prefeitura informou que a empresa que fez tais instalações foi a Impacto.
2014 sem Carnaval
Em 2014 o prefeito Jairo Jorge anunciou que a festividade seria “fora de época”. O mesmo ocorreu nos dias 14 e 15 de março, segundo a Prefeitura, atendendo a solicitação das escolas de samba. No ano em questão, o representante da Liga de Presidentes das Escolas de Samba de Canoas era Márcio Rogério, que agradeceu o apoio da Prefeitura a um grupo de 40 de integrantes de escolas de Canoas que viajou ao Rio de Janeiro. Em apoio, o vereador Paulinho de Odé falou em 2014 da importância desta manifestação de expressão popular. “O Carnaval une o ancestral e o presente, divertindo diferentes gerações”, disse.
Mais um ano sem a festa
Em 2015 também não houve Carnaval na avenida. A desculpa da Prefeitura de Canoas foi que as Muambas são “uma característica do carnaval de Canoas”. Nos bairros Niterói, Rio Branco, Harmonia e Guajuviras, houve os desfiles na ruas. Para o órgão, os desfiles descentralizados foram responsáveis por uma economia de R$ 1 milhão ao Município. Segundo o prefeito, o novo formato do Carnaval, com redução de custos, foi importante em razão das dificuldades apontadas pelos governos Estadual e Federal, e que se refletem na economia das cidades. ” Temos que economizar e nos preparar para as demandas de 2015″, declarou.
Para o então presidente do Conselho dos Presidentes das Escolas de Samba de Canoas, Márcio Rodrigues, o prefeito acertou. “Acredito que a descentralização do Carnaval contemplará mais a nossa comunidade, pois muitas vezes a população de bairros e vilas não têm condições de ir até o Parque Eduardo Gomes assistir ao desfile”, afirmou no ano passado.
Custos
Em 2010, por exemplo, o município de Canoas firmou contrato com a Liga de Presidentes das Escolas de Samba de Canoas, responsável por organizar as festividades. O custo foi de R$ 95.560,10 para os cofres públicos. “O carnaval é uma das mais importantes manifestações artísticas de Canoas, de maneira que o desfile anual das escolas de samba das diversas comunidades do município se constitui como o momento máximo de sua expressão”, declarava Jairo Jorge na justificativa do projeto enviado a Câmara, que tinha como presidente, na oportunidade, o vereador Cézar Mossini. Nos demais anos, não foram informados os gastos.
A reportagem procurou a Liga dos Presidentes das Escolas de Samba de Canoas, mas não encontrou nenhum contato.
Comunidade
Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.
Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.
Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.
Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.
“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.
Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.
Comunidade
Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.
O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.
A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.
Comunidade
Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.
A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.
Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.
Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.
O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:
“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”
Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.
“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.
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