Comunidade
Paraibano que cuida de cães no Rio Branco precisa de ajuda
Toda ajuda é bem vinda para ajudar aos 18 cachorros deixados na casa de Francisco Clementino dos Santos

Francisco Clementino dos Santos, 48 anos, está há cinco anos cuidando dos cães abandonados no bairro Rio Branco. Foto: Bruno Lara/OT
Bruno Lara
Há cinco anos, Francisco Clementino dos Santos, ou como prefere só Francisco Paraibano, 48 anos, busca implantar uma Organização Não Governamental (ONG) para tratar animais, sobretudo cães, que estão em situação de abandono na cidade de Canoas, região metropolitana da capital Porto Alegre. Embora ainda não tenha se registrado como tal, sozinho ele cuida dos 18 companheiros, até o momento.
O problema todo, além da falta de auxílio da Prefeitura, é a alta rotatividade. “Todos os dias estão me jogando cachorro, pois o portão é baixo”, relata. Na noite de terça para a quarta-feira em que a equipe de OT visitou Francisco, recebeu dois novos cachorros de pequeno porte. Ambos doentes. Segundo ele, todo dia recebe e doa cães. Ele faz uma estimativa de que milhares de cães já passaram por suas mãos nos cinco anos que mora na cidade.
Para o Paraibano, o trabalho só é possível em função da solidariedade dos gaúchos. “O pessoal aqui do sul, os canoenses, estão me ajudando, bastante trazendo ração. O meu salário não dá nem para pagar o aluguel”, elogia e lamenta. Mesmo assim, todos recebem a devida atenção. “São todos bem tratados, com pelo bonito”.
Nem todos os integrantes da família que vive em uma casa simples na rua Boa Vista têm nome. “Eu tento, mas não dá”, responde entre risos. “Tem a Morena, tem a Branca, eu vou inventando, mas nunca para”, continua. Nomear os cães é um privilégio que ficará para quem os adotar.
Aqueles de raça são mais facilmente doados. “Os mais bonitos como Labrador, Pastor Alemão, Pitbull eles pegam. Mas vira-latas não querem mais”, constata. Por segurança, os grandes ficam separados dos pequenos para evitar brigas. Nenhum é amarrado. “Não consigo ver bicho preso”, relata.
Receber ajuda é essencial para dar continuidade a ideia. “O meu projeto é tratar, cuidar e dar para alguém. Só que eu não consigo mais e o Canil de Canoas não me ajuda com nada. Tudo o que fizeram foram três castrações. Ficam dizendo para o povo que me ajudam, mas nunca me ajudam”, reclama. Rações, jornais e demais artigos pet são bem aceitos. “Precisava de um veterinário para fazer o acompanhamento”, sugere. Com o temporal da última semana, Chico informou à redação que perdeu o telhado de sua casa e, com ele, seus mantimentos. Mais do que nunca, “toda doação ajuda”, ressalta.
Comunidade
Moradores que decidiram permanecer na Praia do Paquetá recebem auxílio da Defesa Civil

De acordo com a gestão municipal, desde a quinta-feira, 19, quando as águas começaram a subir na Praia do Paquetá, a comunidade local começou a receber suporte da Prefeitura de Canoas, com coordenação da Defesa Civil e contando com a ação integrada entre diversas secretarias.
Entre as ações voltadas a quem optou por permanecer no local, ocorreram entregas de cestas básicas e suporte com acolhimento a famílias atingidas, além de resgate de pets encontrados na região. Na localidade vivem 120 famílias, das quais 100 optaram por permanecer nas suas casas.
Para o secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, a estratégia prioritária é antecipar o suporte humanitário, mitigando o impacto sobre a vida das pessoas. Além da entrega de ranchos completos, a Defesa Civil atuou no alerta sobre riscos e na oferta de transporte para quem necessitasse buscar segurança por decorrência da cheia.
Já o secretário da Assistência Social, Márcio Freitas, trabalhou na entrega de alimentos e comandou o serviço de abrigos públicos para desalojados. A secretária de Bem-estar Animal, Paula Lopes, liderou o resgate de bichinhos de estimação para castração e encaminhamento a tutores. As atividades prosseguirão ao longo do final de semana.
“A nossa comunidade vive da pesca e do turismo. Com o tempo adverso, não tem como pescar, nem tem pessoas para comprar nosso pescado. Esse alimento garante segurança para estes dias difíceis”, pontuou o presidente da Associação de Moradores e Pescadores da Praia de Paquetá, Paulo Denilto.
Moradora de Paquetá, Elisabete Saroba agradeceu o donativo que irá manter a família formada por sete pessoas, cujos adultos trabalham na pesca e na construção, pelas próximas semanas. A Defesa Civil mantém plantão na entrada do bairro para orientar e transportar pessoas para acolhimento. As demais áreas da cidade não apresentam mais zonas de alagamento.
Comunidade
Abrigo em Canoas acolhe 129 pessoas atingidas pelas fortes chuvas da madrugada

Na tarde desta quarta-feira, 18, a cidade de Canoas segue monitorando os impactos das fortes chuvas registradas na noite anterior. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Assistência Social, 129 pessoas seguem acolhidas no Ginásio São Luís, no bairro São Luís.
O abrigo emergencial foi estruturado para garantir acolhimento seguro e digno à população afetada. Além disso, 35 pessoas que estavam abrigadas já puderam retornar com segurança para suas residências no bairro Mathias Velho, uma das regiões mais atingidas.
A Prefeitura reforça que permanece mobilizada, por meio de suas equipes técnicas e voluntários, para oferecer suporte imediato às famílias em situação de vulnerabilidade durante este período de instabilidade climática. A estrutura no Ginásio São Luís conta com alimentação, espaço para higiene, roupas, colchões, atendimento ambulatorial e também acolhimento de animais de estimação.
Comunidade
Canoas lança Campanha do Agasalho 2025 com o tema “O seu roupeiro não sente frio”

Com o tema “O seu roupeiro não sente frio – desapegue do que você não usa mais e aqueça quem precisa”, a Campanha do Agasalho 2025 de Canoas foi lançada oficialmente na manhã de sábado, 14, durante a 3ª edição do evento Prefeitura na Tua Casa, na Praça Dona Mocinha, no bairro Niterói.
A iniciativa busca mobilizar a comunidade para a doação de roupas e cobertores, com foco no acolhimento das pessoas em situação de vulnerabilidade social e em situação de rua. Diante da antecipação das ondas de frio, antes mesmo do início oficial do inverno, a campanha ganha ainda mais relevância neste momento.
Neste ano, a ação contará com telebusca de doações, facilitando a entrega dos itens pela população, além de uma parceria com uma lavanderia industrial de Cachoeirinha, que garantirá a higienização das peças arrecadadas.
Coordenada pela Secretaria Municipal da Defesa Civil e Resiliência Climática, a campanha envolve a parceria das secretarias de Assistência Social, Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico e Inovação e Cidadania, Mulher e Inclusão, integrando esforços para ampliar o alcance das ações.
O secretário da Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, ressaltou o papel fundamental da população na construção de uma cidade mais solidária:
“Essa campanha é um esforço coletivo que depende do engajamento de toda a sociedade. Cada doação representa uma barreira contra o frio para quem não tem proteção. Nosso trabalho é garantir que esses itens cheguem com dignidade a quem mais precisa, e para isso, contamos com o espírito solidário dos canoenses.”
Durante o lançamento, o prefeito em exercício Rodrigo Busato destacou a importância da união da sociedade em torno da causa.
“A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação de inverno, é um gesto de cuidado com quem mais precisa. Cada peça doada representa acolhimento e respeito. Nosso compromisso de governo é garantir que nenhum canoense enfrente o frio sem o mínimo necessário para se proteger”, afirmou Rodrigo Busato.
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