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20/06/2025
 

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Servidores públicos chegam a 13 anos sem aumento real

Reajustes ocorridos desde 2002 serviram apenas para repor perdas

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Reajustes ocorridos desde 2002 serviram apenas para repor perdas

Embora a Prefeitura alardeie com certa frequência que dá aumentos aos funcionários públicos municipais, o último aumento real visto pelos servidores aconteceu em 2002. De lá para cá houveram apenas reposições quadrimestrais relativas à correção em relação à inflação. Ou seja, com base na inflação oficial, os funcionários continuam com o mesmo poder de compra já 13 anos. O alerta é do presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação de Canoas (Sinprocan), Jari Rosa de Oliveira.

Jari ressalta ainda que as reposições não atendem as necessidades dos funcionários. “Eles dão esta reposição porque existe uma lei que define a obrigatoriedade deste ajuste quadrimestral com base na inflação oficial. Só que a gente sabe, todos sentimos no bolso, que a inflação é maior do que é dito oficialmente. Ou seja, na verdade estamos perdendo poder de compra ao longo destes 13 anos, já que não tivemos nenhum aumento real e a reposição é calculada com base em uma inflação menos do que ela é de verdade”, explica.

O presidente do Sinprocan ressalta ainda que mesmo o anúncio feito pela Prefeitura, de que os professores teriam recebido um aumento para estarem todos acima do piso nacional, é uma estratégia de marketing da Prefeitura. “Ele criou uma tabela de salários que não existe, mostrando como vai funcionar com esse resjuste, mas é um salário fictício., que ninguém recebe. Daí ele botou o aumento de 2,3% (para chegar ao piso) em cima do salário fictício”, explicou.

Jari explicou que os professores da classe 1 tem um salário real de R$ 1683,88, enquanto o Prefeito alterou na tabela, para parecer que recebiam R$ 1874,88. Na classe 2, o valor real é de R$ 1744,78, enquanto na tabela consta R$ 1884,27. Já na classe 3, o salário real é de R$ 1805,74, contra R$ 1893,75 do valor fictício da tabela. Por fim, a classe 4 tem um salário real de R$ 1866,53, enquanto na tabela constava R$ 1903,13. Em todos estes casos os professores estavam recebendo abaixo do piso e se o aumento fosse dado a eles sobre o valor real, continuariam abaixo. Jari ressalta que, como na tabela consta um valor diferente, na prática ninguém vai receber estes valores da lei.
Na edição anterior de OT, Jari, ressaltou que as condições continuam as mesmas para os professores, apresentando até mesmo piora em alguns sentidos. “A nova lei piorou ainda mais o nosso plano de carreira. Ao decidir pagar o piso para quem ainda não o recebia, o Prefeito não levou em consideração um aumento também para os demais. Com isso, ele achatou os níveis e a diferença entre graduados e não graduados, que era de 33%, foi reduzida para 12%”, explica.

Os baixos salários e a ausência de aumentos, impactam na continuidade de um problema crônico: A falta de professores. “A falta de professores continua e não há chances de que se resolva até o início das aulas, porque simplesmente não tem professores. A lista de aprovados, e nem foram muitos aprovados, no concurso, ainda não saiu e não há tempo para as nomeações até o começo do ano letivo. Para piorar, vários contratos de professores venceram e não podem mais ser renovados, por já terem completado dois anos. Como a tendência a cada ano é que as turmas aumentem, não tem como esperar uma solução”, analisou o presidente do Sinprocan.

Na mesma ocasião, questionado a respeito de quando poderemos ter boas notícias na área da Educação, já que, infelizmente, em todos os últimos anos letivos os professores só se depararam com mais problemas, Jari desabafou: “Espero boas notícias só em 2017, quando tivermos um novo prefeito”.

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Canoas cobra governo estadual por recursos para reconstrução: “A cidade não pode mais esperar”, diz prefeito

Redação

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Canoas cobra governo estadual por recursos para reconstrução “A cidade não pode mais esperar”, diz prefeito

Autoridades municipais e federais se reuniram na quinta-feira, 19, na Prefeitura de Canoas, para uma audiência pública com foco na cobrança ao governo estadual pela demora na liberação de recursos para a reconstrução da cidade após a enchente de 2024.

O prefeito Airton Souza, o vice-prefeito Rodrigo Busato, vereadores, o secretário municipal da Defesa Civil, Vanderlei Marcos, e os deputados federais Luiz Carlos Busato e Paulo Pimenta participaram do encontro. Também estiveram presentes o secretário nacional da Defesa Civil, Wolnei Wolff, e o secretário Nacional da Reconstrução do RS, Maneco Hassen, representando o governo federal.

A reunião também teve como objetivo prestar contas à população sobre as ações já realizadas e responder aos questionamentos gerados pelos recentes alagamentos registrados na cidade.

Durante o encontro, o prefeito Airton Souza revelou que, na quarta-feira, 18, enviou um ofício ao governador Eduardo Leite, cobrando soluções imediatas para Canoas. Segundo o prefeito, o governador respondeu por meio de outro ofício, mantendo a falta de diálogo direto. Disse ainda estar tentando contato, mas o governador não atende suas ligações e que as respostas têm vindo apenas pela imprensa e que Canoas precisa de uma reunião presencial.

O presidente da Câmara de Vereadores, Eric Douglas, também criticou a postura do governo estadual. Segundo ele, vereadores de Canoas chegaram a ir pessoalmente ao Palácio Piratini, mas foram barrados e não foram recebidos por Leite. Eric lembrou que o governador só esteve em Canoas uma única vez após a enchente, durante uma cerimônia de entrega de prêmio, ocasião em que prometeu repassar os recursos, o que até agora não aconteceu.

O deputado federal Luiz Carlos Busato destacou que o município cumpriu todas as exigências burocráticas e criou o Fundo Municipal de Reconstrução para garantir a legalidade e agilidade no uso dos recursos. “Mesmo com toda a documentação em dia, o governo estadual ainda não repassou um centavo”, afirmou.

O deputado Paulo Pimenta reforçou que o governo federal liberou R$ 6,5 bilhões para o Rio Grande do Sul e suspendeu temporariamente a dívida do estado com a União, o que destina cerca de R$ 300 milhões por mês para ações de reconstrução e que, mesmo assim, Leite não estaria usando o recurso para este fim.

Durante a audiência, o secretário nacional da Defesa Civil, Wolnei Wolff, reforçou o compromisso da instituição com o município.

“A Defesa Civil Nacional está à disposição da cidade de Canoas para prestar todo o apoio necessário, além dos recursos já liberados pelo Governo Federal”, afirmou. Após a reunião, Wolff acompanhou a comitiva em uma vistoria às obras dos diques da cidade.

“A cidade não pode mais esperar. Precisamos de ação imediata para garantir a segurança da população e evitar novas tragédias”, concluiu o prefeito Airton Souza.

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Governo passa a divulgar boletim com informações sobre os impactos da chuva no Estado

Redação

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Governo passa a divulgar boletim com informações sobre os impactos da chuva no Estado

Devido às fortes chuvas que causam estragos em diversas cidades do Rio Grande do Sul, o governo do Estado passa a divulgar boletins com informações para a população. Confira abaixo o relatório mais recente.

  • Municípios afetados: 90
  • Pessoas em abrigos: 1583
  • Pessoas desalojadas: 2993
  • Pessoas desaparecidas: 1
  • Óbitos confirmados: 2
  • Pessoas resgatadas*: 276
  • Animais resgatados*: 65
  • Município com decreto de estado de calamidade pública: 1

Jaguari

  • Municípios com decreto de situação de emergência: 5

Dona Francisca
Cerro Branco
Agudo
Nova Palma
Cruzeiro do Sul

*Apenas as pessoas e os animais resgatadas pelas forças de segurança do Estado.

Hospitais

O Hospital Paraíso, no município de Paraíso do Sul, está funcionando parcialmente, sem água e luz. Localizado na Vila Paraíso, os moradores da cidade estão sem acesso ao hospital.

Em Rolante, por causa do risco de alagamento, 11 pacientes foram transferidos da Fundação Hospitalar para o Hospital de Santo Antônio da Patrulha.

Educação

As escolas estaduais estão com feriado-ponte nesta quinta, 19, e sexta-feira, 20, situação já prevista em calendário escolar.

Mais informações

Informações sobre o nível de rios e lagos, os pontos com bloqueios parciais e totais nas estradas do RS, além dos avisos e alertas da Defesa Civil e imagens do radar meteorológico podem ser conferidas nos links abaixo.

Alertas

Para aumentar o nível de prevenção, as pessoas podem se cadastrar para receberem os alertas meteorológicos da Defesa Civil estadual. Para isso, é necessário enviar o CEP da localidade por SMS para o número 40199. Em seguida, uma confirmação é enviada, tornando o número disponível para receber as informações sempre que elas forem divulgadas.

Também é possível se cadastrar via aplicativo Whatsapp. Para ter acesso ao serviço, é necessário se registrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou clicando aqui.

Em seguida, é preciso interagir com o robô de atendimento enviando um simples “Oi”. Após a primeira interação, o usuário pode compartilhar sua localização atual ou qualquer outra do seu interesse para, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pela Defesa Civil estadual.

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Doze meses depois, qual é a real situação dos diques de proteção em Canoas

Redação

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Doze meses depois, qual é a real situação dos diques de proteção em Canoas

Ao completar um ano da enchente, os canoenses que foram afetados estão ansiosos e aflitos para saber como está o sistema de proteção da cidade. Na prática e de forma geral, ele está muito parecido com a época que a tragédia ocorreu.

Isto porque o ponto frágil onde o rio Gravataí invadiu o lado sul junto à Cassol ainda não tem um muro construído e porque os dois grandes diques, do Rio Branco e do Mathias Velho, foram remendados e reforçados onde romperam, mas os demais trechos ainda não tiveram revisão e manutenção por completo e nem foram elevados, já que os projetos ainda aguardam aprovação e verba por parte dos governos estadual e federal.

No Mato Grande, as obras para elevação dos atuais 3 metros e meio de altura estão em andamento, porém não finalizadas. Para deixar ainda mais complicado, o prefeito Airton Souza (PL) tem dito que até agora nenhum centavo de fora veio para estas obras, e que os recursos da Prefeitura oriundos da PPP da Corsan estão acabando, o que poderá resultar na paralização das obras atuais. Abaixo, confira a situação atual do sistema de proteção.

Fechamento

Nos diques Mathias Velho e Rio Branco foi concluída a etapa de fechamento definitivo das rupturas e neste momento se encontra em andamento o projeto para recomposição da altura das estruturas dos diques.

Niterói

O dique Niterói está em fase de construção do aterro que servirá de base para a pavimentação da rua que passa por cima do dique e que elevará a estrutura.

No Muro da Cassol, a obra foi iniciada no dia 17 de março, pois a antiga estrutura não era adequada para contenção de cheias e, agora, segundo a Prefeitura, será construído um sistema completo e que realmente funcione para proteger a cidade.

Mato Grande

Já no Mato Grande, estão sendo executados serviços de escavação, aplicação de manta geotêxtil e aterro com argila, e a próxima etapa será o reassentamento das famílias que estão sobre o trecho da obra no lado leste das pontes.

Casas de bombas

A respeito das casas de bombas, a administração municipal destacou a entrega da manutenção e energização da Casa de Bombas Cinco Colônias e Casa de Bombas 6.

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Graduação Lasalle

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