Comunidade
Secundaristas ocupam Colégio Marechal Rondon
Colégio Marechal Rondon foi ocupado por estudantes na quarta-feira, 18. Foto: Bruno Lara/OT[/caption]
Na noite da quarta-feira, 18, os estudantes secundaristas do Colégio Marechal Rondon, localizado no bairro de mesmo nome, entenderam que o melhor seria ocupar a escola em apoio aos professores e para pedir melhorias estruturais na instituição. Em uma assembleia realizada na tarde da quinta-feira, 19, a decisão foi oficializada.
Para Daniela Callegari Hertzog, de 18 anos, que está cursando o terceiro ano do ensino médio, os motivos para a ocupação são muitos. “Tem várias pautas. Tem a PL 44, que é da privatização das escolas; tem a PL da merenda do Rio Grande do Sul, tem os atrasos no salário dos professores, da merenda. Coisa muito importante que algumas pessoas acham que não é importante”, afirma.
Já Carlos Silvestrin, de 18 anos, também aluno do terceiro ano, acredita que a atitude visa criar uma nova sociedade. “A gente tem que criar uma nova sociedade, com novo pensamento, para ter novos políticos, para ter novas pessoas pensando diferente para ajudar a população e não com um pensamento de só enriquecer a custa dos outros”, pontua afirmando que a ação “não tem a ver com partido político”.
Estrutura
A preocupação dos alunos é mostrar que a ocupação não está sendo feita por arruaça. A estudante do segundo ano Mayna Solano, de 16 anos, lembra que o ponto essencial é os problemas da instituição. “A gente está fazendo um tour pelo Colégio, vendo cada coisa que está estragada. A gente cansou de, fazendo esse tour, achar maçanetas de portas que não fecham porque os alunos arrancaram. Os ventiladores estão riscados. Pessoas que tem a capacidade de subir em cima de uma classe para escrever no teto de uma sala de aula. Tirar os azulejos da parede e ficar só o cimento puro”, explica.
Este é o mesmo pensamento de Ana Luiza, de 17 anos, que cursa o segundo ano. “Os banheiros estão em condições precárias não só por verbas que não estão sendo repassadas desde outubro, mas por depredação dos próprios alunos. Eles entopem os banheiros, eles arrancam coisas da parede e colocam em um vaso dando descargas até entupir”, contou.
Segundo ela, a ocupação será por tempo indeterminado. “Mesmo que os professores voltem da greve, a gente não vai sair até sermos ouvidos. A gente quer conscientizar ele (aluno) que ele está usando o espaço público e que tem a responsabilidade pelas outras pessoas que vão conviver juntos. Vamos continuar em greve e sem deixar de estudar. A nossa luta é por uma educação melhor. A gente não pode fazer isso sem estar estudando”, pontua. “Quando a gente chegou aqui a escola estava de um jeito. Para a sociedade não dizer que a gente chegou aqui para fazer baderna, a gente vai entregar a escola melhor do que a gente pegou”, complementa Carlos.
Apoio docente
O professor Robson da Rosa Soares, de 27 anos, leciona história há dois anos na rede. Em sua opinião, o que ocorre no Brasil deve mudar o futuro. “Eu vejo como um divisor de águas que mostra como o aluno tem poder de interferir na escola. O protagonista da escola é o próprio aluno. E, no momento que eles tomam essa posição, da ocupação da escola, eles reconhecem que tem o poder diariamente. A ocupação não é agora, no momento da greve dos professores, mas que ela seja todos os dias. Que eles tenham a palavra e a atitude de fazer a escola”, afirmou o professor.
A presidente do Grêmio Estudantil da escola, Suyá Monteiro, de 16 anos, aluna do segundo ano, entende que a ocupação é uma forma de conquistar as melhorias. “A educação está muito precária, estão sucateando nossa educação. A gente quer apoiar os professores nesta causa e, ocupando a escola, a gente acredita que mais a gente toma força e consegue conquistar os nossos objetivos”, conclui.
Comunidade
Restaurante Popular serve ceia de Natal para 400 pessoas em situação de vulnerabilidade, em Canoas

Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, realiza nesta quarta-feira, 24 uma ceia de Natal destinada a cerca de 400 pessoas em situação de vulnerabilidade social. A ação ocorre em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA).
O atendimento será realizado no Restaurante Popular, localizado na Avenida Boqueirão, nº 2781, no bairro Estância Velha. A partir das 11h30, o espaço estará aberto ao público, com a ceia sendo servida das 12h às 13h30.
A refeição será oferecida em formato de buffet, com os alimentos preparados no próprio local conforme a demanda, garantindo reposição contínua durante todo o período de atendimento. O cardápio inclui arroz branco, arroz à grega, feijão, frango assado, massa, aipim com farofa e saladas mistas.
Todo o custo do almoço será assumido pela CUFA, enquanto a produção das refeições contará com o trabalho conjunto das equipes da Central Única das Favelas e da Secretaria Municipal de Assistência Social. Além do consumo no local, os participantes também poderão levar as refeições para casa.
A iniciativa integra as ações de fim de ano do município e tem como objetivo garantir um Natal mais digno e solidário às pessoas que mais precisam.
Comunidade
Novo Restaurante Popular começa a funcionar no bairro Mathias Velho, em Canoas

Canoas passou a contar, a partir de segunda-feira, 22, com um novo Restaurante Popular voltado ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). A nova unidade está localizada na Avenida Rio Grande do Sul, nº 3.462, no bairro Mathias Velho, e tem capacidade para servir 200 refeições gratuitas por dia.
O espaço funcionará de segunda-feira a sábado, das 11h30 às 13h30. O atendimento ocorre por ordem de chegada. No local, os usuários realizam a atualização do cadastro, recebem uma ficha e, em seguida, são encaminhados para o almoço. A partir da próxima semana, o restaurante poderá acomodar até 120 pessoas almoçando simultaneamente.
Esta é a segunda unidade do serviço implantada no município. Canoas já conta com um Restaurante Popular em funcionamento na Avenida Boqueirão, nº 2.781, no bairro Estância Velha, que também serve cerca de 200 almoços diários, no mesmo horário.
A cerimônia de inauguração contou com a presença do prefeito Airton Souza, do vice-prefeito Rodrigo Busato, da deputada estadual Eliana Bayer, além de secretários municipais, vereadores e moradores da comunidade.
Durante o evento, o prefeito destacou a importância do serviço.
“A fome não pode esperar. Um restaurante popular é mais do que uma política pública de alimentação; é um compromisso com a dignidade humana, garantindo acesso diário a uma refeição saudável e de qualidade para quem mais precisa”, afirmou.
O vice-prefeito Rodrigo Busato ressaltou que a ampliação do serviço já estava prevista no plano de governo.
“Estamos ampliando um serviço essencial. Este projeto fazia parte do nosso plano e aguardávamos com expectativa pela inauguração”, declarou.
Segundo o secretário municipal de Assistência Social, Marcio Freitas, foram investidos R$ 100 mil na reforma do espaço, com recursos vinculados da pasta, em parceria com o Conselho Municipal do Idoso e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Além disso, uma emenda parlamentar da deputada estadual Eliana Bayer possibilitou a contratação de cozinheiras e auxiliares de cozinha.
A contratação da mão de obra tem a parceria da Cufa, que será a responsável, também, por executar e entregar as marmitas.
“Mais que proporcionar refeição de qualidade, vamos garantir dignidade e acolhimento às pessoas que mais precisam”, comenta Freitas.
Conforme ele, a gestão do espaço será compartilhada entre as secretarias de Assistência Social e de Desenvolvimento Econômico e Inovação.
Moradora do bairro Mathias Velho, a dona de casa Rodnéia da Silva, 46 anos, elogiou a iniciativa.
“É um excelente projeto. Vou poder buscar a comida para mim e para minha mãe, que é cadeirante, sem precisar trazê-la até aqui. Uma refeição de qualidade e gratuita faz muita diferença no nosso dia a dia”, afirmou.
Comunidade
Canoas destina R$ 2 milhões para construção do novo CRAS do Guajuviras

O município de Canoas anunciou a destinação de R$ 2 milhões para a construção do novo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Guajuviras. O investimento tem como objetivo ampliar e qualificar o atendimento social prestado à população, com foco em crianças, adolescentes, idosos e famílias em situação de vulnerabilidade.
Dos recursos previstos, R$ 750 mil são provenientes do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, outros R$ 750 mil do Fundo Municipal da Pessoa Idosa e R$ 500 mil correspondem a financiamento do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. A nova estrutura permitirá ampliar a capacidade de atendimento e facilitar o acesso da comunidade aos serviços socioassistenciais.
O prefeito Airton Souza destacou que a obra representa cuidado direto com quem mais precisa.
“A construção do novo CRAS do Guajuviras é um passo muito importante para cuidar das pessoas que mais precisam. Estamos falando de um investimento que fortalece a rede de proteção social, amplia o atendimento às famílias, às crianças, aos adolescentes e aos idosos e garante mais dignidade para quem vive no bairro”, afirmou.
O secretário estadual de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, ressaltou o papel do CRAS como porta de entrada das políticas sociais e a importância da parceria entre Estado e município.
“Canoas dá hoje um pontapé inicial para a construção do CRAS do Guajuviras. O CRAS é um equipamento de acolhimento, é a porta de entrada da política de desenvolvimento social. Esse investimento impacta diretamente no cuidado, na proteção e no acolhimento da comunidade”, afirmou.
Já o secretário municipal de Assistência Social, Marcio Freitas, disse que a construção do CRAS é uma demanda antiga da comunidade e que a nova estrutura vai qualificar o atendimento no bairro.
“Essa é uma solicitação de muitos anos. Com a construção do prédio próprio, teremos mais qualidade no atendimento e um tratamento digno para as pessoas em situação de vulnerabilidade social”, explicou.
O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, Lucinei Hanaver, destacou o papel dos conselhos na construção das políticas públicas.
“Os conselhos caminham de mãos dadas com a administração pública. Ter equipamentos adequados é fundamental para atender de forma digna idosos, crianças e famílias em vulnerabilidade. O CRAS do Guajuviras será um espaço que fará diferença real na vida das pessoas”, afirmou.
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Giorgia dos Santos, reforçou a importância da atuação integrada entre município, conselhos e Estado.
“O COMDICA é parceiro nessa iniciativa porque pensamos na crescente demanda das crianças, adolescentes e suas famílias. Precisamos atuar como rede, enquanto município, para garantir uma vida melhor às crianças e adolescentes canoenses”, destacou.

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