Comunidade
Guajuviras refém de apenas uma operadora
Por Émerson Vasconcelos
Enquanto as pessoas de todo o Brasil discutem o risco de serem obrigadas a contratar pacotes de dados de internet fixa limitada, os moradores do bairro Guajuviras têm um problema mais urgente para se preocupar quando o assunto é conexão ADSL. Apenas uma operadora atende a maior parte desta área da cidade, podendo assim praticar os preços que bem entende e entregar o serviço com velocidade inferior à contratada.
Sem opção
Os moradores do Guajuviras que residem em áreas onde a Vivo (que até recentemente era GVT) atende. Não que eles digam que o serviço da operadora é perfeito, mas afirmam que nestes locais existe uma preocupação maior tanto dela quando da Oi, única que cobre todo o bairro, em prestar um bom serviço, uma vez que ambas podem ser trocadas pela concorrente a qualquer momento pelo cliente. Já nos locais onde só a Oi atende, a sensação geral é de desconforto, pois não há para onde correr se a pessoa estiver insatisfeita com o serviço.
Sorte
É como “um cara de sorte” que o Richard Wellington Barbosa, 28 anos, se define, por morar em uma região do Guajuviras onde a Vivo atende. “Moro há três semanas no Guajuviras e uso a internet da casa da minha tia que mora em uma parte do bairro que tem cobertura da Vivo. Me considero uma pessoa de sorte por ter ido morar do lado da casa dela, onde temos como contratar o serviço que antes era da GVT, mesmo que agora com outro nome. Eu morava na zona sul de Porto Alegre e lá tinha opção de ter NET, GVT ou Oi. Fui cliente da Oi por um tempo e só tive incomodação, por isso me considero um cara de sorte por não ser obrigado a usar o serviço deles. Fico triste pela maioria dos moradores do bairro, que não têm opção”, desabafou.
Negócios afetados
Se a situação é ruim para quem usa internet fixa para o lazer, a coisa piora quando ela é essencial para o trabalho e só existe uma operadora disponível. Se o serviço prestado for de qualidade baixa, seja por problemas na velocidade ou por quedas frequentes, o impacto é direto no bolso do contratante, que deixa de poder trabalhar.
Misael Reis (foto), 30 anos, é proprietário de um estabelecimento comercial que presta serviços ligados à informática, alguns dos quais dependem totalmente da internet para funcionar. Ele afirma que seus clientes reclamam muito que não têm internet em suas casas porque acham caro o serviço da Oi e não existe outra opção. “Como só tem uma operadora, ela cobra o preço que quer e presta o serviço como quer. Aqui na loja contratamos 10 megas e não conseguimos nunca navegar com a metade dessa velocidade”, contou.
Comunidade
XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.
O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.
Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.
Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.
Comunidade
Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.
O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.
Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.
Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.
Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.
Comunidade
Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

A Campanha do Agasalho deste ano em Canoas atingiu os quantitativos de 28.340 peças recebidas e 15.774 itens distribuídos. Nesta quarta-feira, 6, a ação ocorreu com parceria entre agentes da Defesa Civil do município e voluntários para estender solidariedade aos moradores do bairro Rio Branco.
Em uma busca cuidadosa, pilha após pilha, sem desdobrar nem desarrumar os itens separados sobre uma grande mesa, propiciou que a dona de casa Tânia de Jesus, 46 anos, encontrasse roupas para proteger seus quatro filhos, de 13, 11, 8 e dois anos de idade.
Conforme o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, Vanderlei Marcos, a ação é estratégica para fazer com que os bens doados pela comunidade cheguem efetivamente para quem precisa. “A parceria com lideranças e pessoas que são referências nas localidades é fundamental para ampliar o acesso daqueles que precisam dos agasalhos”, descreve o gestor.
Ao lado da parceira de voluntariado Celi Oliveira, Vera confirma que o elo se fortalece e a corrente de solidariedade estende sua proteção.
“Fazemos isso há dez anos. Abro minha casa para receber quem precisa da ajuda. Cada pessoa que sai daqui com uma roupinha para sua família faz valer o trabalho da gente”, define Vera.
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