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17/08/2025
 

Comunidade

Limite de dados na banda larga gera polêmica

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Limite de dados preocupa usuários da internet. Foto: Marcelo Grisa/especial-OT

Limite de dados preocupa usuários da internet. Foto: Marcelo Grisa/especial-OT

 

Por Marcelo Grisa

 

Na última semana, as operadoras Vivo, Claro, NET e Oi anunciaram que iriam estipular limites de dados para as suas contas de internet banda larga nas residências brasileiras. A medida, segundo as empresas, visa uma cobrança por serviço, como a água e a luz, mas também delimita serviços populares como Netflix (séries e filmes), Youtube (vídeos em geral), Spotify (música) e Steam (games via download).

A Anatel, apesar de se posicionar a favor da mudança, delimitou na última segunda, 18 de abril, que as telefônicas precisam se adequar antes de implementar a modalidade. Além de melhor informar os consumidores, foram exigidas a apresentação de ferramentas de medição para os usuários e a igualdade de destaque dos limites de dados nas campanhas de marketing. Depois disso, somente depois de 90 dias as operadoras poderão aplicar as limitações.

Entretanto, assim como muitos brasileiros, os canoenses estão se manifestando contrários à medida. Para o estudante Vinícius Bittencourt Dockhorn, de 16 anos, as famílias que dividem conexões serão as mais afetadas. “Enquanto o pai precisa fazer o seu serviço em casa, o filho precisa ajeitar um trabalho da escola. Não tem como conciliar” alega.

Ao reclamar da questão da internet, muitos falam a respeito de um retorno das lan houses ao seu status original. Segundo Marcelo Silva, 41 anos, atendente da Cyber Rock, localizada no Centro da cidade, essa é uma ideia equivocada. “100 GB não vai durar nem dois dias. Ficará muito mais caro, as lan houses vão é quebrar”, critica.

Para o gerente geral da TVN Canoas, Luiz Costa, a medida fez com que os consumidores fossem ao Google buscar as operadoras de menor porte. “A TVN nunca limitou o tráfego dos clientes. Hoje, nossa ideia é continuar assim. O desejo das pessoas é continuarem sem limites de dados”, assinala. Segundo ele, houve um aumento de pelo menos 20% no número de consultas de preços e planos da empresa na cidade até o momento.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já oficiou a Anatel nesta terça, 20, requerendo a suspensão da medida. De acordo com o presidente, o gaúcho Claudio Lamachia, o limite de tráfego de dados fere o Marco Civil da Internet e o Código de Defesa do Consumidor. A Ordem estuda ir à Justiça caso não ocorra a desistência por parte da agência reguladora.

Para Lamachia, que atuou contra as telefônicas em 2012, quando foram abertas CPIs estaduais e, no Rio Grande do Sul, foi impedida a comercialização de linhas de celulares por mais de um mês.

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XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Redação

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XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.

O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.

Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.

Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

Redação

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.

O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.

Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.

Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.

Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.

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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

Redação

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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

A Campanha do Agasalho deste ano em Canoas atingiu os quantitativos de 28.340 peças recebidas e 15.774 itens distribuídos. Nesta quarta-feira, 6, a ação ocorreu com parceria entre agentes da Defesa Civil do município e voluntários para estender solidariedade aos moradores do bairro Rio Branco.

Em uma busca cuidadosa, pilha após pilha, sem desdobrar nem desarrumar os itens separados sobre uma grande mesa, propiciou que a dona de casa Tânia de Jesus, 46 anos, encontrasse roupas para proteger seus quatro filhos, de 13, 11, 8 e dois anos de idade.

Conforme o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, Vanderlei Marcos, a ação é estratégica para fazer com que os bens doados pela comunidade cheguem efetivamente para quem precisa. “A parceria com lideranças e pessoas que são referências nas localidades é fundamental para ampliar o acesso daqueles que precisam dos agasalhos”, descreve o gestor.

Ao lado da parceira de voluntariado Celi Oliveira, Vera confirma que o elo se fortalece e a corrente de solidariedade estende sua proteção.

“Fazemos isso há dez anos. Abro minha casa para receber quem precisa da ajuda. Cada pessoa que sai daqui com uma roupinha para sua família faz valer o trabalho da gente”, define Vera.

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