Preocupado com o debate sobre a regulamentação de hortas urbanas, o Museu da Cultura Hip Hop RS abre a Estufa Agroecológica Periférica Flor do Gueto ao público, na sexta-feira, 18, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas. A edição especial da feira é gratuita, ou seja, os alimentos serão distribuídos sem custo a população e a cozinhas solidárias.

Após essa edição, as feiras passam a acontecer todas as sextas-feiras, com as hortaliças (manjericão, salsa, cebolinha, rúcula, radite, alface, pimenta e tagete) sendo vendidas por um valor simbólico.

“O projeto da estufa agroecológica do Museu é muito importante, visto que através dele um dos objetivos é continuar promovendo o debate sobre a regulamentação das hortas urbanas, que teve a lei sancionada no ano passado. Um exemplo que agora pode ser seguido. A legislação é recente e uma forma de incentivo para dar visibilidade a todos que se dedicam à produção de alimentos nas cidades”, explica Rafa Rafuagi, fundador e coordenador do Museu da Cultura Hip Hop RS.

A Estufa é uma estratégia de sustentabilidade financeira para o Museu e de combate à fome nas periferias. Com foco na plantação de alimentos orgânicos e saudáveis, contribui para a preservação da biodiversidade, incentivando práticas agrícolas regenerativas e o cultivo de espécies nativas que fortalecem os ecossistemas locais.

O espaço utiliza sistemas de energia limpa e renovável, reduzindo a emissão de carbono e promovendo a autonomia energética do projeto. Com capacidade produtiva estimada em mais de 1,7 mil mudas por plantio, a Estufa simboliza um compromisso com a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental.

O nome do espaço é uma homenagem a Malu Viana, conhecida no meio cultural como Flor do Gueto, a ativista e artista falecida é referência nacional das politicas publicas em defesa da periferia dos jovens negros e das mulheres.

O Museu da Cultura Hip Hop do RS tem financiamento da Lei Rouanet, patrocínio master da Petrobras e patrocínio da Neoenergia e Caixa Econômica Federal. Realização do Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.

Como visitar o Museu da Cultura Hip Hop RS?

Localizado na Rua Parque dos Nativos 545, Vila Ipiranga, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o Museu fica aberto para visitação de terça-feira à sábado, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Neste período, é possível optar por visitas agendadas ou livres.

As visitas agendadas acontecem duas vezes ao dia, às 9h e às 14h, sendo destinadas a grupos de até 50 pessoas. Para marcar uma visita basta acessar o formulário de agendamento – clique aqui. Toda visita agendada é guiada por mediadores que conduzem o grupo com explicações sobre as mostras em cartaz.

As visitas livres são abertas ao público, não sendo obrigatório agendamento. Nesta modalidade, caso o interessado deseje ser guiado pelos mediadores, basta chegar ao Museu no horário em que se iniciam as visitas agendadas para participar junto ao grupo do dia. Mais informações sobre programação através das redes oficiais do Museu da Cultura Hip Hop RS.

Sobre o Museu da Cultura Hip Hop RS

Inaugurado no ano do cinquentenário do hip hop no mundo, o Museu da Cultura Hip Hop RS é o primeiro na América Latina dedicado ao movimento. Com um espaço de quatro mil metros quadrados, o Museu é uma iniciativa coletiva da Associação da Cultura Hip Hop de Esteio, e objetiva o fortalecimento de outros estados brasileiros para criação de museus, organizando uma rede capaz de construir o Museu Brasileiro da Cultura Hip Hop nos próximos cinco anos.

O complexo reúne cerca de seis mil itens de acervo físico e digital sobre a história do hip hop gaúcho. Inspirado no The Universal Hip Hop Museum nos Estados Unidos, conta com salas expositivas, atelier de oficinas, café, loja, estufa agroecológica, biblioteca, estúdio musical, multipalco e a Quadra Petrobras.

O Museu da Cultura Hip Hop do RS tem financiamento da Lei Rouanet, patrocínio master da Petrobras e patrocínio da Neoenergia e Caixa Econômica Federal. Realização do Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.

Entre quinta, 17, e domingo, 20, o espetáculo ‘Trabalhadores’, criação do Ponto de Cultura Varanda Cultural fará um total de dez apresentações entre Canoas e Porto Alegre. O projeto é fomentado pelo Programa ‘Retomada Cultural RS – Bolsa Funarte de Apoio a Ações Artísticas Continuadas 2024.

Programação:

• 17 de Julho, Quinta-feira
• Local: Associação Pestalozzi \ Canoas – Rua Guilherme Schell 6206\ Centro
• Apresentações as 11h e 13h30, com intérprete de Libras
• 20 de Julho, Domingo
• Local: Parque da Redenção (em frente ao Colégio Militar) \ Porto Alegre

Serão realizadas 8 apresentações a partir das 10h

Sinopse:

‘Trabalhadores’ é uma homenagem aos brasileiros presentes em nosso dia a dia, narrando poeticamente o cotidiano destes profissionais que são muitas vezes invisíveis para a população: varrendo a rua, entregando carta, carregando peso, vendendo doce, ou na lida da casa.

Os bonecos de fio criam um universo do qual é possível abraçá-los a partir do chão, convidando as crianças ao encantamento que a marionete proporciona.

Ficha Técnica

• Direção, atuação e manipulação da trilha sonora: Cristiane de Freitas
• Construtor das marionetes e Marionetista: César Augusto Camargo
• Costureira e Figurinista das Marionetes: Lu Costuraria

Serviço

• O QUE? Espetáculo de Marionetes ‘Trabalhadores’, com Varanda Cultural
• QUANDO/ONDE? 17 de Julho, Quinta-feira – às 11h e às 13h30
• Associação Pestalozzi (Rua Guilherme Schell 6206) -CANOAS
• 20 de Julho, Domingo – a partir das 10h
• Parque da Redenção (em frente ao Colégio Militar) Porto Alegre
• ENTRADA FRANCA!
• CONTATO: 5199105 6820– Varanda Cultural

A partir de 10 de julho estarão abertas as inscrições para a 14ª edição do Festival Internacional Sesc de Música, que acontecerá entre os dias 19 e 30 de janeiro de 2026, na cidade de Pelotas.

Realizado pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc, com o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Pelotas e apoio cultural da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Faculdade Senac, Bibliotheca Pelotense, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), Unisinos e Expresso Embaixador, o evento é um dos mais relevantes encontros dedicados à formação e à difusão da música de concerto na América Latina, reunindo talentos do Brasil e do exterior em uma intensa programação de cursos e concertos.

“Para o Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac e IFEP, investir na cultura é fortalecer vínculos, ampliar repertórios e contribuir de maneira efetiva para uma sociedade mais sensível, criativa e coesa. O Festival sintetiza essa visão: um espaço de formação e de transformação social pela arte”, comenta o presidente, Luiz Carlos Bohn.

Em seu eixo formativo, o evento reúne professores renomados de 13 países como Alemanha, Argentina, Bulgária e Rússia que conduzem cursos especializados em instrumentos de orquestra, prática de banda sinfônica, música de câmara e choro, além de oferecer experiências coletivas em apresentações.

Voltado a músicos a partir de 14 anos com nível avançado de formação, o Festival oferece bolsas integrais e parciais para aulas de qualificação em violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa, flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone tenor e baixo, tuba, saxofone, eufônio, percussão, canto lírico, piano, composição e choro (violão, sopros, acordeon, bandolim, percussão e cavaquinho).

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet, no site www.sesc-rs.com.br/festival, até o dia 6 de agosto. O processo seletivo exige o envio de currículo artístico e vídeo de apresentação, e a divulgação dos aprovados ocorrerá em duas etapas: uma primeira chamada em 17 de setembro e, no dia 07 de outubro, uma segunda chamada.

Além da formação, o Festival também se destaca pela programação cultural gratuita, que descentraliza o acesso à música de concerto em diferentes espaços públicos e comunitários da cidade, como teatros, escolas, hospitais, comércios locais e na Praia do Laranjal. Na última edição, em 2025, o evento promoveu 63 apresentações que mobilizaram cerca de 45 mil pessoas, consolidando-se como um dos grandes momentos do calendário cultural gaúcho.

“O Festival Internacional Sesc de Música é uma afirmação de identidade cultural e uma oportunidade concreta de formação e transformação. A cada edição, a cidade se torna ponto de convergência para jovens músicos e grandes mestres vindos de todo o Brasil e de diversos países, consolidando-se como um verdadeiro polo da música erudita”, comenta o coordenador de Música do Sesc/RS, Anderson Mueller.

Para ele, essa convivência entre gerações, repertórios e escolas musicais “transforma Pelotas em um espaço privilegiado de intercâmbio entre tradição e renovação”.