Clima
‘Defesa Civil Alerta’ utilizará celular para emitir alerta com aviso sonoro em riscos de desastres

Com eventos climáticos cada vez mais intensos e frequentes, o Governo Federal lançou, nesta quarta-feira, 7, o projeto-piloto do novo sistema de alertas da Defesa Civil Nacional, o Defesa Civil Alerta, no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, e representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estiveram presentes e concederam coletiva de imprensa sobre o funcionamento do sistema em 11 municípios brasileiros selecionados para os primeiros testes.
Foram definidos, previamente, os municípios de Roca Sales (RS), Muçum (RS), Blumenau (SC), Gaspar (SC), Morretes (PR), União da Vitória (PR), São Sebastião (SP), Cachoeiro do Itapemirim (ES), Indianópolis (MG), Petrópolis (RJ) e Angra dos Reis (RJ).
Tecnologia
A nova tecnologia, criada em parceria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e das quatro grandes operadoras de telefonia, utiliza a rede de telefonia celular para emitir o alerta com aviso sonoro, suspendendo qualquer conteúdo em uso na tela do usuário.
O alerta também vai funcionar nos celulares em modo silencioso. Com o novo sistema, os residentes em áreas de risco vão receber as mensagens sem a necessidade de qualquer cadastro prévio.
Os alertas avisam sobre a iminência de desastres naturais ou causados por pessoas, estabelecidos na Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade) e o que os moradores das cidades devem fazer naquele momento. O conteúdo desses alertas é de responsabilidade dos órgãos estaduais de defesa civil.
Sobre o Defesa Civil Alerta
O Defesa Civil Alerta é um sistema que permite o envio de mensagens de texto para os celulares de pessoas em localidades com risco de desastres, como alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo, entre outros, sem necessidade de cadastro prévio.
A mensagem aparecerá sobreposta ao conteúdo que esteja sendo acessado no celular.
Receberão as notificações do Defesa Civil Alerta os celulares (smartphones) compatíveis com a tecnologia de Cell Broadcast que estejam com cobertura móvel 4G ou 5G no momento do envio da mensagem, e localizados em área de risco mapeada pela defesa civil. O sistema não atende celulares com 3G.
No geral, os celulares mais novos, lançados a partir de 2020, são os compatíveis com o Defesa Civil Alerta. Em termos técnicos, aparelhos definidos como CAT 4 ou superior pelo padrão 3GPP, que suportem tecnologias 4G ou 5G com os sistemas operacionais Android e iOS, conforme segue:
- • Para o sistema operacional Android, os aparelhos lançados com Android R (Android 11) ou posterior, na versão completa; e os lançados a partir do Android 13, na versão mais simples (Android Go);
- • No sistema iOS, os modelos a serem suportados pelo iOS17 ou versões posteriores.
Há dois tipos de alertas conforme sua severidade ou finalidade: extremo e severo. O primeiro é o nível máximo de alerta, caracterizado por ameaças extremas à vida ou à propriedade. Já o segundo indica a necessidade de medidas de proteção.
No caso do alerta extremo, a mensagem acionará um sinal sonoro no celular, semelhante a uma sirene, ainda que o aparelho esteja no modo silencioso, o que vai permitir maior eficiência do alerta nas situações de risco. No caso do alerta severo, o sinal sonoro será um “beep” similar ao do SMS e não irá soar no modo silencioso.
Não haverá cobrança para o recebimento de alertas de emergência sem fio. Dessa forma, qualquer contato recebido em nome de prestadora ou instituição solicitando o pagamento de valores pode ser uma tentativa de golpe.
Em caso de dúvida, o morador deverá entrar em contato com a empresa ou instituição sempre por meio dos canais oficiais de atendimento.
Clima
Massa de ar polar derruba temperaturas e traz risco de geada no RS a partir desta sexta-feira

O avanço de uma massa de ar frio de origem polar provocará queda acentuada nas temperaturas em todo o Rio Grande do Sul a partir desta sexta-feira, 8. A previsão indica que o fenômeno seguirá influenciando o clima até a próxima quarta-feira, 13, com possibilidade de geadas e até mínimas negativas em algumas regiões.
Na sexta, as temperaturas mínimas devem variar entre 4°C e 13°C, enquanto as máximas sobem pouco, ficando entre 6°C e 14°C. Durante a noite, os termômetros voltam a cair, podendo marcar entre -1°C e 6°C em áreas da Metade Norte e Campanha, e entre 7°C e 10°C nas demais regiões.
O sábado, 9, deve ser ainda mais frio, com mínimas entre -2°C e 10°C e ocorrência de geada no Oeste gaúcho. Há também chance de precipitação invernal nos pontos mais altos da Serra Gaúcha, especialmente no final da madrugada e pela manhã, devido à combinação de chuva e baixas temperaturas. As máximas devem ficar entre 4°C e 15°C.
No domingo, 10, a previsão aponta mínimas de -1°C a 11°C e geada em grande parte do Estado, com exceção da faixa Leste e da Serra. As máximas variam entre 10°C e 16°C.
A segunda-feira, 11, terá amanhecer gelado, com mínimas entre -3°C e 10°C e geada generalizada, exceto na faixa Leste e na Serra, onde o nevoeiro deve predominar. À tarde, as máximas ficam entre 12°C e 18°C.
Na terça-feira, 12, as mínimas variam de 0°C a 11°C, com geadas localizadas, e as máximas sobem um pouco, marcando entre 17°C e 22°C. A tendência é de aquecimento na quarta-feira, 13, quando as mínimas devem ficar entre 2°C e 13°C e as máximas alcançarem de 18°C a 25°C.
Clima
Temporais atingem o Rio Grande do Sul no final de semana

O Centro de Monitoramento da Defesa Civil atualizou, nesta sexta-feira, 1, a previsão do tempo para os próximos dias no Rio Grande do Sul. A tendência é de temporais, com chuva, raios, queda de granizo e rajadas de vento. Os acumulados totais esperados para o final de semana ficam entre 50 e 80 mm nas regiões Oeste, Missões, Noroeste e Centro, podendo chegar pontualmente a 100 mm; nas demais regiões, os acumulados devem ficar entre 10 e 60 mm.
No sábado, 2, e no domingo, 3, o fluxo de calor e umidade vindo do norte do país, aliado à influência de uma área de baixa pressão e avanço de uma frente fria, favorece temporais acompanhados de queda de granizo, rajadas de vento fortes, chuva pontualmente forte e raios.
No sábado, o fluxo de calor e umidade do norte combina com o avanço de uma frente fria, o que favorecerá a ocorrência de temporais com chuva moderada a forte, acompanhada por raios, além de temporais com queda de granizo. Os acumulados variam entre 10 e 40 mm/dia, podendo chegar aos 60 mm/dia na região Central, em parte do Sul e na Costa Doce. Já no Nordeste e Extremo Sul do Estado, não são esperados volumes significativos de chuva. As rajadas de vento variam entre 60 e 80 km/h, podendo atingir os 90 km/h, associadas aos temporais.
No domingo, o avanço da frente fria mantém o tempo instável em boa parte do Estado, provocando chuva moderada a forte, acompanhada de raios e temporais com queda de granizo e rajadas de vento entre 50 e 80 km/h, podendo atingir os 90 km/h, associadas aos temporais. Os acumulados variam entre 10 e 30 mm/dia na Costa Doce, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Litoral Médio e Norte, na Serra, no Nordeste e no Norte. No Centro e em parte dos Vales, os acumulados variam entre 30 e 50 mm/dia, podendo alcançar pontualmente os 100 mm/dia nas Missões e no Noroeste.
A tendência é que, na segunda-feira, 4, ainda ocorram chuvas de intensidade moderada a forte, acompanhada de raios em áreas do Noroeste, do Norte, do Nordeste, da Serra e do Litoral Norte. Os acumulados variam entre 10 e 30 mm/dia, podendo alcançar pontualmente 50 mm/dia no Norte e Nordeste. Nas demais regiões do Rio Grande do Sul, o tempo ficará estável.

Previsão hidrológica
A condição hidrológica atual é de níveis em limiares de normalidade em praticamente todo o Estado, com estações pontuais em alerta e atenção para inundação. No entanto, as tendências variam entre estabilidade ou declínio, devido aos últimos dias sem chuvas no RS.
Em função da previsão de chuvas, pontualmente intensas e com acumulados moderados durante o final de semana, é indicada a condição de Atenção para os municípios em amarelo no mapa hidrológico, com risco de ocorrência de elevações em arroios e pequenos rios; enxurradas; e alagamentos em virtude da intensidade das chuvas.

Os comportamentos esperados para cada situação
Os alertas da Defesa Civil têm as seguintes cores, representando sua gravidade:
- Verde para situações de normalidade;
- Amarelo para alerta moderado;
- Laranja para alerta alto;
- Vermelho para alerta muito alto;
- Roxo para alertas de ação imediata.
Esteja atento – Alerta Amarelo
Acompanhe sempre as informações nos canais oficiais da Defesa Civil Estadual e da sua cidade;
Verifique com a Defesa Civil da sua cidade se o status do risco é direcionado para a área onde você mora ou transita;
Informe-se sobre histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra na sua região;
Adote medidas de prevenção como verificar condições de telhados e árvores, em caso de previsão de ventos e temporais;
Acione a Defesa Civil municipal se você identificar bueiros entupidos ou com a tampa danificada;
Antes da época de chuvas, mantenha em dia a manutenção de calhas e ralos da sua casa;
Conheça o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, bem como as orientações sobre locais seguros e como agir.
Esteja preparado – Alerta Laranja
Considere ajustar sua rotina para evitar estar exposto durante os fenômenos;
Caso vá sair, feche sua casa e informe-se sobre as condições dos trajetos que geralmente utiliza;
Abrigue e/ou solte guias e correntes dos animais domésticos antes de sair de casa, mantendo-os no pátio;
Avalie o local onde irá estacionar seu veículo (presença de placas, árvores e postes);
Mantenha lanternas e pilhas em local acessível e em condições de uso;
Tenha preparado um kit (documentos, muda de roupas, medicamentos, garrafa de água etc.) para sair imediatamente, caso necessário;
Se você mora em locais com histórico de alagamentos ou inundações, verifique com a Defesa Civil municipal a necessidade da retirada de móveis e outros objetos;
Se você mora em locais com histórico de alagamentos/inundações/deslizamentos de terra, informe-se com a Defesa Civil municipal se é necessário sair dessas áreas de risco;
Busque informações sobre o Plano de Contingência da sua cidade e os riscos aos quais você pode estar exposto, e siga as orientações locais sobre como agir.
Tome uma atitude – Alerta Vermelho
Mantenha-se informado sobre a evolução do evento, inclusive durante a noite;
Se observar quaisquer sinais de deslizamentos de terra (tais como rachaduras no terreno ou nas paredes; inclinação em postes e árvores; barulhos ou vibrações nas paredes, no piso ou no teto), saia imediatamente;
Comunique às autoridades (Defesa Civil municipal, Corpo de Bombeiros) sobre os sinais constatados a respeito de deslizamento de terra;
Esteja pronto para sair ou saia de locais com riscos de alagamentos, inundações, enxurradas, deslizamentos de terra;
Não atravesse áreas inundadas ou alagadas (a pé ou de carro);
Busque abrigo ou permaneça em locais de segurança até cessarem as fontes de risco;
Não exponha a si mesmo e seus familiares a riscos;
Colabore com as pessoas com dificuldade de mobilidade, como crianças e idosos, caso precisem sair rapidamente;
Se possível, compartilhe informações com moradores próximos;
Obedeça às orientações do Plano de Contingência da sua cidade e as informações locais sobre como agir;
Se precisar sair rapidamente, garanta a segurança dos animais domésticos levando-os consigo ou deixando-os soltos de guias, coleiras e gaiolas;
Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro.
Ação imediata – Alerta Roxo
Saia imediatamente de locais da área identificada como área de risco;
Se estiver em local seguro, permaneça até cessarem os fenômenos;
Não transite em áreas alagadas ou inundadas (a pé ou de carro);
Saia imediatamente de locais com risco de deslizamento de terra;
Apoie a saída de pessoas com problemas de mobilidade e vulneráveis sob seus cuidados;
Siga as orientações da Defesa Civil da sua cidade;
Não retorne para as áreas que foram evacuadas até que os órgãos oficiais informem que o local é seguro;
Se possível, compartilhe informações com moradores próximos.
Clima
Ciclone extratropical provoca ventos de até 105 km/h e causa estragos em diversas cidades do Rio Grande do Sul

A semana começou com tempo instável e inúmeros transtornos no Rio Grande do Sul provocados pela passagem de um ciclone extratropical. As fortes rajadas de vento, que chegaram a 105 km/h em Porto Alegre, causaram queda de árvores, postes, destelhamentos e alagamentos em várias regiões do estado. O fenômeno também foi acompanhado de uma frente fria que derrubou as temperaturas e trouxe chuva para diversas áreas.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, a capital gaúcha registrou ventos intensos por volta das 10 horas desta segunda-feira, 28, principalmente na Zona Sul, como no Clube dos Jangadeiros. Pelo menos três ruas foram totalmente bloqueadas por conta da queda de árvores e postes, segundo a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação).
Até o fim da tarde de segunda, permaneceu em vigor um alerta laranja emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para vendavais com rajadas entre 60 e 100 km/h. As regiões mais afetadas foram a Metropolitana de Porto Alegre, a Serra, o Sudeste e parte da Região Central.
Além da capital, diversas cidades gaúchas reportaram danos à Defesa Civil:
- Cachoeira do Sul – Alagamentos foram registrados às margens da BR-153. A área foi sinalizada para segurança.
- Capão da Canoa – Queda de estrutura de prédio em construção sobre uma residência.
- Capivari do Sul – Dois postes de energia elétrica caíram na RSC-101.
- Cerro Grande do Sul – Relatado o isolamento de área e queda de poste de energia.
- Erechim – Desabamento parcial de uma residência.
- Imbé – Queda de poste de iluminação sobre a Ponte Giuseppe Garibaldi.
- Mostardas – Vários danos: destelhamento de casas e prédios públicos, queda de árvores e postes, alagamentos e interrupção de energia elétrica.
- Osório – Placa publicitária caiu sobre a rede elétrica, causando falta de energia. Prédio também foi destelhado.
- Piratini – Queda de árvores na ERS-702.
- Rio Grande – Quedas de árvores na BR-471 e danos à rede de alta tensão.
- Tavares – Queda de postes de energia.
- Tramandaí – Postes e placas caídas na RS-30.
- Turuçu – Falta de energia elétrica.
No litoral gaúcho, a Marinha do Brasil emitiu alerta de ressaca com ondas de 2,5 a 3,5 metros, intensificando ainda mais os riscos à população costeira.
Previsão para os próximos dias
Na terça-feira, 29, uma massa de ar polar avança sobre o estado, mantendo as temperaturas em declínio. A previsão indica continuidade de chuva isolada em áreas como a Região Metropolitana, Litoral Norte, Serra e Norte, por conta da circulação de umidade trazida do oceano. Em outras regiões, o tempo tende a firmar.
Já entre quarta, 30, e quinta-feira, 31, o tempo deverá permanecer estável em todo o território gaúcho, sem previsão de chuvas. O frio, no entanto, continuará, com temperaturas baixas devido à presença da massa polar.
A Defesa Civil do Estado segue monitorando a situação e reforça o alerta para que a população evite áreas de risco e siga as orientações das autoridades locais em caso de emergências.
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