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26/12/2024
 

Comunidade

TEMPORAL: Demora dos consertos da Corsan e da AES SUL castiga canoenses

Mais uma vez os moradores da cidade ficaram sem água e sem luz durante muitas horas

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Árvore caída na rua Monte Castelo

Árvore caída na rua Monte Castelo dificultava o trânsito. Foto: Bruno Lara/OT

 

Por Émerson Vasconcelos

Na segunda-feira, 25, mais um temporal castigou a Região Metropolitana, causando novamente grandes prejuízos aos canoenses. Desta vez, além das consequências naturais esperadas de uma tempestade, como árvores caídas e casas destelhadas, os moradores tiveram que conviver com mais um problema: a lentidão no restabelecimento dos serviços de abastecimento de água e energia elétrica.

Durante toda a terça-feira, 26, moradores de praticamente todos os bairros da cidade afirmavam que estavam enfrentando problemas relacionados a pelo menos um dos abastecimentos. O fornecimento de água, realizado pela Corsan, no entanto, era o mais problemático, tendo sido interrompido em várias localidades onde nem chegou a faltar luz. Embora a demora dos trabalhos da AES Sul tenha causado transtornos, o serviço da Corsan, quando restabelecido, voltou com péssima qualidade. A água recebida nas torneiras na terça-feira em vários pontos da cidade simplesmente não podia ser consumida, pois apresentava coloração esbranquiçada .

Problemas de queda de energia em ocasião de temporais são uma constante em Canoas há décadas, mas havia uma promessa de que este problema seria amenizado quando a AES Sul assumiu os serviços que antes eram prestados pela estatal CEEE. A privatização do serviço, neste caso, não mudou nada. A rede continua exposta e frágil e as equipes de reparos continuam pequenas demais para resolver os problemas em tempo aceitável. Já os problemas no abastecimento de água têm se tornado cada vez mais frequentes nos últimos temporais, geralmente por motivos relacionados à falta de energia na subestação que alimenta a distribuição água para a cidade.

 

Soluções viáveis?

Vale ressaltar que a Prefeitura já sinalizou em anos passados que sabe muito bem os caminhos para solucionar estes problemas. Em entrevista a O Timoneiro, ainda em seu primeiro mandato, o Prefeito Jairo Jorge chegou a ventilar a possibilidade de municipalizar o serviço de abastecimento de água. Embora a Corsan tenha a concessão na cidade há décadas, o modelo não municipal não é inviável, umas vez que os exemplos de cidades como Porto Alegre e Novo Hamburgo, por exemplo, mostram que ele pode funcionar melhor do que na administração da concessionária estadual.

Já em relação ao fornecimento de energia elétrica, em 2011 o então coordenador da Defesa Civil, Mauro Guedes, bateu diversas vezes na tecla de que a AES Sul teria condições de não apenas substituir todos os postes de madeira por postes de concreto como também de passar a rede elétrica por galerias subterrâneas em todo o Centro e nas principais vias da cidade. A campanha de Mauro, no entanto, foi esquecida pelo poder público municipal depois que ele foi substituído na coordenação do órgão.

 

Terror recente

Embora 2016 já tenha começado sua temporada de temporais, a tempestade recente que mais ficou gravada na memória dos canoenses, seja por sua força arrasadora com forte chuva de granizo ou novamente pela demora no restabelecimento dos serviços essenciais, ocorreu no dia 15 de outubro de 2015. Os danos foram, na ocasião, atenuados pelo trabalho rápido da Defesa Civil, então coordenada pelo coronel Rodolfo Pacheco. No entanto, em dezembro, um tornado se abateu sobre a cidade e, nesta ocasião, a Defesa Civil já estava sob o comando do político de carreira Gilmar Pedruzzi, que não soube lidar com a situação e as centenas de pessoas atingidas tiveram um atendimento mais demorado do que no desastre de proporções muito maiores ocorrido em outubro.

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Restaurante Popular de Canoas serve marmita especial de Natal

Redação

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Restaurante Popular de Canoas serve marmita especial de Natal
Canoenses em situação de vulnerabilidade social tiveram um almoço diferenciado nesta segunda-feira, 23, em comemoração ao Natal. Foram servidas 240 marmitas com um cardápio especial para as famílias que procuraram o Restaurante Popular, que estará fechado nesta terça e quarta-feira (24 e 25).
O atendimento será retomado na quinta-feira, 26, das 11h30 às 13h, na unidade que fica na Avenida Boqueirão, 2781, bairro Estância Velha. Além do almoço, foram distribuídos chocotones.
Segundo o secretário municipal de Assistência Social, Saulo Gil, o Restaurante Popular serve mais de 200 marmitas, de segunda a sexta-feira, gratuitamente, desde que está em vigor o decreto de calamidade pública. A partir do ano que vem, deverá voltar a ser cobrado o valor de R$ 1 por refeição. Para a Prefeitura, o custo é de R$ 15,20 por prato.

“É um investimento destinado a famílias em vulnerabilidade social e situação de rua. Durante a enchente, o Restaurante Popular chegou a funcionar até as 18h, entregando mais de 55 mil refeições, uma vez que os moradores do lado Oeste de Canoas tiveram de migrar para a região Leste”, relembra.
O investimento mensal para fornecer a alimentação é de R$ 70 mil. Saulo e as secretárias adjuntas Maria Vargas e Rosângela da Silva visitaram o restaurante para desejar um Feliz Natal aos frequentadores.

O cardápio de Natal incluiu arroz colorido com cenoura e bacon, sobrecoxa de frango à milanesa, macarrão ao molho alho e óleo, feijão, batata inglesa corada, repolho com uva passa, pêssego e suco. Normalmente é servida água. A dona de casa Cristina Pereira, 42 anos, levou os três filhos para almoçarem no Restaurante Popular.

“Daqui, eles vão direto para a escola. Essa ajuda que a Prefeitura dá com a alimentação é muito importante”, conta a moradora do bairro Mathias Velho.

Segundo a nutricionista da SMAS, Anelise Ribeiro, para ter acesso ao Restaurante Popular, é preciso ter Cadastro Único e apresentar documento de identidade.

“Quem chegar sem esses requisitos, entretanto, não vai ficar com fome. Será servido e orientado a fazer seu cadastro nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)”, explica.

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Praça Max Oderich tem obras de revitalização iniciadas em Canoas

Redação

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Praça Max Oderich tem obras de revitalização iniciadas em Canoas

Na terça-feira, 17, o prefeito Jairo Jorge assinou a ordem de início do serviço de revitalização da Praça Max Oderich, localizada no bairro Mato Grande. A obra será realizada em parceria com o Ministério da Cidadania e contará com um investimento total de R$ 395.800,00.

A revitalização da praça prevê uma série de melhorias, incluindo a construção de uma nova quadra poliesportiva, a revitalização dos calçamentos e das calçadas, pista de caminhada com acessibilidade, e melhorias na academia ao ar livre e no playground.

Segundo a administração municipal, as intervenções integram o plano da Prefeitura de Canoas para promover a qualidade de vida dos cidadãos e incentivar a prática de atividades físicas ao ar livre. A previsão de conclusão é abril de 2025.

Durante o ato de assinatura, o prefeito Jairo Jorge ressaltou a importância da obra para a região.

“É um compromisso que havíamos firmado com a comunidade. Vamos entregar a quadra, os calçamentos e permitir um uso mais adequado desse espaço. A praça será revitalizada em duas etapas, e já estamos colocando em prática essa promessa”, afirmou.

O secretário adjunto de Esporte e Lazer, Dimi Tresoldi, destacou que a obra atende a uma demanda antiga dos moradores, especialmente após os estragos causados pelas enchentes.

“Essa praça foi inaugurada em 2014, mas sofreu muito ao longo dos anos. Agora, com a nova pista de caminhada ao redor do quarteirão e a quadra poliesportiva, o espaço vai ganhar uma nova vida”, concluiu.

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Com o tema “Unidos pela Reconstrução”, 12ª Parada Livre de Canoas coloriu o Parque Eduardo Gomes

Redação

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Com o tema Unidos pela Reconstrução, 12ª Parada Livre de Canoas coloriu o Parque Eduardo Gomes

A 12ª Parada Livre de Canoas, realizada no domingo, 15, no Parque Eduardo Gomes, reuniu centenas de pessoas em uma celebração de diversidade, luta e união. O evento, organizado pelo Conselho Municipal LGBT com apoio da Prefeitura de Canoas, teve como tema “Unidos pela Reconstrução”.

O secretário especial da Coordenadoria da Diversidade, Israel Valladas, destacou a importância do evento, especialmente em um momento de superação após as enchentes que atingiram a cidade.

“A tragédia nos ensinou a necessidade de união. Diferenças não importam: somos todos humanos, querendo ser felizes e celebrar a vida. A Parada Livre simboliza resistência e inclusão”, afirmou.

Segundo Fábulo Rosa, movimentos sociais se mobilizaram para garantir que a Parada acontecesse, com o apoio de uma vaquinha virtual para custear a estrutura do evento, reforçando o simbolismo da ocasião. “Unidos na reconstrução, enfrentamos a chuva e o tempo ruim para mostrar que a resistência é nossa força. A Parada é história e luta”, enfatizou.

Entre os participantes, o casal de Porto Alegre, Robert Oliveira e Angelo Niz, destacou a importância do evento. “Não é só festa, é também luta e direitos. É o momento de mostrar que estamos aqui e queremos nossos direitos garantidos”, disse Robert.

 

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