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30/10/2025
 

Geral

Preço da gasolina aumenta crise brasileira

Redação

Publicado

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Por Sinara Dutra

A Petrobras anunciou o sexto aumento do ano para a gasolina. O litro do combustível passou a custar, a partir da terça-feira, 9, R$ 2,84 nas refinarias.

Este aumento de custo ocorreu em todo território brasileiro, e agora o Rio Grande do Sul passa a ter média de preço de R$ 5,50 em praticamente todos os postos. Os analistas são unânimes: deve vir mais alta de preços dos combustíveis por aí, já que os valores praticados pela Petrobras no mercado interno seguem abaixo do mercado internacional, que serve de referência para os reajustes da estatal.

De acordo com o que apurei sobre o assunto, o aumento esperado dos preços reflete a expectativa de valorização do barril do petróleo, diante da previsão de manutenção da oferta restrita pela Opep (Organização de Países Exportadores de Petróleo) e Rússia; aliada ao crescimento projetado da economia mundial, com o avanço da vacinação contra a covid-19; e à incerteza com relação ao câmbio, diante do desequilíbrio das contas públicas nacionais.

Crescimento

Nos primeiros meses de 2021, já ocorreram vários reajustes dos preços de gasolina, óleo diesel e gás de cozinha, mas por que tantos aumentos dos combustíveis? A resposta é de que, desde o começo do ano, o preço do litro da gasolina nas refinarias aumentou 34,78% e do diesel, 27,72%. E esses aumentos são repassados para o povo por meio das empresas de distribuição e dos postos.

Outro ponto a destacar é de que o governo brasileiro reduziu a produção de gasolina, do diesel e de outros combustíveis e importa do exterior (principalmente de empresas dos Estados Unidos), assim como a produção das refinarias, que hoje têm quase 50% de capacidade ociosa, e compra pagando em dólar. Como o dólar está alto, passando de R$ 5, fica caro comprar combustíveis do exterior, segundo José Ricardo Wendling, formado em Economia.

Rombo no bolso do consumidor

Edivaldo Gomes, canoense de Niterói, desabafou enquanto abastecia em um dos postos de Canoas: “O custo mensal com a gasolina quase dobrou em pouco mais de um ano e os salários seguem iguais. Agora estamos nos movimentando menos, pois estamos mais em casa por causa da pandemia. Quando tudo voltar ao normal, não sei como vou fazer”.

Aplicativo de transporte

Para quem trabalha movido à gasolina a situação também não está fácil. Ouvi o Fabricio, motorista de um aplicativo de transporte (que não quis citar o nome da empresa), que disse: “Está horrível, em relação ao aplicativo, as tarifas ao invés de aumentarem, baixaram, e muito, inclusive a tarifação era R$ 5 o mínimo e agora está R$ 4,50. E a questão da gasolina está cada dia pior e pior. Então os ganhos diminuíram praticamente 100%. As corridas não são mais as mesmas e nem as mesmas vantagens”.

Situação em Canoas

­Conversei com Gustavo Neves Oliveira, que atua no setor, num dos postos mais movimentados de Canoas.

Timoneiro: Preço médio da gasolina está R$ 5,50 no Estado, em Canoas também segue esta média?

Gustavo: Canoas, devido ao grande número de postos existentes e a concorrência acirrada em busca de clientes, está atualmente praticando preços inferiores à média estadual. Mas a tendência com os diversos aumentos não repassados pelos revendedores é que supere esta média. A situação de restrições devido à pandemia e a redução do volume de vendas faz com que haja maior concorrência entre os postos.

Timoneiro: Esta situação gera dificuldades para os que dependem da gasolina, gerando igualmente para os proprietários?

Gustavo: Sim, o aumento dos combustíveis apenas em 2021 chegam a 50%. Tanto os consumidores quanto os proprietários estão sofrendo com os sucessivos aumentos. Simpósios acabam não conseguindo repassar os aumentos devido à enorme concorrência do setor, tornando um negócio com grande dificuldade de administração e manutenção, e em muitos casos até mesmo a falência.

 

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Policial

Governo do RJ confirma 121 mortos em megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha; 4 eram policiais

Redação

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Governo do RJ confirma 121 mortos em megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha; 4 eram policiais

O governo do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira, 29, que 121 pessoas morreram durante a megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. Segundo o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, entre as vítimas estão quatro policiais e 117 suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas. A ação é considerada a mais letal da história do estado.

Moradores da Penha afirmam ter encontrado dezenas de corpos em áreas de mata, que foram levados para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas. A Polícia Civil informou que 63 corpos foram localizados na região da Vacaria, na Serra da Misericórdia, local de intensos confrontos entre agentes e criminosos.

O número de mortos foi atualizado ao longo dos últimos dias. Na terça-feira (28), o governo havia informado 64 mortes. Já na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL) confirmou 58 óbitos, sem explicar a divergência. Mais tarde, a cúpula da Segurança Pública consolidou o número em 121 mortos.

Durante entrevista coletiva, o governador classificou a operação como “um sucesso” e afirmou que apenas os quatro policiais mortos são “vítimas”. Ele destacou que os dados oficiais consideram apenas os corpos registrados no Instituto Médico-Legal (IML).

O secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, explicou que a estratégia da operação envolveu o cerco de criminosos na Serra da Misericórdia por meio de uma tática chamada “Muro do Bope”. Já o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, disse que o “dano colateral” foi “muito pequeno”, mencionando quatro mortes de civis sem envolvimento com o crime.

Ao todo, 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar participaram da ação, que também resultou em 113 prisões — incluindo 33 suspeitos de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco. A perícia vai apurar se os corpos encontrados pelos moradores têm relação direta com os confrontos da operação.

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Geral

BRDE recebe visita da cônsul-geral da França para tratar de iniciativas de sustentabilidade

Redação

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Juliana Roll/BRDE

Para reforçar as relações de parceria em favor de projetos de alto impacto ambiental na região Sul, a cônsul-geral da França em São Paulo, Alexandra Mias, esteve em visita oficial ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), na manhã desta quarta-feira, 24. O encontro faz parte de uma agenda que a representação diplomática terá ao longo do dia no Rio Grande do Sul, que incluiu audiência com o governador Eduardo Leite e secretários.

A cônsul-geral foi recebida pelo diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior; ao lado do diretor Financeiro do banco, João Paulo Kleinübing, e de Planejamento, Leonardo Busatto. Alexandra Mias estava acompanhada do diretor-adjunto para o Brasil da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Léo Gaborit. Também estavam presentes a chefe de Equipe de Projetos de Desenvolvimento Urbano do Consulado da França, Mathilde Moulino, e a gerente de Projetos da AFD, Camila Leotti. Pelo BRDE, acompanharam ainda o o superintendente Financeiro, Gustavo Trombini; o coordenador de Responsabilidade Socioambiental, Fernando Laurent; o chefe interino do Departamento de Captações e Negócios Internacionais, Natan Hummes, e o chefe interino do Setor de Captação Internacional, Rafael Pereira.

Parceria

Iniciadas ainda em 2018, as relações bilaterais entre o BRDE e a Agência já somam mais de 340 milhões de euros. As operações têm como prioridade financiar projetos com foco na agricultura sustentável, geração de energias limpas e renováveis, uso racional e eficiente da água, gestão de resíduos e cidades inteligentes.
O contrato mais recente foi celebrado ainda em junho deste ano, no valor de 120 milhões de euros (cerca de R$ 770 milhões pela cotação atual), durante o Fórum Econômico Brasil-França, que aconteceu em Paris reunindo autoridades e líderes empresariais dos dois países. Além do presidente do BRDE, o ato contou com a presença do diretor-geral da AFD, Rémy Rioux.
As duas instituições também atuam em conjunto no projeto Aliaza Mais, iniciativa que tem por objetivo oportunizar assistência técnica, incentivos e financiamento de projetos produtivos que aliem maior produtividade para a agropecuária associado à conservação da biodiversidade do Bioma Pampa. Trata-se de parceria com Associação para Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil)/Alianza del Pastizal) e que prevê investimentos de 7 milhões de euros (algo próximo de R$ 40 milhões pela cotação atual) em favor da conservação dos campos nativos do Pampa e, desta maneira, contribuir com os desafios das mudanças climáticas. Deste total, 2 milhões de euros têm origem em aporte do Fundo Francês para o Meio Ambiente Mundial (FFEM).

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Geral

Campanha de arrecadação de cabelos termina na quinta-feira, 30, em Canoas

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Encerra na próxima quinta-feira, 30, a campanha de arrecadação de mechas de cabelos, promovida pela Secretaria da Mulher, Cidadania e Inclusão (SMMC), por meio da Diretoria da Mulher. A iniciativa, intitulada Esperança em Cada Fio, é realizada em alusão ao Outubro Rosa, que reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do apoio às mulheres que enfrentam o câncer de mama.

As doações podem ser feitas diretamente na sede da Secretaria, localizada na Rua Fioravante Milanez, 256, quinto andar, das 8h às 18 horas.  As mechas devem ter no mínimo 15 centímetros, estar bem amarradas e limpas antes da entrega. Até esta sexta-feira, 24, sete mechas já haviam sido arrecadadas. Elas serão entregues no dia 31 à Liga Feminina de Combate ao Câncer de Canoas, que fará a confecção das perucas para as mulheres em tratamento do câncer.

Para a secretária-adjunta Carmen Marin, a iniciativa busca resgatar a autoestima das mulheres em tratamento oncológico.

“O projeto é uma iniciativa de grande relevância social, que reforça o compromisso da Secretaria da Mulher, Cidadania e Inclusão com o acolhimento e a valorização das mulheres. A importância da doação de cabelos é o resgate da autoestima de pacientes, que perdem os fios devido ao tratamento, proporcionando esperança e bem-estar emocional durante a luta contra o câncer. O gesto simboliza a solidariedade, esperança e demonstra que, quando atuamos juntos, podemos transformar a vida de muitas mulheres”, diz.

Diretora da Diretoria da Mulher, Sara Amaral Ávila também destaca a importância da campanha.

“É algo que, com certeza, terá um significado para muitas mulheres que vão receber este cabelo, porque sabemos que é um momento muito difícil da fase do tratamento em que a maioria das mulheres perdem o seu cabelo, que é sua referência do cuidado, da beleza, do autocuidado. É uma forma de contribuirmos envolvendo a comunidade para amenizar um pouquinho a dor destas mulheres”, destaca.

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