Conecte-se conosco

header-top







 

25/12/2025
 

Política

Apoio de Sabin a Jairo provoca reações contrárias de apoiadores

Redação

Publicado

em

Com a definição da ida de Busato e Jairo para o segundo turno das eleições municipais, as peças do jogo político se realinharam nesta semana. Enquanto alguns partidos decidiram pela neutralidade e outros pelo apoio a um dos candidatos, uma aliança teve efeito contrário ao desejado e causou um verdadeiro terremoto em uma das campanhas. Jairo, que foi do PT por mais de 30 anos, aceitou e elogiou o apoio da bolsonarista Simone Sabin. Com esse movimento, ele afastou tanto petistas, que agora se negam a votar em um candidato bolsonarista, quanto eleitores de Sabin, que estão declarando nas redes sociais que não vão acompanhar o voto da candidata.

Busato, por outro lado, recebeu o apoio de Capitão Nascimento (PSC) e também acabou beneficiado pelo posicionamento de Sabin. Diversos eleitores petistas que ainda enxergavam em Jairo uma liderança de esquerda e não estavam alinhados com a ideia de que o ex-prefeito traiu o PT ao trocar de partido, agora estão expressando descontentamento pela aproximação dele com a corrente bolsonarista. O movimento pode aumentar a rejeição de Jairo justamente com a esquerda. O candidato petista Nelsinho Metalúrgico também manteve a neutralidade, seguindo a posição do partido.

Piorando ainda mais a imagem da aliança firmada entre o ex-petista e a bolsonarista, o vice da chapa de Sabin no primeiro turno, Coronel Faccin, lançou dois vídeos em suas redes sociais, nos quais repudia o apoio dela a Jairo e anuncia que deixará o PRTB. Na publicação, Faccin afirma que Sabin informou que perguntou para todos, mas que ele não  votaria nunca no ex-prefeito Jairo Jorge. Além de Sabin, César Augusto (PRB) foi o único outro candidato a apoiar Jairo no segundo turno.

A neutralidade foi a posição adotada por Pablo Henrique (Psol), Ernani Daniel (Progressistas) e Camilo Bornia (Novo).

Campanha intensa

Nesta semana se iniciaram as ações de campanha do segundo turno das eleições municipais. Candidatos a vereador, eleitos ou não no dia 15, agora marcham ao lado dos candidatos a prefeito por todos os bairros. A presença de Busato e de Jairo também foi intensificada nas redes sociais, uma vez que além de suas páginas oficiais, eles tem também aparecido com frequência nas páginas dos apoiadores que antes estavam focados em suas campanhas ao Legislativo.

Primeiro turno

A apuração dos votos do primeiro turno da eleição para prefeito revelou que mais uma vez a pesquisa do Instituto Methodus não acertou em Canoas. O instituto apontava vitória de Jairo (PSD) no primeiro turno, quando na verdade o candidato alcançou cerca de 45,2% dos votos e irá para o segundo turno com Busato (PTB), que teve 34,48% dos votos válidos.

As campanhas dos candidatos Jairo e Busato, que disputam o segundo turno, possuíam entendimentos diferentes, enquanto Busato pregava em seu material de campanha a ocorrência do segundo turno, Jairo Jorge afirmava que ganharia ainda no primeiro. Ambos utilizavam pesquisas registradas no TSE para estas afirmativas.

Com a confirmação do segundo turno, os dois estão buscando apoios dos demais candidatos que também participaram do pleito.

Resultado geral da votação:

Camilo Bornia (Novo) – 5,43%

Nelsinho Metalúrgico (PT) – 4,63%

César Augusto (Republicanos) – 3,51%

Simone Sabin (PRTB) – 3,17%

Ernani Daniel (Progressistas) – 1,86%

Pablo Henrique (Psol) – 1,20%

Capitão Nascimento (PSC) – 0,5%

 

Continuar a ler
Clique em Comentário

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Presidente Lula assina decreto do indulto natalino de 2025 e mantém condenados do 8 de janeiro fora do perdão

Redação

Publicado

em

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou, na madrugada desta terça-feira, 23, no Diário Oficial da União (DOU), o decreto que institui o indulto natalino de 2025. O benefício concede o perdão da pena a pessoas privadas de liberdade que atendam a critérios específicos previstos na norma.

O decreto não contempla condenados por crimes considerados graves, como atentados ao Estado Democrático de Direito, terrorismo, tortura, racismo, violência contra a mulher, tráfico de drogas, organização criminosa e crimes praticados por lideranças de facções. Também ficam excluídos presos que tenham firmado acordo de colaboração premiada, detentos em presídios de segurança máxima e condenados por crimes de corrupção, salvo nos casos em que a pena aplicada seja inferior a quatro anos.

A medida segue o entendimento do Conselho Nacional de Políticas Criminais e Penais (CNPCP), conforme antecipado no início do mês, e mantém a tradição do indulto natalino, benefício concedido anualmente por decreto presidencial às vésperas do Natal.

De acordo com as regras estabelecidas, o indulto leva em consideração o tempo de pena, a reincidência e a natureza do crime. Para condenações de até oito anos por crimes sem violência ou grave ameaça, será exigido o cumprimento de um quinto da pena até 25 de dezembro de 2025 para réus não reincidentes, ou de um terço para reincidentes.

Nos casos de penas de até quatro anos, inclusive para crimes cometidos com violência ou grave ameaça, o benefício poderá ser concedido após o cumprimento de um terço da pena para não reincidentes ou de metade da pena para reincidentes, respeitada a mesma data de corte.

O decreto também prevê a concessão do indulto a pessoas com paraplegia, cegueira ou deficiências físicas graves adquiridas após o crime, além de presos com HIV em estágio terminal ou portadores de doenças graves e crônicas que demandem cuidados não disponíveis no sistema prisional.

Entre os grupos contemplados estão ainda pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em grau severo (nível 3). O texto reconhece a incapacidade do sistema prisional de oferecer tratamento adequado em casos como câncer em estágio IV, insuficiência renal aguda e esclerose múltipla, o que pode facilitar a análise para concessão do benefício.

Continuar a ler

Política

Vereador Abmael é eleito presidente da Câmara de Canoas após renúncia de Eric Douglas

Redação

Publicado

em

Divulgação / Mandato Abmael de Oliveira

O vereador Abmael de Oliveira (PL) foi eleito, por unanimidade, presidente da Câmara Municipal de Canoas durante a sessão ordinária realizada na segunda-feira, 22. A eleição ocorreu após o então presidente da Casa, vereador Eric Douglas (União), anunciar sua renúncia ao cargo.

Com a vacância da presidência, os parlamentares realizaram nova eleição em plenário, que definiu não apenas o novo presidente, mas também os demais integrantes da Mesa Diretora para o ano de 2026.

A composição da Mesa Diretora eleita ficou definida da seguinte forma: Abmael de Oliveira (PL) na Presidência; Alexandre Gonçalves (PDT) como 1º vice-presidente; Leandrinho (PRD) como 2º vice-presidente; Eric Douglas (União) no cargo de 1º secretário; e Patricio (PSDB) como 2º secretário.

Em seu pronunciamento após a eleição, Abmael agradeceu a confiança dos colegas parlamentares e destacou o compromisso coletivo com a cidade.

“Mesmo com pensamentos diferentes, somos 21 parlamentares comprometidos com Canoas e com as necessidades da população. Nosso poder tem limites, mas, dentro do possível, buscamos sempre fazer o melhor”, afirmou.

O novo presidente também fez elogios à gestão de Eric Douglas à frente da Câmara Municipal.

“O vereador Eric foi exemplar na liderança da Casa, especialmente em momentos de dificuldade e de intensos debates políticos”, declarou.

A nova Mesa Diretora assume oficialmente a condução dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Canoas para o exercício de 2026.

Continuar a ler

Política

Câmara de Porto Alegre cassa mandato do vereador Gilvani Dall Oglio, conhecido como Gringo

Redação

Publicado

em

A Câmara Municipal de Porto Alegre cassou, nesta segunda-feira, 22, o mandato do vereador Gilvani Dall Oglio (Republicanos), conhecido como Gringo, por quebra de decoro parlamentar. A decisão foi aprovada por 26 votos favoráveis, três contrários e quatro abstenções. Com a cassação, o parlamentar torna-se inelegível por oito anos.

Esta é a segunda vez na história da Câmara, e a primeira neste século, que um vereador tem o mandato cassado por decisão do plenário. O afastamento é imediato.

O principal fundamento da decisão foi a existência de contrato vigente entre a empresa Safety Ambiental e o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Conforme parecer da Comissão de Ética, Gilvani exerceria controle sobre a empresa, o que configuraria violação à Lei Orgânica do Município, que proíbe vereadores de manterem vínculo com contratos ativos junto ao poder público municipal.

Durante a sessão, apoiadores do parlamentar acompanharam a votação nas galerias. Gilvani optou por não se manifestar na tribuna. A defesa foi feita pelo advogado Marcelo Fontella, que contestou as acusações.

“Não há trânsito em julgado sobre a existência de grupo econômico. Estamos diante de uma presunção, e uma cassação não pode se basear em presunções, mas em provas, que não foram apresentadas”, afirmou.

Após a votação, Gilvani lamentou a decisão ao falar com a imprensa.

“É uma injustiça que está sendo cometida. O que acontece hoje é resultado de interesses políticos”, declarou.

A relatora do processo, vereadora Karen Santos (PSOL), afirmou que a cassação não está relacionada a corrupção, mas à quebra de decoro parlamentar. Segundo ela, a manutenção de contrato da empresa Safety com o município em 2025 compromete a função fiscalizatória do vereador.

“O vereador não pode fiscalizar contratos dos quais ele faz parte direta ou indiretamente. Isso fere o princípio da imparcialidade e o decoro parlamentar”, destacou.

Além do contrato com o Dmae, o relatório da Comissão de Ética também citou a admissão, por parte do vereador, de pagamento de propina a agentes públicos em 2015. Embora o fato seja anterior ao mandato, o entendimento foi de que o episódio compromete a idoneidade necessária para o exercício da função legislativa.

A defesa sustentou que não há comprovação de grupo econômico entre a Safety Ambiental e a empresa MJM Serviços de Limpeza, além de argumentar que fatos ocorridos antes do mandato não poderiam justificar a perda do cargo.

Com a cassação confirmada, Gilvani deve desocupar imediatamente o gabinete. O primeiro suplente do Republicanos, Professor Tovi, atual secretário municipal de Esportes, será convocado para assumir a vaga.

O processo de cassação teve origem em denúncia apresentada pelo presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcelo Matias, à Comissão de Ética da Câmara.

Continuar a ler
publicidade
festivalSicrediGraduação Lasalle

Destaques