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20/08/2025
 

Comunidade

DESEMPREGO Estimativa de sindicato é que 2.500 sejam demitidos até o final do ano

Fechamento da metalúrgica MWM chamou a atenção para a grande quantidade de demissões no município

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Empresa chegou em Canoas em 1995 e fecha as portas em 2015. Foto: Bruno Lara/OT

Empresa chegou em Canoas em 1995 e fecha as portas em 2015. Foto: Bruno Lara/OT

As demissões na empresa MWM repercutiram na cidade em função do grande número de demissões. Segundo Cledenir Dias Paim, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas, na quinta-feira, mais 75 pessoas foram demitidas em bloco pela empresa que começou o ano com 1.100 funcionários. Em agosto eram 720 na folha de pagamento e, atualmente, a MWM possui apenas 500 funcionários a serem demitidos.
Paim é funcionário da empresa e completará 22 anos em fevereiro de 2016, mês em que a empresa pretende fechar as portas. O motivo foi o término de contrato entre a fabricante de motores e a multinacional General Motors (GM).
Segundo Paim, neste ano, o sindicato já totalizou 1.800 rescisões de pessoas que foram desempregadas que possuem mais de um ano de empresa. A perspectiva para o final do ano é ainda pior. Ele entende que ao menos 2.500 trabalhadores com mais de um ano de empresa devem perder seus empregos até o final deste ano. “Para nossa cidade, isso aí é um prejuízo enorme. São milhares de famílias perdendo emprego. Todas as empresas estão com demissões”, afirma o diretor.
Para ele, a culpa é da inflação em torno de 9,5%. “Não estamos vendo com bons olhos 2016. A inflação está muito alta. A inflação mais 2% de aumento real. Esse ano recebemos a inflação parcelada em duas vezes. A realidade é de mais empresas fechando as portas”, esclarece.
Só em Canoas, conforme Paim, ao menos mais três empresas devem fechar as portas. “Empresa com 40 (funcionários) para mandar embora com uma folha de pagamento de um milhão e meio (R$ 1,5 milhão) e não tem dinheiro para pagar a rescisão”, afirma.

Reclamação dos funcionários
Sobre a acusação de não conversar com funcionários, apenas com a empresa, Paim informou que não procede. “A gente trabalha com números, papéis e documentos. Eu fui um cara presente em todas as negociações sindicato-empresa. Foi feita assembleia (três ao todo) interna com a assinatura de todos os trabalhadores presentes”, segundo ele, de 3 de agosto até o momento.
Para ele, a solução chegada com a MWM superou o que está previsto na legislação. “A empresa mesmo encerrando as atividades está dando seis meses de planos de saúde mais dois salários mínimos e meio”, declarou. Paim reforçou que um turno, “que envolvia cerca de 18 funcionários, o supervisor passou o conteúdo maior”, por isso não participando da assembleia. Paim informou que na última reunião o prefeito Jairo Jorge (PT) esteve presente. “Inclusive o Jairo se colocou à disposição”, destacou.
Segundo informações de fontes extra-oficias, a empresa chinesa interessada em comprar a MWM é a Foton Motors que já tem unidades no Brasil e fabrica caminhões. Segundo estas fontes, um time com 90 funcionários já foi montado e há uma estimativa de 1.300 funcionários novos se fechasse o acordo.

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XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Redação

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XVI Conferência Municipal da Assistência Social reúne comunidade e entidades em Canoas

Na quinta-feira, 14, a Associação Pestalozzi de Canoas foi palco da XVI Conferência Municipal da Assistência Social, que teve como tema “20 anos do SUAS: Construção, Proteção Social e Resistência”. O evento reuniu usuários, trabalhadores, entidades e gestores da política de assistência social, promovendo debates e a troca de experiências.

O objetivo, conforme a gestão municipal, foi fortalecer as ações de assistência social no município, com espaço para discussão sobre políticas públicas municipais, estaduais e nacionais. Para Edina Aparecida Alegro, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, “estamos aqui num momento muito importante de fala para tratar de políticas ligadas à assistência social em todas as esferas”.

Participante do encontro, Paola Estalamartes, integrante da Associação das Senhoras das Campanhas dos Bebês, destacou a relevância do apoio recebido: “Somos gratos pelo apoio da Prefeitura e de instituições parceiras. Nosso foco é trabalhar o fortalecimento do vínculo familiar”.

Representando a gestão municipal, o secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, reforçou o compromisso com a área: “Estamos participando deste grande evento com o comprometimento de manter e ampliar as políticas públicas de assistência social, voltadas especialmente para a população que mais precisa”.

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

Redação

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Canoas retoma acordo para regulamentar comércio indígena no Centro

O comércio indígena no Centro de Canoas passará por mudanças nos próximos meses. Representantes de quatro aldeias, do Ministério Público Federal (MPF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SMDEI) definiram a retomada do acordo firmado em 2019, que estabelece 12 pontos fixos para a comercialização de produtos.

O pacto original foi firmado após o Município relatar ao MPF a expansão das bancas indígenas, a venda de produtos industrializados e problemas de circulação de pedestres e veículos, especialmente na Rua Quinze de Janeiro. Na época, ficou determinado que, fora dos pontos autorizados, valeria a legislação municipal que proíbe o comércio transitório na área central.

Em vistoria realizada em julho deste ano, a SMDEI identificou 29 bancas ativas no Centro, número superior ao acordado. O levantamento motivou pedidos de providências de entidades empresariais e levou à retomada das negociações.

Com o novo entendimento, será mantido o limite de 12 bancas, que receberão placas e crachás de identificação para facilitar a fiscalização. Três boxes da Praça da Bíblia serão disponibilizados para depósito de materiais.

Segundo a SMDEI, a medida busca equilibrar a preservação do direito de comercialização dos povos indígenas com a organização do espaço público e o cumprimento da legislação municipal.

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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

Redação

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Campanha do Agasalho 2025 de Canoas recebeu 28.340 peças e distribuiu 15.774

A Campanha do Agasalho deste ano em Canoas atingiu os quantitativos de 28.340 peças recebidas e 15.774 itens distribuídos. Nesta quarta-feira, 6, a ação ocorreu com parceria entre agentes da Defesa Civil do município e voluntários para estender solidariedade aos moradores do bairro Rio Branco.

Em uma busca cuidadosa, pilha após pilha, sem desdobrar nem desarrumar os itens separados sobre uma grande mesa, propiciou que a dona de casa Tânia de Jesus, 46 anos, encontrasse roupas para proteger seus quatro filhos, de 13, 11, 8 e dois anos de idade.

Conforme o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, Vanderlei Marcos, a ação é estratégica para fazer com que os bens doados pela comunidade cheguem efetivamente para quem precisa. “A parceria com lideranças e pessoas que são referências nas localidades é fundamental para ampliar o acesso daqueles que precisam dos agasalhos”, descreve o gestor.

Ao lado da parceira de voluntariado Celi Oliveira, Vera confirma que o elo se fortalece e a corrente de solidariedade estende sua proteção.

“Fazemos isso há dez anos. Abro minha casa para receber quem precisa da ajuda. Cada pessoa que sai daqui com uma roupinha para sua família faz valer o trabalho da gente”, define Vera.

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