Geral
Segundo Grande Debate do Fórum Democrático vai discutir cultura e crise climática com Mia Couto

O Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional (FDDR) da Assembleia Legislativa do RS realiza, na quinta-feira, 29 de maio, o seu segundo Grande Debate, no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A partir das 18 horas, o encontro vai reunir o escritor moçambicano Mia Couto, o presidente da Assembleia Legislativa, Pepe Vargas (PT), e a reitora da UFRGS, Márcia Barbosa, em torno do tema Diálogo com Mia Couto: cultura e crise climática. A atividade terá entrada franca com reserva de ingressos pela plataforma Sympla (https://bit.ly/43of4xc)
Espaço institucional da ALRS, o Fórum Democrático propicia o diálogo do Legislativo com a sociedade. O presidente Pepe Vargas destaca que a retomada do crescimento econômico do RS passa pela adoção de um novo modelo de desenvolvimento, baseado na sustentabilidade. Enfrentar a crise climática depende, segundo Pepe, de uma construção coletiva que envolva todos os atores da sociedade, de forma a avançar na direção de uma transição ecológica justa.
Com o lema Pacto RS 25, o Crescimento Sustentável é Agora, a gestão 2025 da AL pretende definir as diretrizes para o desenvolvimento sustentável a partir de quatro Grandes Debates, realizados na capital, que terão como base os seguintes eixos temáticos:
- Transição ecológica e seu financiamento;
- Sustentabilidade na indústria, no comércio e nos serviços;
- Sustentabilidade na agricultura e pecuária, e
- Desigualdades regionais e sociais.
As discussões continuarão em nove encontros pelo interior do estado, de forma a discutir os temas delimitados pelos eixos nas especificidades das regiões do Rio Grande do Sul. Ao longo de todo o processo, a população também terá voz nas discussões através de uma plataforma digital participativa.
A atração cultural de abertura será o gaiteiro popular Lipsen, conhecido como Gaiteiro do Brique da Redenção.
Sobre Mia Couto
Mia Couto é considerado um dos autores mais importantes da literatura africana contemporânea. Sua obra se destaca pela fusão entre oralidade, tradição africana e inovação linguística, criando um estilo que desafia convenções narrativas e explora a identidade, a memória e as cicatrizes do colonialismo e da guerra em Moçambique.
Em suas obras, apresenta a relação entre seres humanos e o meio ambiente, e a interdependência ecológica está presente em muitos textos, refletindo uma preocupação com a preservação dos ecossistemas e dos saberes tradicionais ligados à terra. Muitos contos de Mia Couto abordam a natureza como força viva e mágica. A paisagem africana aparece como personagem e os protagonistas frequentemente têm relações de respeito e temor com a terra, os rios, os animais e as árvores.
São temas ambientais constantes a preservação da natureza, a espiritualidade ecológica e a sabedoria ancestral. Fora da ficção, Mia Couto também atua como biólogo e defensor ambiental. Ele já escreveu textos, deu palestras e participou de projetos sobre conservação da biodiversidade. Recebeu o Prêmio Camões (2013), considerado o mais importante prêmio literário da língua portuguesa, concedido por Portugal e Brasil a autores que contribuem para a projeção da língua portuguesa.
Algumas obras
- Terra Sonâmbula (1992) considerado seu romance mais emblemático. Ambientado durante a guerra civil moçambicana, a obra mistura realismo e fantasia para refletir sobre a destruição da identidade nacional e pessoal.
- A Confissão da Leoa (2012) trata de ataques de leões a uma aldeia em Moçambique. A história é inspirada em fatos reais, mas vai além do realismo, abordando a destruição do equilíbrio entre humanos e natureza.
- Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008) O romance se passa numa aldeia onde os conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais entram em conflito com a medicina ocidental. Mostra a importância dos saberes populares e da biodiversidade.
* Com informações de Erenice de Oliveira, da assessoria do Fórum Democrático
Geral
26ª Construsul projeta mais de 32 mil visitantes em 2025

Consolidada como a maior feira de negócios da construção civil no Sul do Brasil e uma das principais da América Latina, a 26ª Construsul – Feira Internacional da Construção acontece de 22 a 25 de julho de 2025, no Centro de Eventos FIERGS, em Porto Alegre/RS.
A expectativa é reunir cerca de 32 mil visitantes, entre lojistas, construtoras, engenheiros, arquitetos, indústrias, representantes de órgãos públicos, estudantes e demais profissionais ligados à cadeia produtiva da construção.
Ao longo de quatro dias, mais de 300 empresas nacionais e internacionais apresentarão os principais lançamentos para o segundo semestre do ano, impulsionando negócios, ampliando networking e fomentando inovações. A feira ocupará uma área de cerca de 20 mil m², reunindo soluções em argamassas, revestimentos, impermeabilização, iluminação, ferragens, tintas, portas, ferramentas, piscinas, jardinagem, entre outros segmentos essenciais ao setor.
“Mais do que uma feira, a Construsul é um ecossistema de oportunidades. Profissionais e empresas encontrarão um ambiente propício para gerar negócios, estabelecer parcerias estratégicas e acompanhar as transformações do mercado”, destaca Wilson Richter, diretor da Sul Eventos, promotora do evento
Ele acrescenta: “o evento se consolida como um termômetro das tendências e necessidades da construção civil, estimulando a evolução constante do setor”.
Neste contexto, a Construsul desponta como uma vitrine estratégica para soluções inovadoras e sustentáveis. Para Ricardo Richter, diretor do evento, o setor vive um período de transformações.
“Apesar dos desafios econômicos e da volatilidade, vejo uma abundância de oportunidades surgindo, especialmente nas áreas de inovação e tecnologia. O Brasil possui um mercado diversificado e cheio de potencial, pronto para abraçar soluções de construção que sejam não apenas eficientes, mas também sustentáveis e duradouras. A Construsul é o espaço ideal para apresentarmos as inovações que impulsionam essa nova fase do setor”, afirma.
A edição de 2025 dá sequência ao êxito da última Construsul, que atraiu visitantes de 19 estados brasileiros e três países do Mercosul, mesmo ocorrendo fora de seu calendário tradicional devido às enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul em maio do último ano.
O evento também reforça sua vocação como polo de conteúdo técnico e qualificação profissional. A programação incluirá seminários, congressos e workshops realizados com o apoio de mais de 40 entidades representativas, regionais e nacionais
“Um dos nossos diferenciais é proporcionar, além da exposição de produtos, uma intensa agenda de conhecimento. São eventos paralelos, em sua grande maioria gratuitos, que oferecem conteúdo técnico especializado, contribuindo para a formação continuada dos profissionais e para a competitividade das empresas”, explica Paulo Richter, também diretor da Sul Eventos.
Ele complementa que o conhecimento é fundamental para os profissionais e negócios do setor evoluírem no mercado. “A Construsul reafirma, assim, seu papel de catalisadora do desenvolvimento da construção civil, promovendo negócios, inovação e capacitação”, finaliza.
Construção civil mantém crescimento e geração de empregos em 2025
O setor da construção civil no Brasil projeta crescimento de 2,3% para 2025, conforme dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O primeiro trimestre já registrou a criação de mais de 100 mil empregos formais, mantendo o segmento como um dos maiores geradores de vagas no país, com quase 3 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
Segundo dados do novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em abril deste ano a construção aparece novamente como um dos setores que mais geraram empregos no período, com 34.295 novos postos de trabalho com carteira assinada. Segundo a CBIC, este número representa um crescimento de 53,16% em relação a março e uma alta de 10,20% na comparação com abril de 2024.
Em 2024, o mercado brasileiro de construção civil movimentou mais de R$359.523 bilhões em 2024, representando um crescimento de 4,3% no Produto Interno Bruto (PIB), conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Serviço
- Evento: 26ª Construsul – Feira Internacional da Construção
- Data: De 22 a 25 de julho de 2025
- Local: Centro de Eventos FIERGS – Av. Assis Brasil, 8787 – Porto Alegre/RS
- Horário: De terça a quinta-feira das 13h às 21h – Sexta-feira das 13h às 19h
- Credenciamento: a partir de 22 de junho inscrições gratuitas para profissionais do setor através do website www.feiraconstrusul.com.br. É proibida a entrada de menores de 14 anos.
- Promoção: Sul Eventos Feiras Profissionais
Entidades apoiadoras
ABCERAM; ABCIC; ABILUMI; ABRASFE; ABTC; ABNT; ACOMAC Blumenau e Região; ACOMAC Caxias do Sul e Região-RS; ACOMAC Litoral Norte/SC; ACOMAC POA; ACOMAC Sul/SC; AGABRITAS/SINDIBRITAS; ANAPP; ANEST; ANICER; ARES; AsBEA/RS; ASBRAV; ASPEC PVC; CAU/RS; CBIC; Clube de Mão de Obra; CREA-RS; FIERGS; ICZ; ITT Performance; Mulher em Construção; SECOVI/AGADEMI RS; SENGE; SERGS; SINDICER; SINDIVIDROS-RS; SINDUSCOM VALES; SINDUSCON CRICIUMA/SC; SINDUSCON-NH; SINDUSCON Passo Fundo; SINDUSCON Pelotas/RS; SINDUSCON-RS; REDEMAC; SINDILOJAS Porto Alegre; e REDE Construir – ARESUL.
Meio Ambiente
Ulbra integra estudo que monitora espécie de abelha invasora

A Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) integra o estudo do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) que verifica se a abelha mamangava europeia invasora (Bombus terrestris) já está em território brasileiro, em áreas de fronteira entre Brasil e Uruguai.
O biólogo e professor da Ulbra Jefferson Nunes Radaeski está em campo, ao lado de outros pesquisadores, avaliando áreas de cidades como Aceguá, Pedras Altas e Santa Vitória do Palmar, indicadas como portas de invasão da espécie exótica que tem potencial de trazer danos para a biodiversidade.
Docente nos cursos de Agronomia, Biomedicina e Biologia da Ulbra, Radaeski destaca que o grupo está avaliando e identificando plantas visitadas pelas abelhas nativas que podem estar ameaçadas com a chegada da abelha exótica Bombus terrestris em território brasileiro.
“Desta forma, saberemos quais plantas são importantes para as mamangavas nativas e será possível elaborações de estratégias para manejo. Essa identificação será realizada por meio de análise de pólen das flores no corpo das abelhas. O estudo deve ter um tempo mínimo de vigência de quatro anos”, ressalta.
Radaeski explica que, em relação às coletas, as abelhas mamangavas nativas serão capturadas durante suas visitas às flores ao longo de um dia, a cada dois meses, durante um ano.
“Teremos a etapa de coleta e análise das amostras, interpretação dos resultados, discussão dos dados obtidos e divulgação das informações.”
O professor lembra a importância do projeto “Status das espécies de mamangavas nativas (Bombus) em áreas suscetíveis à invasão de Bombus terrestris na fronteira Brasil-Uruguai”, pois atua em temáticas emergentes como a preocupação com os polinizadores, a produção de alimentos e a manutenção da biodiversidade.
“Fazer parte de um projeto com instituições e universidades de diferentes regiões do Brasil possibilita a obtenção de resultados bem fundamentados sobre a temática e trocas de experiências com demais pesquisadores envolvidos”, ressalta.
Impactos na produção
De acordo com a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), apesar da espécie de abelha mamangava ser considerada boa polinizadora, como invasora, pode se tornar altamente competitiva, causando impactos negativos na produção de mel, na polinização e até levar à extinção de espécies nativas em determinados locais.
Introduzida no Chile para polinização de culturas, a abelha mamangava europeia invasora chegou à Argentina e poderá se expandir alcançando outros países sul-americanos num futuro próximo, segundo estudo da Universidade de São Paulo (USP), realizado em 2015.
O projeto é coordenado pelo DDPA, órgão ligado à Seapi, e conta com a colaboração dos pesquisadores da USP André Luís Acosta, Antônio Mauro Saraiva, Vera Imperatriz-Fonseca, da Ulbra Jefferson Radaeski, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) Patrícia Nunes-Silva e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) Carlos Yung-Dias.
Geral
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