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03/10/2025
 

Estado

Programa Agrofamília é lançado com investimento de mais de R$ 200 milhões

Redação

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Programa Agrofamília é lançado com investimento de mais de R$ 200 milhões

O governo do Estado lançou, nesta quinta-feira, 25, o Programa Agrofamília, uma iniciativa que busca o fortalecimento da agricultura familiar e o fomento à agroindustrialização dos produtores.

O investimento é de R$ 201,2 milhões. O evento ocorreu no Palácio Piratini e contou com a apresentação do governador Eduardo Leite e dos secretários de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn.

Programa

O objetivo do programa é contemplar produtores familiares com ações que englobam a aquisição de leite em pó de pequenos produtores; a anistia de parcela vencida do Programa Troca-Troca de Sementes, bem como o aumento de bônus para aquisição de sementes; linhas de financiamento disponibilizadas via Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper); e apoio a projetos produtivos de jovens, quilombolas, pescadores artesanais; entre outras. São dez iniciativas que visam impulsionar o setor após os eventos meteorológicos que impactaram a produção gaúcha (veja detalhes abaixo).

“O apoio à agricultura familiar resulta em mais produção de alimento, geração de renda e permanência das novas gerações no campo. A força do Rio Grande do Sul está no trabalho da sua gente. Investir na agricultura familiar é investir na sustentabilidade e no futuro”, disse Leite.

“Os anúncios que fizemos hoje fortalecem o setor e mostram a importância que o governo dá a quem produz no campo.”

“Estamos ao lado dos produtores, abrindo cada vez mais mercados, para que possam trazer à cidade toda a qualidade de produtos originados da força e da abnegação de gente que está diariamente lutando do campo”, afirmou Santini.

“O programa tem um olhar diferenciado para pescadores e quilombolas, além de criar condições para fazer com que o jovem gaúcho permaneça no campo.”

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, as pautas entregues ao governo estadual foram atendidas.

“A Fetag-RS dialogou com o governador e os secretários das pastas envolvidas e podemos dizer que obtivemos vitórias importantes. Os eventos dos últimos anos foram devastadores para a agricultura familiar, que precisava de ajuda estadual e ainda carece de medidas vindas do governo federal”, disse.

Compra de leite em pó

Uma das principais iniciativas do Agrofamília é o Programa de Aquisição de Leite em Pó, que busca ampliar as aquisições do alimento produzido por agricultores familiares.

A ação procura estimular o desenvolvimento da economia local, além de contribuir para o abastecimento alimentar de famílias em situação de vulnerabilidade social e nutricional.

O custo mensal do programa é de R$ 7,5 milhões, totalizando um investimento anual de aproximadamente R$ 90 milhões. Somente em 2024, o programa vai adquirir cerca de R$ 23 milhões em produtos, entre outubro e dezembro.

Desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a iniciativa não apenas promove a aquisição, mas também a distribuição do leite em pó.

“Queremos garantir a segurança alimentar de crianças de 6 meses a 4 anos com 2 kg de leite em pó, o que corresponde a 14 litros de leite mensais”, explicou Fantinel.

Inicialmente, o programa atenderá aos 95 municípios com Decreto de Calamidade Pública datado de maio de 2024, em decorrência dos eventos meteorológicos que atingiram o Rio Grande do Sul.

Ações do Programa Agrofamília

Programa de Aquisição de Leite em Pó – R$ 112,9 milhões

O programa possui um investimento de R$ 90 milhões por ano, e tem como foco a aquisição de leite produzido por cooperativas da agricultura familiar.

O intuito é complementar a alimentação de crianças com idades de 6 meses a 4 anos, cadastradas no CadÚnico. A estimativa é que sejam atendidas 104.503 crianças em 95 municípios com Decreto de Calamidade.

Fomento à cadeia produtiva do leite – R$ 30 milhões  

Haverá bônus financeiro para produtores de leite com projetos vinculados à cadeia produtiva do alimento. O bônus será concedido diretamente na contratação das linhas de crédito disponibilizadas para agricultores familiares no Plano Safra 24/25.

A partir da segunda quinzena de agosto, os produtores poderão acessar o programa diretamente nas agências do Banrisul.

Programa de Fomento e Investimento às Agroindústrias Familiares do RS – R$ 20 milhões

A ação amplia a renda nas propriedades rurais, estimulando a participação de jovens e mulheres na atividade. Os focos são as agroindústrias familiares, em especial as 200 afetadas pelas enchentes de abril e maio.

O objetivo é fomentar projetos de investimentos para a agroindustrialização, com valor mínimo de R$ 15 mil e máximo de R$ 50 mil. A linha de financiamento se dá por meio do Feaper.

Ampliação do subsídio do Programa Troca-Troca de Sementes – R$ 16 milhões

Será concedido subsídio de 100% da parcela da tecnologia transgênica das sementes do Programa Troca-Troca, Safra 24/25, etapa I. O valor é de R$ 16 milhões, beneficiando 15.522 agricultores familiares.

Aumento do bônus do Programa de Sementes Forrageiras – R$ 6,8 milhões

Por conta dos efeitos dos eventos meteorológicos, está sendo ampliado o percentual do bônus adimplência dos contratos de financiamento do programa de fomento ao cultivo de pastagens para alimentação animal (principalmente para a pecuária de leite), passando de 30% para 95%.

Todos os 12,6 mil produtores, de 87 entidades, já incluídos no programa serão beneficiados, com o valor da dívida reduzida a apenas 5%.

Recursos para apoio a projetos produtivos de jovens da agricultura familiar por meio do Feaper – R$ 6 milhões

Com o propósito de promover a manutenção dos jovens nas propriedades, o programa é destinado para o público entre 16 e 29 anos.

Cada jovem poderá aderir a um Projeto Produtivo entre R$ 10.000 e R$ 25.000, com um bônus adimplência de 80% no financiamento.

O projeto poderá compreender a aquisição de máquinas, equipamentos e insumos para as mais variadas cadeias agropecuárias. Serão investidos R$ 6 milhões no projeto.

Fomento à recuperação produtiva para pescadores artesanais por meio do Feaper – R$ 4,2 milhões

A ação é voltada aos pescadores artesanais, inscritos no Registro Geral do Pescador, e destinada à compra de petrechos (barcos, motores, redes, freezers e afins).

A expectativa é de receber 288 projetos, com o valor de até R$ 15 mil (bônus adimplência de 80% do valor do projeto).

Informações sobre acesso serão disponibilizadas no edital que será publicado em 1º de agosto.

Anistia da parcela da etapa Safrinha do Troca-Troca de Sementes – R$ 2,3 milhões

O Programa Troca-Troca de Sementes de Milho e Sorgo oferece subsídio de 28% do valor da semente para fomentar os cultivos destinados à produção de grãos e silagem para agricultores familiares.

Por conta dos impactos da chuva, será concedido anistia da parcela, com vencimento em 20 de junho deste ano, para todas as entidades, do ano-safra 2023/2024 Safrinha (etapa II).

Com a anistia, o subsídio será de 100% sobre o valor da parte híbrida da semente. Serão contemplados 3.430 agricultores, representados por 179 entidades, em 154 municípios, totalizando 12.267 sacas de sementes.

Pavilhão da Agricultura Familiar na Expointer 2024 – R$ 1,6 milhão

Em 2024, o Pavilhão da Agricultura da Expointer comemora 25 anos. Além da confirmação da participação de 413 agroindústrias, a novidade para este ano é o investimento de R$ 1,6 milhão do governo estadual para sua realização.

O recurso compreende a contratação da empresa que prestará os serviços de planejamento, gerenciamento, organização, promoção, coordenação, operacionalização e afins para o pavilhão durante os nove dias de feira.

Fomento à recuperação produtiva para comunidades quilombolas – R$ 1,4 milhão

Será concedido auxílio a comunidades quilombolas rurais para aquisição de equipamentos e insumos necessários para produção.

A projeção é de receber 94 projetos, com o valor de até R$ 15 mil (bônus adimplência de 80% do montante do projeto). Informações sobre acesso serão disponibilizadas no edital que será publicado em 1º de agosto.

 

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RS inaugura nova Cadeia Pública de Porto Alegre após reestruturação completa

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RS inaugura nova Cadeia Pública de Porto Alegre após reestruturação completa

O governo do Rio Grande do Sul inaugurou nesta quarta-feira, 10, em Porto Alegre, a nova estrutura da Cadeia Pública da capital (CPPA), após uma obra de readequação considerada histórica. A unidade substitui o antigo Presídio Central, por anos apontado como uma das piores prisões da América Latina devido à superlotação e às precárias condições estruturais.

Com investimento de R$ 139 milhões, a obra foi executada pela empresa Verdi Sistemas Construtivos, com coordenação da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) e fiscalização da Secretaria de Obras Públicas (SOP). As reformas iniciaram em julho de 2022, após a demolição de estruturas construídas originalmente em 1959.

A nova unidade conta com 1.884 vagas distribuídas em nove módulos de vivência. As celas, feitas com concreto de alto desempenho e fibras de polipropileno, oferecem maior resistência, segurança e durabilidade. A estrutura inclui ainda celas acessíveis, sistemas de videomonitoramento, corredores de segurança que evitam o contato direto entre internos e servidores, e rede de proteção contra o arremesso de objetos por drones.

A cerimônia de entrega contou com a presença do governador Eduardo Leite, secretários de Estado, autoridades da segurança pública e representantes da sociedade civil. Leite destacou que o projeto simboliza uma mudança estrutural na forma como o Estado lida com o sistema prisional.

Desde 2019, o governo do Estado já investiu mais de R$ 1,4 bilhão no sistema prisional. Deste total, R$ 1,3 bilhão foi destinado a obras, o que deve resultar na criação de mais de 12 mil vagas até o fim de 2026. Outros R$ 210 milhões foram aplicados em tecnologias de segurança, equipamentos e viaturas.

A última etapa da obra da CPPA ainda está em andamento. O pavilhão E, da antiga estrutura, será reformado para abrigar as atividades de trabalho prisional. O projeto está em fase de licitação.

A nova Cadeia Pública substitui uma estrutura que, segundo o documentarista Renato Dornelles, autor do filme Central, representava um cenário de degradação e violação de direitos. Agora, com a entrega da nova unidade, o governo afirma estar promovendo uma abordagem mais segura, eficiente e humanizada no sistema penitenciário.

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Agronegócio representa cerca de 40% do PIB do RS, aponta nova edição da Radiografia da Agropecuária Gaúcha

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Agronegócio representa cerca de 40% do PIB do RS, aponta nova edição da Radiografia da Agropecuária Gaúcha

O agronegócio continua sendo o principal setor da economia do Rio Grande do Sul, respondendo por aproximadamente 40% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. O dado faz parte da edição 2025 da revista Radiografia da Agropecuária Gaúcha, lançada nesta terça-feira, 2, durante a 48ª Expointer, no estande do Governo do Estado, no Pavilhão Internacional.

A publicação é elaborada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e reúne informações atualizadas sobre a produção agropecuária gaúcha, incluindo dados sobre culturas agrícolas, cadeias pecuárias, irrigação, armazenagem, comércio exterior e outros temas relevantes para o setor.

Com 43 páginas, a revista está disponível em português e inglês. Os dados foram coletados entre 2024 e 2025 e abrangem 65 culturas agrícolas – como grãos, frutas e hortaliças – além das principais cadeias produtivas de proteína animal, incluindo bovinos, suínos, aves, ovinos, caprinos, bubalinos, equinos, apicultura e piscicultura.

De acordo com a Seapi, o objetivo da publicação é oferecer um panorama da diversidade produtiva no Estado, apontando também os desafios enfrentados pelo setor, como a dependência do clima, gargalos logísticos e a necessidade de acesso a crédito rural em condições mais favoráveis.

O secretário Edivilson Brum destacou que a diversidade produtiva do Estado contribui para a segurança alimentar e impulsiona a economia local, com potencial para agregar valor por meio da agroindustrialização. Já o chefe da Divisão Agropecuária da Seapi, Paulo Lipp João, ressaltou que a revista, publicada desde 2019, oferece um retrato da realidade produtiva do Estado, agora com versão bilíngue para ampliar seu alcance.

Durante o lançamento, o diretor do Departamento de Governança dos Sistemas Produtivos, Paulo Roberto da Silva, enfatizou o trabalho conjunto envolvido na elaboração do material.

Produção mantém relevância nacional

Mesmo diante de adversidades climáticas, o Rio Grande do Sul permanece entre os principais produtores de grãos, carnes e leite do país. O Estado lidera a produção nacional de arroz e se mantém entre os maiores produtores de soja, milho, carne bovina, suína e de frango, além de leite.

A publicação também chama atenção para os obstáculos enfrentados pelo setor, como as oscilações climáticas, a infraestrutura logística limitada e a instabilidade no acesso a financiamento, considerados fatores que impactam a competitividade do agronegócio gaúcho.

Projeções para 2025

A Radiografia projeta uma retomada do crescimento para 2025, impulsionada por investimentos em inovação, pesquisa e diversificação produtiva. Cadeias emergentes, como a olivicultura e a fruticultura, são apontadas como oportunidades para ampliar a base econômica e agregar valor às exportações.

Além do desempenho econômico, a publicação destaca o papel social e estratégico da agropecuária no desenvolvimento sustentável do Estado, ressaltando a importância de políticas públicas e parcerias para garantir maior resiliência e competitividade ao setor.

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Rio Grande do Sul registra 76 mil novas vagas formais até julho de 2025

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Rio Grande do Sul registra 76 mil novas vagas formais até julho de 2025

O Rio Grande do Sul gerou 76.040 empregos com carteira assinada nos sete primeiros meses de 2025, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O saldo positivo resulta de 1.022.034 admissões e 945.994 desligamentos entre janeiro e julho. O crescimento representa um aumento de aproximadamente 66% em relação ao mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 45.595 vagas.

Com esse resultado, o Estado ocupa a sexta posição no ranking nacional de geração de empregos formais, atrás de São Paulo (390,6 mil), Minas Gerais (152 mil), Paraná (102,3 mil), Santa Catarina (83 mil) e Bahia (77,3 mil). A Região Sul ficou em segundo lugar entre as regiões brasileiras, com saldo de 261.342 novas vagas, enquanto a Região Sudeste liderou com 626.676.

Julho registra estabilidade no saldo

Em julho, o saldo de empregos no Estado foi de 424 vagas, com 131.438 admissões e 131.014 demissões. Os municípios com maior geração de postos no mês foram Gravataí (357), Pelotas (356), Gramado (295), Porto Alegre (188) e Rolante (186).

Segundo a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), os resultados de municípios como Gramado refletem a influência da temporada de turismo de inverno na geração de empregos, especialmente nos setores de comércio e serviços.

Setores em destaque

O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos em julho, com 694 novos postos. A construção civil ficou em segundo lugar, com 207 vagas criadas. Em contrapartida, os setores da indústria (-70), comércio (-168) e agropecuária (-239) apresentaram saldos negativos.

De acordo com a STDP, a retração na agropecuária é atribuída à sazonalidade, especialmente ao fim do ciclo de colheitas como a da maçã, que emprega trabalhadores temporários em regiões como Vacaria.

A secretaria também reforça que os dados reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas à qualificação profissional e apoio ao trabalhador, com programas como RS Qualificação, MEI RS Calamidades e Artesão em Foco, entre outros.

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