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30/06/2024
 

Economia

Primeiro embarque de carne suína do RS para as Filipinas

Redação

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Primeiro embarque de carne suína do RS para as Filipinas

Nesta terça-feira, 25 de junho, o Rio Grande do Sul realizou o primeiro embarque de carne suína com destino às Filipinas. A carne é proveniente dos frigoríficos da empresa Alibem, localizados em Santo Ângelo e Santa Rosa.

Abertura de novos mercados

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, destacou a importância desse avanço para os produtos gaúchos.

“Mostra a excelência da defesa sanitária animal do Estado, com protocolos que garantem a segurança alimentar e fazem nossa proteína animal chegar a outros países”, afirmou.

Importância do mercado filipino

Rogério Kerber, presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, ressaltou que as Filipinas são um mercado importante para a carne suína brasileira.

Ele prevê que, em 2024, o país será o segundo maior comprador, atrás apenas da China. Em 2023, as Filipinas foram o terceiro maior mercado, com mais de 126 mil toneladas de carne suína exportadas.

Conquista do status sanitário

A exportação foi viabilizada após o reconhecimento do Rio Grande do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação. Somando as exportações de aves e suínos, o volume em 2023 foi de 394 mil toneladas.

Esse reconhecimento incluiu a autorização para certificar e habilitar estabelecimentos auditados pela missão de inspeção filipina, num modelo de “system accreditation” válido por três anos.

Missões internacionais

Em dezembro de 2023, o Rio Grande do Sul recebeu uma missão das Filipinas para avaliar o sistema de defesa sanitária. Técnicos visitaram a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), o posto de controle de divisa do Mapa em Uruguaiana, uma granja de aves na Serra e uma criação de suínos no Noroeste do Estado.

A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, destacou a rapidez no reconhecimento da equivalência dos serviços de inspeção.

Desde 2023, o Estado já recebeu 12 missões internacionais interessadas em conhecer seu sistema de vigilância e defesa sanitária animal.

Economia

Supermercado no bairro Rio Branco é autuado por venda de produtos que passaram por enchente

Redação

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Apenas nesta semana, o Procon autuou três estabelecimentos diferentes em Canoas por venderem ao consumidor final produtos que passaram pelas águas da enchente. Após uma ocorrência na segunda-feira, 24, no bairro Harmonia, e outra na quinta-feira, 27, no Mathias Velho, um supermercado no Rio Branco recebeu a visita dos agentes na sexta-feira, 28.

O órgão de fiscalização foi até a Rua Dom João Becker na tarde da sexta após denúncias de consumidores. A ação contou com a participação de fiscais da  Vigilância Sanitária e teve apoio da Brigada Militar (BM).

Segundo a a diretora do Procon Canoas, Taís Marques, foram múltiplas reclamações de compradores que foram ao local adquirir mercadorias. No local foi constatada a comercialização de itens vencidos e outros danificados, com marcas indicando que estiveram em contato com a água da cheia de maio. “Ainda achamos produtos com prazo de validade vencido, latas enferrujadas e materiais de limpeza sem rótulo”, acrescenta Taís.

A unidade não chegou a ser interditada. Os proprietários terão sete dias para adequação do local e 20 dias para defesa ao auto de infração do Procon.

Os produtos impróprios para uso foram apreendidos e serão descartados pelos donos do estabelecimento, que terá que apresentar a comprovação do descarte.

Denúncias de comercialização de produtos alimentícios atingidos pelas águas da enchente, vencidos ou em condições insalubres poderão ser feitas à fiscalização do Procon pelo WhatsApp (51) 99149-0991.

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Economia

Três em cada dez negócios em áreas que foram inundadas em maio seguem operando menos que o normal

Redação

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Cerca de três em cada dez estabelecimentos localizados em áreas que foram inundadas seguem operando em níveis abaixo da normalidade em todo o Rio Grande do Sul.

O dado foi divulgado na sexta edição do Boletim Econômico-Tributário da Receita Estadual, publicada na sexta-feira, 28. O documento traz os impactos das enchentes nas movimentações econômicas dos contribuintes do ICMS do Rio Grande do Sul.

Conforme o levantamento, o nível de atividade dos estabelecimentos é parecido entre os que integram o chamado Regime Geral, de maior porte, e os do Simples Nacional, composto por micro e pequenas empresas.

Dos 3.307 estabelecimentos do Regime Geral localizados nas áreas que foram inundadas, 650 (20%) apresentaram nível de atividade baixo no período entre 19 e 26 de junho. Ou seja, o volume de vendas foi inferior a 30% da média normal registrada antes das enchentes.

Outros 7% operaram com nível médio (entre 30% e 70% do normal) e 73% estiveram com oscilações dentro da normalidade (nível de atividade a partir de 70% do habitual). O índice de normalidade vem mostrando evolução a cada semana, desde o período entre 8 e 14 de maio, quando foi de apenas 32%.

No caso do Simples Nacional, dos 5.107 estabelecimentos em áreas que foram inundadas, 1.219 (24%) estão operando atualmente com nível baixo, 3% em nível médio e 73% dentro da normalidade.

A evolução semanal também demonstra aumento dos estabelecimentos com níveis considerados normais. No período mais crítico da crise, o percentual foi de apenas 36%.

Os dados são corroborados pela análise do valor das operações de empresas localizadas nas regiões inundadas. As vendas a consumidores finais registraram baixa de 26% e as vendas entre empresas caíram 27% na comparação da média dos últimos sete dias com o período anterior às enchentes.

No pior momento da crise, esses índices chegaram a ser de -83% e -79%, respectivamente.

O número de empresas que emitiram notas fiscais nas áreas inundadas também caiu, considerando o mesmo período comparativo: a quantidade de empresas vendendo a consumidor final baixou 35% e a quantidade de empresas emitindo notas para outras empresas caiu 16%.

Vendas da indústria por setor e região

O volume de vendas das indústrias do Rio Grande do Sul mostra impacto maior nos setores de tabacos (-16,0%), metalmecânico (-14,7%) e insumos agropecuários (-10,9%). A variação é relativa ao período de 29 de maio a 25 de junho de 2024 frente ao mesmo período de 2023.

Na visão por região do Estado, as maiores baixas são verificadas na Fronteira Noroeste (-44,3%), no Vale do Caí (-16,2%), no Alto Jacuí (-12,9%), no Sul (-7,5%) e no Vale do Rio Pardo (-7,0%). Os dados apresentados refletem não somente os impactos das enchentes, mas também outros fatores econômicos e sazonais.

Detalhes por setor

A sexta edição do boletim também aprofunda os dados relativos a dois setores da economia gaúcha: móveis e eletroeletrônicos.

  • Dos 10,7 mil estabelecimentos do setor de móveis contribuintes do ICMS existentes no Rio Grande do Sul, 91% estão em municípios afetados (48% em calamidade e 43% em emergência). Eles respondem por 96% da arrecadação do setor. Destes, 14% estão em áreas que foram inundadas – representando 13% da arrecadação setorial.
  • Dos 2,3 mil estabelecimentos do setor de eletroeletrônicos no Rio Grande do Sul, 92% estão em municípios afetados (56% em calamidade e 36% em emergência). Eles respondem por 96% da arrecadação do setor. Destes, 20% estão em áreas que foram inundadas – representando 28% da arrecadação setorial.

Arrecadação de ICMS

Outro destaque do Boletim é o impacto gerado na arrecadação do ICMS entre 1º de maio e 25 de junho. O valor projetado antes das enchentes para o período era de R$ 7,62 bilhões. Na prática, entretanto, foram arrecadados R$ 5,93 bilhões, ou seja, uma redução de R$ 1,69 bilhão (-22,2%).

As perdas de arrecadação têm sido uma preocupação tanto do Estado quanto das prefeituras. Em reunião da Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa, na quinta-feira, 27, a secretária da Fazenda, Pricilla Santana, destacou que o tema da recomposição das receitas já era relevante mesmo antes das cheias.

Ela afirmou que é preciso apoio para que os gestores possam suportar as novas despesas, tendo em vista que os recursos do não-pagamento da dívida precisam ser revertidos para investimentos em reconstrução.  “Já vínhamos de um cenário de busca de alternativas para recomposição das receitas tributárias e, agora, temos um desafio que será ampliado por muito tempo nas despesas correntes.”

Sobre o boletim

O Boletim Econômico-Tributário da Receita Estadual avalia os impactos das enchentes no comportamento da economia gaúcha, com análises como a crise meteorológica pode impactar no equilíbrio fiscal e o que está sendo feito para mitigar os efeitos no Estado.

Inicialmente, o documento é publicado com periodicidade semanal nos canais da Secretaria da Fazenda. As duas primeiras edições do boletim também tiveram colaboração da Receita Federal para obtenção dos dados relacionados às Notas Fiscais eletrônicas (NF-e).

A publicação apresenta dados que revelam os impactos das enchentes na realidade das empresas, na atividade econômica, nos setores econômicos e na arrecadação do ICMS, principal imposto estadual.

Além disso, constam também as medidas que estão sendo implementadas pela administração tributária gaúcha para mitigar os efeitos para os contribuintes e para a sociedade como um todo. O objetivo é ampliar a transparência e apoiar o processo de tomada de decisão para o enfrentamento da crise meteorológica.

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Economia

Canoas é a cidade do RS com mais beneficiados no Auxílio Reconstrução; cadastre-se

Redação

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Canoas é a cidade do RS com mais beneficiados no Auxílio Reconstrução; cadastre-se

Canoas conta com 78.887 contemplados pelo Auxílio Reconstrução do Governo Federal, sendo  o município do Rio Grande do Sul com o maior número de beneficiados pelo programa.

O programa beneficia com R$ 5.100 as famílias afetadas pelas enchentes em maio, no Estado.

Ainda dá tempo

A Prefeitura de Canoas segue recebendo cadastros de forma virtual, por meio de sistema disponível no site, ou na Central de Atendimento do Auxílio Reconstrução, que atende das 8h às 18h, na Rua Domingos Martins, 274, no Centro, de segunda-feira a sábado.

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