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07/12/2024
 

Enchente 2024 Canoas

Mais de 700 animais ainda não foram adotados na SMBEA

Redação

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Mais de 700 animais ainda não foram adotados na SMBEA

Betina ganhou uma nova irmã nesta segunda-feira, 24. O veterinário Tadeu Cardoso, tutor de Betina, adotou Juju, uma cachorra da Secretaria do Bem-Estar Animal (SMBEA), onde ele trabalhou como voluntário por oito dias. Juju é um dos mais de 700 animais disponíveis para adoção no local e agora vai morar em São Paulo.

A conexão entre Tadeu e Juju

Cardoso contou que sentiu uma conexão imediata com Juju. “Comecei a administrar tratamentos nos cachorros e, no segundo dia, tive contato com Juju. Quando comecei a tratar, aplicar vacinas e fazer procedimentos, ela agarrou minha perna e não quis mais soltar”, disse.

Inicialmente, ele não planejava adotar, mas a ligação com Juju foi instantânea. Ele já está planejando a vida das duas pets juntas. “Betina e ela vão se dar muito bem, pois têm personalidades parecidas”, afirmou. O nome Juju foi escolhido em homenagem a Juliana, responsável pelas adoções na SMBEA.

Importância da adoção

A secretária de Bem-Estar Animal, Fabiane Borba, destacou a importância das adoções. “Adotar um animal transforma a vida dele, proporcionando um lar amoroso e promovendo o bem-estar do pet. Cada adoção representa uma nova chance de vida e é um ato de solidariedade”, afirmou.

Processo de adoção

As adoções na SMBEA ocorrem diariamente, inclusive aos fins de semana, das 9h às 17h. Interessados podem visualizar os animais no site arcanimal.com.br e visitá-los na SMBEA. É necessário levar comprovante de residência e documento com foto, além de passar por uma entrevista. A Força Aérea Brasileira auxilia no transporte de animais adotados para São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Plataforma para animais perdidos

Para tutores que procuram animais perdidos, a plataforma petsrs divulga fotos e informações dos pets.

Enchente 2024 Canoas

Cachorro que ficou 20 dias em cima de telhado na enchente ganha lar em Canoas

Redação

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Cachorro que ficou 20 dias em cima de telhado na enchente ganha lar em Canoas

Depois de 20 dias em que presenciou teve de ficar em cima de um telhado durante a enchente que assolou Canoas em maio deste ano, o cachorrinho Black foi finalmente adotado por uma família e já está totalmente adaptado ao seu novo lar, no bairro Mathias Velho.

Segundo informações da família adotante, Black se adaptou completamente, e ainda de acordo com eles, nos primeiros dias, o cão deixou de tentar fugir quando o portão era aberto e se familiarizou rapidamente com o seu novo lar.

Sua nova tutora, Julia Vieira, adotou Black em uma das feiras da Secretaria de Bem-Estar Animal (SMBEA), após ficar comovida com a história dele e perceber uma conexão imediata ao encontrá-lo pela primeira vez.

“A situação que ele passou é muito comovente. Não só foram 20 dias em cima de um telhado, ele estava preso a uma corrente, com cadeado e foi um resgate muito difícil. É muito bom ver o quanto ele está feliz agora e aqui em casa também estamos muito felizes por recebê-lo em nossa família”, disse Julia.

“O Black sempre foi um cão especial, desde a sua chegada, muito medroso e com sinais claros de traumas. A equipe chegou a conclusão que sofria maus-tratos e, por isso, possuía vários gatilhos. Foram necessárias paciência e dedicação para que ele acreditasse que não sofreria novamente. O Black conheceu novamente o amor e voltou a acreditar nas pessoas. Para nós, foi uma alegria imensa ver a evolução dele e o dia da adoção foi marcado por alegria e lágrimas de felicidade. Na SMBEA ainda temos muitos Blacks, cada um com sua história, aguardando a adoção”, destaca a secretária adjunta de Bem-Estar Animal, Telma Moraes.

Mais de 19 mil resgatados

Canoas teve um total de 19 mil animais resgatados durante a enchente e, muitos deles, ainda podem ser adotados através das feiras da SMBEA.

“Eu super indico que, quem puder, adote um desses animais que ficaram sem lar. Foi a melhor decisão que a gente podia ter tomado. O Black só nos trouxe alegria e é ótimo saber que também fazemos a diferença na vida dele”, disse Júlia.

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Enchente 2024 Canoas

Prazo para famílias atingidas pela enchente escolherem casa é de 60 dias

Redação

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Prazo para famílias atingidas pela enchente escolherem casa é de 60 dias

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Canoas alerta às famílias atingidas pela enchente que agora existe o prazo de 60 dias para que já as convocadas pela Caixa Econômica Federal (CEF), contempladas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV) Reconstrução, acessem o site do programa e escolham seus imóveis de até R$ 200 mil.

Na cidade, são 217 beneficiados habilitados até agora, e a CEF fará a convocação deles por meio de comunicação específica e formal. Somente a partir deste comunicado é que começa a contagem de 60 dias.

A medida foi definida em portaria do Ministério das Cidades, divulgada no Diário Oficial da União, em 21 de novembro. A escolha do imóvel pode ser feita no site da Caixa ou por outros meios, sendo necessário mostrar o imóvel de interesse ao banco.

Se alguém não conseguir cumprir o prazo, deve ser colocado em outro programa habitacional: o MCMV Calamidade, no qual os contemplados são encaminhados para empreendimentos que serão construídos no município de Canoas.

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Educação

Alunos do Ensino Médio de Canoas realizam mostra artística com tema da enchente

Redação

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Alunos do Ensino Médio de Canoas realizam mostra artística com tema da enchente

Na noite do dia 19 de novembro, juntamente com os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual São Francisco de Assis, a professora Anelise Espíndola de Oliveira realizou uma mostra artística com um tema bem peculiar: “Acontece que todos os alunos dessa comunidade são vítimas da enchente ocorrida no mês de maio, inclusive eu, professora de Língua Portuguesa”, contou Anelise a O Timoneiro.

A professora contou que, assim como seus alunos, sentiu de perto todos os piores impactos da catástrofe, pois perdeu sua casa, que era feita de madeira e ficava localizada próximo à escola.

“Vi o quanto foi difícil superar esse trauma e que a ‘fuga’ não me ajudava a refazer a minha vida. Como todo o trauma, não podemos fingir que aquilo não aconteceu, ou que não nos afetou, temos de parar para avaliar o impacto que teve e que poderá continuar tendo sobre nossas vidas.

Professora Anelise Espíndola de Oliveira

Professora Anelise Espíndola de Oliveira

Aulas ajudam alunos

Anelise explica que dentro das disciplinas da área de linguagens sempre pode trabalhar com os alunos sobre saúde mental, positividade, lei da atração e tudo o que envolve uma vida de qualidade.

“Dessa forma, precisava, junto deles, abrir as nossas feridas para começar o nosso processo de cura, transformar a dor em arte, assim como tantos artistas já fizeram, e trazer a possibilidade tanto de que eles pudessem expressar seus sentimentos, quanto que outras pessoas pudessem acabar se identificando com os pensamentos deles”, conta.

Trauma vira arte

O resultado foi uma noite emocionante, de muito orgulho, lágrimas e superação dos momentos mais difíceis que Canoas já viveu.

Escola projetada em maquete

Escola projetada em maquete

A mostra contou com poemas, pinturas, desenhos, uma maquete representando a escola alagada, e relatos do dia da saída das casas e do primeiro retorno. Todos os trabalhos estarão disponíveis em um e-book que será lançado no encerramento do ano letivo.

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