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10/09/2025
 

Estado

Equipes de resgate são enviadas para Serra, Litoral, vales do Taquari e do Caí

Redação

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Diante da previsão de mais chuvas e elevação de rios no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite determinou, na tarde desta segunda-feira, 17, o deslocamento de frota e equipes de resgate para atender, em caso de emergência, as regiões onde há maiores riscos de transtornos.

A instrução foi dada durante reunião do Gabinete de Crise, no Centro Administrativo de Contingência (CAC), em Porto Alegre.

As áreas que devem exigir maior atenção são os vales do Caí e do Taquari, a Serra e o Litoral Norte. A Defesa Civil estadual emitiu aviso alertando sobre novos eventos extremos com vigência até quarta-feira, 19.

Quatro aeronaves, embarcações e agentes militares estão sendo mobilizados para atuar em operações de resgate. Na frota aérea, três veículos são do Rio Grande do Sul e um, do Estado de São Paulo.

O governo gaúcho também afirmou que buscará o apoio das Forças Armadas para colocar mais veículos a postos.

“Nosso foco é garantir a segurança das pessoas e preservar vidas”, afirmou Leite.

Segundo as previsões da Sala de Situação da Defesa Civil estadual, nos vales do Caí e do Taquari, o risco é de novas enchentes, enquanto na Serra e no Litoral Norte, de deslizamentos.

Região Metroplitana

Ainda conforme a previsão, também deve chover na Região Metropolitana, mas sem a expectativa de que haja grandes problemas. O Guaíba também não deve atingir a cota de inundação.

No último fim de semana, pelo menos 19 municípios gaúchos sofreram danos em razão de chuvas intensas, registrando alagamentos, inundações e deslizamentos de terra.

Estado

Agronegócio representa cerca de 40% do PIB do RS, aponta nova edição da Radiografia da Agropecuária Gaúcha

Redação

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Agronegócio representa cerca de 40% do PIB do RS, aponta nova edição da Radiografia da Agropecuária Gaúcha

O agronegócio continua sendo o principal setor da economia do Rio Grande do Sul, respondendo por aproximadamente 40% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. O dado faz parte da edição 2025 da revista Radiografia da Agropecuária Gaúcha, lançada nesta terça-feira, 2, durante a 48ª Expointer, no estande do Governo do Estado, no Pavilhão Internacional.

A publicação é elaborada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e reúne informações atualizadas sobre a produção agropecuária gaúcha, incluindo dados sobre culturas agrícolas, cadeias pecuárias, irrigação, armazenagem, comércio exterior e outros temas relevantes para o setor.

Com 43 páginas, a revista está disponível em português e inglês. Os dados foram coletados entre 2024 e 2025 e abrangem 65 culturas agrícolas – como grãos, frutas e hortaliças – além das principais cadeias produtivas de proteína animal, incluindo bovinos, suínos, aves, ovinos, caprinos, bubalinos, equinos, apicultura e piscicultura.

De acordo com a Seapi, o objetivo da publicação é oferecer um panorama da diversidade produtiva no Estado, apontando também os desafios enfrentados pelo setor, como a dependência do clima, gargalos logísticos e a necessidade de acesso a crédito rural em condições mais favoráveis.

O secretário Edivilson Brum destacou que a diversidade produtiva do Estado contribui para a segurança alimentar e impulsiona a economia local, com potencial para agregar valor por meio da agroindustrialização. Já o chefe da Divisão Agropecuária da Seapi, Paulo Lipp João, ressaltou que a revista, publicada desde 2019, oferece um retrato da realidade produtiva do Estado, agora com versão bilíngue para ampliar seu alcance.

Durante o lançamento, o diretor do Departamento de Governança dos Sistemas Produtivos, Paulo Roberto da Silva, enfatizou o trabalho conjunto envolvido na elaboração do material.

Produção mantém relevância nacional

Mesmo diante de adversidades climáticas, o Rio Grande do Sul permanece entre os principais produtores de grãos, carnes e leite do país. O Estado lidera a produção nacional de arroz e se mantém entre os maiores produtores de soja, milho, carne bovina, suína e de frango, além de leite.

A publicação também chama atenção para os obstáculos enfrentados pelo setor, como as oscilações climáticas, a infraestrutura logística limitada e a instabilidade no acesso a financiamento, considerados fatores que impactam a competitividade do agronegócio gaúcho.

Projeções para 2025

A Radiografia projeta uma retomada do crescimento para 2025, impulsionada por investimentos em inovação, pesquisa e diversificação produtiva. Cadeias emergentes, como a olivicultura e a fruticultura, são apontadas como oportunidades para ampliar a base econômica e agregar valor às exportações.

Além do desempenho econômico, a publicação destaca o papel social e estratégico da agropecuária no desenvolvimento sustentável do Estado, ressaltando a importância de políticas públicas e parcerias para garantir maior resiliência e competitividade ao setor.

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Estado

Rio Grande do Sul registra 76 mil novas vagas formais até julho de 2025

Redação

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Rio Grande do Sul registra 76 mil novas vagas formais até julho de 2025

O Rio Grande do Sul gerou 76.040 empregos com carteira assinada nos sete primeiros meses de 2025, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O saldo positivo resulta de 1.022.034 admissões e 945.994 desligamentos entre janeiro e julho. O crescimento representa um aumento de aproximadamente 66% em relação ao mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 45.595 vagas.

Com esse resultado, o Estado ocupa a sexta posição no ranking nacional de geração de empregos formais, atrás de São Paulo (390,6 mil), Minas Gerais (152 mil), Paraná (102,3 mil), Santa Catarina (83 mil) e Bahia (77,3 mil). A Região Sul ficou em segundo lugar entre as regiões brasileiras, com saldo de 261.342 novas vagas, enquanto a Região Sudeste liderou com 626.676.

Julho registra estabilidade no saldo

Em julho, o saldo de empregos no Estado foi de 424 vagas, com 131.438 admissões e 131.014 demissões. Os municípios com maior geração de postos no mês foram Gravataí (357), Pelotas (356), Gramado (295), Porto Alegre (188) e Rolante (186).

Segundo a Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), os resultados de municípios como Gramado refletem a influência da temporada de turismo de inverno na geração de empregos, especialmente nos setores de comércio e serviços.

Setores em destaque

O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos em julho, com 694 novos postos. A construção civil ficou em segundo lugar, com 207 vagas criadas. Em contrapartida, os setores da indústria (-70), comércio (-168) e agropecuária (-239) apresentaram saldos negativos.

De acordo com a STDP, a retração na agropecuária é atribuída à sazonalidade, especialmente ao fim do ciclo de colheitas como a da maçã, que emprega trabalhadores temporários em regiões como Vacaria.

A secretaria também reforça que os dados reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas à qualificação profissional e apoio ao trabalhador, com programas como RS Qualificação, MEI RS Calamidades e Artesão em Foco, entre outros.

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Divulgado resultado final do edital do RS Talentos para universidades públicas

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Divulgado resultado final do edital do RS Talentos para universidades públicas

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), divulgou, nesta terça-feira, 19, o resultado final do Edital RS Talentos 05/2025, referente ao Programa RS Talentos, com bolsas para engenharias e ciências da computação em universidades públicas.

A partir de agora, cada instituição será responsável pelos processos seletivos aos estudantes interessados em participar do programa.

Universidades e cursos contemplados

Ao todo, foram aprovadas 200 bolsas, distribuídas entre as seguintes universidades:

  • Universidade Federal de Santa Maria (UFSM): campus sede (40) e campus Cachoeira do Sul (10);
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): 73;
  • Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs): 17;
  • Universidade Federal do Rio Grande (Furg): 30;
  • Universidade Federal de Pelotas (UFPel): 30.

As bolsas serão direcionadas aos seguintes cursos:

  • Ciência da Computação ou de Dados;
  • Engenharia de Computação ou de Software;
  • Engenharia de Controle e Automação;
  • Engenharia Elétrica ou Eletrônica;
  • Engenharia Mecânica;
  • Engenharia Química.

Serão pagos R$ 2 mil para bolsa de estímulo à inovação, diretamente ao aluno, pelo período de 18 meses.

Atração e manutenção de talentos

“O RS Talentos tem como foco a atração e a manutenção de talentos que possam contribuir para a reconstrução do Estado após as enchentes, dentro da estratégia do Plano Rio Grande. Além das bolsas, um diferencial oferecido pelo programa é a aproximação com o setor produtivo, pensando na futura empregabilidade destes jovens”, pontuou a titular da Sict, Simone Stülp.

Este edital foi voltado a universidades públicas localizadas nos ecossistemas regionais de inovação diretamente afetados pelo desastre meteorológico de 2024 – Região Metropolitana e Litoral Norte, Região dos Vales, Região Sul, Região Serra Gaúcha e Região Central.

Universidades comunitárias

Anteriormente, a Sict lançou o Edital RS Talentos 04/2025, que concedeu 200 bolsas para engenharias e ciências da computação em Instituições Comunitárias de Educação Superior (Ices). As bolsas consistem em R$ 2 mil em taxas administrativas, pagas às Ices, e R$ 2 mil, pagos ao aluno, pelo período de 18 meses.

O investimento total do RS Talentos, com até 400 bolsas, será de R$ 21,6 milhões, com recursos oriundos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Liderado pelo governador Eduardo Leite, o Plano Rio Grande é um programa de Estado criado para proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

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