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21/06/2024
 

Saúde

Entenda como funciona a vacinação contra a pólio

Redação

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Símbolo da vacinação no Brasil, o personagem Zé Gotinha surgiu pela primeira vez no fim da década de 80, encabeçando a luta pela erradicação da poliomielite nas Américas. Na época, a doença, provocada pelo poliovírus selvagem, só podia ser prevenida por meio de duas gotinhas aplicadas na boca das crianças.

O esquema de vacinação atual, entretanto, vai além da vacina oral. Além disso, utiliza ainda doses injetáveis para combater a chamada paralisia infantil.

De acordo com esquema divulgado pelo Ministério da Saúde, as três primeiras doses contra a pólio são injetáveis e devem ser aplicadas aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses de vida, conforme previsto no Calendário Nacional de Vacinação.

Em seguida, devem ser administradas mais duas doses, conhecidas como doses de reforço, por via oral: uma aos 15 meses de vida e a última, aos 4 anos.

Por esse motivo, a orientação da pasta é que, anualmente, todas as crianças menores de 5 anos sejam levadas aos postos de saúde durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite para checagem da caderneta e atualização das doses, caso haja necessidade.

Mesmo as crianças que estão com o esquema vacinal em dia, mas na faixa etária definida pela pasta, devem receber as gotinhas ou doses de reforço.

Campanha

Este ano, a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite começou no último dia 27 e termina nesta sexta-feira, 14. Estados e municípios, entretanto, podem prorrogar a campanha em casos de baixa adesão.

A meta do Ministério da Saúde, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é imunizar pelo menos 95% do público-alvo – cerca de 13 milhões de crianças menores de 5 anos.

Gotinha com dias contados

A partir de 2024, o Brasil passa a substituir gradativamente a vacina oral contra a pólio pela dose injetável, versão inativada do imunizante.

Com a mudança, a vacina injetável, já utilizada nas três primeiras doses do esquema vacinal contra a pólio, será disponibilizada também como dose de reforço aos 15 meses.

A segunda dose de reforço, até então administrada aos 4 anos, deixará de existir.

Em nota, o ministério reforçou que a atualização não representa o fim imediato das gotinhas, mas um avanço tecnológico para maior eficácia do esquema vacinal. A dose oral deve ser extinta após período de transição.

Casos

Dados do ministério indicam que, desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil. As coberturas vacinais contra a doença, entretanto, sofreram quedas sucessivas ao longo dos últimos anos. Em 2022, por exemplo, a cobertura ficou em 77,19%, longe da meta de 95%.

Saúde

Simers realiza reunião com representantes de hospitais e secretário da Saúde de Canoas para tratar de demandas dos médicos 

Redação

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Simers realiza reunião com representantes de hospitais e secretário da Saúde de Canoas para tratar de demandas dos médicos 

Representantes da direção do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) estiveram reunidos na terça-feira, 18, com dirigentes dos três hospitais de Canoas, além do secretário da Saúde do município, Mauro Sparta.

Na pauta do encontro estavam as reivindicações dos médicos das instituições, que sofrem com problemas históricos como falta de condições de trabalho e ausência de pagamentos, cenário nesse momento agudizado pela tragédia das enchentes que assolou de forma expressiva Canoas e seu sistema de saúde.

O Hospital de Pronto Socorro (HPSC) foi destruído pela enchente, e suas atividades transferidas para a estrutura do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG).

Marcos Rovinski, presidente do Simers, explica que os problemas, anteriores às enchentes na cidade e agora intensificados, precisam de resolução, pois prejudicam o trabalho dos médicos e geram preocupante desassistência à população.

“Os problemas não são de hoje, não iniciaram em maio, vem de muito antes. Nós temos dialogado com frequência com as autoridades locais para resolver a situação com agilidade, mas precisamos de prazos para as devidas resoluções”, enfatiza.

Para o vice-presidente da entidade, Fernando Uberti, as reivindicações dos médicos da cidade são recorrentes, legítimas e acendem um sinal vermelho na questão dos prazos para resolução das demandas.

“Entra gestor, sai gestor e as coisas continuam caminhando em passos lentos em Canoas. Agora, com as enchentes, a situação é mais dramática. Precisamos estipular prazos e que estes prazos sejam cumpridos pela gestão do município. Não é apenas o trabalho dos médicos que está em jogo, mas toda uma rede de saúde pública que é referência para centenas de cidades gaúchas. Precisamos conciliar respeito ao médico, condições de trabalho e assistência em saúde de qualidade”, detalha.

Luiz Alberto Grossi, diretor de Interior do Simers, explica que algumas das demandas recentes dos profissionais já foram atendidas, como por exemplo um espaço de repouso adequado para os médicos do HPSC atuando no HNSG, porém é necessário que seja elaborado um documento onde constem demandas atendidas e em aberto, para comprometimento público da Secretaria Municipal de Saúde e avaliação periódica.

“Nós somos o Sindicato dos médicos e estamos aqui para garantir uma estrutura mínima para que eles possam atender os pacientes com qualidade”, afirma.

Presente na reunião, o diretor da região Metropolitana, Daniel Wolf, explica que estão sendo enviados pedidos de providências para o Ministério da Saúde e Governo do Estado no sentido de agilizar a reabertura do HPSC.

“Estamos enviando ofícios para o Governo Federal e Secretaria Estadual de Saúde, no sentido de mostrar a necessidade da população para a reabertura do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, melhorando o atendimento que neste momento está sendo provisório aqui no Gracinha”, detalha.

Grande preocupação dos médicos do HPSC, é o tempo necessário para que o hospital seja reconstruído e a situação dos atendimentos seja normalizada.

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Saúde

Programa TEAcolhe celebra Dia do Orgulho Autista e reforça importância da inclusão

Redação

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Dia do Orgulho Autista

Celebrado em 18 de junho, o Dia do Orgulho Autista destaca a importância de respeitar a neurodiversidade e os espaços de acolhimento na sociedade. No Rio Grande do Sul, a Política de Atendimento Integrado à Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo, da Secretaria da Saúde (SES), foi instituída pela Lei Estadual 15.322/2019 e deu origem ao Programa TEAcolhe em 2021.

Resultados do TEAcolhe

Em três anos de funcionamento, completados em abril de 2024, o Programa TEAcolhe realizou 11.253 atendimentos, 1.871 acolhimentos às famílias e 2.107 atividades de educação permanente, com 83.624 pessoas capacitadas no Rio Grande do Sul.

Objetivos do Programa

O TEAcolhe é pioneiro no Brasil e surgiu para atender as necessidades específicas das pessoas com autismo e fortalecer as redes nas esferas da saúde, assistência social e educação. O programa compreende a interdisciplinaridade necessária para lidar com o Transtorno do Espectro Autista.

Construção e Metodologia

O programa foi desenvolvido por equipes técnicas das secretarias da Saúde, da Educação e da então Secretaria de Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social, além da sociedade civil, instituições de ensino e profissionais. A iniciativa busca garantir o desenvolvimento pessoal, inclusão social e cidadania de forma ampla no Estado.

A metodologia utilizada é o matriciamento, que inclui práticas baseadas em evidências, discussão de casos e alinhamento entre os serviços para um atendimento integrado. As diretrizes incluem a qualificação técnica profissional, a horizontalidade do atendimento multiprofissional e a sensibilização da sociedade quanto à inclusão da pessoa com autismo e sua família.

Integralidade e Acesso

A política estadual preconiza a integralidade, englobando contextos da vida social, familiar, econômica, sociodemográfica, cultural, educacional, religiosa e de saúde da pessoa com autismo. O acesso ao programa ocorre por meio das secretarias municipais de saúde, que encaminham para atendimento e avaliação de casos de autismo em todos os ciclos de vida.

Expansão da Rede

O TEAcolhe dispõe de 28 Centros Regionais, cinco Centros Macrorregionais e 23 Centros de Atendimento em Saúde (CAS) em funcionamento em todo o Rio Grande do Sul. Neste ano, foi anunciada a ampliação da rede, com dois novos centros regionais em processo de contratação e 25 CAS em tramitação para abertura.

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Saúde

Hospital Universitário de Canoas inicia mutirão de consultas para reavaliação de exames de alto custo

Redação

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Hospital Universitário de Canoas inicia mutirão de consultas para reavaliação de exames de alto custo

O Hospital Universitário (HU) de Canoas informou na tarde desta terça-feira, 18, que iniciou um mutirão para reavaliação de exames de colonoscopia e endoscopia. Os pacientes que aguardam por esses procedimentos, considerados de alto custo, terão avaliação médica dos seus sintomas.

Segundo a instituição, os pacientes que ainda tiverem indicação para realização dos procedimentos vão sair das consultas com a data dos exames marcados.

‘A equipe do HU está entrando em contato por telefone com os pacientes para agendar a reavaliação. Por isso, é fundamental que os usuários mantenham seus dados atualizados’.

7 mil pessoas aguardando

Atualmente, são cerca de 7 mil pessoas aguardando por esses procedimentos na fila.

“É uma medida muito importante para colocar o paciente certo no lugar certo, utilizando serviços apenas quando for provável que os benefícios superem os riscos. Quem tiver a indicação, já vai sair da consulta com data marcada e o preparo na mão”, explicou a secretária adjunta de Saúde, Caroline Schirmer.

De acordo com a nota do hospital, também será feito um novo protocolo nas unidades de saúde, para que os médicos só encaminhem os pacientes a esses procedimentos em casos que se enquadrem nos sintomas.

O objetivo é garantir que as pessoas sejam atendidas primeiramente na atenção básica, passando para o procedimento apenas quem realmente necessitar.

“Nestes primeiros dias, notamos que a cada dez pacientes atendidos, apenas dois ainda precisavam do procedimento. Isso vai permitir limpar essa fila represada, atendendo com maior agilidade aqueles que realmente precisam e encaminhando os demais para os exames adequados, que se enquadrem no sintoma atual do paciente”, frisou a secretária adjunta de Gestão Hospitalar, Daniela Oliveira.

 

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