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25/06/2024
 

Saúde

Vacina da dengue chegará a mais 61 cidades gaúchas, mas Canoas segue fora da lista

Redação

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Municípios do Vale do Sinos, do Vale do Rio Pardo e do Alto Uruguai serão os próximos incluídos na estratégia de vacinação contra a dengue no Rio Grande do Sul. São 61 novas cidades gaúchas selecionadas pelo Ministério da Saúde, que se somam às outras seis da Região Metropolitana já contempladas.

Canoas continua de fora da lista. Isso por conta dos critérios de distribuição, que considera o histórico de casos de dengue, na respectiva região, dos últimos dez anos. Foi considerado o período de 2013 a 2022, visto que a estratégia foi definida antes do encerramento do ano passado.

Para as três novas regiões, cerca de 19 mil doses do imunizante devem ser distribuídas na próxima semana.

Serão vacinadas as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, idades que nacionalmente concentram maior número de hospitalizações dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina (cinco a 60 anos). A vacina (de nome comercial Qdenga, da fabricante japonesa Takeda Pharma) não é autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pessoas acima dos 60 anos, público que concentra o maior número de óbitos no Estado.

Para ter proteção completa contra casos graves e hospitalizações por dengue, são necessárias duas doses do imunizante incorporado no Sistema Único de Saúde (SUS), com intervalo de três meses entre elas.

A relação dos municípios contemplados e o total de doses recebidas nessa remessa podem ser conferidos neste link.

Doses já aplicadas

Antes das regiões do Vale do Sinos, Vale do Rio Pardo e Alto Uruguai, já faziam parte da estratégia no Rio Grande do Sul as cidades de Porto Alegre, Viamão, Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha e Glorinha. No início de maio, esses municípios receberam cerca de 31,5 mil doses.

Segundo relatório do Ministério da Saúde, até 29 de maio foram aplicadas 1,4 mil doses no Rio Grande do Sul. Na relação, ainda não constavam dados de Porto Alegre, que iniciou a aplicação na semana passada.

Saúde

Estados podem repassar vacinas da dengue para municípios antes que imunizantes passem da validade

Redação

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O Ministério da Saúde voltou a ampliar o público-alvo da vacinação contra a dengue para evitar perdas de estoques de vacinas que estão próximas do vencimento.

Doses com validade até 30 de junho e 31 de julho poderão ser aplicadas, preferencialmente, em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos e não apenas de 10 a 14 anos.

Mesmo assim, cidades como Canoas ainda não foram incluídas nos calendários de vacinação por conta dos critérios de seleção do governo federal priorizaram municípios com históricos de mais casos nos últimos dez anos. O município tem o maior número de casos no Estado, com mais de 5 mil ocorrências.

Em nota técnica, a pasta orienta que estados com municípios que ainda não foram contemplados com a vacina da dengue realizem, preferencialmente, o remanejamento das doses com vencimento próximo para essas localidades.

Já nos estados onde todos os municípios foram contemplados, as doses poderão ser aplicadas na faixa etária de 6 a 16 anos.

No documento, o ministério destaca ainda que, em casos onde os dois procedimentos forem comprovadamente insuficientes para esgotar as doses próximas do vencimento, a critério dos gestores municipais, a vacinação contra a dengue poderá ser estendida a pessoas de 4 a 59 anos, limite etário especificado na bula do imunizante Qdenga.

Para garantir a segunda dose, aplicada com intervalo de 90 dias, às pessoas que forem vacinadas com vacinas remanejadas dentro das recomendações feitas pela pasta, estados e municípios devem oficializar a estratégia escolhida por meio dos e-mails : dengue.cgici@saude.gov.br; pni@saude.gov.br; cgici@saude.gov.br.

O Ministério da Saúde reforçou que esta é uma estratégia temporária e excepcional, aplicada apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de junho e 31 de julho de 2024.

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Saúde

Simers realiza reunião com representantes de hospitais e secretário da Saúde de Canoas para tratar de demandas dos médicos 

Redação

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Simers realiza reunião com representantes de hospitais e secretário da Saúde de Canoas para tratar de demandas dos médicos 

Representantes da direção do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) estiveram reunidos na terça-feira, 18, com dirigentes dos três hospitais de Canoas, além do secretário da Saúde do município, Mauro Sparta.

Na pauta do encontro estavam as reivindicações dos médicos das instituições, que sofrem com problemas históricos como falta de condições de trabalho e ausência de pagamentos, cenário nesse momento agudizado pela tragédia das enchentes que assolou de forma expressiva Canoas e seu sistema de saúde.

O Hospital de Pronto Socorro (HPSC) foi destruído pela enchente, e suas atividades transferidas para a estrutura do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG).

Marcos Rovinski, presidente do Simers, explica que os problemas, anteriores às enchentes na cidade e agora intensificados, precisam de resolução, pois prejudicam o trabalho dos médicos e geram preocupante desassistência à população.

“Os problemas não são de hoje, não iniciaram em maio, vem de muito antes. Nós temos dialogado com frequência com as autoridades locais para resolver a situação com agilidade, mas precisamos de prazos para as devidas resoluções”, enfatiza.

Para o vice-presidente da entidade, Fernando Uberti, as reivindicações dos médicos da cidade são recorrentes, legítimas e acendem um sinal vermelho na questão dos prazos para resolução das demandas.

“Entra gestor, sai gestor e as coisas continuam caminhando em passos lentos em Canoas. Agora, com as enchentes, a situação é mais dramática. Precisamos estipular prazos e que estes prazos sejam cumpridos pela gestão do município. Não é apenas o trabalho dos médicos que está em jogo, mas toda uma rede de saúde pública que é referência para centenas de cidades gaúchas. Precisamos conciliar respeito ao médico, condições de trabalho e assistência em saúde de qualidade”, detalha.

Luiz Alberto Grossi, diretor de Interior do Simers, explica que algumas das demandas recentes dos profissionais já foram atendidas, como por exemplo um espaço de repouso adequado para os médicos do HPSC atuando no HNSG, porém é necessário que seja elaborado um documento onde constem demandas atendidas e em aberto, para comprometimento público da Secretaria Municipal de Saúde e avaliação periódica.

“Nós somos o Sindicato dos médicos e estamos aqui para garantir uma estrutura mínima para que eles possam atender os pacientes com qualidade”, afirma.

Presente na reunião, o diretor da região Metropolitana, Daniel Wolf, explica que estão sendo enviados pedidos de providências para o Ministério da Saúde e Governo do Estado no sentido de agilizar a reabertura do HPSC.

“Estamos enviando ofícios para o Governo Federal e Secretaria Estadual de Saúde, no sentido de mostrar a necessidade da população para a reabertura do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, melhorando o atendimento que neste momento está sendo provisório aqui no Gracinha”, detalha.

Grande preocupação dos médicos do HPSC, é o tempo necessário para que o hospital seja reconstruído e a situação dos atendimentos seja normalizada.

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Saúde

Programa TEAcolhe celebra Dia do Orgulho Autista e reforça importância da inclusão

Redação

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Dia do Orgulho Autista

Celebrado em 18 de junho, o Dia do Orgulho Autista destaca a importância de respeitar a neurodiversidade e os espaços de acolhimento na sociedade. No Rio Grande do Sul, a Política de Atendimento Integrado à Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo, da Secretaria da Saúde (SES), foi instituída pela Lei Estadual 15.322/2019 e deu origem ao Programa TEAcolhe em 2021.

Resultados do TEAcolhe

Em três anos de funcionamento, completados em abril de 2024, o Programa TEAcolhe realizou 11.253 atendimentos, 1.871 acolhimentos às famílias e 2.107 atividades de educação permanente, com 83.624 pessoas capacitadas no Rio Grande do Sul.

Objetivos do Programa

O TEAcolhe é pioneiro no Brasil e surgiu para atender as necessidades específicas das pessoas com autismo e fortalecer as redes nas esferas da saúde, assistência social e educação. O programa compreende a interdisciplinaridade necessária para lidar com o Transtorno do Espectro Autista.

Construção e Metodologia

O programa foi desenvolvido por equipes técnicas das secretarias da Saúde, da Educação e da então Secretaria de Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social, além da sociedade civil, instituições de ensino e profissionais. A iniciativa busca garantir o desenvolvimento pessoal, inclusão social e cidadania de forma ampla no Estado.

A metodologia utilizada é o matriciamento, que inclui práticas baseadas em evidências, discussão de casos e alinhamento entre os serviços para um atendimento integrado. As diretrizes incluem a qualificação técnica profissional, a horizontalidade do atendimento multiprofissional e a sensibilização da sociedade quanto à inclusão da pessoa com autismo e sua família.

Integralidade e Acesso

A política estadual preconiza a integralidade, englobando contextos da vida social, familiar, econômica, sociodemográfica, cultural, educacional, religiosa e de saúde da pessoa com autismo. O acesso ao programa ocorre por meio das secretarias municipais de saúde, que encaminham para atendimento e avaliação de casos de autismo em todos os ciclos de vida.

Expansão da Rede

O TEAcolhe dispõe de 28 Centros Regionais, cinco Centros Macrorregionais e 23 Centros de Atendimento em Saúde (CAS) em funcionamento em todo o Rio Grande do Sul. Neste ano, foi anunciada a ampliação da rede, com dois novos centros regionais em processo de contratação e 25 CAS em tramitação para abertura.

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