Saúde
Vacina da dengue chegará a mais 61 cidades gaúchas, mas Canoas segue fora da lista
Municípios do Vale do Sinos, do Vale do Rio Pardo e do Alto Uruguai serão os próximos incluídos na estratégia de vacinação contra a dengue no Rio Grande do Sul. São 61 novas cidades gaúchas selecionadas pelo Ministério da Saúde, que se somam às outras seis da Região Metropolitana já contempladas.
Canoas continua de fora da lista. Isso por conta dos critérios de distribuição, que considera o histórico de casos de dengue, na respectiva região, dos últimos dez anos. Foi considerado o período de 2013 a 2022, visto que a estratégia foi definida antes do encerramento do ano passado.
Para as três novas regiões, cerca de 19 mil doses do imunizante devem ser distribuídas na próxima semana.
Serão vacinadas as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, idades que nacionalmente concentram maior número de hospitalizações dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina (cinco a 60 anos). A vacina (de nome comercial Qdenga, da fabricante japonesa Takeda Pharma) não é autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pessoas acima dos 60 anos, público que concentra o maior número de óbitos no Estado.
Para ter proteção completa contra casos graves e hospitalizações por dengue, são necessárias duas doses do imunizante incorporado no Sistema Único de Saúde (SUS), com intervalo de três meses entre elas.
A relação dos municípios contemplados e o total de doses recebidas nessa remessa podem ser conferidos neste link.
Doses já aplicadas
Antes das regiões do Vale do Sinos, Vale do Rio Pardo e Alto Uruguai, já faziam parte da estratégia no Rio Grande do Sul as cidades de Porto Alegre, Viamão, Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha e Glorinha. No início de maio, esses municípios receberam cerca de 31,5 mil doses.
Segundo relatório do Ministério da Saúde, até 29 de maio foram aplicadas 1,4 mil doses no Rio Grande do Sul. Na relação, ainda não constavam dados de Porto Alegre, que iniciou a aplicação na semana passada.
Saúde
Quais locais de atendimento de saúde os cidadãos canoenses devem procurar?
De acordo com a gestão municipal, atualmente, Canoas conta com 23 espaços oferecendo atendimentos de saúde básica. Todos os serviços oferecem atendimentos médicos, de enfermagem e psicossociais, além de procedimentos ambulatoriais e vacinação.
Os atendimentos acontecem de segunda a sexta, das 8h às 17 horas. A unidade Rio Branco, que está funcionando na antiga sede da UPA do Idoso, também atende nos finais de semana.
Unidades abertas
- CAIC | 7h às 19h+
Rua 21 de Março, 100, Guajuviras - CERNE |8h às 17h
Rua Engenheiro Kindler, 1460, Harmonia - CONCOBAN | 8h às 17h
Rua Fernando Ferrari, 2674, Niterói - ESTÂNCIA VELHA | 7h às 19h
Rua São Mateus, s/nº, Estância Velha - FÁTIMA/ PRATA | 8h às 17h
Rua João Nicolau, 218, Fátima - FERNANDES | 8h às 17h
Rua Gomes Freire de Andrade, 1036, Nossa Senhora das Graças - GUAJUVIRAS | 7h às 19h
Av. 17 de Abril, 1991, Guajuviras - IGARA | 8h às 17h
Av. Farroupilha, 8001, São José - MATO GRANDE/CENTRAL PARK | 8h às 17h
Rua República, 560, Mato Grande - NITERÓI | 7h às 19h
Rua Mal. Rondon, 132, Niterói - NOVA NANCY | 8h às 17h
Rua Barbosa Lima Sobrinho, 884, Guajuviras - NOVA NITERÓI | 8h às 17h
Rua Quaraí, 401, Niterói - OLARIA | 8h às 17h
Rua Walter de Oliveira Ilha, 90, Estância Velha - RIO BRANCO/ BOA SAÚDE/ PEDRO LUIS DA SILVEIRA | 8h às 17h
Rua José de Alencar, s/n, Rio Branco (Antiga UPA do Idoso) – também atende aos finais de semana - SANTA ISABEL | 8h às 17h
Rua Frei Orlando, 141, Centro - SÃO JOSÉ | 8h às 17h
Rua João Pessoa s/n.°, São José - SÃO LUÍS | 8h às 17h
Rua Teófilo Otoni, 268, São Luís - SÃO VICENTE | 8h às 17h
Rua Walter de Oliveira Ilha, 90, Estância Velha - UNIÃO | 8h às 17h
Rua São Borja, 395, Mathias Velho - SANTO OPERÁRIO | 8h às 17h
Rua da Associação, 331, Vila Cerne
Unidades abertas em outros locais
- MATHIAS VELHO/ PRAÇA AMÉRICA | 8h às 17h
Rua Florianópolis, 1686, Mathias Velho (estacionamento do HPSC) - NATAL | 8h às 17h
Rua Profa. Dona Sara, 100, Harmonia - PRATA | 8h às 17h
Avenida Irineu Carvalho Braga, 2781, Fátima
Saúde
Arritmia cardíaca deve ser investigada e tratada (por Guilherme Gazzoni – cardiologista)
Palpitação, mal estar e tontura são os principais sintomas, mas podem ocorrer ainda falta de ar, dor no peito e, em alguns casos, desmaio.
A recente morte do jogador do Nacional do Uruguai, Juan Manuel Izquierdo, de apenas 27 anos, trouxe às rodas de conversa a importância de ficarmos atentos aos problemas cardíacos. Nos hospitais da Rede de Saúde da Divina Providência, casos de arritmia cardíaca fazem parte do cotidiano das equipes médicas.
O cardiologista e eletrofisiologista, Guilherme Gazzoni, do Hospital Divina, explica que a arritmia cardíaca é uma condição médica que ocorre quando o ritmo dos batimentos cardíacos se torna anormal, muito rápido ou muito lento.
“As arritmias cardíacas são alterações na geração e/ou condução do impulso elétrico no coração”, comenta. Palpitação, mal estar e tontura são os principais sintomas, mas podem ocorrer ainda falta de ar, dor no peito e, em alguns casos, desmaio ou, até, manifestar-se como morte súbita.
“O desmaio é um importante sinal de alerta na avaliação clínica”, esclarece o cardiologista. No entanto, a arritmia também pode ocorrer de forma assintomática (sem sintomas).
A avaliação cardiológica geral, e não só de arritmias, é muito importante, principalmente quando a pessoa tem história familiar de morte súbita ou arritmias graves e quando inicia atividade física na sua rotina.
Gazzoni alerta que as arritmias podem ser prolongadas e sustentadas ou podem ocorrer de maneira rápida e intermitente. “Podemos dividir as arritmias em taquicardias, quando o coração acelera, e em bradicardias, quando os batimentos ficam reduzidos.”
O diagnóstico é realizado por meio de avaliação clínica e exames. Eletrocardiograma, holter, teste ergométrico e estudo eletrofisiológico são os mais comumente realizados. Em alguns casos, outros exames cardiológicos, como o ecocardiograma, ressonância e cateterismo cardíaco são necessários.
Tratamento
Para o tratamento das taquicardias (coração acelerado) são utilizados medicamentos e , quando indicado, ablação por cateter – um tipo de cauterização das arritmias realizada em unidade endovascular apropriada para cateterismos cardíacos.
Em casos de bradicardia (coração lento) o tratamento muitas vezes consiste com o implante de marca-passo, variando o tipo de dispositivo conforme a necessidade do paciente.
Em alguns casos pode haver indicação de marcapasso especiais como o cardiodesfibrilador cardíaco para prevenção de morte súbita ou ressincronizador cardíaco para tratamento de insuficiência cardíaca.
Saúde
Secretaria da Saúde reforça orientações à população por conta da fumaça causada por queimadas
Apesar do alerta, a equipe de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde não identificou um aumento de casos de síndrome gripal não relacionados a vírus respiratórios, que podem ser influenciados por outros fatores, como a fumaça resultante de queimadas.
Esses dados, porém, são parciais e sujeitos a alterações em decorrência da oportunidade de preenchimentos das notificações, bem como o hiato entre o início dos sintomas e a busca por atendimento.
Recomendações para a população
- Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas.
- Redução da exposição: evite atividades ao ar livre em horários de alta poluição e mantenha portas e janelas fechadas.
- Uso de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores.
- O uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
- Atividades físicas: evite exercícios físicos em períodos de elevada concentração de poluentes.
- Orientações a grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar atentos a sintomas respiratórios e, se necessário, buscar atendimento médico imediatamente.
Poluição é fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que a poluição do ar é um fator de risco crítico para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
No Brasil, as queimadas e os incêndios florestais são importantes fontes de poluição atmosférica e contribuem para a emissão de poluentes atmosféricos, resultando na exposição humana com efeitos diretos e indiretos na saúde, meio ambiente e oferta de serviços de saúde.
Grupos populacionais mais suscetíveis (crianças, idosos, gestantes, indivíduos com doenças cardiorrespiratórias, de baixo nível socioeconômico e trabalhadores ao ar livre) podem estar sob maior risco de apresentarem algum efeito na saúde relacionado à poluição do ar.
- Saúde1 semana atrás
Secretaria da Saúde reforça orientações à população por conta da fumaça causada por queimadas
- Transporte4 dias atrás
Nova linha de ônibus que liga shoppings em Canoas iniciou operação nesta segunda-feira, 16
- Enchente 2024 Canoas3 dias atrás
Confira a lista atualizada de beneficiários do Aluguel Social Canoense
- Serviços1 semana atrás
Atendimentos gratuitos a cães e gatos em Canoas nesta quarta-feira, 11
- Clima3 dias atrás
Frente fria deve trazer chuva a Canoas no feriado de 20 de Setembro; veja previsão
- Geral5 dias atrás
PGFN e Ulbra Canoas firmam transação tributária histórica no país
- Economia4 dias atrás
Mais de R$ 21,4 milhões estão disponíveis aguardando a solicitação dos contemplados no Nota Fiscal Gaúcha
- Enchente 2024 Canoas1 semana atrás
Programa com bolsa-auxílio a jovens de Canoas encerra inscrições nesta quarta-feira, 11