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23/11/2025
 

Política

Câmara define composição da CPI que investigará atos do prefeito durante a enchente em Canoas

Redação

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A câmara de vereadores de Canoas instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na terça-feira, 4. Na tarde desta quarta-feira, 5, os legisladores definiram a lista de representantes que vai conduzir os trabalhos.

O instrumento terá como objetivo investigar as ações do prefeito, Jairo Jorge, durante a enchente que atingiu cerca de 60% da cidade entre o final de abril e o mês de maio.

A comissão é composta por 14 vereadores, com representação de todos os partidos na casa. O presidente da CPI será Emilio Neto (PT). Duarte (Republicanos) assume o papel de relator da comissão.

A CPI tem noventa dias para apresentar as conclusões.

Composição da CPI

  • Cezar Paulo Mossini (MDB)
  • Juares Hoy (Progressistas)
  • Adriano Marques (Avante)
  • Aloisio Bamberg (PSDB)
  • Jozir Bernardes Prestes (PSD)
  • Laércio Fernandes (Podemos)
  • Airton Souza (PL)
  • Alexandre Gonçalves (PDT)
  • Cris Moraes (PV)
  • Gilson Oliveira (DC)
  • Marcio Freitas (PRD)
  • Eric Douglas (União Brasil)
  • Emilio Neto (PT) – Presidente
  • Duarte (Republicanos) – Relator

Os próximos passos

A Comissão Parlamentar de Inquérito seguirá um conjunto de procedimentos pré-estabelecidos. Confira como funciona:

  • Poderes e Atividades: A CPI possui poderes de investigação semelhantes aos das autoridades judiciais. Isso inclui ouvir os acusados, colher depoimentos de testemunhas, requisitar informações e convocar servidores municipais.
  • Intimações: As intimações de acusados e testemunhas serão feitas por funcionários da Câmara ou por oficiais de justiça.
  • Prorrogação do Prazo: Caso necessário, o prazo da CPI pode ser estendido mediante um pedido fundamentado e a aprovação pelo Plenário da câmara.
  • Diligências e Sindicâncias: Membros da Comissão, técnicos especializados ou funcionários da Câmara podem fazer investigações adicionais ou diligências conforme necessário.
  • Relatório Final: Ao concluir os trabalhos, a CPI elaborará um relatório. Esse documento poderá resultar em um projeto de resolução ou em um pedido de arquivamento, e será submetido aos membros para deliberação.
  • Encaminhamento ao Ministério Público: Se as conclusões da CPI indicarem responsabilidade civil ou criminal, elas serão encaminhadas ao Ministério Público para as medidas legais cabíveis.

Política

Soraia Hanna lança livro que partilha técnicas, bastidores e reviravoltas em gestões de crises e de reputação

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Sessão de autógrafos da sócia da Critério reuniu centenas de pessoas na Feira do Livro de Porto Alegre. (mais…)

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Política

Projeto que propõe fim da escala 6×1 ganha força no Congresso

Redação

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Projeto que propõe fim da escala 6x1 ganha força no Congresso

O Projeto de Lei 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS), tem ganhado apoio entre parlamentares e lideranças sindicais e é apontado por integrantes do governo federal como a proposta mais viável para substituir a atual escala 6×1, regime em que o trabalhador tem direito a um dia de descanso semanal.

A proposta estabelece a escala 5×2, com redução da jornada semanal de 44 para 40 horas e dois dias de descanso remunerado. O texto prevê uma transição gradual, com diminuição de duas horas por ano, para minimizar impactos econômicos sobre o setor produtivo.

O projeto conta com o apoio de centrais sindicais, como CTB, UGT, Força Sindical e CSB, além de receber apoio público de membros do governo federal, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Nos bastidores do Congresso, o texto é considerado politicamente mais viável do que propostas semelhantes que tramitam em formato de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), por exigir quórum simples de votação. O relator do projeto na Comissão de Trabalho é o deputado Léo Prates (PDT-BA), e a previsão é que o parecer seja votado ainda neste mês.

Em reunião realizada em outubro entre Daiana Santos, Léo Prates e Luiz Marinho, o ministro reafirmou o apoio do governo à mudança no regime de trabalho e classificou o projeto como “a proposta mais madura para uma transição segura e gradual ao modelo 5×2”.

Segundo o ministro, após a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o governo pretende concentrar esforços em medidas voltadas à redução da jornada de trabalho, tema que faz parte do programa de valorização do emprego e da renda.

A deputada Daiana Santos afirmou que a proposta busca construir consenso entre diferentes setores.

“Estamos dialogando com representantes empresariais e centrais sindicais. O formato de projeto de lei facilita o avanço da pauta, já que não depende de quórum qualificado, e pode ser sancionado pelo presidente”, disse.

Durante o seminário “Alternativas para o Fim da Escala 6×1”, promovido pela Comissão de Trabalho da Câmara, o ministro Luiz Marinho lembrou que mudanças semelhantes já ocorreram no passado, como a redução da jornada de 48 para 44 horas, instituída pela Constituição de 1988, após intensos debates.

O relatório final do PL 67/2025 deve ser apresentado em 6 de dezembro. A expectativa é de que o tema seja analisado pelo plenário da Câmara dos Deputados nos primeiros meses de 2026.

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Política

TSE aprova registro do Partido Missão, do MBL, que poderá disputar as eleições de 2026

Redação

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TSE aprova registro do Partido Missão, do MBL, que poderá disputar as eleições de 2026

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na terça-feira, 4, o registro do Partido Missão, permitindo que a nova legenda participe das eleições de 2026. A decisão foi unânime entre os ministros da Corte, com placar de 7 a 0, conforme parecer favorável do relator, ministro André Mendonça.

O partido foi criado por integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo político que ganhou projeção nacional durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A legenda utilizará o número 14, conforme decisão do TSE.

No Rio Grande do Sul, o Partido Missão já anunciou dois nomes como pré-candidatos para as próximas eleições: Jota, para deputado estadual, e Evandro, para o governo do Estado.

Em nota, Jota afirmou que o partido pretende representar “uma minoria silenciosa” e destacou temas como segurança pública e combate ao crime organizado como prioridades da legenda.

Evandro, por sua vez, declarou que a sigla pretende “enfrentar a atuação das facções criminosas nas estruturas públicas e privadas” e afirmou que o grupo trabalha em propostas voltadas ao controle da dívida estadual e à melhoria dos serviços de saúde e educação.

Com o registro aprovado, o Partido Missão passa a integrar oficialmente o quadro de legendas aptas a participar do processo eleitoral brasileiro.

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