Saúde
Hospitais indicam que atendimentos eletivos pelo IPE podem ser suspensos

A desembargadora Laura Louzada Jaccottet, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS (TJRS), determinou o restabelecimento das instruções normativas do IPE Saúde que autorizam novas tabelas de remuneração para atendimentos mediados pela instituição.
A decisão, com data de terça-feira, 23, derruba liminar de um grupo de hospitais que suspendeu a vigência das novas faixas de pagamento, que trariam prejuízo financeiro às casas de saúde. As 13 instituições incluem a Rede Divina Providência, o Hospital São Lucas da PUCRS e a Santa Casa, que atendem cerca de 60% da demanda do IPE Saúde no RS.
Em comunicado ao jornal Correio do Povo, a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul (Fehosul) afirmou que, apesar de não tomar nenhuma medida imediata, há o indicativo de que sejam suspensos os atendimentos eletivos pelo plano, que contempla funcionários públicos ativos e inativos, bem como seus dependentes.
“Os hospitais, evidentemente, precisam se manter de alguma forma, e garantir as condições assistenciais para assistir os pacientes do IPE”, comentou Júlio Lemos, diretor-geral da Santa Casa de Porto Alegre. Ele também apontou que hoje, 180 pacientes internados são usuários do sistema estadual. Caso se mantenham as novas tabelas, a casa de saúde deve suspender novos atendimentos também nestas modalidades.
Atendimentos eletivos
Atendimentos médicos podem ser classificados em três categorias: emergência, urgência e eletivos. Saiba a diferença abaixo:
- Emergência – Casos em que há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, com necessidade de tratamento médico imediato;
- Urgência – Situação que requer assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento;
- Procedimento eletivo – Procedimentos médicos que são programados, ou seja, não são considerados de urgência e emergência.
Saúde
Audiência pública debate crise no IPE-Saúde e cobra soluções urgentes

A crise no atendimento do IPE-Saúde foi tema de uma audiência pública realizada na manhã do dia 13 de novembro, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A atividade foi proposta pelo deputado estadual Halley Lino (PT) e reuniu representantes de diversas entidades do funcionalismo, usuários do plano e parlamentares. Durante o encontro, servidores relataram dificuldades para acessar consultas, exames e procedimentos médicos devido à falta de credenciados, à escassez de especialistas em diversas regiões e aos atrasos nos repasses. Um dos momentos mais comoventes foi o depoimento de um pai que perdeu a filha de 11 meses após não conseguir atendimento adequado. Segundo ele, foram tentativas frustradas com vários pediatras tanto pelo IPE quanto pelo SUS. Participantes também destacaram a instabilidade na gestão do instituto, com cinco presidentes em pouco mais de um ano, como sinal da falta de prioridade dada ao tema. Houve críticas à desigualdade no acesso: enquanto a Região Metropolitana de Porto Alegre conta com mais opções de atendimento, o interior do estado enfrenta sérias limitações, mesmo com contribuições equivalentes dos usuários. Como encaminhamento, será solicitado um encontro com o atual presidente do IPE-Saúde, Paulo Rogério Silva dos Santos, para apresentação de um documento reunindo os relatos, críticas e propostas apresentadas durante a audiência.
Saúde
RS registra avanço nos casos de câncer de próstata e reforça alerta do Novembro Azul

O Rio Grande do Sul segue entre os estados com maior incidência de câncer de próstata no país, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). O Brasil registra aproximadamente 71,7 mil novos diagnósticos por ano, o que representa um risco de 67,86 casos para cada 100 mil homens. Durante o Novembro Azul, mês destinado à conscientização sobre a doença, instituições reforçam a importância do cuidado preventivo diante da alta ocorrência desse tipo de câncer, que permanece entre os mais comuns entre os homens gaúchos, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma.
De acordo com o urologista Daniel Melecchi, do Grupo São Pietro, fatores genéticos e demográficos contribuem para o cenário no estado. A presença expressiva de homens de origem europeia, grupo apontado em estudos como tendo maior predisposição ao câncer de próstata, e a elevada expectativa de vida no Rio Grande do Sul aumentam a probabilidade de novos diagnósticos, considerando que a doença é mais frequente em idades avançadas.
Diagnóstico precoce é o maior aliado
A identificação antecipada continua sendo considerada decisiva para definir o tratamento e ampliar as chances de controle da doença. Nos estágios iniciais, o câncer de próstata costuma não apresentar sintomas, o que reforça a necessidade de consultas regulares. A recomendação é que homens a partir dos 50 anos realizem avaliação anual, incluindo exame de PSA e, quando necessário, toque retal. Para aqueles com histórico familiar, o acompanhamento deve começar aos 45 anos.
Nos últimos anos, novas ferramentas tecnológicas têm ampliado a precisão dos diagnósticos. A ressonância magnética multiparamétrica permite identificar áreas suspeitas com maior detalhe, enquanto a biópsia por fusão de imagem que integra ultrassom e ressonância, melhora a detecção de tumores clinicamente relevantes. Testes genômicos também vêm sendo utilizados para avaliar risco individual e orientar condutas. No campo cirúrgico, a cirurgia robótica se tornou uma das alternativas disponíveis em centros especializados, permitindo intervenções menos invasivas.
O medo e o preconceito devem ser combatidos
Apesar dos recursos disponíveis, o medo e o estigma ainda afastam muitos homens das consultas preventivas. Especialistas defendem que a discussão aberta sobre o tema contribui para reduzir resistências e esclarecer dúvidas, especialmente em relação ao exame de toque retal, ainda cercado por tabus. Campanhas do Novembro Azul buscam justamente ampliar o debate e estimular que familiares incentivem os homens a procurar atendimento.
Novembro Azul no Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas
Ao longo de novembro, o Grupo São Pietro promove ações voltadas à conscientização sobre saúde masculina, como palestras educativas, iniciativas nas redes sociais e mutirões de atendimentos urológicos, com facilitação de acesso a consultas e exames. O objetivo é alcançar tanto aqueles que já realizam acompanhamento quanto homens que ainda não procuraram avaliação especializada.
Sobre o Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas
O Grupo São Pietro atua em hospitais especializados, clínicas de oftalmologia e urologia, além de serviços destinados ao público sênior. A rede inclui o Hospital Banco de Olhos, referência em ensino e atendimento oftalmológico, e o Prime Day Hospital, voltado a procedimentos em urologia. Há unidades em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Taquara e Xangri-lá.
Mais informações: www.saopietro.com.br
Saúde
UPAs de Canoas registram mais de 3 mil atendimentos na primeira semana sob nova gestão, afirma IMAS

De acordo com a gestão municipal, na primeira semana após a troca de gestão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Canoas, foram registrados 3.228 atendimentos nas três unidades administradas pelo Instituto Maria Schmitt (IMAS). Os dados referem-se ao período entre 25 de outubro e 2 de novembro.
De acordo com o levantamento do IMAS, a UPA Guajuviras contabilizou 1.302 atendimentos, sendo 1.046 adultos e 256 pediátricos. A UPA Rio Branco recebeu 974 pacientes (713 adultos e 261 crianças), enquanto a UPA Liberty Dick Conter registrou 952 atendimentos (707 adultos e 245 pediátricos).
Ainda de acordo com as informações, os tempos médios de espera ficaram abaixo dos limites determinados pelos protocolos de classificação de risco. Para pacientes com ficha amarela, a média foi de 19 minutos (protocolo: até 60 minutos); para ficha verde, 40 minutos (protocolo: até 120 minutos); e para ficha azul, 61 minutos (protocolo: até 240 minutos).
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, a nova gestão retomou o funcionamento integral das unidades, com atendimento 24 horas para adultos e crianças. A secretária Ana Boll afirmou que as medidas adotadas estão dentro das expectativas contratuais e operacionais.
Durante o mesmo período, as unidades receberam novos enxovais e materiais hospitalares, incluindo 360 lençóis, 300 cobertores, 120 hampers e 360 peças de uniformes destinadas aos profissionais. O IMAS informou ainda que está realizando a reorganização dos fluxos assistenciais, contratação de profissionais, revisão das escalas médicas e implantação de novos protocolos de qualidade.

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