Saúde
Um a cada 153 canoenses já teve dengue desde o começo de 2024

A cidade de Canoas passou a barreira dos dois mil casos de dengue no ano. Em novo relatório do setor de epidemiologia da Secretaria de Saúde, emitido nesta quarta-feira, 10, o número total foi atualizado para 2.269 pessoas infectadas desde o dia 1º de janeiro.
Do total, 2259 casos são autóctones, contraídos dentro do município, e apenas 10 são importados, contraídos fora do município.
Isso significa que, desde o último boletim, no dia 3, quando o total era de 1.898 casos, foram 371 novas ocorrências, um aumento de 19,55%. Na semana anterior, foram 214 novos casos.
Ao se dividir o número de canoenses pelo número de casos, é possível perceber que, a cada 153 habitantes, um já pegou dengue neste ano.
Os bairros com maior incidência são Estância Velha, com 862 casos (37,99% do total), Guajuviras, com 434 (19,13%) e Nossa Senhora das Graças, com 182 (8,02%).
Casos por bairro
- Estância Velha: 862 casos
- Guajuviras: 432 casos autóctones e 2 importados
- Nossa Senhora das Graças: 180 casos autóctone e 2 casos importados
- Harmonia: 161 casos
- Mathias Velho: 153 casos
- Niteroi: 128 casos autóctones e 2 importados
- Olaria: 90 casos
- Rio Branco: 66 casos
- Igara: 55 casos
- Marechal Rondon: 36 casos autóctones e 2 importados
- Mato Grande: 28 casos
- São José: 26 casos autóctones e 1 caso importado
- Fátima: 18 casos
- Centro: 17 casos autóctone e 1 caso importado
- São Luís: 6 casos
- Brigadeira: 1 caso
Fonte: SinanWeb Dengue e setor de epidemiologia de Canoas
Saúde
Simers visita UPAs de Canoas após mudança de administração

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) esteve, nesta terça-feira, 28, nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Canoas, que passaram a ser administradas pelo Instituto Maria Schmidt (IMAS). A mudança ocorreu após a Prefeitura rescindir o contrato com a IBSaúde.
O IMAS assumiu as UPAs Rio Branco, Liberty Conter (Caçapava) e Boqueirão no sábado, 25. Durante a visita, representantes do Simers conversaram com médicos e com o diretor executivo do IMAS, Francisco Paiva, sobre a organização das equipes. Segundo ele, o contrato emergencial envolve a atuação de três empresas diferentes nas escalas.
A visita destacou atrasos recorrentes no pagamento de médicos que atuavam nas unidades. Muitos profissionais optaram por não participar das escalas até que os valores em aberto sejam quitados. A Dotmed, anteriormente responsável pela contratação de médicos pelo IBSaúde, ainda não efetuou pagamentos referentes aos meses de agosto e setembro, e alguns médicos aguardam valores de junho.
Para completar as escalas, o IMAS precisou contratar médicos de outros estados, principalmente de Santa Catarina, e só conseguiu formar as equipes completas das três unidades na segunda-feira, 27. O Simers solicitou que o instituto mantenha diálogo com os profissionais e garanta regularidade nos pagamentos.
Saúde
Neurologista alerta para a importância da prevenção do AVC no Sul do Brasil

O Dia Mundial e o Nacional de Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), celebrado em 29 de outubro, tem como objetivo conscientizar a população sobre uma das doenças mais letais do país. De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC é principal causa de incapacidade permanente e a segundo motivo de morte no Brasil. A enfermidade se manifesta em dois tipos: o isquêmico, quando há obstrução de uma artéria cerebral, e o hemorrágico, quando ocorre o rompimento de um vaso sanguíneo. Entre os casos registrados, o primeiro representa cerca de 85% das ocorrências.
No Sul do Brasil, a atenção deve ser redobrada. A região tem uma das populações mais envelhecidas do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que eleva o risco de ocorrência da enfermidade. “À medida que envelhecemos, nossos vasos sanguíneos perdem elasticidade e podem acumular placas de gordura, processo conhecido como aterosclerose. Além disso, doenças como hipertensão, diabetes e fibrilação atrial tornam-se mais comuns, e todas são fatores de risco diretos para o AVC”, explica o neurologista da Hapvida, Eduardo Savoldi.
Os dados epidemiológicos confirmam essa tendência. A combinação entre uma população mais idosa, hábitos alimentares típicos da região, com alto consumo de carnes, embutidos e sal, e o clima frio, que favorece o aumento da pressão arterial, torna o Sul especialmente vulnerável. “O inverno é uma época crítica, pois o frio causa vasoconstrição, ou seja, o estreitamento dos vasos sanguíneos. É fundamental que os idosos mantenham o controle rigoroso da pressão e o acompanhamento médico regular”, reforça.
Apesar dos riscos, a maioria dos casos de AVC pode ser evitada com hábitos simples e controle dos fatores de risco. Segundo Savoldi, manter uma rotina saudável é essencial: “A prevenção está em atitudes do dia a dia. Praticar atividades físicas leves, manter alimentação equilibrada, controlar o sal, não fumar, evitar o excesso de álcool e medir a pressão com frequência. Também é essencial tomar corretamente as medicações prescritas e comparecer às consultas de acompanhamento”.
O neurologista destaca ainda a importância de reconhecer os sinais de alerta do AVC e buscar ajuda imediata. Ele orienta o uso do acrônimo SAMU: S – Sorriso desigual (boca torta); A – Alteração da fala; M – Músculo sem força (braço, perna ou rosto de um lado do corpo); e U – Urgência, a pessoa deve ligar para o 192 imediatamente. “Cada minuto é decisivo. Costumamos dizer que ‘tempo é cérebro’, porque a cada minuto de um AVC isquêmico, milhões de neurônios morrem. O tratamento é mais eficaz quando realizado nas primeiras três horas após o início dos sintomas”, ressalta Savoldi.
Após o episódio, a reabilitação precoce e multidisciplinar é essencial para a recuperação. Fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento psicológico ajudam a estimular a neuroplasticidade cerebral, capacidade que o cérebro tem de se reorganizar e recuperar funções. “O envelhecimento é inevitável, mas as consequências do AVC não precisam ser. Conhecer os fatores de risco, cuidar da saúde desde cedo e agir rápido diante dos sintomas são atitudes que salvam vidas e evitam sequelas. Envelhecer com qualidade depende de escolhas diárias conscientes”, conclui.
Saúde
Gestão das UPAs são trocadas em Canoas e domingo tem protestos por falta de pagamentos em frente à unidade Boqueirão

O fim de semana nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Canoas foi marcada pelo início de uma nova gestão após semanas de transtornos e restrições nos atendimentos causadas pela falta de pagamento, pelo IB Saúde, empresa que geria as unidades até então, dos médicos que atuam nestes locais.
De acordo com a administração municipal, com a contratação emergencial do Instituto Maria Schmitt (IMAS), as UPAS Guajuviras, Rio Branco e Liberty Dick Conter passam agora por uma reorganização para o restabelecimento dos atendimentos de forma integral.
Apesar da mudança, durante o domingo, ocorreram protestos de profissionais, que afirmam estarem com salários atrasados, em frente à UPA Boqueirão.
Restrição de atendimentos
Os médicos das UPAs optaram pela restrição nos atendimentos no início do mês, após atrasos nos seus pagamentos, que são responsabilidade da empresa que os contratou. Segundo a Prefeitura, os sucessivos problemas com as escalas médicas incompletas, e a consequente restrição da assistência à população, foram o motivo da decisão da administração municipal pela paralisação dos contratos com a empresa e a contratação emergencial de outra gestora.
A Prefeitura diz que tentou o diálogo com o IB Saúde, notificou a empresa e obteve decisão judicial da 5ª Vara Cível da Comarca de Canoas determinando o restabelecimento dos serviços de saúde das UPAs da cidade, sem que houvesse solução para a falta de médicos.
Ainda, a Prefeitura reitera que não há valores em atraso para serem pagos ao IB Saúde, que os únicos valores em aberto são cerca de R$ 2 milhões, referentes a serviços prestados no mês de setembro, e que ainda estão dentro do prazo normal de pagamento e dentro do cronograma orçamentário da administração municipal.
A Prefeitura realizou os pagamentos de todos os serviços comprovadamente prestados pela empresa. Os serviços para os quais não há comprovação de terem sido realizados, ou aqueles compromissos contratuais que a empresa deixou de cumprir, como os atendimentos médicos não realizados, foram glosados, ou seja, descontados do valor total a ser pago, conforme previsto nos contratos do Município com a empresa. A Prefeitura também reforça que o pagamento dos médicos que atuam nas UPAs é de responsabilidade da empresa que os contratou.
Por fim, de acordo com informações da gestão municipal, desde que assumiu a gestão das UPAs canoenses, ao longo do dia de sábado, o IMAS passou a restabelecer as escalas médicas e os atendimentos nas unidades.

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