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21/11/2025
 

Saúde

Governo do Rio Grande do Sul decreta situação de emergência devido à dengue

Redação

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Centro Estadual de Vigilância em Saúde emite alerta epidemiológico para dengue e chikungunya

Com 20 óbitos confirmados no Estado, o governador Eduardo Leite declarou, nesta terça-feira (12/3), situação de emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul.

A medida, de acordo com o decreto nº 57.498, visa à prevenção, ao controle e à atenção à saúde diante do risco epidemiológico à população pela epidemia de doença, atualmente presente em 94% dos municípios gaúchos.

O decreto será publicado Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 13.

Com a declaração de estado de emergência, o governo estadual poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade – sem os trâmites burocráticos de uma licitação, por exemplo.

O decreto permite um processo ágil e célere na compra de insumos (como medicamentos e vacinas), fortalecendo o enfrentamento da dengue. Também facilita que o governo federal destine ao Estado recursos específicos para ações de combate à doença.

Demais ações

A medida se soma a uma série de ações do governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), nos últimos dias. Na segunda-feira, 11, foi lançada uma plataforma para o manejo clínico de casos, permitindo a identificação do estado de saúde e do tratamento para cada paciente com base em características, sinais e sintomas apresentados.

Também foi assinada uma nota técnica conjunta com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) que autoriza profissionais de enfermagem a requisitarem exames, principalmente hemogramas, nos casos suspeitos.

A SES reforça a importância de se procurar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas:

  • febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
  • dor retro-orbital (atrás dos olhos);
  • dor de cabeça;
  • dor no corpo;
  • dor nas articulações;
  • mal-estar geral;
  • náusea;
  • vômito;
  • diarreia;
  • manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti – como a limpeza e revisão das áreas interna e externa de residências e apartamentos, além da eliminação dos objetos com água parada – são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes.

Saúde

Simers apresenta proposta de federalização do HU de Canoas à Secretaria Estadual de Saúde

Redação

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Simers apresenta proposta de federalização do HU de Canoas à Secretaria Estadual de Saúde

A possibilidade de federalização do Hospital Universitário (HU) de Canoas foi discutida em reunião realizada na terça-feira, 18, entre representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O encontro contou com a participação do presidente do Simers, Marcelo Matias, e da secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann.

Durante a reunião, Matias afirmou que a incorporação do HU pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC) poderia contribuir para a reorganização da assistência em saúde no município. Segundo ele, a unidade estaria sendo subutilizada devido à falta de investimentos e de recursos para custeio, o que afeta o atendimento prestado à população de Canoas e de outros municípios que têm o hospital como referência.

O presidente do Simers afirmou ainda que a possível gestão do HU pelo GHC, entidade federal que, de acordo com o sindicato, já demonstrou interesse na administração, permitiria que a Prefeitura de Canoas destinasse mais recursos a outras unidades de saúde do município.

A proposta de federalização do hospital vem sendo apresentada pelo Simers em diferentes esferas institucionais, como o Ministério Público, Câmara dos Deputados, Senado, Assembleia Legislativa e secretarias municipais de Saúde.

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Saúde

UBS Mathias Velho em Canoas recebe equipamentos doados para melhorar estrutura de atendimento

Redação

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Foto: Bruna Ourique/PMC

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Mathias Velho recebeu, na tarde de sexta-feira, 14, a doação de 14 aparelhos de ar-condicionado, cortinas blackout, um frigobar e um bebedouro. A entrega, realizada na própria unidade, ocorreu em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), Secretaria de Assistência Social, Conselho Local da UBS e a L’Oréal. Os equipamentos serão utilizados para aprimorar o ambiente de atendimento e as condições de trabalho das equipes.

O prefeito Airton Souza ressaltou o volume de atendimentos realizados na unidade.

“Aqui na UBS Mathias Velho são realizados atendimentos a cerca de 18 mil pessoas. Melhorar a qualidade dos serviços gera satisfação para os canoenses e oferece melhores condições de trabalho para nossos servidores. É um gesto que demonstra cuidado e atenção”, afirmou.

A enfermeira responsável pela UBS, Eliana Andrade, reforçou a relação entre estrutura física e atendimento.

“Nosso dia a dia é dedicado a fazer de cada atendimento um momento melhor para todos, seja por meio de um olhar atento ou de um serviço de qualidade”, disse.

O secretário de Assistência Social, Márcio Freitas, comentou sobre o impacto da iniciativa.

“Nosso trabalho se resume em oferecer serviços de qualidade para a população de Canoas. Avançar na qualificação dos espaços e do atendimento é sempre o melhor caminho”, declarou.

A secretária municipal da Saúde, Ana Regina Boll, também destacou a parceria.

“Estamos muito contentes em receber os 14 ares-condicionados e as cortinas blackout, que vão melhorar o ambiente para todos os usuários. Essa sensibilidade da Assistência Social contribui diretamente para a qualificação dos serviços de saúde”, afirmou.

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Saúde

Audiência pública debate crise no IPE-Saúde e cobra soluções urgentes

Redação

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Foto: Karen Mendes

A crise no atendimento do IPE-Saúde foi tema de uma audiência pública realizada na manhã do dia 13 de novembro, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A atividade foi proposta pelo deputado estadual Halley Lino (PT) e reuniu representantes de diversas entidades do funcionalismo, usuários do plano e parlamentares. Durante o encontro, servidores relataram dificuldades para acessar consultas, exames e procedimentos médicos devido à falta de credenciados, à escassez de especialistas em diversas regiões e aos atrasos nos repasses. Um dos momentos mais comoventes foi o depoimento de um pai que perdeu a filha de 11 meses após não conseguir atendimento adequado. Segundo ele, foram tentativas frustradas com vários pediatras tanto pelo IPE quanto pelo SUS. Participantes também destacaram a instabilidade na gestão do instituto, com cinco presidentes em pouco mais de um ano, como sinal da falta de prioridade dada ao tema. Houve críticas à desigualdade no acesso: enquanto a Região Metropolitana de Porto Alegre conta com mais opções de atendimento, o interior do estado enfrenta sérias limitações, mesmo com contribuições equivalentes dos usuários. Como encaminhamento, será solicitado um encontro com o atual presidente do IPE-Saúde, Paulo Rogério Silva dos Santos, para apresentação de um documento reunindo os relatos, críticas e propostas apresentadas durante a audiência.

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